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Mercado Erótico e Seus Consumidores

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FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR SANTA BARBARA 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
FLAVIANE DE OLIVEIRA JUBRAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O MERCADO ERÓTICO E SEUS CONSUMIDORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TATUÍ – SP 
2015 
 
 
 
 
 
 
FLAVIANE DE OLIVEIRA JUBRAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O MERCADO ERÓTICO E SEUS CONSUMIDORES 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
ao Curso de Administração da Faculdade de 
Ensino Superior Santa Bárbara – FAESB, como 
requisito parcial para obtenção do título de 
Bacharel em Administração, sob orientação da 
Profa. Ma.: Barbara Regina Lopes Costa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tatuí, SP 
2015 
 
 
 
FLAVIANE DE OLIVEIRA JUBRAN 
 
 
 
 
 
 
O MERCADO ERÓTICO E SEUS CONSUMIDORES 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao 
Curso de Administração da Faculdade de Ensino 
Superior Santa Bárbara – FAESB, como requisito 
parcial para obtenção do título de Bacharel em 
Administração, sob orientação da Profa. Ma. Barbara 
Regina Lopes Costa. 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
________________________ 
Profa. Orientadora: Ma. Barbara Regina Lopes Costa. 
 
 
________________________ 
Prof. Ma 
 
 
_______________________ 
Prof. Esp 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tatuí, 16 de Novembro de 2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, 
que me deu essa oportunidade e me ajudou 
a chegar até aqui. 
Ao meu filho Gabriel, e aos meus pais que 
sempre me deram o apoio que precisei. 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Primeiramente а Deus que me ajudou a chegar até aqui, e me deu potencial no 
qual achava que não conseguiria um dia ter. 
Ao meu filho Gabriel, que sempre apoiou meus estudos, entendeu a minha 
ausência quando precisei, e por todo amor e carinho que ele sempre me deu. 
Aos meus Pais Fausto e Roseli que me deram o incentivo necessário, e que 
todas as vezes que senti vontade de desistir, me ajudaram a dar a volta por cima, e 
me deram motivação que precisava. 
Aos meus irmãos Francine e Fausto que me serviram de exemplo para seguir 
o caminho dos estudos. 
A toda minha família que acreditou em mim, inclusive meus entes queridos que 
gostaria que estivessem aqui para poder compartilhar minha graduação, mas partiram 
antes, e aonde estiver acredito que estejam se orgulhando e comemorando comigo. 
A todos meus amigos que me ajudaram, me apoiaram, acompanharam minha 
luta diária, e sempre estiveram no meu lado. 
A professora, amiga e orientadora Bárbara Regina Lopes Costa, pelo seu jeito 
único e absoluto de ensinar e corrigir, que será marcante em minha vida, pois tive o 
ensinamento que precisei e me identifiquei. 
A professora Carla A. Barreto que sempre esteve apoiando, dando suporte, e 
tendo paciência para orientar. 
Aos professores do Curso de Administração da FAESB, pelos conselhos e 
ensinamentos transmitidos ao longo do curso. 
A esta universidade, sеυ corpo docente, direção е administração qυе me deram 
essa oportunidade de ingressar no mercado de trabalho com plena confiança e ética. 
A todos os colegas de graduação pelo companheirismo e amizade que sem 
dúvida ficarão guardados para sempre no meu coração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Onde quer que haja prazer para vender, lá estarei eu para comprar 
 (GOLDSMITH, 2006, p.16) 
 
 
 
RESUMO 
 
 Nos últimos 30 anos, o mercado de produtos eróticos vem crescendo em um ritmo 
acelerado no Brasil e fez com que as mulheres, historicamente marginalizadas e 
cheias de tabus entrassem na sociedade de consumo e despertassem interesse 
econômico. Este trabalho descritivo utilizou um questionário online, respondido por 
384 mulheres da cidade de Tatuí - SP de diferentes perfis socioeconômicos, e também 
referências teóricas, para identificar o perfil da consumidora de produtos eróticos, 
além de descobrir, se a as mulheres estão consumindo os produtos considerados 
eróticos com mais frequência e menos preocupação. Portanto, o presente estudo se 
coloca como mais uma forma de melhor entender e conhecer essas consumidoras. 
 
Palavras chave: Mercado Erótico, Tatuí, Mulheres. 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 In the last 30 years, the erotic produce market comes growing at a fast pace in Brazil 
and hum caused what women, historically marginalized and flood taboos entered the 
consumer society and aroused economic interest. This descriptive work used hum 
questionnaire online , responded for 384 Women of the city of Tatuí - SP different 
socioeconomic profiles, and also references lectures , paragraph identifying profile the 
consumer of erotic products , in addition to discover, If the women are consuming os 
products considered erotic with more frequency and less concern . Therefore, the 
present study arises as more way best understand and knowing these consumers. 
 
Keywords: Erotic, Market, Tatuí, women. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1- Link para acessar o questionário no Facebook..........................................31 
 
 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
Gráfico 1 - Faixa etária das pessoas avaliadas......................................................31 
Gráfico 2 - Grau de escolaridade dos entrevistados................................................32 
Gráfico 3 - Índice socioeconômico das entrevistadas.............................................33 
Gráfico 4 - Religião ou crença dos respondentes...................................................34 
Gráfico 5 - Entretenimento das entrevistadas.........................................................36 
Gráfico 6 – Motivos de compra do produto eróticos...............................................37 
Gráfico 7 – Uso de algum tipo de produto considerado erótico..............................37 
Gráfico 8 – Situações em que o produto foi adquirido........................................38. 
Gráfico 9 – Produtos mais escolhidos ....................................................................39 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
 
 
ABEME Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual 
 
FAESB Faculdade de Ensino Superior Santa Barbara 
 
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13 
1.1Problema ............................................................................................................. 14 
1.2.1 Objetivo Geral ................................................................................................. 14 
1.2.2 Objetivos Específicos .................................................................................... 14 
1.3 Delimitação ........................................................................................................ 14 
1.4 Justificativa ........................................................................................................ 15 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 16 
2.1 Histórico do Mercado Erótico .......................................................................... 16 
2.2 O mercado erótico hoje .................................................................................... 19 
2.3. O Consumidor do segmento erótico .............................................................. 21 
2.4 Estratégias mercadológicas para o mercado erótico .................................... 23 
2.5 O empresário do Mercado Erótico e Cinquenta tons de Cinza ..................... 25 
3. METODOLOGIA ................................................................................................... 27 
3.1 Análise da literatura ..........................................................................................27 
3.2 Investigações exploratória ............................................................................... 27 
3.3 Métodos e Técnicas de Coleta de Dados Primários ....................................... 28 
3.4 Instrumento de Coleta de Dados...................................................................... 28 
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .................................................... 30 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 40 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 42 
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO PARA PESQUISA .............................................. 46 
 
 
 
13 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 A sensualidade é uma característica humana desejada por muitos e está ligada 
ao poder de sedução, que inclui a capacidade de persuadir, atrair e encantar o outro. 
No decorrer dos tempos, homens e mulheres passaram a pensar na melhor forma de 
escolher e atrair um parceiro adequado e o que fazer para se ter uma relação 
duradoura, sem monotonia. 
Essa contínua preocupação de uma vida sexual saudável, não são só para 
prazer, mas também para a proteção, faz com que empresas desenvolvam produtos 
que atendam ambos desejos de consumidores. 
 Assim, os sex shops cresceram, se modernizaram, quebraram preconceitos e 
apresentam uma infinidade de produtos e acessórios, que hoje são chamados de 
artigos para sedução (CREVELD, 2004). 
Em meio ao atual mercado, com uma enorme variedade de produtos, está um 
segmento ainda pouco explorado: o de produtos eróticos. Devido ao aumento da 
demanda dos consumidores do mercado erótico, o marketing tornou-se um grande 
aliado. O consumo deste tipo de produto está conectado ao desejo de satisfação, 
conhecimento de seu corpo e busca pelo prazer essencial ao homem. 
A ABEME - Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e 
Sensual, foi criada em 2002, com objetivo de difundir e expandir o setor, obtendo 
resultados, pois no ano de 2011, o setor apresentou um crescimento de 18,5% em 
relação a 2010 (ABEME, 2012). 
O segmento demonstra uma constante preocupação com a saúde sexual dos 
consumidores e com a regularização dos produtos comercializados, pois com um 
número cada vez maior de consumidores se faz importante uma maior especialização 
dos profissionais ligados ao setor (ABEME, 2012). 
Diante da atual crise econômica nacional (2015) dados da ABEME (2015), 
sugerem que o momento econômico ruim pode acelerar o segmento, a recessão que 
vem sendo noticiada pela imprensa está estimulando a procura por brinquedos e 
cosméticos eróticos pelos brasileiros que buscam momentos de prazer com menor 
custo. Mesmo em tempos difíceis, as pessoas querem se divertir, ser felizes e viver 
momentos agradáveis sozinhas ou acompanhadas. 
A recessão ocorrida entre 2008 e 2012, nos Estados Unidos, beneficiou a 
indústria de brinquedos de sexo por lá. No Brasil o setor cresceu 8% no último ano 
14 
 
