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Resumo habilidades médicas neuro

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Habilidades Médicas 
Avaliação cognitiva 
Avalia as funções corticais que são: 
 Exame do estado mental: 
Permite avaliar se um paciente tem doenças neurológicas 
ou psiquiátricas, identificar doenças psiquiátricas que 
poderiam estar relacionadas com a doença neurológica 
de base, distinguir déficits neurológicos focais de 
processos difusos. 
Na anamnese se avalia até as coisas mais simples, com 
perguntas rotineiras eu já tenho uma base do estado 
meu paciente, às vezes nem as perguntas são 
necessárias; eu posso avaliar o estado emocional, a 
memória, a inteligência, a capacidade de observação, o 
caráter e a personalidade. 
Analisamos a aparência, comportamento motor, humor 
e afeto, expressão verbal, percepção (alucinação). 
 Mini exame do estado mental (MEEM) 
É um teste padronizado que funciona como uma 
triagem, nele conseguimos ter um panorama da função 
cognitiva mas não conseguimos avaliar nenhuma função 
em detalhe. 
Possui pontuação máxima de 30 pontos, sendo que com 
mais de 8 anos de estudo o ideal é de 29/30 considerado 
24 pontos um possível estado de demência, e para 
pacientes com menos de 4 anos de estudo o esperado 
é 24 pontos sendo 16 um nível potencial estado de 
demência. 
 
