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Emirados Arabes

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI 
 
 
 
 
 
 
 
Andressa Emy - 21093535 
Beatriz F Rodriguez - 20225033 
Bianca Simplicio Gangi – 21094346 
Camila Santos Ribeiro – 21106289 
Hendrix Valença Souza - 21093050 
Vinicius Ezar da Costa – 21030530 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
NOVEMBRO 2021 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
LABORATÓRIO DE GESTÃO: PROJETO DE CONSULTORIA 
 
 
 
Trabalho apresentado a Universidade Anhembi Morumbi, 
com o intuído de compor a nota N1 e N2 do sétimo semestre do 
curso de Administração. 
Orientador: Luciane Oliveira . 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
NOVEMBRO 2021 
Sumário 
1. Introdução ----------------------------------------------------------------------------------- 04 
2. Emirados Árabes -------------------------------------------------------------------------- 05 
2.1 Indústrias de petróleo -------------------------------------------------------------------- 05 
2.2 Economia ----------------------------------------------------------------------------------- 05 
2.3 Relações internacionais ---------------------------------------------------------------- 06 
2.4 O petróleo e novo acordo -------------------------------------------------------------- 10 
2.5 Negociações Brasil x Emirados Árabes --------------------------------------------- 10 
2.6 Geografia e demografia ----------------------------------------------------------------- 12 
2.7 Política -------------------------------------------------------------------------------------- 13 
2.8 Religião ------------------------------------------------------------------------------------- 14 
2.9 Tecnologia --------------------------------------------------------------------------------- 15 
2.10 Riscos e Oportunidades ----------------------------------------------------------------------- 16 
3. Considerações finais -------------------------------------------------------------------- 20 
4. Bibliografia --------------------------------------------------------------------------------- 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.Introdução 
Neste trabalho falaremos sobre os principais temas do Emirados Árabes, como as 
indústrias de petróleo, economia, a relações internacionais, o petróleo e novo acordo, as 
negociações entre Brasil e Emirados Árabes, geografia e demografia, política, religião, 
tecnologia e riscos e oportunidades. 
Nosso objetivo é mostrar e entender o processo de negociação no contexto de negócios 
internacionais, o quão o petróleo é importante para o país, mostrando suas riquezas e 
história que foi conquistado e vem conquistando, e analisar as variáveis do macro e do 
microambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Emirados Árabes 
Os Emirados Árabes Unidos (EAU ) são um país formado a partir de sete emirados : Abu 
Dhabi, Ajman, Dubai, Fujairah, Ras al-Khaimah, Sharjah, Umm al-Quawain. Cada um 
destes emirados representa uma família monárquica local. 
Eles possuem uma população de mais de 10 milhões de habitantes, onde 70% destes 
são homens. Algumas das principais cidades dos EAU são Dubai, Abu Dhabi, Sharjah, 
Ajman, Umm al-Quwain, Ras al-Khaimah e ainda Fujeira. 
É localizado na planície costeira, onde estão presentes dunas de areia desérticas. A 
costa do país é mais úmida, enquanto a porção central é bastante seca, caraterizada por 
um clima árido. 
Os solos são geralmente pobres em nutrientes e a vegetação que se desenvolve é 
escassa e adaptada às condições de aridez e calor. 
2.1 Indústrias de petróleo 
No início da década de 1930, a primeira empresa petrolífera realizou investigação 
preliminares assim o primeiro carregamento de petróleo bruto foi exportado de Abu 
Dhabi em 1962. Com o aumento das receitas do petróleo, o governador de Abu Dhabi, 
o xeque Zayed bin Sultan Al Nahyan, empreendeu um programa de construções. Eles 
construíram escolas, moradias, hospitais e rodovias. Quando as exportações de petróleo 
de Dubai começaram, em 1969, o Xeque Rashid bin Saeed Al Maktoum, governante de 
Dubai, também foi capaz de utilizar as reservas de petróleo para melhorar a qualidade 
de vida da população. 
No início da década de 1960, o petróleo foi descoberto em Abu Dhabi, um evento que 
levou a rápidos rumores de unificação feitos pelos xeques. O xeque Zayed bin Sultan Al 
Nahyan tornou-se governador de Abu Dhabi em 1966 e os britânicos começaram a 
perder seus investimentos petrolíferos e contratos para empresas petrolíferas 
estadunidenses. 
2.2 Economia 
https://www.estudopratico.com.br/dubai-a-cidade-dos-mega-projetos/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abu_Dhabi
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abu_Dhabi
A economia dos Emirados Árabes Unidos provém da atividade petroleira e da exportação 
deste recurso mineral energético e também da produção de gás-natural. 
O turismo é outra importante fonte de recursos financeiros, sobretudo em Dubai. No 
Porto de Dubai, Porto Rachid, está localizada a Zona Franca Jebel Ali, onde estão 
instaladas várias empresas multinacionais por ser uma zona econômica livre. 
