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Leviatã - Hobbes - Direito noturno (101)

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Leviatã
Hobbes
CAP. V - Da razão e da ciência
CAP. V - Da razão e da ciência
Razão é consideração das consequências dos nomes gerais ajustados para a caracterização e a significação de nossos raciocínios (faculdade de raciocinar, apreender, compreender, ponderar, julgar).
Quando alguém raciocina, nada mais faz que conceber uma soma total, por meio da adição das parcelas; ou um resíduo, pela subtração de uma soma de outra¬¬; o que, quando é feito através da linguagem escrita ou falada é possível de se entender por meio da consequência ou a partir do nome do conjunto e do nome de uma parte, o nome de outra parte; ou seja, tudo o que pode ser via da subtração ou da adição, podem ser fruto da razão.
Como diz Hobbes, a razão é manifesta, pois “seu raciocínio pelas definições ou explicações dos nomes que vão empregar; esse método é usado apenas na geometria, razão pela qual as conclusões desta ciência são indiscutíveis”.
Lucas Natal, Gabriel Colombo, Gabriel Vaz e Kingsely.
CAP. VI - Da origem interna dos movimentos voluntários vulgarmente chamados paixões; e da linguagem que os exprime -- Adilla Gonçalves , Camila Borges, Gustavo Rosa ,Stéfani Melato, Tauane Rosa
Neste capítulo, Hobbes coloca que o ser humano é dividido em dois tipos de movimento : os vitais, que são aqueles que começam com a geração, como : o pulso, a respiração, e a digestão, que não necessitam de algo anterior que os defina. E os voluntários, como: andar, falar, comer, ações estas que dependem inteiramente da imaginação.
Hobbes define que mesmo antes de o movimento se manifestar na fala, no andar, chamamos de esforço. Esforço este que se vai em direção à algo que o causa chamamos de apetite ou aversão, que designam movimentos de aproximação ou afastamento, respectivamente. Palavras estas que vão definir a base de todos os nossos sentimentos e movimentos diante das coisas. Ele também define que o amor e o desejo são a mesma coisa, salvo que por desejo quer significar a ausência do objeto, e o amor, a presença do objeto. O mesmo vale para aversão e ódio, mas, podemos ter aversão por aquilo que simplesmente não nos causou nenhum dano. Das coisas que nem odiamos e nem desejamos.
Diante disto, Hobbes conclui que o corpo humano sempre está em constante modificação, portanto, é impossível a mesma coisa provocar sempre as mesmas sensações. Os objetos são designados por ‘’bom’’ ou ‘’mal’’ pelo próprio homem quando há ou não um Estado que o define.
 
CAP. VI - Da origem interna dos movimentos voluntários vulgarmente chamados paixões; e da linguagem que os exprime -- Adilla Gonçalves , Camila Borges, Gustavo Rosa ,Stéfani Melato, Tauane Rosa
Com o passar do capítulo, Hobbes vai classificando todos os sentimentos humanos como : amor, ódio , luxúria , cólera, entre outros. E o que chama atenção, é que ele coloca o sentimento de ‘’curiosidade’’ como existente somente ao homem, pois só nós temos a preocupação com a causa das coisas. E também, a deliberação, que é todo o conjunto de apetites e aversões, em que além do homem, os animais também praticam.
Ao final, o autor coloca as linguagens dos sentimentos, elas podem estar no subjuntivo( através de suposições),no imperativo (através de imposições), de forma interrogativa(através dos questionamentos). Em que conclui-se que não existe uma perpétua tranqüilidade espiritual enquanto aqui vivermos, pois a própria vida não passa de movimento não podendo deixar de existir sensações. Hobbes, busca explicar neste capítulo, o funcionamento de todos os sentimentos humanos.
 
CAP. VIII - Das virtudes vulgarmente chamadas intelectuais, e dos defeitos contrários a estas
Segundo Hobbes a virtude subdivide em talento natural, conhecida também como virtude intelectual, essa virtude acontece através de experiências e a virtude adquirida, é aquela que consiste através de instruções e procedimentos, onde se consiste em dois fatores: agilidade de raciocínio e firmeza na direção escolhida pelo indivíduo.
