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Elementos subjetivos do tipo nos crimes dolosos de ação

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35. Descreva os demais elementos subjetivos do tipo nos crimes dolosos de ação.
Especial fim de agir (delitos de intenção): Há uma finalidade para a conduta que vai
além da realização do tipo objetivo (chamado impropriamente de dolo específico). Ex.: finalidade
de obtenção de resgate, no art. 159, do Código Penal. 
Tendências subjetivas na ação (delitos de tendência): Há necessidade de uma tendência
subjetiva do agente para caracterizar o ilícito, o que ocorre especialmente nos crimes sexuais que
envolvem atos libidinosos. Ex.: tendência de satisfação sexual, nos artigos 213 e 218-A, do Código
Penal. 
Motivação para agir: São motivos específicos que movem o agente. Ex.: motivo fútil ou
torpe, no art. 121, § 2º, inc. II e III, do Código Penal. 
Estados de ânimo (delitos de atitude): - São estados anímicos que informam o tipo
subjetivo e intensificam ou agravam o conteúdo do injusto, mas não representam desvalor por si só.
- Ex.: “motivo” (que na verdade seria sentimento) egoístico nos artigos 122, parágrafo único, inc. I,
e 163, parágrafo único, inc. IV, do Código Penal.
Embora não reforce o conteúdo do injusto, a influência do estado puerperal (art. 123, do
Código Penal) também constitui um estado de ânimo, a rigor.

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