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Importância da IE na GP

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1 Nome dos acadêmicos 
2 Nome do Professor tutor externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Gestão de Recursos Humano RHU 2161) – Prática 
do Módulo V - 24/11/2021 
 
 
 
 
 
Alessandra Gonçalves de Souza¹ 
Dayane Santos Damaceno 
Karen Tavares 
Marcella Eduardo Oliveira da Silva 
Juliano Guedes² 
 
 
RESUMO 
Essa pesquisa tem o intuito de defender a importância de saber como utilizar a inteligência emocional 
na gestão de pessoas dentro das organizações como metodologia usamos alguns conceitos de variados 
autores, e uma pesquisa estatística em diversas redes sociais, de forma que a pesquisa traga mais 
solidez e clareza sobre esse assunto. De forma que a gestão de pessoas é o ato de gerir pessoas estamos 
ligados diretamente com a “parte” mais sensível da empresa, precisamos usar da nossa inteligência 
ao lidar com os sentimentos dos outros, as nossas emoções como lideres devem ser desenvolvidas, 
controladas e administradas, para que se obtenha maior êxito no resultado final, ao longo da leitura 
vamos conseguir entender melhor como tratar cada indivíduo usando a IE. E como saber extrair o 
máximo potencial de trabalho das pessoas, de forma individual e em grupo, pois afinal o ser humano 
é feitos de emoções. Basta saber como lidar com as diferentes emoções de diferentes indivíduos que 
vamos encontrar ao longo da nossa vida profissional. 
Palavras-chave: Inteligência Emocional. Gestão de Pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTÂNCIA DA INTELIGÊNCIA 
EMOCIONAL NA GESTÃO DE PESSOAS 
2 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O título abordado parece ser auto explicativo, mas ao decorrer da pesquisa nos deparamos 
com muitas questão interligadas, isso fez com que a pesquisa se aprofundasse para maior obtenção 
de clareza ao leitor. Quando falamos em gestão devemos sempre devemos associar a inteligência 
emocional, pois sim uma complementa a outra de forma significativa e hoje com grande relevância 
no contexto organizacional atual, a inteligência emocional mostra a importância de saber administrar 
as emoções e sentimentos de maneira assertiva. Essa característica humana traz contribuição para a 
organização. Buscamos, através de pesquisas bibliográficas, analisar a importância da inteligência 
emocional no desempenho de gestores e suas relações com superiores e subordinados. 
Abordaremos também nessa pesquisa, o conceito de emoções, e a sua influência na gestão de 
pessoas, adaptamos um questionário e distribuímos para alguns gestores, objetivo era saber como 
cada um deles lidam com suas emoções e com as emoções de suas equipes, com o propósito de 
entender se realmente se preocupam em estabelecer um bom ambiente de trabalho junto com seus 
colaboradores, que seja este, agradável e motivador. O autoconhecimento, e o desenvolvimento de 
algumas emoções contribuem de forma impactante para o crescimento, não só de gestores, mas 
também para o sucesso das organizações. 
Em SLA coaching Junior nos afirma sobre habilidades e emoções: 
 
 “De forma bem clara e objetiva, a auto percepção está no aspecto onde a pessoa possa 
compreender e manipular suas emoções, através do comportamento correto em cada situação 
enfrentada. Auto-regulamentação está ligado ao nosso autocontrole e como administramos 
as nossas emoções em nosso dia a dia. A motivação é a forma de como agir em cada situação 
imposta na vida do ser humano para o alcance de metas e objetivos. Empatia é percepção 
própria de cada ser na busca de seus anseios e a forma no qual os mesmos possam cultivar o 
maior número de envolvimento de pessoas e a habilidade social está conectada aos 
relacionamentos interpessoais do cotidiano.” 
 
O mercado de trabalho vem sofrendo grandes mudanças no decorrer do tempo, está cada vez 
mais explícito que as habilidades emocionais, são elementos chave para a gestão de pessoas e é 
notável que a gestão é alimentada através de estratégia, para o alcance do seu objetivo, como trazer 
isso para realidade? Com pessoas, pessoas capacitadas satisfeitas e comprometida na missão da 
empresa. E como fazer isso? Precisamos desenvolver inteligência emocional, e entender a sua 
importância. 
Conforme Goleman aponta algumas habilidades são básicas: 
A habilidade social é considerada uma capacidade de liderança básica na maioria das 
empresas? A resposta é sim, especialmente quando comparada com os outros componentes 
da inteligência emocional. As pessoas parecem saber intuitivamente que os líderes precisam 
lidar de forma eficaz com os relacionamentos: nenhum líder é uma ilha. Afinal, a tarefa de 
3 
 
 
 
um líder é fazer com que o trabalho seja realizado por outras pessoas, e a habilidade social 
torna isso possível. Um líder incapaz de expressar sua empatia possivelmente não possui 
nenhuma. E a motivação de um líder será inútil se não conseguir comunicar sua paixão à 
organização. A habilidade social permite aos líderes colocar em prática sua inteligência 
emocional. 
 
Este trabalho pretende mostrar através de pesquisas bibliográficas e conceitos a importância 
e quanto influência o saber ter a inteligência emocional principalmente com o cenário em que se 
encontra as mudanças da gestão de pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1 GESTÃO DE PESSOAS 
Define-se Gestão como ato ou efeito de gerir; administração, gerência e pessoas é o 
indivíduo considerado por si mesmo; ser humano, criatura concluir que gestão de pessoas é 
gerenciar/gerir um indivíduo. 
 