As diferenças de talentos habitam nas paixões e das paixões designam os sentimentos, dentre elas, determinam as “paixões mais fortes”, chamadas de loucura, na concepção de Hobbes loucura é você depositar toda sua paixão em algo irrelevante.
Ambos aqueles que consistem em talento nato ou talento adquirido devem ponderar seus conhecimentos, para não se tornarem arrogantes, não deixando que o amor ou sentimento por algo suba para a cabeça, fazendo com que isso se torne algo prejudicial ao mesmo.
Ele defendia a teoria que nem todas as coisas precisam ter o dedo de Deus ou do demônio, mas que um bom juiz faz toda a diferença, tendo em vista que ninguém será forçado a acreditar que uma doença vem para o seu mal, ou por demônios e que o sentimento por algo venha ser uma loucura, pois Hobbes acredita que a loucura é um desequilíbrio de paixões, bem como, o “querer” de algo a qualquer custo, porém não existe uma predestinação de loucura, afinal tudo em excesso é prejudicial.
GRUPO: Camila Magalhães, Italany Farias, Monique Barbosa
CAP. XII - Da Religião
•	Origem da religião e imagem de Deus - O autor aponta que a religião advém da necessidade do homem de entender os eventos da vida.
•	Desenvolvimento da religião com as diferenças entre os homens – A diferença entre os homens se traduz em diferentes crenças e estranheza na relação entre uns aos outros a respeito de suas práticas religiosas. 
•	Bases da religião - “E é nestas quatro coisas, a crença nos fantasmas, a ignorância das causas segundas, a devoção pelo que se teme e a aceitação de coisas acidentais como prognósticos, que consiste a semente natural da religião.” (Hobbes, p.41).
•	Religião e o Estado – O grupo detentor do poder objetivando a paz e ordem promovia a aceitação dos dogmas de duas diferentes maneiras, buscando alinhar as Leis Divinas as Leis do Estado, promovendo a manutenção do sistema e evitando rebeliões.
Dana de Paula Santos, Fernanda Cunha Fernades, Gabriela Victória, Larissa Assis, Luiza Greve
CAP. XIII - Da condição natural da humanidade relativamente a sua felicidade e miséria.
 Em "Leviatã", no capítulo XIII, Thomas Hobbes fundamenta a ideia de que, por natureza, todos os homens são iguais, tanto no corpo quanto no espírito. No entanto, apesar de existir igualdade na constituição humana, Hobbes afirma que o estado natural dos homens, ou seja, o instinto que os forma antes de convivência civil, é um estado de guerra, onde todos estão contra todos, evidenciando assim, o individualismo e a competição. Dessa igualdade entre os homens, deriva a esperança de atingirmos nossos objetivos, portanto se dois homens almejam o mesmo objetivo, é impossível que ambos alcancem simultaneamente. Por conta desse impasse, eles acabam se tornando inimigos.
Continuação Cap. XIII
 Na natureza do homem encontra-se três causas principais de discórdia: a competição, a desconfiança e a glória. A primeira causa leva os homens a atacar os outros visando o lucro; a segunda causa, a segurança; a terceira, a reputação. 
 Para Hobbes o homem não é político, ele é interesseiro, e a política é a preservação dos interesses do indivíduo. O contrato social, nada mais é que os homens criam o estado para ter leis e ter ordens e assim evitando a guerra de todos contra todos. Ele é a favor do absolutismo e para ele a função do estado é proteger a liberdade de cada indivíduo.
Grupo: Giulia Magnani, Chrystian Amorim, Ana Sofia, Guilherme Paioli, Thayslane Maria e Vicente
CAP. XIV - Da primeira e segunda leis naturais, e dos contratos
Nesse capítulo, Hobbes descreve Jusnaturale (Direito da Natureza), o direito da liberdade do indivíduo fazer o que estiver em seu poder para preservar a sua vida. A segunda é Lex naturale, um preceito ou regra geral estabelecida pela razão, ditam a paz como meio de conservação: “a paz é uma coisa boa”, os seus meios o serão, por conseguinte. Consiste em obrigações, opondo-se à liberdade do direito de natureza, proibindo homem de fazer qualquer coisa que possa destruir sua vida. Jus é o direito e Lex é a lei,é necessário distingui-los um ao outro, de modo que a lei e o direito são diferentes tanto como obrigações e a liberdade, as quais são incompatíveis quando se refere a mesma matéria.