(2014), são 9,5 milhões de itens vendidos por mês no país, o que gira em torno de 
R$ 80 milhões mensais. 
Observando um crescimento acelerado nos últimos dez anos do mercado 
erótico e sensual (OLIVEIRA; CHAVES, 2013), o estudo do comportamento do 
consumidor, se torna fundamental para se determinar a estratégia mercadológica que 
resultará em maior aumento de vendas, especialmente para um mercado em 
potencial (OLIVEIRA et al., 2010). 
 
1.1 Problema 
 
Qual o perfil das compradoras e consumidoras de produtos eróticos? 
 
1.2.1 Objetivo Geral 
 
O presente trabalho tem, por objetivo geral, analisar o comportamento do 
consumidor de artigos eróticos, visando obter maiores conhecimentos do perfil de 
consumidor, como características demográficas e preferências. 
 
1.2.2 Objetivos Específicos 
 
a) conhecer as características demográficas dos compradores e consumidores de 
produtos eróticos; 
b) identificar as motivações para a compra e o consumo de produtos eróticos; 
c) analisar o que o mercado vem oferecendo para tais consumidores; 
d) averiguar a preferência e atributos dos compradores e consumidores sobre 
determinada linha de produtos de uma sex shop. 
 
1.3 Delimitação 
Para a realização de tal estudo adotou-se como público alvo as mulheres 
residentes na cidade de Tatuí, com idades entre 15 e 60 anos, uma vez que essas 
idades as classificam, segundo o Ministério da Saúde (2009) como sexualmente 
ativa. A quantidade de mulheres residentes na cidade de Tatuí, entre 15 e 60 anos 
era de 37.423 em 2010 (IBGE, 2010). 
15 
 
 
1.4 Justificativa 
 
O estudo do comportamento do consumidor do mercado erótico é ainda 
complexo, pois não há vasta abordagem sobre tal tema. Assim este estudo poderá 
se tornar fonte de consulta para que os empresários que atuam nesse ramo, possam 
entender e compreender as necessidades e os desejos dos consumidores que 
buscam os produtos eróticos e sensuais, podendo atendê-los melhor. Por esta razão, 
a análise e o entendimento do comportamento de compra dos consumidores que 
formam o mercado erótico é válido para os empresários do ramo ou para aqueles 
que vislumbram empreender. 
Com isso, a investigação tem o intuito de contribuir com a sociedade, a partir 
da apresentação dos principais aspectos capazes de motivar as pessoas a efetuarem 
uma compra de produtos eróticos e/ou sensual. Justifica-se ainda a importância 
desse trabalho para o meio acadêmico, por ampliar os estudos na área do 
comportamento do consumidor e mercado consumidor. 
 
 
16 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 Histórico do Mercado Erótico 
 
Registros históricos apontam que os primeiros produtos sensuais e eróticos 
surgiram nos anos 500 a. C. na Grécia, sofrendo uma introvertida evolução anos mais 
tarde por volta de 1200 d. C., na China. 
 Nas primeiras décadas do século XIX, mulheres que apresentavam 
irritabilidade, insônia, ansiedade, dores de cabeça, choro e falta de apetite, entre 
outros sintomas, eram diagnosticadas com “histeria”, uma doença psíquica tida como 
exclusivamente feminina. O problema, acreditava-se, era causado por perturbações 
no útero. 
Segundo Margolis (2005, s/p): 
Na medicina hipocrática, ao contrário do Egito antigo, um ativo desejo 
feminino por sexo e seus sintomas - inclusive excitação, fantasias eróticas, 
lubrificação vaginal e comportamento em geral melancólico ou irracional - 
eram conhecidos como uma doença chamada histeria - literalmente, doença 
causada por um deslocamento do útero.” 
 
Assim, para suavizar a “histeria”, o tratamento recomendado era a massagem 
no clitóris, feita diretamente pelo médico, em consultório. Com as mãos, o médico 
estimulava a paciente até que ela atingisse o “paroxismo histérico”, conhecido hoje 
como orgasmo. Depois de uma sessão de gemidos e gritos, a mulher ficava mais 
calma, e os sintomas desapareciam - pelo menos por um tempo. 
De acordo com Maines (2010) esse mesmo tratamento já havia sido indicado 
muito antes, em 1653, pelo médico holandês Pieter Van Foreest, quando publicou 
um compêndio médico com um capítulo sobre doenças femininas. Para a histeria, 
Foreest aconselhava o auxílio de uma parteira para realizar a massagem na genitália, 
com um dedo dentro da vagina, usando óleo de lírios como lubrificante. 
Para Maines (2010, s/p): 
Essa suposta doença exibia uma sintomatologia compatível com o 
funcionamento normal da sexualidade feminina, e para a qual o alívio, não 
surpreendentemente, era obtido através do orgasmo, seja através de 
relações sexuais com o marido ou por meio da massagem na mesa do 
médico. 
 
 
17 
 
Com ou sem marido, as mulheres passaram a lotar os consultórios médicos 
em busca da “cura” para a histeria. E os médicos passavam horas masturbando suas 
pacientes, preocupados com sua saúde. Vilella (2013) ressalta que, além da falta de 
conhecimento,o orgasmo feminino não era reconhecido devido ao machismo, de não 
enxergar a mulher como um ser capaz de expressar seus desejos e satisfações 
sexuais, “a sexualidade feminina sempre sofreu com a repressão, nesta época 
principalmente, em que o órgão sexual na mulher era puramente para procriação”. 
Ainda de acordo com Vilella (2013) a massagem clitoriana era uma tarefa 
maçante, e muitas pacientes demoravam horas para atingirem o tal “paroxismo 
histérico”. Com isso, os médicos começaram a ter problemas nas mãos devido ao 
esforço repetitivo, e novas alternativas passaram a ser testadas. A primeira delas foi 
um jato de água diretamente no clitóris. Como o método não rendeu bons resultados, 
um acessório diferente foi inventado. Para agilizar as sessões nos consultórios, o 
médico americano George Taylor patenteou, em 1869, o primeiro vibrador, a vapor, 
e o batizou de "The manipulator". 
 Embora fosse um aparelho grande e de aparência assustadora, o aparato 
levava as mulheres ao orgasmo mais rapidamente, permitindo aos médicos 
descansar as mãos e atender mais pacientes. 
O vapor não durou muito. Em 1880, o médico inglês Joseph Mortimer Granville 
inventou o vibrador movido à manivela. Aperfeiçoada a ideia se materializou em 1902 
no primeiro vibrador elétrico, lançado pela empresa americana Hamilton Beach. 
Nessa época, os vibradores deixaram de ser usado apenas nos consultórios 
médicos, e as mulheres passaram a tratar a “histeria” em casa. O conceito de que 
aqueles sintomas caracterizassem uma doença só foi abolido pela Associação 
Americana de Psiquiatria em 1952. 
Vale observar que embora as mulheres comprassem os vibradores para uso 
doméstico, o primeiro registro de um sex shop no mundo é datado de 1962, na 
Alemanha. 
Segundo Heineman (2011) a comercialização de artigos eróticos teve início 
com Beate Uhse. Após a segunda Guerra Mundial, a vendedora de produtos de porta 
em porta, se deparou com donas de casa com extensa prole e muitas com doenças 
veneras, uma vez que os maridos quando retornavam de suas viagens de trabalho, 
transmitiam as doenças venéras para suas esposas. 
Também há registro de óbitos devido a abortos clandestinos. Uhse recordando 
18 
 