 FIGURA 1 - GP 
 FONTE: Getty Images/iStockphoto 
 
Dentro de uma organização o setor mais sensível e estratégico hoje é o Departamento de 
Recursos Humanos (DRH) que está ligado as demandas de relacionamento funcionário e empresa, 
empresa funcionário para um objetivo comum. É possível perceber que as responsabilidades do 
departamento de Recursos estão ligadas diretamente aos colaboradores, tudo que estiver ligado a 
produtividade, contratação, desligamento e motivação dos colaboradores é dever do RH, buscando 
ferramentas eficazes para garantir que o trabalho tenha a fluidez necessária e assim, a empresa alcance 
os objetivos. Essa área também é responsável pela criação e gestão do relacionamento gerir pessoas 
introvertidas ou extrovertidas, pessoas egocêntrica ou altruísta, pessoas agitadas ou calmas e garantir 
que este relacionamento aconteça de maneira saudável e no mesmo ambiente sem que essas 
diferenças impactem na organização. 
 
5 
 
 
 
A Gestão de pessoas (GP) é uma área muito sensível e a mentalidade que predomina 
nas organizações. Ela é extremamente contingencial e situacional, pois depende de vários 
aspectos, como a cultura que existe em cada organização, da estrutura organizacional 
adotada, das características do contexto ambiental, do negócio da organização, da tecnologia 
utilizada, dos processos internos, do estilo de gestão utilizado de uma infinidade de outras 
variáveis importantes (Idalberto Chiavenato). 
 
Esse departamento passou por diversas mudanças ao longo do tempo, foi necessário 
transformar o DRH que era um setor tradicional operacional e burocrático em um setor de estratégica. 
A mudança no modo de enxergar o capital humano dentro das empresas iniciaram e mudou as 
estruturas organizacionais. Durante esse período foi notório a valorização das pessoas e as suas 
relações humanas. Constatou que o comportamento do funcionário é influenciado por questões 
psicológicas, físicas e ambientais. A visão anteriormente burocrática e estruturalista foi substituído 
pela visão comportamental, priorizando o capital humano em um todo. 
Segundo Marques (2015.p14) os processos de gestão de pessoas ocorrem de maneira linear, 
porém para se avançar uma etapa dessa série de atividades, os resultados anteriores devem ser 
analisados para que as etapas seguintespossam acontecer. Levando em conta que fatores internos e 
externos podem influenciar o processo, é essencial que haja um equilíbrio entre eles. Os fatores 
ambientais internos que podem influenciar os processos são a missão, visão, cultura e objetivos 
organizacionais, a natureza das tarefas e o estilo de liderança. Já os fatores externos seriam leis e 
regulamentos, o sindicato, condições econômicas, sociais e culturais além da competitividade. Os seis 
processos básicos de GP são os seguintes: 
 
FIGURA 2 - PROCESSOS BÁSICOS DE GESTÃO DE PESSOAS 
 
 
 FONTE: Chiavenato (2008). 
6 
 
 
 
O processo de Gestão de pessoas agora é usado de forma estratégica. 
Segundo Marques (2015.pg 33) o conceito de gestão estratégica se refere a um tipo de gestão 
que se preocupa com os objetivos e metas da organização e com o desempenho e as formas de atuação 
mais adequados para concretizá-los, considerando-se o curto, o médio e o longo prazos. O foco é a 
definição dos resultados esperados, o planejamento e o monitoramento das ações para seu alcance. O 
desempenho diz respeito não só à organização, mas também às pessoas que nela atuam. O 
planejamento estratégico da organização, em que são definidas as diretrizes para desempenho, é 
desdobrado nos diversos níveis organizacionais até o individual. O modelo de gestão estratégica de 
pessoas inclui a definição dos perfis profissionais e da quantidade de pessoas com tais perfis, 
necessários para atuar na organização. Além disso, abrange o estabelecimento de uma política que 
oferecerá o respaldo adequado para a sustentabilidade da gestão 
O Novo papel de Gestão de pessoas é analisar o papel estratégico na organização, 
contribuindo com a construção e execução de estratégias corporativas de longo prazo; 
facilitar mudanças, preparando o ambiente novas ferramentas de trabalho; Cuidar do 
desenvolvimento organizacional; Trabalhar com uma linha tênue entre as competências e os 
resultados da organizacionais. A gestão por competências é uma opção para formar equipes 
motivadas, com foco nos resultados, para o alto desempenho; Atuar como Consultor Interno, 
assessorando os gestores na prática de gerir pessoas. A carreira do Consultor Interno requer 
automotivação constante, estudo, educação, treino e prática, flexibilidade para lidar com pessoas, 
idoneidade e confiança para conquistar o cliente. 
 
2.2 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: 
 
A vida emocional é um campo que se pode lidar com maior ou menor habilidade. Alguns 
desenvolvem mais facilmente esse talento, outros precisam de maior empenho para desenvolvê-lo. 
A palavra "inteligência" vem do latim e significa fazer escolhas. A palavra "emoção" vem 
do latim motus anima significando o espírito que nos move (COOPER E SAWAF, 1997). 
 Para o Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa de Aurélio Buarque de Hollanda (1999, 
p.1122), "inteligência significativa faculdade de aprender, aprender ou compreender, percepção, 
apreensão, intelecto, intelectualidade e "emoção" significa ato de mover, perturbação ou ato do 
espírito advindo de situações adversas. 
7 
 
 
 
Cooper e Sawaf (1997), definem a Inteligência Emocional como capacidade de sentir, 
entender e aplicar eficazmente o poder e a perspicácia das emoções como urna fonte de energia, de 
informação e influência. 
A Inteligência Emocional pode ser definida de forma mais simples como a "harmonia entre 
razão e a emoção" ou como a "capacidade em lidar com a emoção de forma inteligente" (FILLIOZAT, 
1998). 
 