O autor disserta sobre duas leis naturais, a Primeira Lei Natural é procurar a paz, esforçar-se pela paz como artifício de segurança, caso não se obtenha a paz pelo esforço prévio, utilizar dos meios disponíveis de guerra (Direito de Natureza). A Segunda Lei renúncia ao direito sobre todas as coisas, o pacto, sendo necessário que os homens transfiram seus direitos a um soberano ou assembleia com o fim de alcançar paz e segurança. Porém quando os homens não têm um poder maior que lhes obrigam a cumprir o contrato, o pacto é nulo, um juramento não assegura a obrigação.
Quanto a renúncia de Direito, é o mesmo que se privar da liberdade de negar a outro homem o beneficio de seu próprio direito. Segundo Hobbes essa renuncia ao direito, é um ato voluntario e todo objetivo de um ato voluntario, sempre é o bem para si mesmo.
A transferência mutua de direitos é aquilo que se chama de contrato, quando não é mutua ao transferir, nesse caso não há contrato e sim uma doação. Nos contratos, o direito não é transmitido quando as palavras são apenas do tempo passado ou presente, mas também quando são do futuro, porque todo o contrato é uma translação, quando um homem transmite seu direito a outro hoje, não pode transmiti-lo amanhã a um terceiro.
Hobbes também alega que não é possível jurar por alguma coisa que quem jura não pense ser Deus, pois embora que os homens jurem por costume seu rei, é simplesmente por motivo de medo e lisonja, embora os homens fazem no discurso vulgar, não é juramento, e sim um costume ímpio, produzido por um excesso de veemência na linguagem.
Isabela Costa 20057758 Bruna Ferreira 20073425 Ravena Almeida de Oliveira 20155792 Beatriz Freire 20091997
CAP. XV - De outras leis de natureza
Neste capítulo, Hobbes expõe várias leis da natureza, e se inicia pela lei com a qual os homens devem cumprir o contrato firmado entre as partes, pois sem essa lei os pactos seriam vãos, sendo assim não passariam de palavras vazias.
A noção de justiça e injustiça para Hobbes, é importante no sentido em que os dois não existem fora do Estado, o que vai dizer o que é justo e injusto é, justamente, aquilo em que está regulado pela República e não está regulado pela república, respectivamente. O que é justo se encontra dentro das cláusulas do que está sendo regulado pelo Estado, e injusto vai ser aquilo que rompe com esse vínculo com o Estado.
Um homem justo portanto é aquele que preocupa em tomar ações justas, o injusto é aquele que despreze tal ação. Cada homem reconhece os outros como seus iguais por natureza. A falta a esse preceito chama-se orgulho. 
Pelas incertezas da vida após a morte, Hobbes acredita que o descumprimento dos pactos na terra por ''algo maior'' torna inviável. As leis de natureza são imutáveis e eternas.
Quem recebeu benefício do outro, como em um pacto, tem que ser razoável para o outro não se arrepender. A essas diretrizes não se costuma dar o nome de lei, são apenas conclusões ou teoremas relativos que contribuem para conservação e defesa dos homens. 
Gabriel Tavares, Júlio César Carvalho, Carolina Malavazi, Isabella Safra e Samuel Gomes.
CAP. XVII - Das causas, geração e definição de um Estado
De início é apresentada a ideia de que os homens sejam capazes de estabelecer suas próprias regras (mesmo que contra sua própria vontade) para assim, garantir o cuidado de sua conservação enquanto espécie, e para garantir uma vida mais satisfatória. Mas apesar dessas regras naturais (leis não estabelecidas formalmente), é necessário um órgão controlador dos ímpetos humanos, para que não ocorram ações visando o benefício próprio e ou as vontades de uns acima de outros.