Os setores como agricultura e pecuária sofrem limitações nos Emirados Árabes Unidos, 
por conta das condições físicas regionais, como clima árido e quente, solos sem muitos 
nutrientes e escassez de recursos hídricos. 
O país conta com recursos financeiros para implantação de tecnologias para produção, 
como a dessalinização das águas, garantindo uma parte de seu consumo. Ainda assim, 
os EAU continuam sendo um dos países que mais importa alimentos no mundo. 
2.3 Relações internacionais 
Os Emirados Árabes Unidos são classificados como tendo uma alta renda de 
desenvolvimento da economia pelo FMI são um membros fundadores do Conselho de 
Cooperação dos Estados Árabes do Golfo Pérsico, e um membro da Liga Árabe. A nação 
também é membro da Organização das Nações Unidas, da Organização para a 
Cooperação Islâmica, da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, e 
da Organização Mundial do Comércio. 
O país mantêm relações estreitas com o Egito e é o maior investidor egípcio do mundo 
árabe. 
O Paquistão foi o primeiro país a reconhecer formalmente os Emirados Árabes Unidos 
após sua formação e continua a ser um de seus principais parceiros econômicos e 
comerciais. 
A China também é um forte aliado internacional, com uma cooperação significativa nas 
linhas econômicas, políticas e culturais. 
https://www.estudopratico.com.br/petroleo-no-brasil/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_Coopera%C3%A7%C3%A3o_do_Golfo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_Coopera%C3%A7%C3%A3o_do_Golfo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Liga_%C3%81rabe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_para_a_Coopera%C3%A7%C3%A3o_Isl%C3%A2mica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_para_a_Coopera%C3%A7%C3%A3o_Isl%C3%A2mica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_dos_Pa%C3%ADses_Exportadores_de_Petr%C3%B3leo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_do_Com%C3%A9rcio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Egito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mundo_%C3%A1rabe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mundo_%C3%A1rabe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paquist%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/China
A maior presença de expatriados no país é formada por indianos. Os Emirados Árabes 
Unidos também têm um relacionamento longo e próximo com o Reino Unido e 
a Alemanha, sendo que muitos cidadãos europeus residem no país. 
Após a retirada britânica em 1971 e a independência do país, os Emirados Árabes Unidos 
disputaram os direitos de três ilhas no Golfo Pérsico contra o Irã, nomeadamente Abu 
Musa e Grande e Pequena Tunb. Os Emirados Árabes Unidos tentaram levar o assunto 
ao Tribunal Internacional de Justiça, mas o governo iraniano rejeitou a ideia. A disputa 
não afetou significativamente as relações por causa da grande presença da comunidade 
iraniana e fortes laços econômicos. 
Os Emirados ÁrabesUnidos e os Estados Unidos têm laços estratégicos muito estreitos. 
Os estadunidenses mantêm três bases militares no país árabe. Em 2013, os Emirados 
Árabes Unidos gastaram mais do que qualquer outro país do mundo para influenciar a 
política estadunidense e moldar o debate doméstico. 
A Arábia Saudita também é um aliado próximo desde quando Salman bin Abdulaziz Al 
Saud se tornou rei saudita em 2015 e Mohammed bin Salman como príncipe herdeiro 
em 2017.Em junho de 2017, os Emirados Árabes Unidos, juntamente com vários países 
do Oriente Médio e da África, cortaram relações diplomáticas com o Catar devido a 
alegações de que este era um Estado "patrocinador do terrorismo", resultando na crise 
diplomática. Em 2018, os Emirados Árabes Unidos também apoiaram os sauditas em 
sua disputa com o Canadá e sobre a morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi. 
Também os Emirados Árabes Unidos têm estado ativamente envolvidos na intervenção 
militar liderada pelos sauditas no Iêmen e tem apoiado o governo internacionalmente 
reconhecido do Iêmen, bem como o Conselho de Transição do Sul, contra o golpe de 
Estado de 2014/2015.A coalizão liderada pela Arábia Saudita foi repetidamente acusada 
de conduzir ataques aéreos indiscriminados e ilegais contra alvos civis no Iêmen. 
Em agosto de 2020, os Emirados Árabes Unidos e Israel chegaram a um acordo de paz 
histórico para levar à normalização total das relações entre os dois países. O acordo foi 
assinado em 15 de setembro de 2020 e surgiu como resultado dos esforços dos 
Emirados para impedir a anexação israelense de partes da Cisjordânia. 
