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Radiologia 
Raio X 
Como funciona? 
gerador ⇢ energia para ampola ⇢ moléculas vão do ânodo para o cátodo ⇢ libera raio ionizante ⇢ raio queima a placa atrás do 
paciente = forma imagem 
 
Termos técnicos 
 Radiopaco = branco. Ex: osso; 
 Radiolúcido = preto. Ex: ar. 
 
Imagens aéreas 
• ar fisiológico: trato gastrointestinal e trato respiratório; 
• ar patológico: pneumotórax, pneumoperitônio. 
Se paciente em ortostase mas sem bolha gástrica = pensar em hérnia. 
 
Imagens líquidas 
O RX é pouco sensível! 
• líquido fisiológico: no estômago e na bexiga; 
• líquido patológico: derrame pleural, estenose de piloro (1 bolha gástrica), estenose duodenal (2 bolhas gástricas), bexiga 
neurogênica. 
 
Ultrassonografia 
Como funciona? 
Emissão de ondas inaudíveis que penetram ou refletem tecidos, formando eco e consequentemente a imagem. 
 
Termos técnicos 
Ecogenicidade = capacidade do tecido em permitir o eco das ondas 
 Hiperecogênico: reflete muito e penetra pouco ⇢ cor cinza claro. Ex: gordura, sg na víscera; 
 Hipoecogênico: reflete pouco pois penetra muito ⇢ cor cinza escuro. Ex: sangue na cavidade; 
 Isoecogênico. Ex: fígado; 
 Anecogênico: não reflete nada ⇢ transparente / preto. Ex: osso, líquido. 
 
Imagens aéreas 
O USG é pouco sensível! 
 
Imagens líquidas 
Método de escolha para avaliar líquido. 
• líquido fisiológico: na vesícula e bexiga 
• líquido patológico: derrame pleural, ascite, uretero-hidronefrose, cistos, patologias de bexiga e vesícula, coleções 
 
Sangue 
O USG é feito em paciente instável. 
• com doppler: avalia fluxo sanguíneo intravascular, gerando um gráfico com pico sistólico e velocidade final diastólica. 
Quando picos altos e positivos, indica que o sistema tem uma baixa resistência; 
• FAST: verifica presença de sangue extravascular, nas cavidades. 
O sangue coagulado pode simular um tumor ou nódulo. Para diferenciar, podemos utilziar o doppler, que irá indicar vascularização 
no tumor. 
 
Fast 
USG do trauma, feito à beira leito para pequisar líquido na cavidade. 
Tem a vantagem de ser não radioativo, portátil e pode ser feito várias vezes. A desvantagem é que é “operador dependente”, 
tem difícil visualização em obesos e quando há pouco líquido. 
 
Visualizar: 
● epigastro: para avaliar pericárdio e lobo hepático E 
● hipocôndrio D: para avaliar lobo hepático D, rim D e janela hepatorrenal (espaço de Morrison) 
● hipocôndrio E: para avaliar baço, rim E e espaço esplenorenal 
● pelve: para avaliar bexiga, reto e gônodas 
 
Tomografia computadorizada 
Existem 2 tipos de janela: uma para ver pulmão, outra para ver partes moles. 
 
Aspectos 
 gordura = branca 
 ar = preto ⇢ quando fora do trato respiratório e gastrointestinal, indica processo infeccioso complicado 
 
Imagens aéreas 
Método de escolha para avaliar ar. 
 
Imagens líquidas 
• líquido fisiológico: LCR, vesícula, bexiga; 
• líquido patológico: hidrocefalia, edema cerebral, pulmão em vidro fosco, ascite, patologia das vias biliares, cisto, 
patologia das alças intestinais. 
 
Sangue 
A TC é feita apenas em paciente estável! 
• TC de crânio no TCE: mostra hemorragia e hematoma (sangramento agudo = hiperdenso / branco) 
• TC de tórax: mostra TEP 
 
Ressonância magnética 
Tem maior nitidez, porém é um exame menos viável pelo valor e tempo. 
• corte T1: LCR é preto 
• corte T2: LCR é branco 
• corte FLAIR: líquido patológico brilha 
 
Imagens líquidas 
A RM tem hidrogênio, logo evidencia mais o líquido. 
• líquido fisiológico: LCR, vesícula, bexiga 
• líquido patológico: edema vasogênico, cisto pericárdico, cisto mucinoso (abdome), cisto funcional (pelve), edema de 
partes moles 
 
Sangue 
O sangue aparece devido ao efeito ferromagnético da Hb. 
- em T1: LCR é preto 
* se região branca / com hiperssinal = sangramento agudo 
* se região preta / com hipossinal = sangramento crônico 
- em T2: LCR é branco 
* se região preta / com hipossinal: sangramento agudo (tem mais ferro) 
* se região branca / com hiperssinal: sangramento crônico 
 
Dica: imagem ao contrário do padrão? sangramento agudo! 
 