 FIGURA 3 - INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FONTE: Jornalista Humberto Schvabe 
 
O termo Inteligência Emocional, segundo Weinsinger (1997), foi criado pelos psicólogos 
John Mayer e Peter Salovey em 1993. Como assegura Santos (2000), Peter Salve deu inicialmente à 
inteligência emocional, a seguinte definição: "A capacidade de monitorar os sentimentos e emoções 
próprias e alheias, de reconhecer as diferenças entre eles e de usar essa informação para orientar o 
pensamento e a ação das pessoas". Mais tarde ele a redefiniu como: 
 
A Inteligência Emocional envolve a capacidade de perceber a cura da mente, de 
avaliar e de expressar emoções, a capacidade de perceber e/ou gerar sentimentos quando eles 
facilitam o pensamento, a capacidade de compreender a emoções e o conhecimento 
emocional, e a capacidade de controlar emoções para promover o crescimento emocional e 
intelectual (SANTOS, 2000). 
 
8 
 
 
 
 Para Weinsinger (1997), a Inteligência Emocional simplesmente o uso inteligente das 
emoções. É fazer intencionalmente com que as emoções trabalhem a favor do indivíduo 
intencionalmente, usando-as como uma ajuda para direcionar o comportamento e o raciocínio de 
maneira a aperfeiçoar seus resultados. 
 
2.3 CARACTERÍSTICAS COMPONENTES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 
Dentre as características componentes da Inteligência Emocional, Goleman (1995) destaca: 
 
QUADRO 01 - CARACTERÍSTICAS DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 
CARACTERISTÍCAS: PERFIL: TALENTO ENCONTRADO 
EM: 
Capacidade de Organizar Grupos. Envolve iniciar e coordenar os 
esforços de uma rede de pessoas. 
Diretores ou produtores de teatro, oficiais 
militares e chefes de organizações. 
 
Capacidade de Organizar Grupos. Evitar conflitos e resolver os que 
surgem. Facilidade em fazer acordos 
ou mediar disputas. 
Diplomatas, árbitros e gerentes. 
 
Talento para Ligação Pessoal Domínio da arte do bom 
relacionamento. 
Bons maridos, amigos, parceiros de 
negócios. 
 
Capacidade para análise social. Detectar e ter intuições dos 
sentimentos, motivo a e 
preocupações das pessoas. 
Bons terapeutas, conselheiros, lideres 
naturais, escritores, etc. 
 
FONTE: Goleman (1995) 
 
Peter Salovey, citado por Goleman (1995), dividiu a inteligência emocional em cinco 
aspectos: 
 1) Conhecer as próprias emoções: reconhecer um sentimento quando ele ocorre. As 
pessoas de maior certeza sobre os próprios sentimentos governam melhor as suas vidas; 
 2) Lidar com as emoções: saber lidar com os sentimentos para que eles sejam apropriados 
as situações; 
 3) Motivar-se: pôr a emoção a serviço de uma meta. Adiar a satisfação e reprimir a 
impulsividade; 
4) Reconhecer emoções nos outros: a empatia leva as pessoas a se sintonizarem com as 
outras provocando bons resultados; 
 5) Lidar com relacionamentos: a arte de lidar com as emoções dos outros. 
9 
 
 
 
2.4 HABILIDADES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 
Salovey e Sluyter (1999), desenvolveram o seguinte diagrama de habilidades da inteligência 
emocional: 
a) Controle reflexivo de emoções: para promover o crescimento emocional e intelectual, 
que engloba: A Capacidade de manter-se aberto a sentimentos, tanto aos agradáveis, quanto aos 
desagradáveis, de se envolver reflexivamente ou de se distanciar de uma emoção, dependendo do que 
for considerado seu grau de informação ou de utilidade, monitorar emoções reflexivamente em 
relação a si mesmo e aos outros; administrar as emoções em si mesmo e nos outros pela moderação 
das emoções negativas e valorização das agradáveis. 
b) Compreensão e análise de emoções: emprego de conhecimento emocional, que engloba: 
A Capacidade de rotular emoções e de reconhecer relações entre as palavras e as emoções em si, 
como a relação entre gostar e amar, interpretar o significado que as emoções transmitem com relação 
a relacionamentos, como o de tristeza quase sempre acompanha uma perda, compreensão de 
sentimentos complexos: sentimentos simultâneos de amor e ódio ou a mistura deles, como o espanto, 
como uma combinação de medo e surpresa capacidade de reconhecer prováveis transições entre 
emoções, como a transição de raiva para satisfação, ou de raiva para vergonha. 
c) A emoção facilita o ato de pensar, com o seguinte desdobramento: As emoções 
priorizam o pensamentoao voltarem à atenção para informações importantes, são suficientemente 
vividas e disponíveis para que possam ser geradas como auxilio para julgamentos e para sentimentos 
que dizem respeito à memorias, alterações do humor emocional modificam a perspectiva do indivíduo 
de otimista para pessimista, estimulando a consideração de pontos de vista múltiplos, estados 
emocionais estimulam de maneira diferente, abordagens de problemas específicos, como quando a 
felicidade facilita o raciocínio indutivo e a criatividade. 
 d) Percepção, avaliação e expressão da emoção com a seguinte abordagem: Capacidade 
de identificar as emoções nas condições físicas, nos sentimentos e nos pensamentos das pessoas; 
capacidade de identificar emoções em outras pessoas, desenhos, obras de arte, etc., mediante 
linguagem, sons, aparência e comportamento; consegue expressar emoções a cura da mente e de 
expressar necessidades relacionadas com esses sentimentos, capacidade de discriminar entre o 
próprio e o impróprio, ou expressões de sentimento de honestidade em oposição ao de desonestidade. 
Weinsinger (1997), sugere que para desenvolver a autoconsciência é preciso seguir cinco 
passos examinar o modo como se fazem avaliações, atentar para os próprios sentidos, entrar em 
contato com seus sentimentos, Identificar as próprias intenções, e prestar atenção a seus atos. 
10 
 
