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evolução, anatomia & biomecânica POR GABRIELLE PUGLIESSI DOS SANTOS PHORUSRHACIDAEPHORUSRHACIDAE SUMÁRIOSUMÁRIO contextualização origem das aves 'aves do terror' evolução ordens gastornithidae e cariamiformes família phorusrhacidae anatomia terópodes phorusrhacidae biomecânica cabeça e pescoço membros posteriores "Es imposible reflexionar acerca de los cambios del continente americano sin experimentar profundo asombro. Antiguamente debieron de popular en él terribles monstruos..." Charles Darwin 9 de janeiro de 1834 A Viagem do Beagle contextualizandocontextualizando a origem das avesa origem das aves archaeopteryx lithographica gerhard heilmann A Origem das Espécies; 1860: Archaeopteryx lithographica - Alemanha; Christian von Meyer; 1863: Richard Owen - 1º esqueleto quase completo; 1868: Thomas Huxley - descrito pela primeira vez como fóssil de transição; 1870: Berlim - 1º fóssil completo. Publicou pesquisas em diversas partes, entre 1913 e 1916; Concluiu que os compsognatos eram os mais similares; Clavículas e formação de fúrculas; Princípio de Dollo - Lei da Irreversibilidade da Evolução; Henry Fairfield Osborn as encontrou em um fóssil de oviraptor, em 1924; Denominou como sendo uma interclavícula. Foram encontradas em todos os terópodes; Exceto os basais. a origem das avesa origem das aves fúrculas 'aves do terror"'aves do terror" Sem autoridade taxonômica; Aves carnívoras pré- históricas, majoritariamente do período terciário, dentro da era cenozoica; Predominantes do continente americano (Norte e Sul); 1980': indícios na Europa e Antártida. denominação comum 'aves do terror"'aves do terror" Porte variado - 1,5m a 3m de altura; Bicos grandes e recurvados; Membros posteriores mais desenvolvidos que os anteriores; Sugerem um paleoambiente predominantemente aberto e de pastagens. estrutura 'aves do terror"'aves do terror" Maior espécie do continente sul-americano; Poderia ultrapassar os 3m de alltura; Peso: 160kg a 230kg. Kelenken guillermoi evoluçãoevolução Gastornithidae América do Norte e Europa; Período: Paleogeno; Espécie tipo: Gastornis sarasini; Parentes vivos: Anseriformes ordensordens gastornithiformes paleocenopaleoceno Phorusrhacidae América do Sul; Período: Neogeno; Espécie tipo: Phorusrhacos longissimus; Parentes vivos: seriemas. ordensordens cariamiformes neogenoneogeno Alvarenga e Höfling (2003), a subdivide em 5 subfamílias, com 14 gêneros e 18 espécies. Brontornithinae Phorusrhacinae Patagornithinae Psilopterinae Mesembriornithinae phorusrhacidaephorusrhacidae verdadeiras aves do terror 3 4 3 3 1 p. longissimusp. longissimus " Los numerosos restos que del Eoceno de Patagonia austral acaba de traer mi hermano Carlos Ameghino, demuestram que se trata de un género de Aves completamente anormal..." Carlos e Florentino, 1887. irmãos Ameghino Museu Real de Toronto anatomiaanatomia Semelhanças esqueléticas: pescoço, púbis, punho, membro dianteiro, cintura escapular, escápula, fúrcula, e osso da garganta. Estruturas do clado Theropoda: Crânio de forma e tamanho variável; Junção intramandibular bem desenvolvida; Metatarsal V é vestigial; Metatarsal I é reduzido, mas retêm falange. terópodesterópodes características e semelhanças: dinossauros e ave fúrculafúrcula Disposição dos metatarsos semelhante aos terópodes primitivos; Indicativo de hábitos e métodos de caça. Membros superiores pouco desenvolvidos; Indicativo de pouca capacidade de voo, ou quase nula; Membros inferiores bem desenvolvidos; Indicativo de uma ave cursorial. phorusrhacidaephorusrhacidae Membros posteriores apresentam ossos largos e delgados; Em Phorusrhacos, o fêmur é reto, possuindo variação em demais espécies, em vista lateral. Proporcionalmente, o tarsometatarso é mais robusto que em Cariamidae, por exemplo. phorusrhacidaephorusrhacidae Crânio de ossos robustos; Lacrimais com "ramos" descendentes robustos; Processos supraorbitais bem expandidos caudalmente; Região occipital expandida e vertical; Fossas temporais grandes e de contorno triangular (em vista dorsal); Bico mais alto do que largo, com paredes delgadas; phorusrhacidaephorusrhacidae Forame magno proporcionalmente pequeno, com contorno ovalado; Fossas parabasais com um sulco arqueado profundo, em ambos os lados, dorsalmente; Processo zigomático curto e robusto; Região auditiva mais alargada e estreita; Região orbital grande. phorusrhacidaephorusrhacidae Bico com culminação convexa tanto proximal quanto distalmente; Côncavo no setor médio; Extremo distal em gancho; Narinas proporcionalmente muito pequenas. Mandíbula larga e estreita. Apresenta processo medial mandibular estreito e bem desenvolvido. phorusrhacidaephorusrhacidae biomecânicabiomecânica A característica de gancho do bico, demonstra adaptação ao esforço dorsoventral e rostrocaudal; Sensível a esforços laterais; Estima-se o uso de bicadas rápidas e sucessivas, ou apenas um único golpe letal. cabeça e pescoçocabeça e pescoço Considera-se que Llallawavis scagliai apresentaria adaptações no ouvido interno, permitindo movimentos rápidos com a cabeça, no plano sagital; Patagornis marshi, diferentemente, apresentaria movimentos mais curtos e precisos; Pensa-se que utilizavam o bico para abater uma presa já imobilizada. cabeça e pescoçocabeça e pescoço Mantém-se a interpretaçã de que eram aves predadoras cursoriais; Porém, há a proposta de gravitoportalidade, com base nas medidas dos ossos posteriores. Corridas sustentadas através de longas passadas; Digitos condizentes com o comportamento de corredor; As pernas não seriam utilizadas apenas nas coridas, mas também na imobilização. membros posterioresmembros posteriores REFERÊNCIASREFERÊNCIAS DEGRANGE, F. J., "Morfología del cráneo y complejo apendicular posterior de aves fororracoideas: implicancias en la dieta y modo de vida.", Tese de Doutorado, Universidad Nacional de La Plata, província de BA, Argentina, 2012. SILVA, L. G. da., "Revisão sobre a biomecânica da família Phorusrhacidae", Universidade de Taubaté, SP, Brasil, 2020. TAMBUSSI, C. P., "Fororracoideos: las grandes aves carnívoras de la Patagonia de antaño" Museo, Universidad Nacional de La Plata, província de BA, Argentina, 1998. TAUBER, A. A. et al., "Los vertebrados de la Formación Santa Cruz (Mioceno inferior-medio) en el extremo sureste de la Patagonia y su significado paleoecológico", Revista española de Paleontología, v. 14, n. 2, p. 173-182, 1999. OBRIGADA!OBRIGADA! contatos Gabrielle Pugliessi gabriellepugliessicontato@gmail.com @gabipugliessi
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