Orientação e Atenção 
Se trata de orientação de tempo, espaço e relação a si. 
Utilizado para reavaliação do Alzheimer em memória de 
curta duração. 
 Comprometimento Sequencial: (tempo-espaço-pessoa). 
A atenção é a função superior, que exige mobilizar 
outros recursos intelectuais. As causas de alteração da 
atenção podem ser disfunção do lobo frontal (tumor, 
AVC, TDAH), metabólica ou tóxica, aumento da pressão 
intracraniana, distúrbios psiquiátricos ou traumatismo 
cranioencefálico. 
A avaliação pode ser feita através do paciente dar um 
sinal toda vez que o paciente ouvir a letra A; 
 Digit Span forward (número em ordem direta) avalia 
a atenção, concentração e memória imediata. 
 O teste de comando é uma tarefa em 3 etapas: 
corte uma folha ao meio, depois corte a metade ao 
meio e faça isso mais uma vez. 
*entregue a mim o pedaço maior, deixe o pedaço 
menor sobre a mesa e segure o outro* 
Neurologia– Dra. Sara Pessoa 
Júlia Andrade -T5 
 Soletre a palavra M-U-N-D-O de trás para frente, ou 
700 - 7 (caso não consiga) 
 Recitar meses do ano/semana de ordem inversa. 
Memória 
A memória pode ser dividida em imediata/ 
operacional (memorizar sequência de número), 
recente/curto prazo (seletiva), remota/longo prazo 
(saber a cidade). 
● Pergunta sobre direção (útil para avaliar memória 
e habilidade espacial). 
● Memória recente: informação para memorizar (ex. 
laranja, guarda-chuva automóvel), informações mais 
complexas e automóvel. 
● Orientação-Memória-Concentração (Teste 
resumido de avaliação cognitiva) 
Instruir o paciente a dizer o mês, ano, hora do dia, pedir 
para ele memorizar a seguinte expressão 
*Joao da silva, avenida brasil, 42, são Paulo*, 
Fazer contagem regressiva de 20 á 1, dizer os meses de 
trás para frente, repetir a expressão memorizada. 
+ Tarefas construcionais: para doenças encefálica 
acomete funções visuoespaciais 
● A avaliação acontece através do desenho de um 
relógio e o ponteiro em uma hora específica, se 
avaliado o contorno, números, ponteiro e local de 
centro. 
● desenhar alguma forma (quadrado, retângulo…) 
➔ cálculos 
Será avaliado através da conta de moedas, calcular o 
troco, porém o mais utilizado é contar em ordem 
direta ou inversa. 
● na avaliação cada tópico é um ponto: - 2+2 testa 
mais a memória remota que habilidade de cálculos - 
paciente medio normal faz mentalmente operações 
com 2 algarismo de adicao e subtracao com reserva 
* se uma bala custa 0,25, quantas balas consigo 
comprar com 1 real* 
 - Subtrair 7 de 100 
- Contar até 20 (teste de memória), contagem 
regressiva a partir de 20 (teste de atenção) 
➔ raciocínio abstrato 
● indicar semelhanças, repetir 3 vezes (banana e 
maçã, carro e avião, mesa e cadeira) 
● diferenças entre: mentira e erro… 
● Interpretar provérbios, analisar a interpretação 
concreta ou literal ex: nao chore pelo leite 
derramado ➔ Introvisão (insight) e julgamento 
● simular uma situação como se, o que você faria 
se sentisse cheiro de fumaça em um cinema lotado, 
a resposta aceitável é avisar os outros ou sair de lá. 
Pacientes que não estão preocupados com a própria 
doença tem comprometimento de julgamento. ➔ 
Funções motoras e executivas A apraxia é a 
incapacidade de executar um ato quando solicitado 
● apraxia ideomotora, é a incapacidade de obedecer 
a um comando complexo 
● apraxia ideacional (conceitual), o paciente executa 
componentes individuais de ato motor complexo, 
mas não consegue realizar ele todo numa sequência 
correta 
● apraxia do vestir e da construção (lesão no lobo 
parietal, interfere na capacidade de compreensão 
das relações espaciais). Construção: impede de 
copiar formas geométricas mais complexas. Vestir: 
capacidade de pôr roupa corretamente 
Motricidade, Reflexo e Sensibilidade 
Motricidade 
 Trofismo 
• Atrofia (desuso / doença do neurônio motor 
inferior/ doença da fibra muscular) 
• Hipertrofia (incomum / distrofia) Eutrofia (músculo 
normal) 
 Movimentos Involuntários 
• Associados (p. ex. o levantar de uma cadeira); 
• Patológicos (extrapiramidais): COREIA, ATETOSE, 
DISTONIA; 
• Tremores: REPOUSO (Parkinson), POSTURAL, DE 
AÇÃO; 
• Paroxístico: convulsivos; 
• Fasciculações: de origem muscular (contração de 
fibra muscular isolada) – exclusivas de doenças de 
neurônio motor inferior. 
 Tônus 
• Registrar resistência muscular ao movimento 
passivo. 
• Pesquisar: Pescoço; flexionar e estender antebraço 
sobre o braço; rotar pulso; flexionar e estender 
joelhos e tornozelos. 
Classificar: 
- Normal; 
- Hipertonia; 
+ HIPERTONIA PLÁSTICA (sinal da roda dentada): no 
Parkinson. 
+ HIPERTONIA ESPÁSTICA (sinal do canivete): lesões do 
trato piramidal. 
+ HIPERTONIA LOCAL PERSISTENTE (processos 
radiculares locais): rigidez de nuca, brudzinski, kernig. 
- Hipotonia. 
+ PARATONIA: incapacidade de o paciente relaxar, 
embora exista a solicitação para que o faça. 
- Diminuído: difícil de determinar. Nas doenças 
cerebelares, nas coréias, neuro e miopatias, quadros 
hemisféricos infantis. 
SINAIS MENINGEOS 
 Clássicos: 
- Rigidez de nuca: Enrijecimento e espasmo dos 
músculos do pescoço, com dor em resposta a tentativa 
de movimento voluntário e também resistência a 
movimento passivo. 
- Sinal de Kernig: Resistência quando o tenta flexionar o 
quadril com o joelho estendido. Pode fletir a cabeça. 
- Sinal de Brudzinski: colocar uma das mãos sob a cabeça 
e flexionar o pescoço enquanto se abaixa o tórax com a 
outra mão, causa a flexão dos quadris e dos joelhos 
bilateralmente 
 
FORÇA MUSCULAR: SEMPRE comparar com membros 
contralaterais. 
Manobras deficitárias para membros inferiores 
• MINGAZZINI: quando há déficit motor nota-se a 
oscilação do membro acometido (lesão piramidal) 
 
• WARTEMBERG: quando há fraqueza que 
impossibilite realizar Mingazzini, o calcanhar deve ficar 
apoiado no leito, e o paciente então deve sustentar 
essa posição. (se tiver fraqueza vai separar os 
joelhos) 
 
• BARRÉ: avalia membros da loja posterior da coxa. 
 
Manobras deficitárias para membros superiores 
• MINGAZZINI: lesões piramidais (+ evidentes 
distalmente); lesões miopáticas (+ proximal). 
Observar desvios dos braços para fora (vestibular), 
movimentos involuntários. 
• RAIMISTE: Paciente em decúbito dorsal, antebraços 
fletidos a 90°, mãos estendidas e dedos separados 
deve manter a posição por 1 minuto. 
• PROVA DO AFASTAMENTO DOS DEDOS DE 
BARRÉ: impossibilidade de manter a mão 
amplamente aberta com os dedos em abdução 
máxima. 
 