 
 
Cooper e Sawaf (1997) ainda ressaltam que é preciso coragem para reconhecer o que se 
sente, especialmente quando isso vai contra o que os pensamentos vêm tentando racionalizar, ou seja, 
algumas ações podem ser politicamente corretas, mas não emocionalmente corretas. Afinal, as 
pessoas são forçadas pela sociedade a dar a aparência ou interpretação "correta" as coisas. 
De forma mais sucinta e intuitiva podemos definir conforme pagina de A+ Angola 
recrutamento e seleção, que representa as 5 chaves da IE: 
Veja a figura 4: 
 
FIGURA 4:CHAVES DA IE 
 
Conseguimos a partir disso definir que: 
 
A liderança correta e consistente pode aumentar a produtividade em toda a 
organização. No seu nível primordial, a liderança é sobre a compreensão emocional das 
pessoas. No seu livro "The New Leaders", Daniel Goleman afirma que a inteligência 
emocional é fundamental para o sucesso de um líder. 
A inteligência emocional envolve sabermos ser inteligentes a lidar com as emoções e saber 
usar empatia de forma efetiva para capacitar e engajar as pessoas. 
11 
 
 
 
Formações de liderança que englobem inteligência emocional podem aprimorar essas 
competências emocionais nos líderes e gestores de pessoas. 
 
2.5 O LÍDER E SUAS EMOÇÕES 
Conforme Cury (2008), jamais seremos gestores plenos de nossas emoções. Se por acaso 
alcançássemos esse nível de controle, as consequências seriam arrasadoras, pois agiríamos 
isoladamente, sem precisarmos de ninguém. Com isso, não teríamos relações e convivências. 
Em contrapartida, se não tivéssemos essa preocupação com tal processo de gestão de 
emoção, seria mesmo assim inquietante. Existem pessoas que deixam soltas as emoções e não são 
capazes de controlá-las, se submetendo a alterações de humor. Controlar a emoção não está ligado 
somente à vontade própria, mas exige um choque de gestão. É preciso ter a percepção de que o terreno 
da emoção é muito valioso. 
 
FIGURA 5 - O LÍDER E SUAS EMOÇÕES 
 
 FONTE: Siteware 
 
Segundo Robbins (2005, p. 97), os executivos não podem ter o controle das emoções dos 
colegas e de subordinados, pois essas emoções fazem parte da natureza humana. Ele se atenta ao fato 
de que os executivos erram ao ignorar elementos emocionais do comportamento organizacional ou 
até mesmo ao avaliar o comportamento das pessoas de um modo racional, pois é impossível separar 
o emocional do racional nosso cotidiano, já que o primeiro acaba afetando o segundo. 
Cury afirma que é indispensável aprendermos, primeiro, a gerenciar nossas próprias 
emoções, para então, gerir as emoções daqueles que nos rodeiam. 
 
“Embora seja algo visivelmente complicado, ajudar as outras pessoas a se ajudarem 
é uma das práticas mais gratificantes da Inteligência emocional: ajudar uma pessoa a aprender 
a crescer, ser mais produtiva e desenvolver um relacionamento baseado na confiança e na 
lealdade. Essa capacidade de ajudar os outros e a sua própria inteligência, unidos, ajudam a 
12 
 
 
 
criar uma organização emocionalmente, reduzindo o stress, aumentando a sua satisfação, 
eficiência e competitividade.” (KOUZES, 1997, p. 194 apud LOPES, 2005, p.22). 
 
A realidade do relacionamento baseado na lealdade e confiança, aumenta a motivação das 
pessoas envolvidas, gerando assim, uma maior qualidade de vida para todos. As pessoas se 
desenvolvem mais e ficam mais à vontade e com isso acabam alcançando melhores resultados, afinal 
quando se sentem à vontade, se dedicam mais ao que estão fazendo. 
Segundo Peppers e Rogers (2012), se a organização está interessada em fortalecer a 
colaboração e o engajamento, precisa estar preparada para abandonar práticas de controle. É 
necessário que em todos os níveis, os gestores confiem em seus liderados e que esses mesmos, 
confiem e também colaborem com seus gestores. 
Segundo Goleman, Boyatzis e Mckee (2013), um líder não pode criar confiança, mas pode 
criar condições para o surgimento da confiança. A liderança deve viabilizar a abertura, mesmo que 
está deixe os líderes em posição de vulnerabilidade e está tenha que arcar com os efeitos de desvios 
e resultados que não sejam tão favoráveis. Para os autores, apenas uma liderança incitadora é capaz 
de promover a autoestima, autonomia, e relacionamentos saudáveis dentro de uma organização. 
 