as palestras sobre a sexualidade, higiene sexual e contracepção, ministradas por sua 
mãe, uma das cinco primeiras médicas do sexo feminino da Alemanha, elaborou um 
folheto que explicava às mulheres como identificar seus dias férteis. 
 Em 1947, a tiragem do "Panfleto X", atingiu 32.000 exemplares, sendo 
vendido por correspondência. Muitas pessoas escreviam cartas, para pedir 
conselhos sobre sexualidade e erotismo, "essas pessoas não tinham conhecimento 
dos fatos da vida" (HEINAMAN, 2011, p.153). 
Logo, ela também estava vendendo preservativos e "guias de casamento." Em 
1951, com quatro funcionários, começou a empresa "Beate Uhse Mail Order", 
oferecendo preservativos e livros sobre "higiene marital”. Dois anos mais tarde, a 
empresa já tinha quatorze funcionários. 
Em 1962, em Flensburg, Beath Uhse abriu a "loja da especialidade para a 
higiene marital", a primeira loja de sexo no mundo. Os artigos de higiene marital eram 
comercializados tanto na loja, como pelo catálogo. Devido a repercussão, a polícia 
começou a agir contra os itens que supostamente serviam para "inflamar e satisfazer 
desejos lascivos de forma contrária aos bons costumes e da moralidade." 
(HEINAMAN, 2011, p.159). 
Até o ano de 1992, a loja havia sido indiciada mais de 2.000 vezes. Ela 
também foi vítima de discriminação por outras organizações, como a "des Deutschen 
Börsenverein Buchhandels" (a organização financeira da indústria editorial alemão) 
se recusou a admitir sua editora Stephensen devido a "preocupações morais." 
 O clube de tenis Flensburger recusou-se a admiti-la devido a "preocupações 
gerais." Em 1996, abriu a Beate Uhse Erotic Museum, em Berlim. Três anos depois, 
em 1999, a companhia Beate Uhse AG, foi listada na bolsa de valores alemã e foi 
recebida com grande interesse na comunidade financeira. 
Uhse foi uma das pessoas mais importantes para a liberação sexual no 
mundo de língua alemã. Em 1989, ela recebeu o " Bundesverdienstkreuz " (prêmio 
alemão conhecido como Cruz do Mérito), e em 1999 ela foi declarada cidadã 
honorária da cidade de Flensburg. Uhse faleceu em 2001. 
 
19 
 
2.2 O mercado erótico hoje 
 
Dos produtos criados para o segmento do mercado erótico, o vibrador é aquele 
que ganha mais destaque, já que foi o primeiro material que ganhou notoriedade 
como artigos sensuais. Estudos feitos por Maines (2010) indicam que nas duas 
primeiras décadas do século XX, uma variedade de modelos, em todas as faixas de 
preço e alimentados por diversos tipos de energia, eram anunciados livremente em 
catálogos e revistas femininas. Segundo Maines (2010) “O aparelho foi 
comercializado principalmente para as mulheres para ajudar na saúde e a relaxar, 
em frases ambíguas, como ‘Todos os prazeres da juventude...vão pulsar dentro de 
você’". 
Os filmes pornográficos subverteram essa ideia. Neles, atores começaram a 
usar o acessório a fim de promover o prazer de suas parceiras. Com isso, a imagem 
do vibrador ganhou uma conotação negativa na sociedade. Maines (2010) justifica 
que “então ele deixou de ser usado e comercializado com finalidade terapêutica. 
Começou-se a associar a utilização do vibrador com mulheres vulgares”. Logo o 
aparelho desapareceu das revistas e dos consultórios médicos. Ainda de acordo com 
Maines (2010) os fabricantes até tentaram formas mais discretas de divulgar o 
produto, anunciando seu uso em outras partes do corpo, vendendo-o disfarçado em 
caixas de aspiradores de pó, e até como um acessório que, uma vez conectado, 
poderia ser utilizado para outras finalidades, como prova o anúncio “A ajuda que toda 
mulher necessita”. 
Ainda de acordo com Maines (2010, s/p): 
O vibrador retornou nos anos 60, junto com o conceito de orgasmo visto 
como prazer, com a revolução sexual feminina da descoberta da pílula 
anticoncepcional, que mostrava que o sexo não era mais visto única e 
exclusivamente como função reprodutora. 
 
Sua eficácia na produção do orgasmo em mulheres tornou-se um argumento 
de venda do mercado consumidor. 
Atualmente, livros e filmes como 50 tons de cinza, tem influenciado um 
grande público, em diferentes regiões, ao consumo de materiais eróticos, devido ao 
tema abordado (FONSECA, 2015), gerando uma demanda maior de consumo, 
atraindo pequenos comerciantes. 
20 
 
Dados levantados pela Abeme (2010) conta com mais de 11 mil associados, 
entre sex shop e lojas de cosméticos e lingeries, as vendas de acessórios feitos 
especialmente para esquentar a relação a dois teve uma grande alta proporcionada 
pela estreia em 12 de fevereiro de 2015 no cinema da estória do primeiro livro da 
trilogia Cinquenta Tons de Cinza. Esse é um segmento que vem evoluindo muito no 
Brasil, mas que também é afetado por modismos. (AGUIAR, 2012). 
 Dados levantados pela ABEME (2013), as vendas de gel funcional – 
chamado de vibrador líquido - , algemas, máscaras, fantasias e companhia 
cresceram 8% no país. Em 2014 ficou na mesma casa dos 8%, com movimentação 
acima de R$ 1 bilhão. A média está em 8 milhões de artigos comercializados por 
mês. Para 2015, a estimativa é a de que a taxa de crescimento ultrapasse os dois 
dígitos. 
Para Aguiar (2012, p.4): 
Considerando que o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer para 
popularizar o consumo de produtos eróticos e que 83% dos brasileiros nunca 
sequer os consumiram, podemos esperar que o mercado siga em 
crescimento acentuado por um bom tempo, possivelmente traçando ainda 
uma subida íngreme nos próximos anos. 
 
Em 2011, o mercado teve uma grande procura, com o lançamento do filme 
“Pernas pro Ar”, estrelado pela atriz Ingrid Guimarães. “Grandes negócios nasceram 
a partir daí e estão no mercado até hoje” (AGUIAR,2015). O seriado Sex and the 
City, as chibatadas da Tiazinha (personagem de Suzana Alves no Programa H da TV 
Bandeirantes) e as dançarinas de pole dance na novela das 8 também ajudaram a 
estimular o mercado, hoje mais maduro. 
 Os itens eróticos não possuem ainda uma norma própria na Anvisa, o que os 
obriga a se enquadrarem nas regras dos cosméticos comuns, que proíbem, por 
exemplo, o uso de termos chulos nas embalagens. A saída encontrada pelas 
fabricantes é categorizar tudo como gel de massagem sensual. Para Aguiar (2014) 
as peças de comunicação das empresas, como a Durex, apostam no lúdico para 
falarem sobre o produto. Porém aqueles que não fabricam tem mais liberdade para 
dar explicações mais claras na hora da venda. 
 
 
21 
 
2.3. O Consumidor do segmento erótico 
Dados da Abeme (2014) mostram que as mulheres representam 68% das 
compras de produtos sensuais. Os homens ficam com 32% da fatia. 
 De tal maneira as mulheres, até então coadjuvantes, hoje respondem por 60% 
das compras de produtos sensuais e eróticos, inclusive nos e-commerce. 
 Já nas vendas via consultores, as consumidoras chegam a 88% da clientela.
 Por esta razão, grande parte das lojas passou por mudanças. O ambiente 
escuro, que focava no público masculino, com atendentes homens, músicas altas e 
dark rooms1 foi substituído por claridade, vendedoras e espaços para chás de lingerie 
ou despedidas de solteira. Segundo Aguiar (2012), o brasileiro também prefere 
acessórios que sejam desfrutados na companhia do parceiro. O produto que 
atualmente está em alta é o gel térmico ou vibrador líquido, vendido a partir de R$10. 
 Pesquisa realizada pela ABEME (2011), projetam um quadro mais amplo 
sobre os consumidores de produtos eróticos em todo o país. Dos motivos para o 
consumo de produtos eróticos é o de “apimentar a relação” (71%). Outro lugar onde 
costumam adquirir estes produtos é em compras pela internet (52%). Quanto ao 
preço e à forma de pagamento oferecida pela loja, todos responderam ser muito boa, 
pois podiam utilizar cartões de crédito e/ou parcelar. Além disso, consideram a 
qualidade do produto oferecido entre boa (56%) e ótima (44%). 
 A maioria ficou sabendo da existência da loja por meio de parentes ou amigos 
(89%), e compram os produtos para satisfação pessoal (63%). Apenas algumas 
responderam que compraram para brincar em reuniões do tipo chás de cozinha 
(33%). Outros canais como a internet ampliaram o crescimento do setor com novos 
investimentos e com foco total no facebook, a rede social, é usada por 95% dos 
empresários do mercado erótico para atrair novos consumidores. Em conclusão às 
pesquisas a Abeme mostra que o mercado erótico brasileiro tem pouco mais de 30 
anos no Brasil. E a tendência mundial vem demonstrando que o setor está voltando-
se para a mulher, numa clara insinuação de que separar pornografia de erotismo é a 
melhor estratégia de crescimento para a indústria de produtos eróticos. 
 
