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1 Nome dos acadêmicos 2 Nome do Professor tutor externo Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Gestão de Recursos Humano RHU 2161) – Prática do Módulo V - 24/11/2021 Alessandra Gonçalves de Souza¹ Dayane Santos Damaceno Karen Tavares Marcella Eduardo Oliveira da Silva Juliano Guedes² RESUMO Essa pesquisa tem o intuito de defender a importância de saber como utilizar a inteligência emocional na gestão de pessoas dentro das organizações como metodologia usamos alguns conceitos de variados autores, e uma pesquisa estatística em diversas redes sociais, de forma que a pesquisa traga mais solidez e clareza sobre esse assunto. De forma que a gestão de pessoas é o ato de gerir pessoas estamos ligados diretamente com a “parte” mais sensível da empresa, precisamos usar da nossa inteligência ao lidar com os sentimentos dos outros, as nossas emoções como lideres devem ser desenvolvidas, controladas e administradas, para que se obtenha maior êxito no resultado final, ao longo da leitura vamos conseguir entender melhor como tratar cada indivíduo usando a IE. E como saber extrair o máximo potencial de trabalho das pessoas, de forma individual e em grupo, pois afinal o ser humano é feitos de emoções. Basta saber como lidar com as diferentes emoções de diferentes indivíduos que vamos encontrar ao longo da nossa vida profissional. Palavras-chave: Inteligência Emocional. Gestão de Pessoas. IMPORTÂNCIA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NA GESTÃO DE PESSOAS 2 1. INTRODUÇÃO O título abordado parece ser auto explicativo, mas ao decorrer da pesquisa nos deparamos com muitas questão interligadas, isso fez com que a pesquisa se aprofundasse para maior obtenção de clareza ao leitor. Quando falamos em gestão devemos sempre devemos associar a inteligência emocional, pois sim uma complementa a outra de forma significativa e hoje com grande relevância no contexto organizacional atual, a inteligência emocional mostra a importância de saber administrar as emoções e sentimentos de maneira assertiva. Essa característica humana traz contribuição para a organização. Buscamos, através de pesquisas bibliográficas, analisar a importância da inteligência emocional no desempenho de gestores e suas relações com superiores e subordinados. Abordaremos também nessa pesquisa, o conceito de emoções, e a sua influência na gestão de pessoas, adaptamos um questionário e distribuímos para alguns gestores, objetivo era saber como cada um deles lidam com suas emoções e com as emoções de suas equipes, com o propósito de entender se realmente se preocupam em estabelecer um bom ambiente de trabalho junto com seus colaboradores, que seja este, agradável e motivador. O autoconhecimento, e o desenvolvimento de algumas emoções contribuem de forma impactante para o crescimento, não só de gestores, mas também para o sucesso das organizações. Em SLA coaching Junior nos afirma sobre habilidades e emoções: “De forma bem clara e objetiva, a auto percepção está no aspecto onde a pessoa possa compreender e manipular suas emoções, através do comportamento correto em cada situação enfrentada. Auto-regulamentação está ligado ao nosso autocontrole e como administramos as nossas emoções em nosso dia a dia. A motivação é a forma de como agir em cada situação imposta na vida do ser humano para o alcance de metas e objetivos. Empatia é percepção própria de cada ser na busca de seus anseios e a forma no qual os mesmos possam cultivar o maior número de envolvimento de pessoas e a habilidade social está conectada aos relacionamentos interpessoais do cotidiano.” O mercado de trabalho vem sofrendo grandes mudanças no decorrer do tempo, está cada vez mais explícito que as habilidades emocionais, são elementos chave para a gestão de pessoas e é notável que a gestão é alimentada através de estratégia, para o alcance do seu objetivo, como trazer isso para realidade? Com pessoas, pessoas capacitadas satisfeitas e comprometida na missão da empresa. E como fazer isso? Precisamos desenvolver inteligência emocional, e entender a sua importância. Conforme Goleman aponta algumas habilidades são básicas: A habilidade social