Para Hobbes a existência dos estados é dividida em três fases: Estado de natureza, de Guerra e de Segurança. E então surge O Estado como instituição, como uma maneira de garantir a conservação da liberdade de todos os indivíduos, pondo um fim na condição de constante de guerra dos mesmos ("o homem é o lobo do próprio homem"), mas também procurando preservar as leis naturais. Diante disso, Hobbes acredita que o modos operandi da humanidade tenha que ser semelhante ao do reino animal (ex: insetos sociais), no qual existe uma harmonia natural.
 Continua...
Continuação Cap. XVII
No caso dos homens essa harmonia deve ser obtida de maneira artificial, portanto, para que não ocorra essa situação de instabilidade (guerra), institui-se uma espécie de poder e/ou força que controle-os, que faça os seus pensamentos se unificarem, ao invés de divergirem, e que trabalhe com o objetivo de garantir o bem comum e a segurança do coletivo. Isto, pois, ao contrário dos animais, os homens em seu estado natural são propensos ao estado de guerra de todos contra todos.
Diante disso, Hobbes sugere a formação de um sistema representativo de governo no qual prevaleça a soberania total do ente estatal (ou entes estatais), garantindo-lhe poder e força para assegurar os fatores citados anteriormente. Esse Estado pode surgir de dois modos: pelo consenso dos indivíduos (Estado por instituição/político) ou pela implantação forçosa (Estado por aquisição).
Nomes: Wagner Zappia; Helen Caroline Pandolfi; Yuri Klissman; Julia Camargo; Ana Carolina Paixão; Thalita de Oliveira Ferreira
CAP. XVIII - Dos direitos dos soberanos por instituição- Julia Clara, Julia Nonato, Luiz Diniz, Mariana Garcia
O Estado é instituído quando o povo compactua para que seja eleito um representante de todos, e deve ser aceito pelos que votaram contra ou a favor dele, transferindo a ele o poder de realizar atos e tomar decisões em nome de todos para poder conseguir estabelecer a paz e garantir a segurança de todos e, uma vez eleito um soberano, não é possível renunciar essa monarquia e nem exigir a volta de pactos anteriores sendo assim, aquele que não vai de acordo com os atos de seu monarca, acaba cometendo uma injustiça.
Quando se confere a soberania a uma assembleia de homens, aquele que voluntariamente ingressou na congregação, declarou suficientemente com esse ato sua vontade de se conformar ao que a maioria decidir.
É atribuído ao soberano a função de juiz (possui direito de ouvir e julgar todas as controvérsias que possam surgir em respeito às leis, tanto civis quanto naturais), ou seja, fazer tudo o que considere necessário ser feito tendo em vista evitar a discórdia ou até mesmo recuperar a paz e a segurança. 
Continuação CAP XVIII
O soberano possui o poder de decidir quando fazer guerra ou paz com outros Estados e nações. Sendo assim, quando optar por guerra o povo precisará ser defendido por um exército, que consiste na união de suas forças sob um comando único. Além disso, cabe ao soberano a escolha de todos os conselheiros, ministros, magistrados e funcionários, tanto na paz como na guerra.
É designado ao soberano a capacidade de conceder títulos de honra além decidir a qual ordem de lugar e dignidade que cabe a cada um, recompensar com riquezas e honras, e punir com castigos corporais ou pecuniários qualquer um de seus súditos de acordo com a lei que previamente estabeleceu.
A honra do soberano é um quesito muito importante, portanto deve ser maior do que a de todos seus súditos, pois a soberania é uma fonte de honra. Pode se objetar que a condição de súdito ser miserável pois se sujeita ao poder ilimitado do soberano porém, em todas as formas de governo, o poder é o mesmo se sua intenção é a proteção do que vivem sobre tal governo e, qualquer instituição é melhor do que as misérias vividas em guerras civis ou sem sujeição a leis. 
CAP. XXIV - Da nutrição e procriação de um Estado
Nesse capítulo Thomas Hobbes vai dissertar sobre a nutrição e procriação de um Estado, ele vai dizer que a nutrição de um Estado consiste na abundância e na distribuição dos materiais necessários a vida.