 
➢ Reflexos 
 Profundos 
• Masseterino: percutir região mentoniana; 
• Bicipital (C5 e C6): flexão do antebrac ̧o sobrebraço; 
• Tricipital (C7 e C8): extensão do antebrac ̧o; 
• Estilorradial (C6): flexão da mão; 
• Cúbito-pronador (C8): pronação da mão; 
• Flexor dos dedos (C8): flexão dos dedos; 
• Patelar (L2 a L4): extensão da perna; 
• Aquileu (L4 a S5): flexão plantar do pé́. 
+ Considerações + 
• Reflexos assimétricos são sempre anormais; 
• Presença de clônus caracteriza a hiperreflexia 
máxima; 
• No estiramento sustentado o normal é não haver 
resposta, o anormal é ocorrer múltiplas contrações 
e relaxamentos do músculo estudado; 
• Arreflexia deve ser estudada junto com os demais 
achados, visto que o reflexo pode estar ausente em 
indivíduos normais; 
• A hiperreflexia é a presença de uma lesão na via 
piramidal. A razão disso deve-se ao fato de a via 
piramidal exercer efeito inibitório sobre o 
motoneuronio gama, estes controlando a tensão da 
fibra muscular, ou seja, provocando relaxamento das 
fibras. 
 Superficial 
• Cutâneoabdominais: retração da cicatriz umbilical para o 
lado estimulado. Pode estar ausente no abdome muito 
flácido. Importante avaliar a simetria da resposta, pois 
assimetrias devem ser patológicas. 
• Cremasteriano: patológico se ausente. 
• Corneopalpebral: ver em pares cranianos. 
• Cutaneoplantar (normal até aos 12 meses): o mais 
relevante reflexo a ser pesquisado. Se há flexão dos 
grandes artelhos se diz reflexo plantar normal. Quando a 
manobra provoca a extensão do grande artelho com 
abertura em leque dos demais podáctilos estamos diante 
de um reflexo plantar anormal, ou Sinal de Babinski. 
Outras manobras que podem evidenciar o Sinal de 
Babinski: Manobra de Oppenheim, de Gordon, de 
Schaeffer, ou Chaddock. 
 
➢ Sensibilidade 
• Modalidade exteroceptiva: tato, pressão, dor e 
temperatura. 
• Modalidade proprioceptiva: vibratória (palestesia) e 
cineticopostural. 
➔ Sensibilidade superficial consciente: ao frio, calor, 
tato e dor. 
• Protopática (primitiva e não discriminativa): dor, frio, 
calor e tato grosseiro. 
• Epicrítica (fina e discriminativa): tato fino, pequenas 
diferenças térmicas e capacidades de discriminação 
de dois pontos. 
➔ Sensibilidade profunda consciente: originada nos 
músculos, tendões, articulac ̧ões dos ossos. 
• Vibratória (com o auxílio do diapasão, em 3 pontos 
diferentes, cotovelo joelho e tornozelo) 
• Pressão 
• Peso 
• Artrocinética 
➔ Estereognosia: Identificar através de diversos 
tipos de sensibilidade, objetos conhecidos e sem o 
auxilio de sentidos (visão olfação ou audição). 
➔ Termos 
• Parestesia: sensação desagradável que não dor, de 
formigamento, agulhadas, cãibras, etc. 
• Anestesia: perda total de uma ou mais formas de 
sensibilidade. 
• Hiperestesia: exagero da sensibilidade. 
• Analgesia: perda da sensibilidade dolorosa. 
• Apalestesia: perda da sensibilidade vibratória. 
• Abarestesia: perda da sensibilidade àpressão. 
• Abatiestesia: perda da sensibilidade artrocinética. 
 