é considerada uma capacidade de liderança básica na maioria das empresas? A resposta é sim, especialmente quando comparada com os outros componentes da inteligência emocional. As pessoas parecem saber intuitivamente que os líderes precisam lidar de forma eficaz com os relacionamentos: nenhum líder é uma ilha. Afinal, a tarefa de 3 um líder é fazer com que o trabalho seja realizado por outras pessoas, e a habilidade social torna isso possível. Um líder incapaz de expressar sua empatia possivelmente não possui nenhuma. E a motivação de um líder será inútil se não conseguir comunicar sua paixão à organização. A habilidade social permite aos líderes colocar em prática sua inteligência emocional. Este trabalho pretende mostrar através de pesquisas bibliográficas e conceitos a importância e quanto influência o saber ter a inteligência emocional principalmente com o cenário em que se encontra as mudanças da gestão de pessoas. 4 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 GESTÃO DE PESSOAS Define-se Gestão como ato ou efeito de gerir; administração, gerência e pessoas é o indivíduo considerado por si mesmo; ser humano, criatura concluir que gestão de pessoas é gerenciar/gerir um indivíduo. FIGURA 1 - GP FONTE: Getty Images/iStockphoto Dentro de uma organização o setor mais sensível e estratégico hoje é o Departamento de Recursos Humanos (DRH) que está ligado as demandas de relacionamento funcionário e empresa, empresa funcionário para um objetivo comum. É possível perceber que as responsabilidades do departamento de Recursos estão ligadas diretamente aos colaboradores, tudo que estiver ligado a produtividade, contratação, desligamento e motivação dos colaboradores é dever do RH, buscando ferramentas eficazes para garantir que o trabalho tenha a fluidez necessária e assim, a empresa alcance os objetivos. Essa área também é responsável pela criação e gestão do relacionamento gerir pessoas introvertidas ou extrovertidas, pessoas egocêntrica ou altruísta, pessoas agitadas ou calmas e garantir que este relacionamento aconteça de maneira saudável e no mesmo ambiente sem que essas diferenças impactem na organização. 5 A Gestão de pessoas (GP) é uma área muito sensível e a mentalidade que predomina nas organizações. Ela é extremamente contingencial e situacional, pois depende de vários aspectos, como a cultura que existe em cada organização, da estrutura organizacional adotada, das características do contexto ambiental, do negócio da organização, da tecnologia utilizada, dos processos internos, do estilo de gestão utilizado de uma infinidade de outras variáveis importantes (Idalberto Chiavenato). Esse departamento passou por diversas mudanças ao longo do tempo, foi necessário transformar o DRH que era um setor tradicional operacional e burocrático em um setor de estratégica. A mudança no modo de enxergar o capital humano dentro das empresas iniciaram e mudou as estruturas organizacionais. Durante esse período foi notório a valorização das pessoas e as suas relações humanas. Constatou que o comportamento do funcionário é influenciado por questões psicológicas, físicas e ambientais. A visão anteriormente burocrática e estruturalista foi substituído pela visão comportamental, priorizando o capital humano em um todo. Segundo Marques (2015.p14) os processos de gestão de pessoas ocorrem de maneira linear, porém para se avançar uma etapa dessa série de atividades, os resultados anteriores devem ser analisados para que as etapas seguintespossam acontecer. Levando em conta que fatores internos e externos podem influenciar o processo, é essencial que haja um equilíbrio entre eles. Os fatores ambientais internos que podem influenciar os processos são a missão, visão, cultura e objetivos organizacionais, a natureza das tarefas e o estilo de liderança. Já os fatores externos seriam leis e regulamentos, o sindicato, condições econômicas, sociais e culturais além da competitividade. Os seis processos básicos de GP são os seguintes: FIGURA 2 - PROCESSOS BÁSICOS DE GESTÃO DE PESSOAS FONTE: Chiavenato (2008). 