“Sem gestão da emoção, os ricos se tornam miseráveis; profissionais competentes sabotam 
sua eficiência; pais e professores se convertem em educadores que formam repetidores de 
ideias e não pensadores; amantes implodem seus mais belos romances; jovens destroem seu 
futuro socioemocional. Sem gerir a emoção, esgotamos o cérebro irresponsavelmente: o céu 
e o inferno psíquico ficam muito próximos...” (CURY, Augusto, 2015). 
 
2.6 DESENVOLVA A INTELIGENCIA EMOCIONAL 
 FIGURA 5 - EMOÇÕES E O QUE FAZER COM ELAS 
 FONTE: Instituto Carolina Maino 
13 
 
 
 
Achou complexo? Segundo o Instituto Carolina Maino Considerado o pai da Inteligência 
Emocional, Daniel Goleman relata que essa é uma habilidade que pode ser desenvolvida ao longo de 
nossa existência e, quando bem trabalhada, favorece o bom relacionamento entre as pessoas, 
permitindo um maior entendimento nas relações pessoais e de trabalho. Por influenciar de forma 
positiva nossa saúde física e mental, a Inteligência Emocional ajuda na prevenção de transtornos 
psicológicos, como ansiedade, depressão e também distúrbios psicossomáticos. A ciência já 
comprovou que os sentimentos não trabalhados corretamente, têm relação com o surgimento de 
doenças como câncer, diabetes, herpes labial, doenças cardíacas, entre outras. 
Antes de tentarmos ter um diagnóstico reflita um pouco sobre as perguntas abaixo e anote a 
suas respostas. 
1.Você gerenciar suas emoções? 
2.Quantas vezes agimos sem pensar? 
3.Você presta atenção no seu corpo e aos seus comportamentos? 
4.Como você age quando está sentindo certas emoções e como afeta sua vida? 
5.Como você reage diante de uma situação muito estressante? 
6.A ansiedade você sabe controlar? 
7.Você responde ou reage? 
8.E automático a sua ação ou você consegue analisar e após dar uma resposta? 
9.Você realmente se conhece? 
10.Você consegue se colocar no lugar do outro? 
11.Fala sobre seus sentimentos e percepções, na hora certa no local certo? 
12.Estabelece seus limites? 
13.Você conhece seus limites? 
14.Pratica a resiliência, se adapta conforme a necessidade? 
15.Desenvolve a empatia? 
16.Você reflete sobre seus sentimentos? 
17.Sabe lidar com a ansiedade e stress? 
 
Conheça seus pontos fortese fracos, não poderia ser iniciar de forma diferente não é? Pois 
conhecer seus pontos fortes e fracos, é preciso se conhecer primeiro para depois tentar entender e/ou 
conhecer o outro. Faça um diagnóstico diário de como está sua IE. Seus pontos fortes e seus pontos 
fracos, só a partir disso conseguimos ver os aspectos a ser melhor. Saber onde está o nosso "limite" e 
perceber quais são as situações que o tiram do sério e trazem um "descontrole" emocional ajudam a 
desenvolver o uso da sua inteligência nesse momento por isso conheça se. Desenvolva sua resiliência 
14 
 
 
 
que é nada mais que a capacidade de adaptar facilmente as mudanças, a longe, médio e curto prazo, 
já que ao decorrer de sua carreira você está expostos a novos desafios e situações nada rotineiras. 
Sabendo lidar com isto você terá grande êxito. 
Aplique a empatia característica que torna tudo mais leve, saber se colocar no lugar do outro 
é a base para entender o porquê de certas atitudes, previne conflitos nos relacionamentos. Tente 
praticar a empatia e comunicar-se da melhor forma. Controle emoções como as de raiva ou de 
frustração. Tenha uma postura positiva, devemos achar uma solução para o problema, e não um 
problema para cada solução apresentada. Os Desafios são diários talvez alguns imperceptíveis, mas 
o quanto é mais fácil lidar com pessoas que pensam positivamente? Claro que ter postura positiva 
não é sonhar com o impossível, não estamos falando de Fé. Podemos treinar o cérebro para que 
tenham comportamentos emocionais inteligentes e assim transformá-los em hábitos. 
No entanto, precisamos ter cautela, pois sentir emoções e não as neutralizá-las (tarefa nada 
fácil) é o que torna nossa existência mais valorosa, quando conhecemos as nossas próprias habilidades 
de forma coincidente desenvolvemos metas e objetivos mais próxima da nossa realidade. Saber a sua 
essência é transformador ,o desenvolvimento da inteligência emocional é algo gradativo, é um 
conhecimento que pode se mudar ou moldar ao longo da vida, a falta de saber como lidar IE pode 
afetar de forma irreversível a nossa saúde nossa carreira quem sabe lidar como a sua inteligência 
emocional conseguem cuidar mais das próprias emoções e lidar com elas da assim, evitam na vida 
profissional de se envolver em problemas interpessoais e até mesmo em outros aspectos, interpretar 
feedbacks, refletir sobre o precisa ser na sua atuação. Sem dúvida, desenvolver essa habilidade traz 
diferença na gestão e torna mais fácil a vida profissional. 
Desenvolver a IE como já foi dito não é tarefa fácil especialmente em momentos de maior 
nervosismo, frustação, ira. Na maioria das vezes, as reações emocionais acontecem de forma rápida 
e só nos damos conta delas depois, e quase sempre nos arrependemos. 
O foco para desenvolver é potencializar cada emoção e redireciona-la de forma positiva a 
consciência emocional traz a clareza da mente e a facilidade em tomar de decisões, compreender o 
que se sente e quando se sente, faz nos ter uma adequação de sentimentos, controle de emoções alheias 
existe uma técnica para evitar que consiste em diminuir o tom de voz sempre que o interlocutor 
aumentar o dele. A inteligência emocional permite ser utilizada de diversas formas, o que produz esta 
habilidade de interação com outras pessoas e a capacidade de gerir suas emoções. 
 
