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Aula 1 – Ralph DIP Bárbara Mota / cor: 8, 69, 101 Doenças exantemáticas Conceito: · Doenças infecciosas com presença de exantema (rash); · Eritema: lesão avermelhada vasodilatação (desaparece a digitopressão); · Exantema: manchas eritematosas na pele: · Rubeoliforme: pele normal entre as manchas eritematosas; · Escarlatiforme: eritema confluente. Mecanismos de erupção cutânea: · Invasão e multiplicação direta na própria pele (evaricela zoster) naquela lesão há o agente. No sarampo e na rubéola o agente não está na lesão; · Ação de toxinas (escarlatina) todo mundo que tem lesão estreptocócica tem escarlatina, visto que a escarlatina é própria para alguns micro-organismos; · Ação imunoalérgica com expressão na pele (viroses exantemáticas); · Lesão vascular (meningococcemia); · Exantema bolhoso, não é sólido; Classificação conforme tipo de erupção: · Erupção maculopapulosa: · Obrigatoriamente: sarampo, rubéola, escarlatina, eritema infeccioso e exantema súbito; · Eventualmente: mononucleose infecciosa, toxoplasmose, meningococcemia, infecções por enterovírus, tifo exantemático, síndrome da pele escaldada estafilocócica e citomegalovírus; · Não infecciosa: queimadura solar, erupção medicamentosa, eritema tóxico e miliária. · Erupção papulovesiculosa: · Obrigatoriamente: varicela, herpes zoster, herpes simples, riquetsiose variceliforme e impetigo; · Eventualmente: coxsakioses, molusco contagioso; · Não infecciosa: picada de inseto, urticária papulosa e erupção pode droga; · A lesão básica é uma bolha. Avaliação: · Idade; · Febre (início, duração entre seu início e o aparecimento de erupção cutânea); · Sinais e sintomas que acompanham a febre (calafrios, sudorese, mal-estar, mialgias, artralgias e alterações de sensório); · Adenomegalias (relação com o início do exantema); · Exantema (tipo, local de início, disseminação e comportamento da curva térmica); · Antecedentes de infecção e imunização prévia; · Dados epidemiológicos; · Uso de medicamentos. Sarampo: · Paramixovirus; · Transmissão por via aérea transmitida pela tosse, fala e espirro através das partículas que ficam em suspensão no ar, se multiplicando na via aérea superior, fazendo com que o organismo tenha febre, mal estar, indisposição, coriza e tosse, que são muito intensos no sarampo, assim como a varicela e a tuberculose; · Manifestações clínicas: · Período de incubação: · 7 a 18 dias; · Intensa replicação viral; · Raramente há manifestações clínicas; · Coriza; · Tosse; · Pode causar pneumonite; · A doença está no interstício, entre um alvéolo e outro; · Intestino dor abdominal, náusea e vômito. · Período prodrômico: · 1 – 7 dias; · “Rash” transitório macular ou urticariforme que desaparece antes do início do exantema típico; · Mancha que se confunde com o sapinho na boca; · Faz antígeno e anticorpo até chegar na pele, causando o exantema. · Enantema: manchas de koplick; · Período exantemático: · 3 a 4 dias após o início dos sintomas prodrômicos; · 4 a 7 dias; · Erupção eritematosa maculopapular, inicia em região retroauricular e fronte, em 24 horas se espalha pela face, tronco, MMSS e MMII; · Lesões isoladas, circundadas por pele e não comprometida e desaparece à compressão; · Febre permanente até 3º dia do exantema; · Febre, muita dor no corpo (confunde com dengue) vírus está circulando, pois ainda não há anticorpos, necessitando de 5 a 7 dias para criação de anticorpos, podendo determinar IgM depois que houver anticorpo. · Em 2016 foi dado como erradicado por conta da vacinação no Brasil. Manchas brancas na imagem inferior esquerda. Nas imagens da esquerda, há a visão das pápulas (sarampo ou rubéola), deixando a pele sã entre elas. · Diagnóstico laboratorial: · Sorologia com IgM (entre 4 e 11 dias após o início do exantema); · Isolamento do vírus de células mononucleares de sangue periférico, secreções respiratórias, conjuntiva e urina. · Tratamento (é sintomático e de sustentação): · Repouso relativo; · Antitérmico; · Vitamina A – recuperação mais rápida dos linfócitos controverso. Rubéola: · Togavirus; · Manifestações clínicas: · Período de incubação de 14 a 21 dias; · Período prodrômico: · Pode não ocorrer; · Adolescentes e adultos (1 a 5 dias): · Febre baixa, cefaleia, coriza, mal estar, anorexia, conjuntivite leve, tosse, dor de garganta, linfadenopatia e náuseas. Desaparecem após o 1º dia de “rash”. · Exantema: maculopapular róseo avermelhado discreto: · Face região cervical MMSS, tronco e extremidades; · Começa a desaparecer no 2º dia no mesmo sentido. · Diagnóstico laboratorial: · Isolamento do vírus (amostra de região nasal, faringe); · Detecção de anticorpos (inibição de hemaglutinação, fixação de imunofluorescência indireta e ELISA); · Aumento dos títulos de IgG de 4 vezes ou mais, comparando amostra de fase aguda com a fase de convalescença ou presença de anticorpos IgM específicos para rubéola. · Tratamento sintomático; · A vacina não é indicada para mulheres grávidas. Exsantema máculopapilar, coalescente, com pele sã entre eles. Pode ser sarampo ou rubéola. Escarlatina: · Agente: Estreptococo beta-hemolítico do grupo A; · Período de incubação: 2 a 4 dias; · Transmissão até 24 horas após o inicio da antibioticoterapia; · Período prodrômico: 12 a 24 horas com febre variável, dor de garganta, mal – estar e vômitos; · Amigdalas: hiperemia e exsudato mucopurulento; · Adenopatia: cervical anterior e mandibular; · Eritema difuso da face, com palidez perioral (Sinal de Filatow); · Linhas transversais de hiperemia que não empalidecem a compressão, nas pregas articulares (Sinal de Pastia); · Descamação laminar que inicia no final da 1ª semana; · Exantema: surge 12 – 48 horas após o início da doença. O eritema puntiforme que empalidece a compressão; · Início no tronco generalização (mais evidente nas dobras cutânea) e pele áspera. · Tratamento: · Penicilina benzatina; · Amoxicilina VO 10 dias. Eritema infeccioso: · Agente: Parvovírus B19; · Período de incubação: 6 a 14 dias; · Período prodrômico: pode ter febre baixa 2 dias antes; · Manifestações clínicas: · Eritema quente nas bochechas a 4 dias, dando aspecto de face esbofeteada; · Eritema maculopapular em tronco, nádegas e membros; · Com a progressão do exantema as lesões iniciais dos braços e coxas esmaecem deixando uma zona central clara (alvo). 4
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