6 O processo de Gestão de pessoas agora é usado de forma estratégica. Segundo Marques (2015.pg 33) o conceito de gestão estratégica se refere a um tipo de gestão que se preocupa com os objetivos e metas da organização e com o desempenho e as formas de atuação mais adequados para concretizá-los, considerando-se o curto, o médio e o longo prazos. O foco é a definição dos resultados esperados, o planejamento e o monitoramento das ações para seu alcance. O desempenho diz respeito não só à organização, mas também às pessoas que nela atuam. O planejamento estratégico da organização, em que são definidas as diretrizes para desempenho, é desdobrado nos diversos níveis organizacionais até o individual. O modelo de gestão estratégica de pessoas inclui a definição dos perfis profissionais e da quantidade de pessoas com tais perfis, necessários para atuar na organização. Além disso, abrange o estabelecimento de uma política que oferecerá o respaldo adequado para a sustentabilidade da gestão O Novo papel de Gestão de pessoas é analisar o papel estratégico na organização, contribuindo com a construção e execução de estratégias corporativas de longo prazo; facilitar mudanças, preparando o ambiente novas ferramentas de trabalho; Cuidar do desenvolvimento organizacional; Trabalhar com uma linha tênue entre as competências e os resultados da organizacionais. A gestão por competências é uma opção para formar equipes motivadas, com foco nos resultados, para o alto desempenho; Atuar como Consultor Interno, assessorando os gestores na prática de gerir pessoas. A carreira do Consultor Interno requer automotivação constante, estudo, educação, treino e prática, flexibilidade para lidar com pessoas, idoneidade e confiança para conquistar o cliente. 2.2 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: A vida emocional é um campo que se pode lidar com maior ou menor habilidade. Alguns desenvolvem mais facilmente esse talento, outros precisam de maior empenho para desenvolvê-lo. A palavra "inteligência" vem do latim e significa fazer escolhas. A palavra "emoção" vem do latim motus anima significando o espírito que nos move (COOPER E SAWAF, 1997). Para o Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa de Aurélio Buarque de Hollanda (1999, p.1122), "inteligência significativa faculdade de aprender, aprender ou compreender, percepção, apreensão, intelecto, intelectualidade e "emoção" significa ato de mover, perturbação ou ato do espírito advindo de situações adversas. 7 Cooper e Sawaf (1997), definem a Inteligência Emocional como capacidade de sentir, entender e aplicar eficazmente o poder e a perspicácia das emoções como urna fonte de energia, de informação e influência. A Inteligência Emocional pode ser definida de forma mais simples como a "harmonia entre razão e a emoção" ou como a "capacidade em lidar com a emoção de forma inteligente" (FILLIOZAT, 1998). FIGURA 3 - INTELIGÊNCIA EMOCIONAL FONTE: Jornalista Humberto Schvabe O termo Inteligência Emocional, segundo Weinsinger (1997), foi criado pelos psicólogos John Mayer e Peter Salovey em 1993. Como assegura Santos (2000), Peter Salve deu inicialmente à inteligência emocional, a seguinte definição: "A capacidade de monitorar os sentimentos e emoções próprias e alheias, de reconhecer as diferenças entre eles e de usar essa informação para orientar o pensamento e a ação das pessoas". Mais tarde ele a redefiniu como: A Inteligência Emocional envolve a capacidade de perceber a cura da mente, de avaliar e de expressar emoções, a capacidade de perceber e/ou gerar sentimentos quando eles facilitam o pensamento, a capacidade de compreender a emoções e o conhecimento emocional, e a capacidade de controlar emoções para promover o crescimento emocional e intelectual (SANTOS, 2000). 8 Para Weinsinger (1997), a Inteligência Emocional simplesmente o uso inteligente das emoções. É fazer intencionalmente com que as emoções trabalhem a favor do indivíduo intencionalmente, usando-as como uma ajuda para direcionar o comportamento e o raciocínio de maneira a aperfeiçoar seus resultados. 