2.7 BENEFICIOS DA INTELIGENCIA EMOCIONAL CIENTIFICAMENTE 
15 
 
 
 
De acordo com o site EXAME há extensa pesquisa que fundamenta os benefícios de ter um 
nível alto de IE, inclusive relacionando-a à traços de generosidade. Um estudo mostrou que as 
pessoas com maior conhecimento sobre regulação emocional têm mais propensão a pensarem no 
“bem social” quando em face de um dilema. 
Além disso, a IE influencia o sentimento de bem-estar. Pesquisadores descobriram, por 
exemplo, que existem relações inversas entre a capacidade de controle emocional e estresse no 
ambiente de trabalho. 
Ter habilidade de identificar e gerenciar as emoções próprias e dos outros são atributos 
valiosos também para alcançar sucesso profissional, segundo pesquisadores de Harvard. O estudo, de 
mais de 20 anos, ainda mostrou que está habilidade caracteriza mais êxito na vida social. 
Empreendedores com bons níveis de IE também são mais resilientes quando enfrentam 
obstáculos e lidam melhor com seus funcionários e clientes. E os profissionais são melhores líderes. 
Uma análise que compreendeu diversos documentos científicos revelou que há uma relação positiva 
clara entre a IE e a eficácia da liderança nas empresas. 
Parte da “automotivação” (um dos pilares da IE, segundo Goleman), a capacidade de ter 
perspectivas positivas – ou “otimismo” – está associada com maior habilidade de venda e maior taxa 
de sucesso acadêmico. 
Para os estudiosos, a diferença primordial entre os pessimistas e otimistas é que, quando 
falham, os otimistas tendem a fazer atribuições causais externas, específicas e temporárias, enquanto 
os outros fazem atribuições internas e permanentes. Ou seja, após contratempos, possuem mais 
facilidade para se recompor e agir em prol de resultados. 
Inteligência emocional tem tanto a ver com saber quando e como expressar emoções quanto 
com o controle delas – e esta capacidade é valiosa. Pesquisadores da Universidade de Yale 
descobriram que demonstrar emoções positivas pode beneficiar trabalhos em equipe. De acordo com 
eles, elas levaram à melhora na cooperação e na performance do grupo, além de maior preocupação 
com o que é justo. 
 
2.8 A IMPORTÂNCIA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL PARA GERIR 
PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES 
Motivar e Influenciar pessoas é o maior desafio de um líder. E esse é a peça que mais 
necessita conhecer seus subordinados e a si mesmo. Segundo Caruso e Salovery (2007, p.17) 
Podemos concluir que:[...]ideia fundamental da liderança com inteligência emocional é que a emoção 
16 
 
 
 
não é apenas importante, mas absolutamente necessária para tomar boas decisões, agir de maneira 
otimizada na solução de problemas e enfrentar mudanças para alcançar o sucesso. 
 Segundo Goleman (2007) o controle das emoções podem trazer influências significativas 
no ambiente de trabalho e no contexto familiar, pois o indivíduo se torna mais consciente das suas 
responsabilidades do bem estar dos outros e de si mesmo, lidando com as habilidades que foram 
adquiridas para proporcionar uma mudança cultural no seu meio. 
 
“Por muitas décadas, falou-se vagamente sobre essas habilidades que eram 
chamadas de temperamento e personalidade ou habilidades interpessoais (habilidades ligadas 
ao relacionamento entre as pessoas, como a empatia, liderança, otimismo, capacidade de 
trabalho em equipe, de negociação, etc.), ou ainda competência. Atualmente, há uma 
compreensão mais precisa desse talento humano, que ganhou um novo nome: inteligência 
emocional”. (GOLEMAN, Daniel, 1998, p.338) 
 