 
1 Dark Rooms: Quartos escuros para demonstração de objetos em lojas de produtos eróticos. 
22 
 
Consumidores mais exigentes e superinformados estão em todos os setores 
da economia, antigamente o consumidor de sex shop, preso as convicções impostas 
pela sociedade e preconceito, pouco discutia sobre sua compra e aceitava a 
indicação do atendente / vendedor da sex shop, hoje o que se vê, é um tempo maior 
dedicado à informação, escolha e processo de compra nos diversos pontos de venda. 
Levantamentos feitos pela Abeme (2011) mostra que houve um aumento 
considerável do questionamento sobre os produtos pelos consumidores, que por 
vezes traz de casa mais informações do que o atendente tem a oferecer. A internet 
tem sido fonte constante de pesquisa antes da compra, mesmo em compras que são 
realizadas nas lojas físicas. 
 Além disto, em 95% das compras observam-se itens para uso exclusivo por 
casais. Na última década houve um crescimento de 262,96% na permanência dos 
clientes nos pontos de venda de eróticos, o que demonstra uma evolução 
considerável no comportamento ligado as sex shops. 
 A quebra de preconceitos ou mesmo a diminuição do desconforto de 
permanecer numa loja cercada de itens para o sexo é visível, muito devido à mudança 
de perfil de consumo destes produtos no país, tendo na mulher o grande reflexo desta 
transformação. 
 Em 2013 as boutiques sensuais completaram uma década de existência no 
Brasil, com um crescimento de 8%, ficando abaixo do esperando, mais no entanto 
acima de diversos setores da economia considerados supérfluos, investindo na nova 
consumidora de sex shop, as boutiques ofereceram mais serviços como cursos para 
sedução, pompoarismo e mesmo curso de sexo oral e um atendimento especializado 
em relacionamentos, o que certamente influenciou o tempo de permanência nas sex 
shops em geral. 
 Considerando que o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer para 
popularizar o consumo de produtos eróticos e que 83% dos brasileiros nunca sequer 
os consumiram (segundo pesquisa recente da Durex - 2014), pode esperar que o 
mercado sensual erótico siga em crescimento acentuado por um bom tempo, 
possivelmente traçando ainda uma subida íngreme nos próximos anos. 
 
 
23 
 
2.4 Estratégias mercadológicas para o mercado erótico 
A sobrevivência e o crescimento das organizações estão diretamente 
relacionados ao seu esforço para atingir e manter uma vantagem competitiva no 
ambiente em que atuam, ofertando ao mercado algo que supere os concorrentes. 
Para tanto a estratégia é primordial, no mercado erótico o seu concorrente pode ser 
considerado o preconceito e tabu que ainda pode existir para que o consumidor se 
sinta intimidado para fazer a aquisição do produto. A elaboração e operacionalização 
de uma estratégia respondem à necessidade que a organização tem de gerenciar 
suas ações e buscar atingir seus objetivos em um contexto altamente competitivo. 
Conceber um fluxo de influências: o ambiente induz a estratégia, que conduz ao 
posicionamento de vantagem competitiva, influenciando a performance de mercado 
e a performance financeira (DICKSON, FARRIS E VERBEKE, 2001). A estratégia é 
o foco das atenções. A conjuntura competitiva mundial em que as organizações estão 
inseridas corresponde ao plano de fundo para a questão estratégica. O marketing 
possui um papel fundamental porque é um dos elos entre a organização e o mercado. 
Para tal, é necessário aprofundar conhecimentos sobre a construção de estratégias, 
ou seja, como se dá o processo de formação da estratégia de marketing, sua 
formulação e implementação. 
 Sendo assim para o mercado erótico as estratégias que são abordadas é fazer 
com que o consumidor enxergue de outra maneira, fazendo assim um novo tipo de 
consumo, para casais antes tradicionais, que agora participam desse nicho. 
 O mercado erótico no Brasil movimentou R$ 1 bilhão em 2011(ABEME 2012). 
O amadurecimento do setor transformou os pontos de venda, as estratégias de 
atendimento e ampliou o público-alvo, antes limitado pelos tabus que envolviam o 
setor. 
 As marcas nacionais, até então com baixa participação, se profissionalizaram, 
investindo em novos produtos e em uma identidade visual focada neste novo perfil 
de cliente. Hoje são sete milhões de produtos vendidos por mês entre 10 mil pontos 
de venda, mais de 650 lojas virtuais e o formato delivery. 
 A venda de porta em porta também foi determinante para o crescimento do 
mercado sensual brasileiro. Nos últimos três anos o número de vendedoras de itens 
eróticos por catálogo saltou de dois mil para 85 mil. O formato também atraiu um 
novo perfil de consumidor: mulheres que nunca encararam uma sex shop, por 
24 
 
vergonha ou pudor, tiveram a oportunidadede serem atendidas em casa ou em 
outros ambientes mais íntimos de forma exclusiva. Esta mudança é considerada pelo 
setor um dos divisores de água. 
 Outro fator fundamental para a ampliação do setor foi o trabalho de separação 
do erotismo e da pornografia. 
 Apesar da evolução do mercado erótico no Brasil nos últimos dez anos, o 
destaque se deu com o lançamento do filme “De Pernas Pro Ar”, de 2010, da Globo 
Filmes. 
 A produção nacional mostrou de forma humorada a história da dona da sex 
shop Sexy Delícia, que investe na criação de um portal e no delivery para tirar a 
empresa da falência. O filme foi visto por mais de três milhões de pessoas. 
 Baseado na história da empresária Érica Rambolde, o sucesso do longa gerou 
uma continuação, o “De Pernas Pro Ar 2”. 
 Com a repercussão, a Sexy Delícia investiu em marketing. Antes apenas no 
formato delivery, hoje a marca possui loja física no Rio de Janeiro e também trabalha 
a plataforma digital. As ações de relacionamento com o cliente são outro caminho 
para atrair as consumidoras: são promovidos cursos com temáticas sensuais e 
sexuais, além de chás de lingerie. Com foco maior na classe “B” e “C”, sem descartar 
a “A”, as ações fizeram com que o negócio tivesse um crescimento de 25% até o mês 
de outubro de 2012, em comparação ao mesmo período do ano anterior. 
 As marcas eróticas brasileiras respondem por 55% dos produtos vendidos 
atualmente no país. O índice é considerado excelente quando levado em conta o 
nascimento desse mercado. Em 2008, por exemplo, os itens importados 
correspondiam a 75% das vendas e, em 2009, chegou a 85%. 
 A evolução positiva, segundo a Abeme, foi praticamente forçada. “A falta de 
tecnologia fez com que tivéssemos que nos desdobrar para entender o que era bom 
e o que não era. O resultado é que hoje o Brasil é considerado o melhor país em 
produtos cosméticos eróticos e de lingerie”, pontua Paula Aguiar, Presidente da 
Associação. 
 Um exemplo é que, enquanto os mercados europeu e norte-americano 
possuem uma média de 10 sabores de gel para sexo oral, o Brasil desenvolveu 40 
opções. Outro case de sucesso é a Intt Cosméticos. Nascida em 2007 com 12 
produtos, hoje são 40 itens e até dezembro serão lançados mais sete. 
 Outro investimento da indústria nacional é na embalagem que em cinco anos, 
25 
 