2.3 CARACTERÍSTICAS COMPONENTES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Dentre as características componentes da Inteligência Emocional, Goleman (1995) destaca: QUADRO 01 - CARACTERÍSTICAS DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL CARACTERISTÍCAS: PERFIL: TALENTO ENCONTRADO EM: Capacidade de Organizar Grupos. Envolve iniciar e coordenar os esforços de uma rede de pessoas. Diretores ou produtores de teatro, oficiais militares e chefes de organizações. Capacidade de Organizar Grupos. Evitar conflitos e resolver os que surgem. Facilidade em fazer acordos ou mediar disputas. Diplomatas, árbitros e gerentes. Talento para Ligação Pessoal Domínio da arte do bom relacionamento. Bons maridos, amigos, parceiros de negócios. Capacidade para análise social. Detectar e ter intuições dos sentimentos, motivo a e preocupações das pessoas. Bons terapeutas, conselheiros, lideres naturais, escritores, etc. FONTE: Goleman (1995) Peter Salovey, citado por Goleman (1995), dividiu a inteligência emocional em cinco aspectos: 1) Conhecer as próprias emoções: reconhecer um sentimento quando ele ocorre. As pessoas de maior certeza sobre os próprios sentimentos governam melhor as suas vidas; 2) Lidar com as emoções: saber lidar com os sentimentos para que eles sejam apropriados as situações; 3) Motivar-se: pôr a emoção a serviço de uma meta. Adiar a satisfação e reprimir a impulsividade; 4) Reconhecer emoções nos outros: a empatia leva as pessoas a se sintonizarem com as outras provocando bons resultados; 5) Lidar com relacionamentos: a arte de lidar com as emoções dos outros. 9 2.4 HABILIDADES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Salovey e Sluyter (1999), desenvolveram o seguinte diagrama de habilidades da inteligência emocional: a) Controle reflexivo de emoções: para promover o crescimento emocional e intelectual, que engloba: A Capacidade de manter-se aberto a sentimentos, tanto aos agradáveis, quanto aos desagradáveis, de se envolver reflexivamente ou de se distanciar de uma emoção, dependendo do que for considerado seu grau de informação ou de utilidade, monitorar emoções reflexivamente em relação a si mesmo e aos outros; administrar as emoções em si mesmo e nos outros pela moderação das emoções negativas e valorização das agradáveis. b) Compreensão e análise de emoções: emprego de conhecimento emocional, que engloba: A Capacidade de rotular emoções e de reconhecer relações entre as palavras e as emoções em si, como a relação entre gostar e amar, interpretar o significado que as emoções transmitem com relação a relacionamentos, como o de tristeza quase sempre acompanha uma perda, compreensão de sentimentos complexos: sentimentos simultâneos de amor e ódio ou a mistura deles, como o espanto, como uma combinação de medo e surpresa capacidade de reconhecer prováveis transições entre emoções, como a transição de raiva para satisfação, ou de raiva para vergonha. c) A emoção facilita o ato de pensar, com o seguinte desdobramento: As emoções priorizam o pensamentoao voltarem à atenção para informações importantes, são suficientemente vividas e disponíveis para que possam ser geradas como auxilio para julgamentos e para sentimentos que dizem respeito à memorias, alterações do humor emocional modificam a perspectiva do indivíduo de otimista para pessimista, estimulando a consideração de pontos de vista múltiplos, estados emocionais estimulam de maneira diferente, abordagens de problemas específicos, como quando a felicidade facilita o raciocínio indutivo e a criatividade. d) Percepção, avaliação e expressão da emoção com a seguinte abordagem: Capacidade de identificar as emoções nas condições físicas, nos sentimentos e nos pensamentos das pessoas; capacidade de identificar emoções em outras pessoas, desenhos, obras de arte, etc., mediante linguagem, sons, aparência e comportamento; consegue expressar emoções a cura da mente e de expressar necessidades relacionadas com esses sentimentos, capacidade de discriminar entre o próprio e o impróprio, ou expressões de sentimento de honestidade em oposição ao de desonestidade. Weinsinger (1997), sugere que para desenvolver a autoconsciência é preciso seguir cinco passos examinar o modo como se fazem avaliações, atentar para os próprios sentidos, entrar em contato com seus sentimentos, Identificar as próprias intenções, e prestar atenção a seus atos. 10 Cooper e Sawaf (1997) ainda ressaltam que é preciso coragem