- Abundância de matéria: Quanto à abundância dematéria, é uma coisa limitada por natureza àqueles bens que, por intermédio da terra e do mar, Deus geralmente ou dá de graça, ou em troca do trabalho dos homens. 
- Distribuição da Matéria: A respeito sobre a distribuição ele vai nos apresentar algumas leis, dentre elas a respeito da distribuição da Terra, que vai dizer que o soberano e somente ele pode decidir a porção de cada homem.
Ex: Os filhos de Israel eram um Estado no deserto, e careciam dos bens da terra, até ao momento em que se tornaram senhores da Terra Prometida, a qual foi posteriormente dividida entre eles, não conforme sua própria discrição, mas conforme a discrição do sacerdote Eleazar e do general Josué
CAP. XXIV - Da nutrição e procriação de um Estado 2
A respeito da Procriação de um Estado ele vai dizer:
‘’A procriação, ou os filhos de um Estado, são aquilo a que chamamos plantações ou colônias, que são grupos de pessoas enviadas pelo Estado, sob a direção de um chefe ou governador, para povoar um país estrangeiro, quer este já se encontre vazio de habitantes, quer seja tornado vazio através da guerra. E, depois de estabelecida a colônia, ou esta constitui por si só um Estado, dispensado da sujeição ao soberano que a enviou (como foi feito por muitos Estados nos tempos antigos), e neste caso o Estado de onde partiram era chamado sua metrópole, ou mãe, e não exigia da colônia mais do que os pais costumam exigir dos filhos a quem emancipam e libertam de seu governo doméstico, ou seja, a honra e a amizade’’
MATHEUS CARDOSO 20115176, VINICIUS VALLIM 20105417, CAUE BELIGNI 17208091
CAP. XXIX - Das coisas que enfraquecem, ou levam à dissolução de um Estado
Hobbes descreve as coisas que causam a dissolução ou enfraquecimento do Estado. Fazendo um paralelo com doenças de um corpo humano, que nasce de uma procriação defeituosa; e das que derivam de doutrinas rebeldes.
Algumas das enfermidades são:
· Contentar-se com menos poder do que o fundamental para a manutenção da paz e da segurança;
· Discutir sobre a ordem do Estado, obedecendo ou desobedecendo conforme seus juízos particulares;
Doutrina incompatível com a sociedade civil, que seria pecado alguma ação que vá contra sua consciência;
· Quarta, quinta e sexta doutrina, a quarta doutrina vai contra a natureza do Estado, onde diz que o detentor do poder soberano está sujeito às leis civis;
· Mudanças de acordo com a vizinhança, que não são bem aceitas e provocam rebeliões;
· Grandeza imoderada de uma cidade, que busca vorazmente alargar seus domínios.
Penelope Roberta, Carolina Motta, Gabriela Vieira, Maria Liu 
CAP. XXX - Do cargo do soberano representante
•	O soberano tem como objetivo garantir a segurança do povo (preservação e comodidade da vida), através da feitura e execução de boas leis. 
•	Se os direitos essenciais da soberania forem retirados , o Estado fica dissolvido, e iniciam-se guerras. Por isso compete ao Soberano manter esses direitos em sua integridade, e consequentemente é contra seu dever transferir para outro ou tirar de si qualquer deles.
•	É contra seu dever deixar o povo ser ignorante ou desinformado dos fundamentos e razões daquele seus direitos essenciais, porque assim os homens são facilmente seduzidos e levados a resistir-lhe, quando o Estado precisar de sua cooperação e ajuda.
•	Os fundamentos desses direitos devem ser ensinados de forma diligente e verdadeira, porque não podem ser mantidos por nenhuma lei civil, ou pelo terror de uma punição legal.
•	O povo não deve admirar em hipótese alguma outra forma de governo das nações vizinhas e nem a sua própria forma, pois se assim feito a prosperação daquele Estado não irá haver, visto que a obediência entre os súditos não há de existir.
•	Nenhum de seus cidadãos devem elevar sua admiração pelo Estado, para que assim o Soberano não se esqueça ou caia em tentações que afastem a sua lealdade com o seu povo.