triplicou o faturamento e arremeteu em uma identidade visual que não é apelativa. As 
mulheres podem comprar os produtos e não precisam escondê-los. 
2.5 O empresário do Mercado Erótico e Cinquenta tons de Cinza 
O consumo dos artigos eróticos que poderia ter relação com a trilogia do livro 
Cinquenta tons de Cinza, e pela grande expectativa da película cinematográfica, 
durante o ano de 2013, pesquisas da ABEME em parceria com a ABCOMM e 
BAZILPANELS atestaram o crescente interesse pelos itens eróticos protagonizados 
nos livros. 
 Especialmente vendas de algemas e chicotes, tornaram-se muito mais 
procurados por mulheres. Com enredo excitante e incentivador de novas 
experiências sexuais, os livros Cinquenta Tons de Cinza tornaram-se também itens 
vendidos em sex shops sempre ladeados pelos artigos eróticos usados pelos 
protagonistas. Encerrou-se o ano com estes produtos representando na média de 
consumo nacional: 14% para homens e 27% para mulheres. Um aumento de mais 
de 20% nas compras do público feminino, 2014 iniciou a espera pelo lançamento do 
filme e para responder ao questionamento sobre como se comportou o consumo de 
produtos sado/fetiche e seus desdobramentos, a ABEME apresenta uma pesquisa 
exclusiva sobre o mercado erótico e Cinquenta Tons de Cinza. 
 É certo que a chegada da linha oficial ao Brasil, a criação de dezenas de 
produtos eróticos inspirados na trilogia literária, a crescente procura por chás de 
lingeries e cursos inspirados nos livros demonstram o interesse de consumo 
conectado a esta história. 
 Com relação ao crescimento das vendas deste tipo de produto citado em 
Cinquenta Tons de Cinza: Depois do livro aumentou a venda dos itens da linha 
sado/fetiche em média 28% em relação ao ano de 2013. Este dado aplica-se apenas 
ao crescimento do comércio de produtos com alguma ligação com o livro ou filme de 
mesmo título, caso, por exemplo, da venda mostrada no trailer oficial lançado na 
internet. 
 Outro dado interessante aponta que o melhor desempenho em vendas de 
algemas, máscaras e chicotes aconteceu nas lojas físicas de sex shops e boutiques 
sensuais, onde houve de alguma forma a exposição do livro em conjunto com os 
produtos em vitrines ou balcão, e ainda, incentivo de atendentes e / ou amigas que 
26 
 
leram o livro. Sobre esta questão há também relatos de que com a popularidade do 
livro não necessariamente aumentaram as vendas dos itens sado, mas aumentaram 
as vendas de outros itens como cosméticos, pois depois de ler Cinquenta Tons de 
Cinza, as pessoas ficaram curiosas e estão procurando mais as sex shops. Mas 
quem acha que o fenômeno Cinquenta Tons não esteve presente, saiba que os 
indicadores apontam num aumento da produção visual de homens e mulheres, entre 
as categorias de produtos mais vendidas em 2014 encontramos lingerie sexys e seus 
acessórios maravilhosos, como vendas, chicotes, pétalas e algemas, tudo com bom 
gosto e para os mais variados bolsos. 
 Segundo dados da ABEME consumidores gastaram em suas compras em 
média de 80 a 280 reais por mês e diversificam muito suas escolhas, sempre 
buscando montar um cenário completo, que vai desde lingerie até géis e vibradores 
para uma noite especial. Outro fator importante foi a grande variedade de produtos 
novos no ano de 2014, e com conceito diferenciado, os destaques ficam por conta 
dos itens com embalagens inspirados em Cinquenta Tons de Cinza e a diferenciada 
linha Gospel de cosmética sensual 
 
 
 
27 
 
3. METODOLOGIA 
 
Visando a exploração do tema, a metodologia proposta é a de pesquisa de cunho 
quantitativo e qualitativo, integralmente exploratória, através de questionários 
aplicados as compradoras e consumidoras de produtos eróticos e sensuais, a fim 
de compreender como as variáveis se correlacionam (GIL, 1999; SAMPIERI, 
COLLADO; LUCIO, 2006), fundamentando-se em: 
 
3.1 Análise da literatura 
 
De modo a fundamentar o estudo em uma base teórica, foram utilizados: 
pesquisas, artigos, dissertações, teses e livros sobre o comportamento do 
consumidor, sexualidade e erotismo, e o mercado erótico. 
 
3.2 Investigações exploratória 
 
Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa exploratória com abordagem 
qualitativa e quantitativa. O caráter exploratório desta pesquisa caracteriza-se por 
trabalhar como “universo de significações, motivos, aspirações, atitudes, crenças e 
valores. Esse conjunto de dados considerados qualitativos” corresponde a um espaço 
mais profundo das relações, não podendo reduzir os processos e os fenômenos à 
operacionalização de variáveis (MINAYO, 2004, p. 28). Na perspectiva de Minayo 
(2004), tanto as intencionalidades inerentes aos atos das pessoas, quanto às 
reações, estão incorporadas na pesquisa qualitativa, cujo tipo explica os meandros 
das relações consideradas essência e resultado da atividade humana criadora, 
afetiva e racional que pode ser apreendida no cotidiano, por meio da vivência e da 
explicação. Ainda, pode responder às questões particulares, num espaço mais 
profundo das relações, considerando como sujeitos do estudo pessoas pertencentes 
a um determinado grupo, com suas crenças, concepções, valores, significados e 
práticas individuais. 
Para alcançar o objetivo da pesquisa, a presente pesquisa utilizou-se do 
método quantitativo (RICHARDSON, 1999). 
A população é formada por pessoas do gênero feminino, clientes de lojas de 
sex shop, localizadas na cidade de Tatuí. A amostra selecionada é não probabilística, 
28 
 
pois o pesquisador decidiude forma arbitrária ou conscientemente sobre os clientes 
a serem incluídos (MALHOTRA, 2001). 
3.3 Métodos e Técnicas de Coleta de Dados Primários 
 
Com relação a obtenção de dados primários junto ao mercado foi utilizado o 
método de comunicação com o detentor dos dados, em que a principal característica 
é a obtenção do dado por meio de declaração do respondente (MATTAR, 1999). Para 
tal, o instrumento de coleta de dados utilizado foi o questionário, composto por 
questões que possibilitaram identificar, além do perfil do consumidor, os principais 
interesses de compra de produtos eróticos; as principais motivações para a compra 
de produtos eróticos; a preferência dos consumidores sobre a linha e os atributos dos 
produtos de uma sex shop; e os fatores que mais interferem no ato de compra no 
ponto de venda. 
Após a aplicação dos questionários iniciou-se o processamento dos dados. 
O processamento dos dados seguiu as etapas de verificação/edição, 
codificação, digitação e tabulação dos instrumentos de coleta de dados, primeiro 
manualmente e depois eletronicamente, através do software Microsoft Excel. O 
relatório final foi apresentado em formato do editor de texto Microsoft Word. 
 
3.4 Instrumento de Coleta de Dados 
 
Para CERVO; BERVIAN (2002) diversos parâmetros que caracterizam as 
vantagens de utilização do questionário. Afirmam também que o questionário é a 
forma mais usada para coletar dados, pois possibilita medir com melhor exatidão o 
que se deseja. Refere-se a um meio de obter respostas às questões por uma fórmula 
que o próprio informante preenche e contém um conjunto de questões, todas 
logicamente relacionadas com um problema central. 
O questionário deve ter natureza impessoal para assegurar uniformidade na 
avaliação de uma situação para outra. Possui a vantagem de os respondentes se 
sentirem mais confiantes, dado o anonimato, o que possibilita coletar informações e 
respostas mais reais (o que pode não acontecer na entrevista). Deve, ainda, ser 
limitado em sua extensão e finalidade. É necessário que se estabeleça, com critério, 
29 
 
quais as questões mais importantes a serem propostas e que interessam ser 
conhecidas, de acordo com os objetivos (CERVO; BERVIAN, 2002). 
Devem ser propostas perguntas que conduzam facilmente às respostas de 
forma a não insinuar outras colocações. Se o questionário for respondido na ausência 
do investigador, deverá ser acompanhado de instruções minuciosas e específicas. 
Para desenvolver o questionário foram elaboradas diversas perguntas 
objetivando traçar o perfil da consumidora: sexo, escolaridade, estado civil, e 
questões relacionadas ao consumo de produtos eróticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
 