para reconhecer o que se sente, especialmente quando isso vai contra o que os pensamentos vêm tentando racionalizar, ou seja, algumas ações podem ser politicamente corretas, mas não emocionalmente corretas. Afinal, as pessoas são forçadas pela sociedade a dar a aparência ou interpretação "correta" as coisas. De forma mais sucinta e intuitiva podemos definir conforme pagina de A+ Angola recrutamento e seleção, que representa as 5 chaves da IE: Veja a figura 4: FIGURA 4:CHAVES DA IE Conseguimos a partir disso definir que: A liderança correta e consistente pode aumentar a produtividade em toda a organização. No seu nível primordial, a liderança é sobre a compreensão emocional das pessoas. No seu livro "The New Leaders", Daniel Goleman afirma que a inteligência emocional é fundamental para o sucesso de um líder. A inteligência emocional envolve sabermos ser inteligentes a lidar com as emoções e saber usar empatia de forma efetiva para capacitar e engajar as pessoas. 11 Formações de liderança que englobem inteligência emocional podem aprimorar essas competências emocionais nos líderes e gestores de pessoas. 2.5 O LÍDER E SUAS EMOÇÕES Conforme Cury (2008), jamais seremos gestores plenos de nossas emoções. Se por acaso alcançássemos esse nível de controle, as consequências seriam arrasadoras, pois agiríamos isoladamente, sem precisarmos de ninguém. Com isso, não teríamos relações e convivências. Em contrapartida, se não tivéssemos essa preocupação com tal processo de gestão de emoção, seria mesmo assim inquietante. Existem pessoas que deixam soltas as emoções e não são capazes de controlá-las, se submetendo a alterações de humor. Controlar a emoção não está ligado somente à vontade própria, mas exige um choque de gestão. É preciso ter a percepção de que o terreno da emoção é muito valioso. FIGURA 5 - O LÍDER E SUAS EMOÇÕES FONTE: Siteware Segundo Robbins (2005, p. 97), os executivos não podem ter o controle das emoções dos colegas e de subordinados, pois essas emoções fazem parte da natureza humana. Ele se atenta ao fato de que os executivos erram ao ignorar elementos emocionais do comportamento organizacional ou até mesmo ao avaliar o comportamento das pessoas de um modo racional, pois é impossível separar o emocional do racional nosso cotidiano, já que o primeiro acaba afetando o segundo. Cury afirma que é indispensável aprendermos, primeiro, a gerenciar nossas próprias emoções, para então, gerir as emoções daqueles que nos rodeiam. “Embora seja algo visivelmente complicado, ajudar as outras pessoas a se ajudarem é uma das práticas mais gratificantes da Inteligência emocional: ajudar uma pessoa a aprender a crescer, ser mais produtiva e desenvolver um relacionamento baseado na confiança e na lealdade. Essa capacidade de ajudar os outros e a sua própria inteligência, unidos, ajudam a 12 criar uma organização emocionalmente, reduzindo o stress, aumentando a sua satisfação, eficiência e competitividade.” (KOUZES, 1997, p. 194 apud LOPES, 2005, p.22). A realidade do relacionamento baseado na lealdade e confiança, aumenta a motivação das pessoas envolvidas, gerando assim, uma maior qualidade de vida para todos. As pessoas se desenvolvem mais e ficam mais à vontade e com isso acabam alcançando melhores resultados, afinal quando se sentem à vontade, se dedicam mais ao que estão fazendo. Segundo Peppers e Rogers (2012), se a organização está interessada em fortalecer a colaboração e o engajamento, precisa estar preparada para abandonar práticas de controle. É necessário que em todos os níveis, os gestores confiem em seus liderados e que esses mesmos, confiem e também colaborem com seus gestores. Segundo Goleman, Boyatzis e Mckee (2013), um líder não pode criar confiança, mas pode criar condições para o surgimento da confiança. A liderança deve viabilizar a abertura, mesmo que está deixe os líderes em posição de vulnerabilidade e está tenha que arcar com os efeitos de desvios e resultados que não sejam tão favoráveis. Para os autores, apenas uma liderança incitadora é capaz de promover a autoestima, autonomia, e relacionamentos saudáveis dentro de uma organização. “Sem gestão da emoção, os ricos se tornam miseráveis; profissionais competentes sabotam sua eficiência; pais e professores se convertem em educadores que formam repetidores de ideias e não pensadores; amantes implodem seus mais belos romances; jovens destroem seu futuro socioemocional. Sem gerir a emoção, esgotamos o cérebro irresponsavelmente: o céu e o inferno psíquico ficam muito próximos...” (CURY, Augusto, 2015). 