•	 Não devem ser feitas especulações sobre a forma de governo ou sobre o Soberano, pois isso pode levar ao Soberano a desprezar seu suditos e a segurança do Estado irá enfraquecer
•	 Serve ao soberano o dever de ensinar a justiça ao seu povo, assim mostrar-lhes que a justiça pessoal não deve ser feita por meio de violência e que também haverá punições para aqueles que desobedecerem a lei.
• A interpretação de uma lei é fundamental. A perspectiva é particular e depende de da intenção de quem julgará, assim, as leis são escritas de forma direta para evitar ambiguidade e processos desnecessários.
• A função do soberano vai além de dar a sansão, é saber corrigir o ofensor sempre através de exemplos, saber reconhecer injustiças e diferenças dos atos das classes dominantes e opressoras, o motivo de estar cometendo um crime por necessidade ou por pura ganância. 
• É dever do soberano ser imparcial, conhecer dos seus ideais e exercer a função de justiça, nunca tentar alguém com o seu poder ou com benefícios, mas proteger todos aqueles que desejam segurança.
• Deve saber reunir os conselheiros que confia e que fazem o trabalho com respeito, assim, serão os que leva, a paz e a defesa. Então, os bons conselheiros não serão somente os que mais conhecem e observam, mas os que já acumulam resultados por ser ouvinte dos problemas da população e não bajulador da nobreza. O melhor deles sempre dará a própria opinião, independente das razões dela. 
A humildade é a chave da conquista, um soberano popular, amado e respeitado passa uma ideia de fidelidade em um todo, então pode ter o maior aliado de todos: a população.
A segurança do povo deve ser garantida pelo soberano poder,sendo administrada com igualdade a todos escalões do povo.
A desigualdade dos súditos é resultante das atitudes dos soberanos isto é ,um tribunal superior precedido por um rei hierarquicamente acima dos demais reis.
A cobrança de impostos também deve ser realizada de forma igualitária, não se relacionando com as posses individuais mas se assemelhando com o valor pago pelos demais concidadãos.
Quando o indivíduo ,por um acidente inevitável, torna-se incapaz de realizar seu laboro , este deve ser amparo pelas Leis Estatais.
O Estado deve facilitar e auxiliar os indivíduos, que se encontrando em condições, devem trabalhar.
Uma boa lei é aquela que é justa. Aquilo que qualquer homem tiver ninguém pode dizer que é injusto.
O objetivo das leis é direcionar os cidadãos para o que deve ser feito .
Ana Carolina Camuzzo, Grazielle, Luca Monte Serrat, Victória Mizutani 
CAP. XXXI - Do Reino de Deus por natureza
É necessário conhecer o que são as leis divinas e o dever civil, pois sem isso o homem não sabe quando algo lhe é ordenado pelo poder civil e se é contrário à lei de Deus ou não. Isto posto, o governante deve ser cristão para jamais ordenar algo ao povo que fosse contra a vontade divina.
A religião no Estado é aceita e defendida por Hobbes, o qual afirma que o Estado ideal deve ser cristão, sendo desse modo completo. Pois une as leis naturais com as leis civis.
A leis divinas dizem respeito aos deveres naturais de cada homem para com os outros e as honras para com o seu Senhor. Os sinais da honra são três, segundo o autor: os atributos naturais, os atos e por fim o costume dos homens, os quais consistem nos cultos, ou seja, reconhecer o poder de quem esperamos um benefício. Dessa maneira a finalidade do culto entre os homens é o poder, enquanto o objetivo do culto de Deus é a esperança de um benefício qualquer ou um agradecimento por uma determinada situação. Isto posto, o autor alega que a obediência das leis divinas é o maior de todos os cultos, pois para Deus a obediência é mais aceitável do que o sacrifício
A religião no Estado é essencial, como já dito, mas Hobbes critica alguns aspectos do catolicismo clássico, pois segundo ele alguns dos atos praticados pela Igreja não cultuam Deus. Para ele o que cabe ao poder da Igreja é apenas ensinar e converter os ainda não crentes ao cristianismo, não cabendo assim a ela governar.
IsadoraAparecida Ramos Ciscati, Julia Rachkorsky, Laura Andretto Repache, Stefany Neves Barbosa e Vitoria Alves Cardoso

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