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Expatriados&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Indianos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Golfo_P%C3%A9rsico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ir%C3%A3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abu_Musa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abu_Musa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_e_Pequena_Tunb
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_Internacional_de_Justi%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ar%C3%A1bia_Saudita
https://pt.wikipedia.org/wiki/Salman_bin_Abdulaziz_Al_Saud
https://pt.wikipedia.org/wiki/Salman_bin_Abdulaziz_Al_Saud
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rei_saudita&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mohammed_bin_Salman
https://pt.wikipedia.org/wiki/Catar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jamal_Khashoggi
https://pt.wikipedia.org/wiki/Interven%C3%A7%C3%A3o_militar_no_I%C3%AAmen_(2015%E2%80%93presente)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Interven%C3%A7%C3%A3o_militar_no_I%C3%AAmen_(2015%E2%80%93presente)
https://pt.wikipedia.org/wiki/I%C3%AAmen
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_Transi%C3%A7%C3%A3o_do_Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Golpe_de_Estado_no_I%C3%AAmen_em_2014-2015
https://pt.wikipedia.org/wiki/Golpe_de_Estado_no_I%C3%AAmen_em_2014-2015
https://pt.wikipedia.org/wiki/Israel
https://pt.wikipedia.org/wiki/Territ%C3%B3rios_ocupados_por_Israel
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cisjord%C3%A2nia
2.4 O petróleo e novo acordo 
A economia local baseia-se na produção e exportação de petróleo. Somente o emirado 
de Dubai não tem no petróleo a principal fonte de receitas, responsável por apenas 7% 
da renda. Sua economia é impulsionada pela movimentação financeira das empresas 
transnacionais, além da Zona Franca Jebel Ali. 
Existe uma disputa pública entre os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita sobre 
as cotas de produção de petróleo neste ano fez com que as negociações entre as 
maiores nações produtoras do mundo fossem abandonadas, deixando os mercados de 
energia sem referências e empurrando os preços do recurso para o maior valor em seis 
anos. 
As 23 nações da Opep+, que compreende o cartel da Organização dos Países 
Exportadores de Petróleo e produtores aliados como a Rússia, tiveram que adiar suas 
negociações indefinidamente, levantando temores sobre a estabilidade do grupo. Nos 
últimos 18 meses os países conseguiram lidar com a crise econômica global relacionada 
à pandemia de coronavírus. 
O problema começou quando os Emirados Árabes rejeitaram uma proposta dos líderes 
da Opep+, Arábia Saudita e Rússia, de estender as restrições à produção por mais oito 
meses. 
Os Emirados Árabes queriam renegociar sua linha de base atual, o nível a partir do qual 
os cortes ou aumentos de produção são calculados, para ter liberdade para produzir mais 
petróleo. No entanto, a Arábia Saudita e a Rússia se opuseram a isso. 
As negociações tomaram um rumo inesperado quando os ministros de energia dos 
Emirados Árabes e da Arábia Saudita, que são aliados próximos, revelaram suas 
diferenças em público. 
A disputa na Opep+ é marcada por uma rivalidade econômica crescente, com os dois 
países tentando diversificar suas economias e reduzir a dependência das exportações 
de hidrocarbonetos. 
Com a Arábia Saudita adotando uma estratégia econômica mais agressiva sob 
Mohammed bin Salman, os países agora estão competindo em setores como turismo, 
serviços financeiros e tecnologia. 
A Arábia Saudita é o gigante da região que está despertando agora. E em algum nível 
isso é uma preocupação para os Emirados. 
Em 15 a 20 anos, se a Arábia Saudita se transformar em uma economia dinâmica, isso 
será uma ameaça para o modelo econômico dos Emirados. 
Ainda não está claro se a Arábia Saudita e os Emirados Árabes conseguirão chegar a 
um acordo na Opep+. 
A Arábia Saudita e os EAU (Emirados Árabes Unidos) chegaram a um acordo sobre a 
política de oferta de petróleo da Opep+, concedendo aos EAU um nível-base de 
produção mais alto e abrindo caminho para a extensão de um pacto sobre os cortes 
remanescentes de oferta do grupo até o final de 2022, disse uma fonte da Opep+ à 
Reuters. 
Segundo a fonte, o patamar-base para os Emirados Árabes, nível a partir dos quais os 
cortes determinados pelo pacto da Opep+ são calculados, será de 3,65 milhões de barris 
por dia a partir de abril de 2022, data em que o acordo atual do grupo vai expirar. 
A Opep, a Rússia e outros aliados, que formam o grupo conhecido como Opep+, ainda 
precisam tomar uma decisão final sobre a política de produção, após negociações 
realizadas neste mês terem sido abandonadas por causa da disputa entre sauditas e 
árabes. Não ficou imediatamente claro se outros países também terão seus níveis-base 
ajustados. 
A disputa entre Riad e Abu Dhabi veio a público após as negociações da Opep+, com 
ambos levantando preocupações sobre os detalhes de um acordo proposto na reunião 
do grupo, que teria adicionado 2 milhões de barris por dia extras ao mercado para 
acalmar os preços da commodity, que recentemente atingiram máximas de dois anos e 
meio. 