Como previsto na metodologia, a pesquisa de campo foi feita em apenas uma 
etapa de modo a responder aos objetivos propostos. 
O link do questionário – Análise do comportamento de consumidoras do 
mercado erótico - foi acessado e respondido por 384 pessoas, entre os dias 07 de 
outubro de 2015 até 22 de outubro de 2015, totalizando 15 dias de aplicação do 
questionário. 
Como previsto na metodologia o questionário foi publicado no feed de notícias 
do Facebook da pesquisadora, que teve sua primeira publicação dia 07/10/2015. 
O Feed de Notícias é uma lista atualizada constantemente com histórias de 
pessoas e Páginas que você segue no Facebook. As histórias do Feed de 
Notícias incluem atualizações de status, fotos, vídeos, links, atividades de 
aplicativos e curtidas. (FACEBOOK, 2015, s/p) 
Foram elaboradas 22 perguntas, considerando os objetivos propostos, sendo 
nove delas direcionadas sobre o consumo de produtos eróticos, filtrando as 
entrevistadas por idade (15 a acima de 61 anos) e estado civil. 
 Para que o questionário estive sempre em evidência no feed de notícias, foram 
realizadas constantes atualizações na publicação, realizando comentários na 
publicação para atrair a atenção do público alvo, 1.979 amigos pelo facebook. 
 Devido à viralidade das redes sociais o questionário que foi limitado ao 
município de Tatuí, pode ter sido respondido por moradoras de outra cidade, já que 
houve um grande número de compartilhamento dos amigos da pesquisadora, 
obtendo respondentes em outras cidades ,mas como a pesquisadora mora e tem a 
grande maioria do seu círculo de amizades no município de Tatuí, a maior 
disseminação do questionário foi entre os moradores do município. 
 
 
 
 
 
 
31 
 
Figura 1 – Link para acessar o questionário no facebook 
 
Fonte: https://www.facebook.com/flajubran/posts/10205326465425074 
 
As primeiras questões serviram para definir a idade e o estado civil. 
A faixa etária dos respondentes com de 15 a 20 anos, atingiu 8,9%; 60,4% de 
21 a 30 anos, 20,6% entre 31 a 40 anos, 4,7% entre 41 e 50, 4,9% de 51 a 60 e 
menos de 0,5% de pessoas acima de 61 anos, como o gráfico 3.1.1 apresenta abaixo: 
 
Gráfico 1 - Faixa etária das pessoas avaliadas 
 
 
Fonte: Elaboração própria com base na tabulação dos dados obtidos pelo questionário. 
 
0
50
100
150
200
250
Total
15 a 20
21 a 30
31 a 40
41 a 50
51 a 60
Acima de 61 anos
32 
 
O presente estudo tomou por mulheres sexualmente ativas segundo o 
Ministério da Saúde (2008) a faixa etária de 15 a 60 anos. A quantidade de mulheres 
residentes na cidade de Tatuí, entre 15 e 60 anos é de 37.423 em 2010 (IBGE, 2010). 
Constatou-se ainda, que 51,8% delas não possui filhos. 46% declarou estado civil 
solteira, 40,2% casadas, 5% divorciadas, 0,5% viúvas e 8,2% se enquadram em 
outras categorias. 
Sobre o grau de escolaridade das entrevistadas, a maior porcentagem (29,5%) 
das respondentes possui ensino superior completo ou ainda está cursando; seguido 
da porcentagem com ensino médio completo, que correspondem a 26,8% dos 
respondentes; 22,4% com superior completo; 3,4% com ensino médio incompleto ou 
ainda estão cursando; 4,5% com pós graduação incompleta ou ainda estão cursando; 
7,9% com pós graduação completa; 2,1% com o fundamental II completo e outro 
0,3% analfabeto/primário incompleto/ensino fundamental I (incompleto ou ainda está 
cursando). 
 
Gráfico 2 - Grau de escolaridade dos entrevistados 
 
Fonte: Elaboração própria com base na tabulação dos dados obtidos pelo questionário. 
 
O critério escolhido para estabelecer um panorama socioeconômico geral foi 
o CCEB (Critério de Classificação Econômica Brasil), desenvolvido pela ABEP 
0
20
40
60
80
100
120
Analfabeto /Primário Incompleto/
Ensino Fundamental I (incompleto
ou cursando)
Primário completo / Fundamental I
completo
Ginasial Incompleto / Fundamental II
Incompleto ou Cursando
Ginasial Completo / Fundamental II
Completo
Colegial Incompleto / Ensino Médio
Incompleto ou Cursando
Colegial Completo / Ensino Médio
Completo
33 
 
(Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa). Os dados extraídos das respostas 
ao questionário foram processados e categorizados de acordo com a seguinte 
classificação: classe A (renda média bruta familiar de até R$11.037,00); classe B1 
(renda média bruta familiar de até R$6006,00); classe B2 (renda média bruta familiar 
de até R$3118,00); classe C1 (renda média bruta familiar de até R$1.865,00); classe 
C2 (renda média bruta familiar de até R$1.277,00) e classe D (renda média bruta 
familiar de até R$895,00). 
Do total de 384 respondentes do questionário, 56 mulheres deixaram de 
responder os elementos necessários para poder gerar a classificação econômica, 
totalizando assim 328 respostas que geraram os números necessários para o 
levantamento de renda. 
A classe considerada B2, foi o índice mais alto com 41,16%, mostrando assim, 
como predominante no comércio de produtos eróticos. Outros números foram a 
classe A1 com 1,52% dos índices, a A2 com 11,89%, B1 com 25,91%, C1 com 5,49% 
e a D com menos de 1%, demonstrado no gráfico abaixo: 
 
Gráfico 3 - Índice socioeconômicodas entrevistadas 
 
 Fonte: Elaboração própria com base na tabulação dos dados obtidos pelo questionário. 
 
 Segundo a ABEME (2014) os consumidores gastaram em suas compras em 
média de 80 a 280 reais por mês e diversificam muito suas escolhas. 
 Embora seja um tema que ainda existi tabus foi abordado a crença ou religião 
das respondentes e a maioria respondeu como Católicas (50,9%), seguida pelas 
1,52%
11,89%
25,91%
41,16%
13,11%
5,49%
0,91%
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
40,00%
45,00%
A1 A2 B1 B2 C1 C2 D
34 
 
evangélicas de missão (tradicional) com um total de 13,1%, em terceiro lugar as 
evangélicas de igrejas não determinada com 10,1%. Todas as outras religiões foram 
classificadas em menos de 10%, como mostra no gráfico abaixo. 
 
Gráfico 4 - Religião ou crença dos respondentes 
 
Fonte: Elaboração própria com base na tabulação dos dados obtidos pelo questionário. 
 
Os números levantados por essa pesquisa assemelham-se a classificação 
religiosa apurada pelo Censo Demográfico de 2010, mostrando um crescimento de 
diversidade dos grupos religiosos do Brasil. Segundo o IBGE (2010) o Brasil ainda é 
a maior nação católica do mundo, mas, na última década, a Igreja teve uma redução 
da ordem de 1,7 milhão de fiéis, um encolhimento de 12,2%, a tendência de redução 
dos católicos e de expansão das correntes evangélicas era algo esperado. Mantida 
essa tendência, em no máximo 30 anos católicos e evangélicos estarão empatados 
em tamanho na população. 
4 3 2
1
9
1
2
4
6
4
9
3
3 3
8
0 0 1 3 0 0 0
2
1
1
Ateista
Agnóstica
Budista
Católica
Espirita
Espiritualista
Evangélica Missão (
Tradicional)
Evangélica de Origem
Pentecostal
Evangélica não determinada
Hinduísta
Islamismo
Judaíca
Religiões Afrobrasileiras
Religiões Orientais
Tradições Indígenas
Tradições Esotéricas
Outros
35 
 
 As estratégias mercadológicas dos produtos eróticos também estão buscando 
a introdução do segmento para pessoas religiosas, se sentirem confortáveis a usar 
tais produtos, já que são comercializados por membros da igreja. Produtos sensuais 
foram lançados na 22ª Erótika Fair2 por Membros da Congregação Cristã. O objetivo 
é demonstrar que os evangélicos podem ter o direito de sentir prazer sexual, dentro 
do matrimonio. Assim, as prateleiras dos sexshops começam a ter espaço para 
artigos voltada exclusivamente para o público religioso. Mas o uso ainda é debatido 
dentro das igrejas. Para superar o tradicionalismo, os empresários tratam a nova 
linha, batizada In Haven, como “novo segredo de um casamento feliz”. 
 Outra questão direcionada a verificar características sobre o estilo de vida das 
respondentes, apontou que 50,4% das entrevistadas pratica alguma atividade física. 
De acordo com a ABIT (2011), a população brasileira apresenta um índice menor: 
32,2% declara que pratica alguma atividade física e 67,7% que declara não praticar 
nenhuma. Estudos realizados na França pelo British Medical Journal em 2006, 
detectou problemas na atividade e na saúde sexual de homens e mulheres obesos. 
Ambos os grupos apresentaram menor número de parceiros sexuais, comparado aos 
indivíduos com peso normal. Enquanto os obesos sofrem mais de disfunção erétil, 
obesas têm quatro vezes mais risco de gravidez não programada, comparado com 
mulheres de peso normal. A Universidade de Duke, nos Estados Unidos, afirma por 
estudos realizados, que estar muito acima do peso piora a qualidade de vida sexual. 
Outra abordagem para identificar mais elementos sobre o perfil das 
consumidoras tatuianas, visou identificar as atividades de entretenimento. No gráfico 
1.5 mostra que viagens (20,75%) e assistir filmes em casa (19,95%), são as atividade 
de entretenimento mais escolhidos pelas entrevistadas, atividades voltadas na 
maioria das vezes para casais. 
 