2.6 DESENVOLVA A INTELIGENCIA EMOCIONAL FIGURA 5 - EMOÇÕES E O QUE FAZER COM ELAS FONTE: Instituto Carolina Maino 13 Achou complexo? Segundo o Instituto Carolina Maino Considerado o pai da Inteligência Emocional, Daniel Goleman relata que essa é uma habilidade que pode ser desenvolvida ao longo de nossa existência e, quando bem trabalhada, favorece o bom relacionamento entre as pessoas, permitindo um maior entendimento nas relações pessoais e de trabalho. Por influenciar de forma positiva nossa saúde física e mental, a Inteligência Emocional ajuda na prevenção de transtornos psicológicos, como ansiedade, depressão e também distúrbios psicossomáticos. A ciência já comprovou que os sentimentos não trabalhados corretamente, têm relação com o surgimento de doenças como câncer, diabetes, herpes labial, doenças cardíacas, entre outras. Antes de tentarmos ter um diagnóstico reflita um pouco sobre as perguntas abaixo e anote a suas respostas. 1.Você gerenciar suas emoções? 2.Quantas vezes agimos sem pensar? 3.Você presta atenção no seu corpo e aos seus comportamentos? 4.Como você age quando está sentindo certas emoções e como afeta sua vida? 5.Como você reage diante de uma situação muito estressante? 6.A ansiedade você sabe controlar? 7.Você responde ou reage? 8.E automático a sua ação ou você consegue analisar e após dar uma resposta? 9.Você realmente se conhece? 10.Você consegue se colocar no lugar do outro? 11.Fala sobre seus sentimentos e percepções, na hora certa no local certo? 12.Estabelece seus limites? 13.Você conhece seus limites? 14.Pratica a resiliência, se adapta conforme a necessidade? 15.Desenvolve a empatia? 16.Você reflete sobre seus sentimentos? 17.Sabe lidar com a ansiedade e stress? Conheça seus pontos fortese fracos, não poderia ser iniciar de forma diferente não é? Pois conhecer seus pontos fortes e fracos, é preciso se conhecer primeiro para depois tentar entender e/ou conhecer o outro. Faça um diagnóstico diário de como está sua IE. Seus pontos fortes e seus pontos fracos, só a partir disso conseguimos ver os aspectos a ser melhor. Saber onde está o nosso "limite" e perceber quais são as situações que o tiram do sério e trazem um "descontrole" emocional ajudam a desenvolver o uso da sua inteligência nesse momento por isso conheça se. Desenvolva sua resiliência 14 que é nada mais que a capacidade de adaptar facilmente as mudanças, a longe, médio e curto prazo, já que ao decorrer de sua carreira você está expostos a novos desafios e situações nada rotineiras. Sabendo lidar com isto você terá grande êxito. Aplique a empatia característica que torna tudo mais leve, saber se colocar no lugar do outro é a base para entender o porquê de certas atitudes, previne conflitos nos relacionamentos. Tente praticar a empatia e comunicar-se da melhor forma. Controle emoções como as de raiva ou de frustração. Tenha uma postura positiva, devemos achar uma solução para o problema, e não um problema para cada solução apresentada. Os Desafios são diários talvez alguns imperceptíveis, mas o quanto é mais fácil lidar com pessoas que pensam positivamente? Claro que ter postura positiva não é sonhar com o impossível, não estamos falando de Fé. Podemos treinar o cérebro para que tenham comportamentos emocionais inteligentes e assim transformá-los em hábitos. No entanto, precisamos ter cautela, pois sentir emoções e não as neutralizá-las (tarefa nada fácil) é o que torna nossa existência mais valorosa, quando conhecemos as nossas próprias habilidades de forma coincidente desenvolvemos metas e objetivos mais próxima da nossa realidade. Saber a sua essência é transformador ,o desenvolvimento da inteligência emocional é algo gradativo, é um conhecimento que pode se mudar ou moldar ao longo da vida, a falta de saber como lidar IE pode afetar de forma irreversível a nossa saúde nossa