Os países produtores disseram que vão definir uma nova data para a próxima reunião 
em momento oportuno. A Opep+ fechou acordo no ano passado para cortes de oferta 
de quase 10 milhões de barris por dia, visando lidar com a queda de demanda induzida 
pela pandemia de Covid-19. As restrições têm sido flexibilizadas gradualmente, 
alcançando agora cerca de 5,8 milhões de barris por dia. 
Mas Ali Shihabi, um analista saudita próximo à corte real, não acredita que a cisão 
prejudique o relacionamento no longo prazo, embora a postura rígida dos Emirados 
tenha sido um "choque" para os sauditas, pois ambos os lados tiveram divergências 
muito maiores no passado e todo relacionamento passa por altos e baixos, incluindo os 
EUA e o Reino Unido. Mas os fundamentos desse relacionamento são realmente muito 
fortes para causar qualquer dano permanente a esta aliança. 
 
2.5 Negociações Brasil x Emirados Árabes 
O Brasil tenta comercializar equipamentos de defesa com Emirados Árabes. 
O Vice-presidente Mourão tratou da negociação de equipamentos de defesa ao 
conversar sobre investimentos em Dubai. Outra meta doBrasil é vender jatos da 
Embraer para companhias aéreas da região, que tem mercado consolidado de aviação 
civil. 
O Brasil tem interesse em comercializar equipamentos de defesa com os Emirados 
Árabes Unidos. O vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão, destacou em Dubai, 
ontem, que não quer apenas vender material para os árabes, como também comprar 
deles. Ele participou da abertura do fórum de economia sustentável da Amazônia 
Emirados Árabes-Brasil, que reuniu empresários, investidores e autoridades 
governamentais dos dois países. 
Mourão aproveitou o encontro com empresários árabes para falar sobre oportunidades 
a investidores na Amazônia, tema que ele vem reforçando desde que chegou a Dubai, 
na última quinta-feira. Segundo ele, há, por exemplo, possibilidades de investimentos em 
infraestrutura de transportes e energia, não apenas na região amazônica, como em 
outros locais do país. 
“Há um bom espaço para investimentos. E um investimento que trará um bom dinheiro 
para quem colocar dinheiro lá. Eu sei que os Emirados Árabes têm fundos admiráveis, 
com grande capacidade de investir em todo o mundo”, disse ele, complementando que 
árabes já têm investidos no Brasil cerca de US$ 10 bilhões. 
O vice-presidente também compareceu ao seminário empresarial Brasil-Emirados 
Árabes, com o presidente da Câmara de Comércio Brasil-árabe, Osmar Chohfi, e o 
ministro da Economia dos Emirados Árabes Unidos, Abdulla bin Touq Al Marri. 
Sobre as negociações de equipamentos de defesa, Mourão afirmou que Brasil e 
Emirados mantêm “um protocolo entre os dois ministérios da Defesa que tem que 
avançar. É uma grande oportunidade para ambos os países, porque ambos produzimos 
produtos nessa área, produtos de grande valor. Então é uma área em que temos que 
sentar e conversar mais, para avançarmos nisso”, afirmou Mourão. A ideia é, em quatro 
ou cinco anos, chegar à marca de US$ 5,6 bilhões na balança comercial entre os dois 
países, ou seja, o dobro do registrado em 2020. Entre as oportunidades para os Emirados 
Árabes está uma licitação para a compra de veículos blindados 8x8 que está em 
andamento no Brasil. Por outro lado, a indústria brasileira tem interesse em vender seus 
sistemas de lançamento múltiplo de foguetes. 
Outra meta do Brasil é conseguir vendas de jatos da Embraer para companhias aéreas 
da região, que tem um mercado consolidado de aviação civil. Apenas nos Emirados 
Árabes, há duas grandes companhias aéreas com grande presença internacional, a 
Emirates e a Etihad, além de outras como Flydubai e Air Arabia. 
“Existe uma expansão nessa região em termos do transporte aéreo. O próprio Brasil 
abriu nosso mercado de transporte aéreo para empresas estrangeiras, sem necessidade 
de ter um sócio brasileiro. Então, uma empresa que for se estabelecer no Brasil pode 
adquirir as aeronaves da Embraer. A Embraer também vai entrar nesse novo ramo do 
carro voador. É um amplo espaço que existe para haver um progresso”, afirmou o vice-
presidente. 
Ele destacou, no entanto, que o mercado é muito competitivo, com forte presença das 
gigantes Boeing e Airbus, além da competidora direta da Embraer, a Bombardier. “É uma 
disputa que não é simples. Temos que ter uma condução muito boa nisso, não só no 
nível diplomático e governamental, mas também no nível econômico e comercial. A 
associação do ente público com o ente privado no sentido de que a gente tenha uma 
força efetiva para poder competir num mercado onde duas grandes empresas procuram 
controlar o mercado”. 