 
 
 
 
 
 
2 Erótika Fair : é uma feira de negócios do mercado erótico brasileiro, que acontece em São Paulo. Atualmente 
é a quarta maior feira erótica do mundo, e a maior da América Latina 
36 
 
 
Gráfico 5– Entretenimento das entrevistadas. 
 
Fonte: Elaboração própria com base na tabulação dos dados obtidos pelo questionário. 
 
Outra tendência são as festas pré casamento que vem se mostrando cada vez 
mais forte nesse mercado, são os Chás de Lingerie, que tira da lista os utensílios 
domésticos e colocam em cena a sensualidade da mulher. A ideia é montar um 
enxoval de roupas íntimas para a noiva aproveitar a noite de núpcias e esquentar o 
clima no início da vida a dois. O Chá de Lingerie reúne apenas o público feminino. 
Por estar em ascensão as pré festas nupciais, foi questionado as entrevistadas, se já 
haviam participado de algum chá de lingerie, as respostas obtidas foram de que 
19,7% sim, apenas uma vez, 13,6% mais de uma vez e 66,7% nunca participaram de 
algum. 
 Sobre questionamento direto ao consumo dos produtos eróticos, 76,8% das 
entrevistadas afirmaram que já compraram algum tipo de mercadoria, e 22,4% nunca 
compraram. Ainda sobre o processo de compra, o motivo também foi indagado, os 
dados apontam que 54% fez a compra para uso pessoal, 28% para presentear o 
parceiro, 8% tanto para presentear um amigo e para realizar uma brincadeira em 
grupo e 3% para outros fins. 
 
7,55%
19,95%
14,02%
3,23%
20,75%
16,71%
4,04%
4,04%
2,96%
0,00%
0,54%
6,20%
0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00%
Ir ao Cinema
Assistir filmes em casa
Ir a Balada
Assistir Show
Viajar
Visitar familiares
Passear em parques
Ler livros e/ou revistas.
Jogar games e/ou cartas
Bordar
Pintar
Outros
37 
 
Gráfico 6 – Motivos de compra do produto eróticos: 
 
Fonte: Elaboração própria com base na tabulação dos dados obtidos pelo questionário. 
 
 Quanto ao uso próprio de produtos erótico, 66,10% dizem que usam, algumas 
vezes; 8,59%, usa com frequência dos respondentes; 15,36% dizem nunca ter usado, 
mas tem interesse em experimentar, e menos de 10% nunca usam e não declaram 
não ter vontade de usar. 
 
Gráfico 7 – Uso de algum tipo de produto considerado erótico: 
 
Fonte: Elaboração própria com base na tabulação dos dados obtidos pelo questionário. 
 
28%
8%
8%
54%
3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
Presentear Parceiro(a)
Presentear um(a) amigo(a).
Para realizar uma brincadeira (gozação) em
um grupo
Para uso pessoal
Outros
250
33
59
34
65,10%
8,59%
15,36%
8,85%
0 50 100 150 200 250 300
Sim, algumas vezes
Sim, com frequencia
Não, mas tem interesse em experimentar
Nunca e não tem vontade de usar
38 
 
As entrevistadas também foram consultadas a respeito da forma de aquisição 
dos produtos eróticos sendo que 49,84% fizeram compra em lojas físicas, 21,27% 
com revendedoras porta–porta, 13,65% foram presente recebido por parceiro, 7,30% 
presente recebido por amigos, 5,40% compra online e 2,54% por outros meios. 
 
 Gráfico 8 – Situações em que o produto foi adquirido. 
 
 Fonte: Elaboração própria com base na tabulação dos dados obtidos pelo questionário 
 
 Os resultados mostrados por essa pesquisa mostram que a compra em lojas 
físicas são ainda as mais utilizadas pelas entrevistadas, diferente das pesquisas da 
ABEME (2014) que mostraram resultados de que a compra online vem sendo mais 
utilizado pelos seus consumidores, e as revendedoras de porta em porta também 
serem uma boa estratégia de penetração no mercado. 
Ainda sobre o ponto de vendas, as entrevistadas responderam que 
frequentariam uma sex shop física sem problemas (61,6%), enquanto 9,5% 
afirmaram também que frequentariam, mas somente se fosse em outra 
cidade/vizinhança, contra a minoria que se nega a ir em uma loja física (28,8%). 
 Sobre os tipos de produtos que são mais utilizados elas afirmaram que o 
consumo de cremes e géis (42,27%) são os preferidos, seguido por lingeries 
(34,23%), jogos eróticos (12,58%), vibradores (8,04%) e outros (2,89%). 
Consolidando as pesquisas feitas pelaABEME (2014) que os géis funcionais são os 
mais vendidos entre o público feminino, 
 
2,54%
5,40%
7,30%
13,65%
21,27%
49,84%
0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00%
Outros
Compra online
Presente recebido por amigos(a)
Presente recebido por parceiro(a)
Compra revendedora porta-porta
Compra loja física
39 
 
Gráfico 9 – Produtos mais escolhidos 
 
Fonte: Elaboração própria com base na tabulação dos dados obtidos pelo questionário 
 
 As entrevistadas também foram indagadas sobre o uso de produtos eróticos 
para melhorar o relacionamento entre os casais, e 86,2% afirmaram que sim, 
acreditam que os produtos podem ajudar a apimentar a relação de um casal, contra 
13,8%, que acham que não faz diferença. 
 Dentre as 376 respondente que já utilizaram produtos eróticos, 21,9% afirmam 
estar muitas satisfeitas, 55,7% satisfeitas, 19,8% nem satisfeito e nem insatisfeito, 
menos de 1% insatisfeito e 1,7% muito insatisfeito. 
As entrevistadas recomendariam o uso de produtos eróticos, mas somente 
para amigas (58,3%) para as amigas e para familiares (31,9%), e menos de 10% não 
recomendaria o uso. 
 A maioria acredita que a mídia não induzir o uso de produtos eróticos (60,2%) 
diferente de dados levantados pela ABEME (2014) que mostram que filmes como de 
“Pernas pro Ar” e “Cinquenta tons cinza”, influenciam o público a consumir mais 
produtos. 
 