 
Equilíbrio e Marcha 
➔ Equilíbrio estático (postura): paciente em pé de 
olhos abertos; após, fechados. 
➔ Sinal de Romberg: O paciente oscila com os olhos 
fechados e com os pés juntos. Pode-se sensibilizar 
empurrando o paciente para diversas posições 
(PROVA DO RECHAÇO), ou colocando um pé na 
frente do outro. Avalia a propriocepção. (parte 
auditiva do equilíbrio) 
➔ Pulsão: súbita tendência à queda sem o controle 
visual. (Não precisa fechar os pés) 
➔ Equilíbrio dinâmico (marcha): analisar o paciente 
caminhando, indo e voltando (de ré). Analisar a ordem 
de caminhada ex. ergue a perna- joelho- pé, analisar 
se movimenta os braços. 
➔ Romberg positivo: lesões de nervos periféricos 
(polineurites); lesões de cordões posteriores da 
medula; labirintopatias. 
➢ Marchas patológicas 
➔ ESCARVANTE (parética): paciente levanta a 
perna além do habitual para deslocar o pé, cuja ponta 
muitas vezes se arrasta no chão. Indica déficit motor 
distal (fíbula). pacientes sem controle da parte motora 
do pé, com inabilidade dos flexores, ele ergue mais 
a coxa 
➔ ANSERINA (do pato): O deslocamento do 
membro inferior depende do deslocamento da bacia 
no mesmo sentido. Déficit motor proximal. Bascula de 
basil, não tem força para erguer a perna, o paciente 
joga o quadril. 
➔ CEIFANTE (espástica): paresia e hipertonia de um 
membro obrigam a arrastar a perna comprometida 
e traçar por seu intermédio um semicírculo, sendo 
que o pé igualmente se arrasta e se apoia no chão 
pelo seu bordo externo e ponta. É a marcha dos 
hemiplégicos. Acomete só de um lado, geralmente 
em pacientes com AVC, possui tônus aumentado e 
problema em todo hemi corpo se percebe já na 
postura e ao caminhar ele anda jogando o corpo e 
com os braços colados 
➔ MARCHA EM TESOURA: tipo especial de marcha 
espástica, o paciente cruza uma perna diante da 
outra ao caminhar em forma de X. Encontrada nas 
displasias cerebrais congênitas. pacientes com 
paralisia cerebral os quadris e joelhos não funcionam, 
jogam as pernas 
➔ Parkinsoniana: aumento progressivo do ritmo da 
marcha e com passos curtos. Encontrada na doença 
de Parkinson. corpo levemente flexionado, possui 
rigidez, instabilidade estrutural (o eixo do corpo se 
altera fazendo ele ficar inclinado), flexão de tronco/ 
cabeça para frente/ braço colado no corpo, passos 
magnéticos, paciente se vira em blocos e as vezes 
congela. 
➔ TALONANTE (Tabética): O paciente aumenta 
sua base de sustentação e baseia a sucessão dos 
passos na firme oposição ao solo do calcanhar. 
Encontrada nas lesões de cordões posteriores da 
medula (tabes dorsalis). Pisa forte, apenas o uso dos 
calcanhares, perna aberta e olhando para baixo 
➔ CEREBELAR (Ebriosa): aumento da base de 
sustentação, com tendência a desvios de direção, 
incoordenadamente corrigidos (“ziguezague”), 
lembrando a marcha do bêbado. Surge nas lesões 
cerebelares. tipo bêbado 
➔ DO SAPO: doentes caminham de cócoras 
apoiados nas mãos. Observada nas distrofias 
musculares progressivas. 
➔ ATAXOVESTIBULAR: quando, ao marchar de 
olhos vendados, os desvios de direção se 
pronunciam e ainda sofrem influência da cabeça. A 
pessoa anda conforme a posição da cabeça 
➢ Coordenação 
➔ Predominantemente cerebelar. 
➔ Sua alteração se denomina ATAXIA (eixo 
corporal: axial; membros: apendicular). 
➔ Verificar diadococinesia; uma palma para baixo 
outra para cima, vai alterando e aumentando a 
velocidade 
➔ Dedo-nariz / dedo-dedo; 
➔ Calcanhar-joelho; coloca o pé no joelho e desce 
até o calcanhar, esfregando a perna. 
➔ Fala do paciente (lenta e imprecisa/escandida); se 
é anasalada (diferente de nariz entupido), uma fala 
enrolada ou incoerente 
➔ Movimentos oculares anormais. (nistagmo - 
tremida nos olhos) 
Pares cranianos 
➔ Nervo Olfatório (I) 
Examinar cada narina separadamente, com os olhos 
fechados, colocando para o paciente inalar 
substâncias não irritantes (café, chocolate) e pedir 
para reconhecer o aroma. 
➔ Nervo Óptico (II) 
➢ Acuidade visual (como enxergamos) 
O teste de snellen (tabela com as letras), geralmente 
feito por oftalmologistas, é examinado um olho por 
vez com a tabela posicionada a 20 pés. Em déficits 
intensos pedimos para o paciente contar os dedos, 
movimentos da mão ou presença de luz. 
➢ Campimetria (até onde enxergamos) 
Se posicionar cara a cara com o paciente e no 
mesmo nível, pedir para ele olhar fixamente para 
você, o paciente e o médico tampam um dos olhos. 
O médico vai testar os 4 quadrantes e pedir para o 
paciente se está enxergando um ou dois dedos por 
área. 
➢ Fundo de olho (como está o nervo) fundoscopia, 
mais usado por oftalmologistas. 
 