A inteligência emocional que é o objeto desse estudo, onde menciona a importância do controle 
das emoções no desenvolvimento das pessoas e na melhoria da comunicação e relacionamentos 
interpessoais, torna o ambiente de trabalho mais atrativo, saudável e produtivo (CURY, 2006). 
Goleman ainda cita que há uma necessidade urgente da busca pelos princípios que concretizem 
o controle das emoções, uma solução que seja pacífica, tranquila, equilibrada, e que tenha um 
discernimento de conflitos para uma boa convivência no ambiente organizacional e social. Nos dias 
de hoje existem métodos eficazes para treinar as emoções e assim, prevenir graves consequências. 
De acordo com Cury (2010, p.110) “nossos comportamentos são sementes. As sementes são 
diminutas, frágeis, mas poderão ter inúmeras decorrências, sejam imediatas ou futuras. Pensar nas 
consequências dos comportamentos é a base para construirmos um futuro saudável alicerçado em um 
presente saudável”. A autocritica traz um processo constante de transformação. 
A resiliênciaamplia a capacidade de um gestor para enfrentar as adversidades, e se adaptar a 
diversas situações de fortes tensões. Com isso, não se deixa abater por situações difíceis, e sabe 
manter a equipe num estado constante de motivação. Sendo assim, os futuros líderes precisam 
desenvolver suas habilidades emocionais para que possam conduzir seus processos dentro das 
organizações, pois estas são formadas por pessoas com variadas características e percepções (CURY, 
2010). 
Gestores ocupam posições efetivas, pode fazer uso de poderes legítimos, as suas ações podem 
ser autocriticas, assim pode se aprender com os seus erros. Emoções ocultam o desempenho no 
trabalho, as emoções negativas prejudicam o desempenho e a relação dentro da organização. Por outro 
lado tem alguns sentimentos que podem ajudar a melhorar o desempenho. A capacidade de comandar 
de forma assertiva as emoções, na posição de gestor tente a ser decisiva para o sucesso. É 
17 
 
 
 
propriamente dito que o sucesso de uma pessoa depende de sua inteligência emocional. A motivação 
associada pela IE de forma adequada trás resultados positivos a organização. A IE gera qualidade de 
vida maior de forma pessoal e profissional, os sentimento afetam diretamente o bem estar no ambiente 
de trabalho, pois estas passam a se relacionar de maneira mais agradável e tendem a reduzir conflitos 
desnecessários e focarem no objetivo da empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
3. METODOLOGIA 
O presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa de natureza descritiva, pois é um assunto 
comum e conhecido pelo ambiente corporativo, relacionado a inteligência emocional na gestão de 
pessoas. As informações descritas tem como base a pesquisa bibliográfica elaborada a partir de livros 
e teorias, o estudo tem por objetivo mostrar a importância de promover o autoconhecimento e o 
amadurecimento emocional nas organizações. A capacidade de identificação das emoções e saber 
lidar com cada uma delas faz com que os profissionais consigam ter um relacionamento saudável e 
colaborativo com os colegas, além de um desempenho que supere as expectativas. Apresentando 
resultados qualitativos com ênfase nas pesquisas, sabemos que para ser considerada uma pessoa 
inteligente emocionalmente o profissional deve ter autoconhecimento e controle emocional, para ter 
no ambiente de trabalho relacionamentos saudáveis e equilibrados, baseamo-nos em conflitos comuns 
que acontecem nas empresas, onde o maior deles é o relacionamento entre as pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Aplicamos a gestores o teste adaptado: TESTE DE AUTO AVALIAÇÃO DE 
INTELIGENCIA EMOCIONAL - NCC TESTE DE AUTOAVALIAÇÃO DE INTELIGÊNCIA 
EMOCIONAL NCC®. Gustavo Carvalho 
http://neurocienciacoach.com.br/inteligencia-emocional/Teste_IE_Gustavo_Carvalho.pdf 
Obtivemos o seguinte resultado: 
 
 
 
 
 91 a 100 pontos: Inteligência Emocional: MUITO ALTA. 
Você é capaz de fazer amizades com facilidade, aceitar as diferenças e ter empatia pelas 
pessoas. Possui autocontrole, reconhece os próprios erros e foca sempre na solução dos problemas. É 
uma pessoa que sabe neutralizar influencias tóxicas externa, sabe dizer não quando necessário e é um 
bom mediador de conflitos. Exerce liderança com inteligência e bom senso. Não se deixa abater 
por medo, não alimenta pensamentos de tristeza ou raiva e sabe controlar seus impulsos e direcionar 
suas emoções. 
 81 a 90 pontos: Inteligência Emocional: ALTA 
Você possui uma inteligência emocional bastante desenvolvida. Existem ainda alguns pontos 
relativos ao seu autocontrole e as influências de algumas pessoas que convivem com você que 
precisam ainda ser mais equilibrados. A necessidade de dizer não, quando for preciso, necessita ser 
sempre motivo de atenção. Diante de conflitos interpessoais o autogerenciamento das emoções lhe 
faz evitar desgastes e brigas desnecessárias. Sua orientação para realizar, foco no que deseja alcançar 
aos poucos se traduz em resultados positivos. 
 51 a 80 pontos: Inteligência Emocional: Média 
 Pontuação % 
Sempre 91 a 100 35 
Quase Sempre 81 a 90 43 
Ás vezes 51 a 80 18 
Raramente 31 a 50 3 
Nunca 20 a 30 1 
http://neurocienciacoach.com.br/inteligencia-emocional/Teste_IE_Gustavo_Carvalho.pdf
20 
 
 
 