Com uma terra majoritariamente composta por deserto, com pouca água e pouca terra 
cultivável, os Emirados Árabes Unidos têm uma preocupação especial com sua 
segurança alimentar. Mais de 80% dos alimentos consumidos no país são importados. 
Segundo a ministra de Mudanças Climáticas e Meio Ambiente dos Emirados Árabes, 
Mariam Almheiri, o Brasil, cuja principal pauta exportadora para a nação árabe são 
alimentos (em especial carne de frango), é um parceiro importante para garantir que não 
falte comida para o país. 
Mas os Emirados não veem o Brasil apenas como um exportador de gêneros 
alimentícios. Durante abertura de encontro de empresários das duas nações, ontem em 
Dubai, a ministra destacou que seu país pode ser atrativo para empresas brasileiras que 
queiram aí se estabelecer, devido à qualidade da infraestrutura de transportes e a 
proximidade com grandes mercados consumidores no Oriente Médio, Norte da África e 
subcontinente indiano. 
Ela citou a BRF como exemplo de empresa brasileira que estabeleceu uma planta 
industrial nos Emirados. “Produtores de alimentos brasileiros que queiram se estabelecer 
nos Emirados Árabes podem se beneficiar de leis recém-criadas que permitem 100% de 
propriedade estrangeira na produção de trigo, milho, cevada, legumes e cana-de-açúcar, 
alimentos básicos de que o país precisa”, disse a ministra. 
2.6 Geografia e demografia 
Os Emirados Árabes Unidos estão situados no Oriente Médio, fazendo fronteira com 
o golfo de Omã e o golfo Pérsico, entre Omã e a Arábia Saudita. O país localiza-se em 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Golfo_de_Om%C3%A3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Golfo_P%C3%A9rsico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Om%C3%A3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ar%C3%A1bia_Saudita
uma posição estratégica ao longo das aproximações do estreito de Ormuz, um ponto de 
trânsito vital para o petróleo bruto mundial. 
Situa-se entre 22°50′ e 26° latitude norte e entre 51° e 56°25′ longitude leste. Compartilha 
uma fronteira de 530 km com a Arábia Saudita ao oeste, sul, e sudeste, e uma fronteira 
de 450 km com Omã ao sudoeste e nordeste. A fronteira terrestre com Catar na área de 
Khawr al Udayd é de cerca de 90 km no Noroeste, no entanto, é um local disputado. 
A área total é de aproximadamente 77 700 km². O tamanho exato do país é 
desconhecido, por causa da disputa de diversas ilhas no golfo Pérsico, também pela falta 
de informações precisas sobre o tamanho de muitas dessas ilhas, e também porque 
muitas das fronteiras destas ilhas, especialmente com a Arábia Saudita, continuam a 
esperar demarcação. O maior emirado, Abu Dhabi, constitui 87% da área total dos EAU 
(67 340 km²). O menor emirado, Ajmã, abrange apenas 259 km², correspondendo a 0,3% 
da área de todo o país. 
A maior parte da costa consiste de salinas que se estendem do interior. O maior porto 
natural está em Dubai, embora outros portos tenham sido dragados em Abu Dhabi, Xarja, 
e outros. Muitas ilhas são encontradas no golfo Pérsico, e as propriedades de algumas 
delas têm sido objeto de disputas internacionais com ambos Irã e Catar. As ilhas 
menores, como muitos recifes de coral e bancos de areia se deslocando, são uma 
ameaça para a navegação. Fortes marés e tempestades de vento ocasionais complicam 
ainda mais a navegação próxima à costa. 
A demografia dos Emirados Árabes Unidos é extremamente diversificada. Em 2018, a 
população do país foi estimada em 9,6 milhões de habitantes, dos quais apenas 13% 
eram considerados cidadãos nativos, enquanto a maioria da população é formada 
por expatriados. 
A expectativa de vida média é 76,7 anos (2012), maior do que a de qualquer outro país 
árabe. O desequilíbrio populacional entre os sexos dos Emirados Árabes Unidos é o 
segundo maior do mundo, depois da Catar. 
2.7 Politica 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estreito_de_Ormuz
https://pt.wikipedia.org/wiki/Om%C3%A3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Catar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abu_Dhabi
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ajm%C3%A3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Xarja
https://pt.wikipedia.org/wiki/Recife_de_coral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mar%C3%A9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Expatriado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Expectativa_de_vida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Catar
A política dos Emirados Árabes Unidos tem como figuras um “emir” em cada Emirado, 
os quais constituem o Conselho Supremo. São os representantes das sete famílias 
monárquicas,e que detêm os poderes executivo e legislativo. 
Há a figura do Presidente e do Primeiro-Ministro, o qual é escolhido pelo Presidente com 
apoio do Conselho Supremo. 
Os EAU vêm passando por reformas políticas desde que Zayed bin Sultan Al Nahyan 
morreu, onde é realizada uma transição para uma monarquia parlamentarista, com as 
funções legislativas sendo gradualmente designadas ao Conselho Federal Nacional. 