 
➔ Nervos da Motricidade ocular (III, IV,VI) Avaliação 
conjunta 
➢ Avaliação da pupila forma, diâmetro, simetria e 
reflexos 
- Avaliação do reflexo fotomotor direto: analisar o 
mesmo olho para ver se a pupila contrai 
- Avaliação do reflexo fotomotor indireto: analisarse 
o olho contrário do foco de luz se contrai 
- Avaliação do reflexo de acomodação: posicionar 
um objeto a 6 cm e ir aproximando-o no nariz e 
analisar a diminuição da pupila e virada de olho. 
➢ Motricidade ocular extrínseca 
Se posicionar na altura do paciente e pedir para ele 
acompanhar o objeto o objeto ou seus próprios 
dedos de forma lateral, vertical e convergência, fazer 
um H. 
➔ Nervo trigêmeo (V) 
➢ Sensibilidade da face 
Pedir para o paciente fechar os olhos e com um 
algodão passar de um lado da testa e comparar com 
o outro, passar na parte superior da bochecha e 
comparar com o outro, passar na parte inferior da 
bochecha e comparar com o outro. Assim, testando 
os três ramos o oftálmico, maxilar e mandibular. 
➢ Reflexo Motor do mandibular 
Com o auxílio de um abaixador de língua pedir para 
o paciente morder, após ele fazer isso o médico 
puxa o abaixador e ele tem que segurar com os 
dentes. 
➢ Reflexo cornopupilar 
Usado em pacientes em estado de coma, 
estimulação da pupila com algodão 
➔ Nervo Facial (VII) 
Gustação do ⅓ anterior da língua, inervação 
parassimpática da glândula lacrimal e salivar. 
➢ Motricidade da Face 
Avaliado através de mímica facial, pedir para realizar 
a ação de franzir a testa, fechar os olhos com força, 
sorriso forçado, fazer biquinho e inflar as bochechas 
(nessa hora o médico pressiona as bochechas para 
dentro). 
➔ Nervo vestibulococlear (VIII) 
Porção vestibular e porção auditiva, a porção 
vestibular é testada durante o exame de equilíbrio, a 
porção auditiva é testada através do uso de diapasão 
(surdez e zumbidos) 
➢ Teste de Rinne 
Pedir para paciente fechar o olho, comparação entre 
as posições (contar os segundos). Posicione o 
diapasão no mastóide, pedir para avisar quando parar 
de ouvir, após isso posicione ao lado da orelha, pedir 
para avisar quando parar de ouvir. A perda condutiva 
acontece quando o paciente não houve 2x mais 
quando está posicionado ao lado da orelha. 
➢ Teste de Weber 
Paciente com os olhos fechados posiciono no centro 
da cabeça para avaliar a sensibilidade auditiva, 
pergunto onde o paciente escuta melhor. Se o 
paciente apresenta queixa no ouvido direito ele 
escuta melhor o diapasão no ouvido direito (perda 
condutiva), se escuta melhor no ouvido esquerdo 
(perda neurosensorial). 
➔ Nervo Glossofaríngeo (IX) e Nervo Vago (X) 
Inervação motora e sensitiva da faringe, uma lesão 
pode gerar dificuldade para engolir e disfonia. 
➢ Avaliação Pedir para o paciente falar AHH, avaliar 
se a úvula está no meio e a simetria do palato. No 
lado afetado o palato não se mexe (sinal da cortina) 
➔ Nervo Acessório (XI) 
Inerva o esternocleidomastóideo e trapézio 
➢ Virar a cabeça para as laterais espontaneamente 
e depois contra a resistência (coloca a mão e pede 
para o paciente empurrar) 
➢ Elevação dos ombros espontaneamente e depois 
contra a resistência (pressionar e pedir para o 
paciente erguer) 
➔ Nervo Hipoglosso (XII) 
Musculatura intrínseca e extrínseca da língua 
➢ Observar a língua dentro da boca, se há simetria, 
presença de atrofia ou fasciculação. 
➢ pedir para colocar a língua para fora e 
movimentar para as laterais. Lesão unilateral (atrofia 
e lesão da hemilíngua), se dentro da boca desvia para 
o lado o outro lado vai ser o afetado, se ao tirar a 
lingua a lingua para fora o lado que desvia é o lado 
afetado.

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