 
42,27%
34,23%
12,58%
8,04%
2,89%
0,00% 5,00%10,00%15,00%20,00%25,00%30,00%35,00%40,00%45,00%
Cremes e Géis
Lingeries
Jogos (dados eróticos,etc)
Vibradores
Outros
40 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O presente estudo mostra que o mercado erótico vem crescendo a medida dos 
anos. Os sex shops começaram a sair dos becos escuros e estão chegando aos 
grandes centros mercadológicos, tanto nos pontos de vendas físicos, como também 
no e-commerce, possibilitando maior nitidez do perfil de quem consome. 
 Dados de pesquisas feitos pela ABEME (2014) mostram que 60% dos 
consumidores do mercado erótico brasileiro são do sexo feminino; elas compram 
online, preferem cosméticos como bebidas afrodisíacas, géis, loção para massagem 
entre outros, gastam em média de 80 a 280 reais por mês, e fazem parte da classe 
de renda econômica considerada como B2, numa clara referência de que separar 
pornografia de erotismo é a melhor estratégia de crescimento para a indústria do 
sexo. 
 Levantamentos também feito pela ABEME (2015), mostram que o momento 
econômico ruim em que o pais vem passando, pode acelerar o segmento, a recessão 
que vem sendo noticiada pela imprensa está estimulando a procura por brinquedos 
e cosméticos eróticos pelos brasileiros que buscam momentos de prazer com menor 
custo. Com base nestes dados, esse estudo, procurou conhecer o perfil das 
consumidoras da cidade de Tatuí no qual mostraram que, sendo características 
únicas faixa etária das consumidoras tatuíanas que mais consomem produtos 
eróticos são de 21 a 30 anos, idade em que as relações sexuais se mostram mais 
ativas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009). 
 Em relação à estado civil e filhos, a maioria é solteira e não tem filhos. A 
classificação socioeconômica mostrou que em sua maioria as consumidoras são 
consideradas classe “B2”, consolidando com os dados da ABEME (2014). A maioria 
se diz católica, e em seguindo lugar evangélicas.Com isso o mercado erótico vem se 
adaptando para atender o público evangélico, criando uma linha gospel. 
 A maioria das entrevistadas mostraram ter preocupação com seu físico, 
correspondendo com a geração que preza pela qualidade de vida. Em relação aos 
costumes de entretenimento, as pesquisadas mostraram que viagens e ver filmes, 
são as opções mais favorecidas. Grande parte das entrevistadas tatuianas afirmaram 
que já compraram e fizeram uso de algum produto considerado erótico. Diferente dos 
dados da pesquisa da ABEME (2014) que aponta o e-commerce como o local 
escolhido para fazer a compra, as entrevistadas de Tatuí preferem lojas físicas para 
41 
 
suas compras; elas frequentam os sex-shops sem problema algum e os produtos 
mais consumidos são os cosméticos (gel, loção para massagem, etc.). 
 Se mostram satisfeita com as experiências dos produtos utilizados, e 
acreditam que tais produtos ajudam no relacionamento entre casais, fazendo assim 
a recomendação do produto para suas amigas, mas ainda possuem barreiras para 
recomendar familiares. Para finalizar, acreditam que a mídia não exerce influência 
em cima desse tipo de consumo. 
 Conclui-se então que as moradoras da cidade de Tatuí possuem um perfil 
aberto para esse mercado, e que estão acompanhando o crescimento, mostrando 
ser um consumo natural, sem preconceito. 
 
 
42 
 
 
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VILELA, Rose. Vibrador foi inventado para fins medicinais. São Paulo, Terra, 20 
jun. 2013. Entrevista a GHX Comunicação. 
 
 
46 
 
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO PARA PESQUISA 
 
Questionário 1 padrão para a análise do de comportamento das consumidoras da 
cidade de Tatuí – SP. 
Comportamento de Consumidoras 
Prezadas moradoras de Tatuí, esse questionário refere-se a uma pesquisa acadêmica da aluna 
Flaviane Jubran, para o trabalho de conclusão do curso de Administração da Faculdade de 
Ensino Superior Santa Barbara - FAESB. Sua participação e criteriosa avaliação é muito 
importante. Os resultados da pesquisa ficarão disponíveis para a comunidade acadêmica. 
*Obrigatório 
IDADE 
o 15 a 20 
o 21 a 30 
o 31 a 40 
o 41 a 50 
o 51 a 60 
o Acima de 61 anos 
 
Estado Cívil 
o Solteira 
o Divorciada 
o Casada 
o Viúva 
o Outro: 
 
Possuí filhos/enteados? 
o Sim 
o Não 
 
Profissão? 
 
Qual é o grau de escolaridade : 
o Analfabeto /Primário Incompleto/ Ensino Fundamental I (incompleto ou 
cursando) 
o Primário completo / Fundamental I completo 
47 
 
o Ginasial Incompleto / Fundamental II Incompleto ou Cursando 
o Ginasial Completo / Fundamental II Completo 
o Colegial Incompleto / Ensino Médio Incompleto ou Cursando 
o Colegial Completo / Ensino Médio Completo 
o Superior Incompleto ou Cursando 
o Superior Completo 
o Pós-graduação incompleto ou cursando 
o Pós-graduação Completo 
 
Você é a chefe da família ? 
o SIM 
o NÃO 
 
Se não, qual é a escolaridade do chefe de família? 
o Analfabeto /Primário Incompleto/ Ensino Fundamental I (incompleto ou 
cursando) 
o Primário completo / Fundamental I completo 
o Ginasial Incompleto / Fundamental II Incompleto ou Cursando 
o Ginasial Completo / Fundamental II Completo 
o Colegial Incompleto / Ensino Médio Incompleto ou Cursando 
o Colegial Completo / Ensino Médio Completo 
o Superior Incompleto ou Cursando 
o Superior Completo 
o Pós-graduação incompleto ou cursando 
o Pós-graduação Completo 
 
Quantos de cada item abaixo possui? 
 0 (zero) 1 (um) 2 (dois) 3 (três) 
4 (quatro) ou 
mais 
Televisão 
Rádio 
Banheiro 
Automóvel 
Empregada 
Mensalista 
48 
 
 0 (zero) 1 (um) 2 (dois) 3 (três) 
4 (quatro) ou 
mais 
Maquina de 
Lavar 
Videocassete 
e/ou DVD 
Geladeira 
Freezer 
(independente 
ou geladeira 
duplex) 
 
 
Qual a sua religião ou crença? 
o Ateista 
o Agnóstica 
o Budista 
o Católica 
o Espirita 
o Espiritualista 
o Evangélica Missão ( Tradicional) 
o Evangélica de Origem Pentecostal 
o Evangélica não determinada 
o Hinduísta 
o Islamismo 
o Judaíca 
o Religiões Afrobrasileiras 
o Religiões Orientais 
o Tradições Indígenas 
o Tradições Esotéricas 
o Outro: 
 
 
 
 
Pratica alguma atividade física? 
o Sim 
49 
 
o Não 
 
O que você costuma fazer para se divertir? 
o Ir ao Cinema 
o Assistir filmes em casa 
o Ir a Balada 
o Assistir Show 
o Viajar 
o Visitar familiares 
o Passear em parques 
o Ler livros e/ou revistas. 
o Jogar games e/ou cartas 
o Bordar 
o Pintar 
o Outro: 
Já participou de algum Chá de Lingerie? 
o Sim, apenas uma vez 
o Sim, mais de uma vez 
o Não 
Já comprou algum produto considerado sensual e/ou erótico? * 
o Sim 
o Não 
O produto foi comprado para: 
Pode escolher mais de uma opção. 
o Presentear Parceiro(a) 
o Presentear um(a) amigo(a). 
o Para realizar uma brincadeira (gozação) em um grupo 
o Para uso pessoal 
o Outro: 
Já fez uso de algum produto considerado erótico? 
o sim, algumas vezes 
o sim, uso com frequência 
o não, mas tenho interesse em experimentar 
o nunca e não tenho vontade de usar 
O produto usado foi adquirido em qual(is) situação(ões): 
o Presente recebido por parceiro(a) 
50 
 
o Presente recebido por amigos(a) 
o Compra online 
o Compra loja física 
o Compra revendedora porta-porta 
o Outro: 
Qual tipo de produto erótico e/ou sensual fez o consumo? 
o Vibradores 
o Cremes e Géis 
o Lingeries 
o Jogos (dados eróticos,etc) 
o Outro: 
Você frequentaria uma sex shop de loja física? 
o sim 
o sim, mas somente se for longe da minha cidade/vizinhança 
o não 
Você acredita que usar produtos sensuais e/ou eróticos melhoram o relacionamento 
entre os casais ?! 
o Sim 
o Não 
Em relação ao uso de produtos sensuais e/ou eróticos, como você classifica sua 
experiência? 
o Muito Satisfeito 
o Satisfeito 
o Nem satisfeito e nem insatisfeito 
o Insatisfeitoo Muito Insatisfeito 
Você recomendaria o uso de produtos sensuais e/ou eróticos? 
o sim, somente para amigas. 
o sim, tanto para amiga(s) como para familiares 
o não 
 
Na sua opinião, a mídia e suas publicidades a induz ao consumo de produtos sensuais 
e/ou eróticos? 
 
 Sim 
 Não 
 
Fonte: elaborado pela própria autora através do aplicativo Google Doc, (2015) 
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