Hoje o sistema político dos Emirados Árabes Unidos é formado pelo Conselho Supremo, 
o Conselho de Ministros (Governo), o Conselho Federal Nacional (Parlamento) e a Corte 
Suprema Federal. 
Quem ocupa atualmente o poder de Presidente dos Emirados Árabes Unidos é Khalifa 
bin Zayed al Nahyan, o qual substituiu seu pai em 2004, após mais de 30 anos de 
governo. Para homenagear o ex-presidente dos EAU, que unificou os sete emirados para 
formar o país Emirados Árabes, foi criada a Mesquita Sheikh Zayed bin Sultan Al Nahyan. 
2.8 Religião 
O islamismo é a religião oficial e a mais popular do país. O governo segue uma política 
de tolerância para com outras religiões e raramente interfere nas atividades de não 
muçulmanos. Da mesma forma, espera-se que os não muçulmanos evitem interferir em 
assuntos religiosos islâmicos. 
O governo impõe restrições à disseminação de outras religiões através de qualquer 
forma de mídia, pois é considerada uma forma de proselitismo. Há aproximadamente 
31 igrejas em todo o país, um templo hindu na região de Bur Dubai, um 
templo Sikhista em Jebel Ali e também um templo budista em Al Garhoud. 
Com base no censo do Ministério da Economia, em 2005, 76% do total da população era 
muçulmana, 9% era cristã e 15% de outras, principalmente o hinduísmo. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Islamismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o_oficial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Proselitismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hindu
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sikhismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jebel_Ali
https://pt.wikipedia.org/wiki/Budista
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Al_Garhoud&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hindu%C3%ADsmo
2.9 Tecnologia 
Dubai tem os olhos no futuro e tem sido assim desde o começo de seu desenvolvimento. 
Tanto que tem seu próprio Museu do Futuro. A instalação trata da evolução do planeta 
e da tecnologia de forma inovadora e discute diversos aspectos que nos remetem aos 
caminhos que a humanidade seguirá nas próximas décadas. A cidade também realizará 
a Expo Dubai, feira internacional que deve ser inaugurada em outubro de 2021 e vai 
debater os futuros da economia e dos negócios, tecnologia, urbanismo, sustentabilidade, 
ciências e cultura, entre outros temas. Um espaço incrível que certamente trará muitas 
reflexões. 
Em um mundo ideal, teríamos diversas Dubais espalhadas por todo o planeta. Imagine 
o quanto mais evoluída a humanidade seria se tivéssemos a consciência de que 
investimentos a longo prazo em tecnologia, inovação e educação dão muitos e ótimos 
resultados. Mas sempre é possível aprender com os bons exemplos, e Dubai é, sem 
dúvidas, um grande case de sucesso. Que o Brasil se inspire e também saiba direcionar 
esforços e investimentos para os setores mais adequados. 
Dubai usa tecnologia para criar chuvas e combater o calor, de acordo com o Centro Nacional 
de Meteorologia dos Emirados Árabes Unidos, a precipitação na cidade foi aumentada 
por operações de semeadura de nuvens para aumentar as chuvas no país do Golfo. No 
domingo, o serviço meteorológico nacional dos Emirados Árabes Unidos divulgou um 
vídeo das fortes chuvas. 
As operações de semeadura de nuvens são parte de uma missão contínua para gerar 
chuvas no país do Oriente Médio, que tem uma precipitação média de apenas dez 
centímetros. 
A semeadura de nuvens é um tipo de modificação do clima que busca alterar a 
quantidade ou o tipo de precipitação que cai das nuvens. Ela é feita por meio da 
dispersão de substâncias no ar que servem como condensação de nuvens ou núcleos 
de gelo, que alteram os processos microfísicos dentro da nuvem, com o objetivo de 
aumentar a precipitação. 
https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209881-chuva-fabricada-tenta-resolver-maior-seca-historia-curitiba.htm
Os Emirados Árabes Unidos são um dos primeiros países da região do Golfo Pérsico a 
usar a tecnologia, com sofisticados radares meteorológicos para monitorar a atmosfera 
do país 24 horas por dia. Desde 2010 o país busca criar chuva artificial. O projeto custou 
11 milhões de dólares e teve sucesso na criação de tempestades nos desertos de Dubai 
e Abu Dhabi. 
Em 2014, um total de 187 missões foram enviadas para semear nuvens nos Emirados 
Árabes Unidos, com cada aeronave levando cerca de três horas para atingir de cinco a 
seis nuvens, a um custo de 3 mil dólares por operação. 
As aeronaves tripuladas lançam produtos químicos, como o iodeto de prata, nas nuvens, 
a fim de causar chuvas. Em um esforço para conter o declínio do lençol freático do país, 
os Emirados Árabes Unidos investiram 15 milhões de dólares em nove projetos 
diferentes de precipitações no ano de 2017. 