Dor aguda abdominal 
Trauma abdominal: baço é o órgão mais comum, mas o fígado é o mais letal. 
 
Se paciente chegar queixando de dor: 
● na FID: apendicite é a primeira hipótese; 
● na FIE: diverticulite é a primeira hipótese; 
● no quadrante superior D: 
o fígado; 
o vesícula e vias biliares. Uma vesícula repleta de bile encontra-se preta. Após uma refeição, encontra-se 
colabada. 
o cabeça do pâncreas; 
o intestino; 
o base do pulmão D; 
o rim D 
 
Apendicite 
Exame de escolha: USG ⇢ distensão ≥ 6mm com perda da compressibilidade. 
 
Pancreatite 
Paciente com náusea, dor epigástrica que irradia para dorso, com melhora em “posição de maomé”; 
História de alcoolismo ou colelitíase; 
No USG = pâncreas edemaciado, cinza mais escuro, cisto líquido e pus peripancreático; 
Exame de escolha: TC contrastada (órgão retroperitoneal). 
 
Colecistite 
Exame de escolha: USG ⇢ paciente em decúbito lateral E e em jejum. Parede da vesícula espessada e delaminada 
(camada branca, cinza, branca, cinza...). 
SEMPRE operar uma colelitíase, pois se for uma pedra grande evitamos uma colecistite, e se pedra pequena evitamos 
pancreatite. 
 
Colelitíase ⇢ cólica biliar = dor por distensão da vesícula 
SEMPRE operar uma colelitíase, pois se for uma pedra grande evitamos uma colecistite, e se pedra pequena evitamos 
pancreatite. 
A pedra faz sombra acústica ao USG. 
 
Trombose de veia porta 
Causada por desidratação, hipercoagulabilidade, coagulopatias, neoplasias. Geralmente seguida de transformação 
cavernomatosa = cabeça de medusa, vista no Doppler. 
Exame de escolha para ver sistema portal: USG. 
 
Colangite piogênica 
Obstrução biliar completa ou parcial, por infecção bacteriana ascendente do intestino pela mesentérica (E. coli, 
Klebsiella, Pseudomonas) 
Paciente com tríade de Charcot (dor abdominal em QSD + icterícia + febre) 
 
TVP 
Fatores de risco: idoso, acamado, obeso, tabagista, imobilizado, neoplasia, coagulopatia 
Clínica: dor, edema, rubor, calor 
Diagnósticos diferenciais: cisto poplíteo, aneurisma de poplítea, lesão de tendão 
Diagnóstico: clínica, D-dímero, USG doppler de MMII 
• USG doppler: avaliar tibiais, poplítea e ilíaca comum. Caso seja encontrado algum trombo, é mandatório subir mais na 
árvore venosa. O USG só vai até a veia cava inferior; se quiser avaliar a cava superior, precisamos fazer uma TC 
constrastada. 
o colorido: cora o vaso de vermelho se artéria e de azul se veia 
o espectral: indica se artéria ou veia de acordo com o fluxo sanguíneo 
 
TVP aguda: veia incompressível, de calibre aumentado, com conteúdo hipo ou anecogênico e sem fluxo no doppler 
TVP subaguda: veia com compressibilidade reduzida 
 
Laudo: diz se trombo presente ou ausente. Se houver, fala qual a localização e a extensão, se é agudo ou crônico, flutuante ou 
aderido, oclusivo ou não. 
 
Sequela pós TVP: veia com paredes espessadas, calcificações parietais, septações internas, perda parcial da compressibilidade, 
trombo residual e lesões valvares. 
 
Exames do trato reprodutor feminino 
USG 
• suprapúbica: feito em crianças e em virgens. Não avalia o endométrio; 
• transvaginal: avalia órgãos pélvicos (volume uterino, espessura do endométrio); 
• obstétrico: feito pelo médico fetal para analisar o feto, placenta e líquido amniótico. 
 
RX 
• histerossalpingografia: não é muito utilizado pois emite radiação e causa cólica na paciente por aproximadamente 3 dias, 
por conta do constrate via ureteral. Realizado apenas em casos de infertilidade, para avaliar perviedade das tubas 
uterinas e útero. 
 
RM: utilizados em avaliação pré operatória, estadiamento tumoral, pesquisa de malformações e endometriose.

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