Você possui uma inteligência emocional que oscila de acordo com certas situações. Em alguns 
momentos e circunstâncias é bem aplicada e em outras deixando um pouco a desejar. Desenvolver 
principalmente uma maior empatia e entendimento dos estados emocionais das outras pessoas, 
aprimorar e deixar mais claro a sua forma de comunicação, reconhecer seus sentimentos e dominar 
certas atitudes diante de situações de estresse é uma das habilidades que precisa desenvolver. Procure 
estudar e se aprofundar mais em Inteligência Emocional e conhecer mais técnicas praticas para seu 
desenvolvimento 
 31 a 50 pontos: Inteligência Emocional: Baixa 
Você possui uma inteligência emocional que precisa ser desenvolvida. Procure ouvir mais 
seus sentimentos e criar mecanismos de autocontrole para que conflitos desnecessários dentro das 
suas relações pessoais e profissionais deixem de sugar suas energias. Exercite a empatia, entendendo 
as limitações dos que lhe cercam. Você precisa aprender a demonstrar mais seus sentimentos, porém 
sempre de forma equilibrada. Procure controlar o ímpeto de responder sem pensar, agir sem refletir, 
para deixar de se arrepender e se magoar tanto. 
 20 a 30 pontos: Inteligência Emocional: Muito Baixa. 
Você possui uma inteligência emocional ruim. Boa parte dos dramas e tristezas que tem vivido 
estão justificada pela completa falta de cuidado com seus sentimentos e com os sentimentos dos que 
estão no seu ciclo de convívio. Você tem sido dominado por sentimentos tóxicos e muitas vezes fica 
à mercê dos estados emocionais dos que convivem com você. Seu descontrole emocional esta 
determinando uma série de limitações nos seus desejos e sonhos. Procure estudar mais sobre 
inteligência emocional ou procurar ajuda especializada, se for o caso. 
 
Os níveis mais altos de IE, são pessoas que a convivência é mais gratificante, tendem a ser 
mais amigáveis, confiáveis e altruístas. Essa pessoa precisa ter cautela antes de passar tarefa a alguém 
ou pedir ajuda. Procure compartilhar seus conhecimentos, mas não espere nada em troca. 
Os níveis mais baixos de IE dificilmente visualizar as coisas pela perspectiva de outra pessoa, 
não entendem os sentimentos alheios ,sua incapacidade provoca irritabilidade ,não possui auto 
controle ,são stressadas ,conclui principalmente e vivem de suposiçoes, não conhece seus gatilhos 
,coloca a culpa do que sente no outro. 
Concluimos com a aplicação dessa autoavaliaçao de forma estatística, aplicada em cargos de 
gestores de empresas de diferentes áreas como analista de RH, coordenadores, gerentes, vice diretora, 
21 
 
 
 
gestora farmacêutica, gestor comercial, gestor acadêmico e controllee , que por meio de redes sociais 
como linkedin, facebook e whatsapp participaram desta pesquisa. Provocamos a auto reflexão sobre 
seu desempenho permitindo que eles refletissem sobre si mesmo e, sobre sua performance dentro da 
empresa. Desta forma ele pode analisar seus pontos fortes e o que precisa ser melhorado. Essa 
ferramenta pode ser usada para ajudar no desenvolvimento do profissional, pois tanto ele como a 
empresa terão conhecimentos sobre suas habilidades e dificuldades. Assim ele pode investir em 
treinamentos, cursos, ajudando no crescimento profissional, o que será de grande valia para a 
organização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
A Inteligência emocional como a capacidade das pessoas de se relacionar, em termos de bom 
astral mesmo nasadversidades, persistência na busca de nossos objetivos e caracteriza a maneira 
como as pessoas lidam com suas emoções e com as das pessoas ao seu redor Isto implica 
autoconsciência, motivação, persistência, empatia, entendimento e características sociais como 
persuasão, cooperação, negociações e liderança Melhorar as habilidades relacionadas às pessoas é 
aperfeiçoar o nível de utilização da inteligência emocional apreendendo a perceber melhor nossos 
estados de espirito para lidar de forma racional com emoções Desenvolver a capacidade de não ser 
sequestrados pelas emoções, ouvir e ter empatia. Capacitar-se paral amadurecer ao aprender a 
controlar os impulsos, não permitindo que estes nos dominem Tentar compreender melhor os outros, 
decodificando as mensagens não verbais e buscando perceber a motivação das pessoas em suas 
atitudes Trabalhar a resiliência para recuperar o equilibrio emocional em situações de grandes 
pressões ou estresse, tendo a capacidade agir e decidir ao confrontar problemas, mantendo o 
equilibrio. Essas possibilidades somente serão possiveis, após a construção de vinculos profissionais 
que são estruturados no respeito, confiança, cumplicidade e pela correta utilização das competências 
emocionais. 
O comportamento é influenciado pelo acervo emocional, sendo assim, conhecer a si mesmo e 
a outras pessoas buscando compreender os efeitos das emoções, consiste em uma habilidade 
minuciosa para ser utilizada no gerenciamento dos recursos humanos. Identificar as emoções constitui 
em uma das muitas peças que o profissional ou lider necessita a fim de melhor administrar suas 
emoções, alertando quanto a possiveis perigos ou quanto a coisas boas. Refletindo em estímulos que 
são moldados pela experiência, com interferência direta nas ações de resposta através do controle 
adquirido ao expressar as emoções que influenciam na tomada de decisão durante todo o processo de 
comunicação Utilizando tal aprendizado para melhorar a compreensão das pessoas, sintonizando o 
conhecimento com base no entendimento de normas, valores e cultura, que definem os indivíduos e 
grupos. 
Através da absorção e desenvolvimento da competência emocional o profissional será capaz 
de afrontar o antigo método de gestão limitado ao controle sobre as pessoas, com o uso do poder 
como o recurso essencial para extrair delas atitudes positivas, para delinear um novo modelo ao 
usufruir do conhecimento emocional como uma nova estratégia de liderança está sendo participativa 
para reforçar os laços de identidade pessoal exclusivos de cada ser humano, fornecendo aos membros 
da equipe instrumentos de desenvolvimento que mostre as pessoas sua auto capacidade de direção e 
produção por seu próprio mérito 
23 
 
 
 
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