Um sistema programado para ser testado em breve nos Emirados Árabes Unidos utiliza 
drones para disparar cargas elétricas nas nuvens e aumentar a precipitação. O projeto é 
liderado por pesquisadores da Universidade de Reading, na Inglaterra. O professor 
Maarten Ambaum, que trabalha no projeto, disse à BBC em março deste ano que os 
Emirados Árabes Unidos têm nuvens suficientes para criar condições propícias à chuva. 
O projeto quer fazer com que as gotas d'água se fundam ao receber um pulso elétrico, 
como o cabelo seco em um pente, “Quando as gotas se fundem e são grandes o 
suficiente, elas caem como chuva”, explicou, na entrevista, o professor Ambaum. 
Segundo reportagem no jornal britânico Independent, a aplicação de choques elétricos 
nas nuvens seria preferível, por não utilizar produtos químicos. A tecnologia deve ser 
implementada em breve. 
2.10 Riscos e Oportunidades 
O país relativamente pequeno em termos de território e população, os Emirados Árabes 
Unidos são em termos económicos e comerciais, uma das grandes potências do Médio 
Oriente. 
https://www.bbc.com/news/technology-56428984
Do ponto de vista comercial, num contexto em que se torna evidente a abertura dos 
mercados do Médio Oriente ao resto do mundo, que não apenas no sector dos 
hidrocarbonetos, os EAU tomam a dianteira desta tendência, ocupando o 15º lugar no 
ranking mundial de exportadores e o 18º lugar no ranking de importadores, 
demonstrando a sua relevância no comércio internacional. O país apresenta uma das 
políticas de comércio internacional mais abertas de toda a região. 
Do ponto de vista económico, a par de ser a segunda maior economia da região e 
apresentar das mais baixas cargas fiscais em todo o mundo, a estabilidade 
macroeconómica é outro dos grandes trunfos do país e motivo de confiança para 
investidores internacionais. É certo que os cortes da produção petrolífera decididos no 
âmbito da OPEP - e que estarão em vigor até ao final de 2018 - têm condicionado o 
crescimento económico que, de outra forma, poderia ser mais expressivo. O fim desses 
cortes deverá, pois, traduzir-se num maior dinamismo da economia já a partir de 2019, 
o que animará os investidores, assim como as perspectivas de crescimento sustentado 
para os anos seguintes. 
A trajetória de crescimento será beneficiada por alguns acontecimentos internacionais, 
como a Expo Dubai 2020, a primeira Exposição Mundial a ser promovida no Médio 
Oriente. Prevê-se que esta feira internacional receba a visita de 25 milhões de pessoas. 
Espera-se que um montante de fundos venha a ser investido para reforçar a rede de 
infraestruturas do Dubai numa série de projetos de desenvolvimento que poderão 
igualmente traduzir-se em oportunidades de negócios. Um outro evento importante será 
o campeonato do mundo defutebol no vizinho Qatar, em 2022, que ajudando ao aumento 
do turismo na região, não deixará de beneficiar a economia dos Emirados. 
As perspectivas de crescimento assentam também num expectável aumento da procura 
e consumo internos. É um país com uma população em claro crescimento, sendo muito 
significativa a influência do fluxo de trabalhadores estrangeiros, calcula-se que 
aproximadamente 2/3 da população e cerca de 70% a 85% da força de trabalho sejam 
expatriados. Se associarmos uma economia com um dos mais altos Pib per/capita do 
mundo, teremos um mercado com consumidores de elevado poder de compra e com 
clara apetência para o consumo de produtos de qualidade, de gama-alta e de luxo. 
O objetivo estratégico de diversificação da economia é importante. Apesar dos sucessos 
já alcançados, as autoridades dos Emirados sabem que há ainda um longo caminho a 
percorrer, pelo que deverão continuar a apostar em medidas conducentes à melhoria do 
ambiente de negócios, por forma a atrair mais investimento estrangeiro, continuando a 
desenvolver o sector privado. O turismo e o sector financeiro têm sido alguns dos focos 
desta diversificação, onde continuam a existir nichos a ser explorados. Mas existem 
também oportunidades no sector da construção e imobiliário, principalmente num país 
que continua a construir cidades e um vastíssimo leque de atracções turísticas e 
respectivas estruturas de suporte. Neste aspecto, existem especiais oportunidades no 
Emirado de Abu Dhabi, onde o plano Abu Dhabi 2030 prevê a construção de cidades do 
futuro com zonas residenciais, de escritórios, parques industriais, hotéis, campos de 
golfe, parques temáticos, museus, infraestruturas desportivas entre muitos outros 
projetos. Em todos eles haverá também oportunidades no sector dos materiais de 
construção, decoração e design de interiores e sectores associados: mobiliário, 
iluminação etc. 