carreira quem sabe lidar como a sua inteligência emocional conseguem cuidar mais das próprias emoções e lidar com elas da assim, evitam na vida profissional de se envolver em problemas interpessoais e até mesmo em outros aspectos, interpretar feedbacks, refletir sobre o precisa ser na sua atuação. Sem dúvida, desenvolver essa habilidade traz diferença na gestão e torna mais fácil a vida profissional. Desenvolver a IE como já foi dito não é tarefa fácil especialmente em momentos de maior nervosismo, frustação, ira. Na maioria das vezes, as reações emocionais acontecem de forma rápida e só nos damos conta delas depois, e quase sempre nos arrependemos. O foco para desenvolver é potencializar cada emoção e redireciona-la de forma positiva a consciência emocional traz a clareza da mente e a facilidade em tomar de decisões, compreender o que se sente e quando se sente, faz nos ter uma adequação de sentimentos, controle de emoções alheias existe uma técnica para evitar que consiste em diminuir o tom de voz sempre que o interlocutor aumentar o dele. A inteligência emocional permite ser utilizada de diversas formas, o que produz esta habilidade de interação com outras pessoas e a capacidade de gerir suas emoções. 2.7 BENEFICIOS DA INTELIGENCIA EMOCIONAL CIENTIFICAMENTE 15 De acordo com o site EXAME há extensa pesquisa que fundamenta os benefícios de ter um nível alto de IE, inclusive relacionando-a à traços de generosidade. Um estudo mostrou que as pessoas com maior conhecimento sobre regulação emocional têm mais propensão a pensarem no “bem social” quando em face de um dilema. Além disso, a IE influencia o sentimento de bem-estar. Pesquisadores descobriram, por exemplo, que existem relações inversas entre a capacidade de controle emocional e estresse no ambiente de trabalho. Ter habilidade de identificar e gerenciar as emoções próprias e dos outros são atributos valiosos também para alcançar sucesso profissional, segundo pesquisadores de Harvard. O estudo, de mais de 20 anos, ainda mostrou que está habilidade caracteriza mais êxito na vida social. Empreendedores com bons níveis de IE também são mais resilientes quando enfrentam obstáculos e lidam melhor com seus funcionários e clientes. E os profissionais são melhores líderes. Uma análise que compreendeu diversos documentos científicos revelou que há uma relação positiva clara entre a IE e a eficácia da liderança nas empresas. Parte da “automotivação” (um dos pilares da IE, segundo Goleman), a capacidade de ter perspectivas positivas – ou “otimismo” – está associada com maior habilidade de venda e maior taxa de sucesso acadêmico. Para os estudiosos, a diferença primordial entre os pessimistas e otimistas é que, quando falham, os otimistas tendem a fazer atribuições causais externas, específicas e temporárias, enquanto os outros fazem atribuições internas e permanentes. Ou seja, após contratempos, possuem mais facilidade para se recompor e agir em prol de resultados. Inteligência emocional tem tanto a ver com saber quando e como expressar emoções quanto com o controle delas – e esta capacidade é valiosa. Pesquisadores da Universidade de Yale descobriram que demonstrar emoções positivas pode beneficiar trabalhos em equipe. De acordo com eles, elas levaram à melhora na cooperação e na performance do grupo, além de maior preocupação com o que é justo. 2.8 A IMPORTÂNCIA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL PARA GERIR PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES Motivar e Influenciar pessoas é o maior desafio de um líder. E esse é a peça que mais necessita conhecer seus subordinados e a si mesmo. Segundo Caruso e Salovery (2007, p.17) Podemos concluir que:[...]ideia fundamental da liderança com inteligência emocional é que a emoção 16 não é apenas importante, mas absolutamente necessária para tomar boas decisões, agir de maneira otimizada na solução de problemas e enfrentar mudanças para alcançar o sucesso. Segundo Goleman (2007) o controle das emoções podem trazer influências significativas no ambiente de trabalho e no contexto familiar, pois o indivíduo se torna mais consciente das suas responsabilidades do bem estar dos outros e de si mesmo, lidando