Já foram feitos grandes investimentos em infraestruturas para atrair empresas 
estrangeiras que operam em sectores de elevado conteúdo tecnológico ainda assim, 
existe necessidade de acelerar a difusão das tecnologias digitais mais recentes, havendo 
aqui lacunas passíveis de serem traduzidas em oportunidades de negócio. Este é um 
mercado com grande apetência por novas soluções tecnológicas, com capacidade de 
resposta por várias empresas portuguesas. Empresas que incorporam capital 
tecnológico e científico têm tido particular sucesso neste mercado. 
Outros setores com potencial para as empresas portuguesas são o dos vinhos e azeite 
(produtos em que o Brasil é uma referência ), alimentação e retalho (onde é fundamental 
sermos competitivos em termos de preços), produtos agroalimentares (sector onde a 
grande maioria dos produtos é importada), têxteis, saúde (quer na área do ensino e 
formação profissional, quer na gestão hospitalar), tratamento de águas, aeronáutica, 
biotecnologia, no sector dos veículos autónomos e das energias renováveis, onde o 
objetivo de criação de cidades sustentáveis energeticamente abre portas a um conjunto 
de oportunidades para empresas nacionais que operam e muito têm investido nesta área. 
Independentemente do setor, mesmo que a marca “Portugal” ainda seja relativamente 
desconhecida os produtos portugueses deverão falar por si só se quiserem vingar num 
mercado muito maduro, exigente e altamente competitivo. A necessidade de garantir a 
qualidade do produto, apostando na criação de marcas sólidas, é preciso uma certa dose 
de agressividade comercial e especial capacidade de persistência. Este é um mercado 
difícil no curto-prazo, exigindo-se uma visão de médio e longo prazo, quer em termos de 
tempo de permanência no mercado, como em termos do valor do investimento. 
Mas existem outros riscos ou dificuldades a considerar, principalmente no plano macro. 
Os EAU têm sabido gerir muito bem as suas relações com os vizinhos mais próximos, 
conseguindo vingar numa região marcada por instabilidade. Ainda assim, o país não 
deixa de estar inserido num contexto de risco político que, não devendo ser impeditivo 
de decisões de investimento e exportação, deverá ser sempre considerado. Na atual 
visão, eles deverão ser monitorados as tensões entre os dois grandes atores que 
competem por supremacia na região, Arábia Saudita e Irão, as relações com os Estados 
Unidos da América, que foram sempre objeto de atenção na política externa do país, 
apesar de nem sempre ter sido fácil manter uma política de equilíbrio entre Washington 
e os países árabes, a situação na Síria e até mesmo no Iraque. 
A estabilidade interna dos Emirados foi também várias vezes posta em causa ao longo 
dos anos por rivalidades entre as famílias governantes de cada emirado. Mas 
acontecimentos externos ajudaram a fortalecer a coesão política entre as 7 monarquias. 
Ainda assim, podem existir algumas vulnerabilidades a este nível que não deixarão de 
afetar o ambiente de negócio no país. 
 
 
 
 
 
 
3. Considerações finais 
Concluímos que esse trabalho nos mostrou que o petróleo é a principal fonte de renda 
da população dos Emirados Árabes e que a economia nacional tem no petróleo, sua 
principal fonte de riquezas. Suas reservas podem ser superiores a 90 bilhões de barris. 
O país é de grande importância para a economia mundial, resultado de políticas 
econômicas comerciais que se fundamentam nas isenções fiscais para investimento de 
capital internacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Bibliografia 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/emirados-Arabes-unidos.htm 
https:/www.bbc.com/portuguese/internacional-57767880 
https://economia.ig.com.br/2021-08-23/dubai-cidade-futuro.html 
https://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/2021/09/epoca-negocios-emirados-
arabes-unidos-anunciam-plano-economico-e-novas-regras-para-estrangeiros.html 
https://forbes.com.br/forbes-money/2021/07/petroleo-arabia-saudita-e-emirados-
arabes-chegam-a-acordo-sobre-producao-global/l 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/emirados-arabes-unidos.htm 
https://www.stylourbano.com.br/emirados-arabes-unidos-provoca-chuvas-artificiais-
com-nova-tecnologia-em-meio-a-uma-onda-de-calor/ 
 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/emirados-Arabes-unidos.htm
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57767880
https://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/2021/09/epoca-negocios-emirados-arabes-unidos-anunciam-plano-economico-e-novas-regras-para-estrangeiros.html
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https://forbes.com.br/forbes-money/2021/07/petroleo-arabia-saudita-e-emirados-arabes-chegam-a-acordo-sobre-producao-global/
https://forbes.com.br/forbes-money/2021/07/petroleo-arabia-saudita-e-emirados-arabes-chegam-a-acordo-sobre-producao-global/
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https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/emirados-arabes-unidos.htm
https://www.stylourbano.com.br/emirados-arabes-unidos-provoca-chuvas-artificiais-com-nova-tecnologia-em-meio-a-uma-onda-de-calor/
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