com as habilidades que foram adquiridas para proporcionar uma mudança cultural no seu meio. “Por muitas décadas, falou-se vagamente sobre essas habilidades que eram chamadas de temperamento e personalidade ou habilidades interpessoais (habilidades ligadas ao relacionamento entre as pessoas, como a empatia, liderança, otimismo, capacidade de trabalho em equipe, de negociação, etc.), ou ainda competência. Atualmente, há uma compreensão mais precisa desse talento humano, que ganhou um novo nome: inteligência emocional”. (GOLEMAN, Daniel, 1998, p.338) A inteligência emocional que é o objeto desse estudo, onde menciona a importância do controle das emoções no desenvolvimento das pessoas e na melhoria da comunicação e relacionamentos interpessoais, torna o ambiente de trabalho mais atrativo, saudável e produtivo (CURY, 2006). Goleman ainda cita que há uma necessidade urgente da busca pelos princípios que concretizem o controle das emoções, uma solução que seja pacífica, tranquila, equilibrada, e que tenha um discernimento de conflitos para uma boa convivência no ambiente organizacional e social. Nos dias de hoje existem métodos eficazes para treinar as emoções e assim, prevenir graves consequências. De acordo com Cury (2010, p.110) “nossos comportamentos são sementes. As sementes são diminutas, frágeis, mas poderão ter inúmeras decorrências, sejam imediatas ou futuras. Pensar nas consequências dos comportamentos é a base para construirmos um futuro saudável alicerçado em um presente saudável”. A autocritica traz um processo constante de transformação. A resiliênciaamplia a capacidade de um gestor para enfrentar as adversidades, e se adaptar a diversas situações de fortes tensões. Com isso, não se deixa abater por situações difíceis, e sabe manter a equipe num estado constante de motivação. Sendo assim, os futuros líderes precisam desenvolver suas habilidades emocionais para que possam conduzir seus processos dentro das organizações, pois estas são formadas por pessoas com variadas características e percepções (CURY, 2010). Gestores ocupam posições efetivas, pode fazer uso de poderes legítimos, as suas ações podem ser autocriticas, assim pode se aprender com os seus erros. Emoções ocultam o desempenho no trabalho, as emoções negativas prejudicam o desempenho e a relação dentro da organização. Por outro lado tem alguns sentimentos que podem ajudar a melhorar o desempenho. A capacidade de comandar de forma assertiva as emoções, na posição de gestor tente a ser decisiva para o sucesso. É 17 propriamente dito que o sucesso de uma pessoa depende de sua inteligência emocional. A motivação associada pela IE de forma adequada trás resultados positivos a organização. A IE gera qualidade de vida maior de forma pessoal e profissional, os sentimento afetam diretamente o bem estar no ambiente de trabalho, pois estas passam a se relacionar de maneira mais agradável e tendem a reduzir conflitos desnecessários e focarem no objetivo da empresa. 18 3. METODOLOGIA O presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa de natureza descritiva, pois é um assunto comum e conhecido pelo ambiente corporativo, relacionado a inteligência emocional na gestão de pessoas. As informações descritas tem como base a pesquisa bibliográfica elaborada a partir de livros e teorias, o estudo tem por objetivo mostrar a importância de promover o autoconhecimento e o amadurecimento emocional nas organizações. A capacidade de identificação das emoções e saber lidar com cada uma delas faz com que os profissionais consigam ter um relacionamento saudável e colaborativo com os colegas, além de um desempenho que supere as expectativas. Apresentando resultados qualitativos com ênfase nas pesquisas, sabemos que para ser considerada uma pessoa inteligente emocionalmente o profissional deve ter autoconhecimento e controle emocional, para ter no ambiente de trabalho relacionamentos saudáveis e equilibrados, baseamo-nos em conflitos comuns que acontecem nas empresas, onde o maior deles é o relacionamento entre as pessoas. 19 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Aplicamos a gestores o teste adaptado: TESTE DE AUTO AVALIAÇÃO DE INTELIGENCIA EMOCIONAL - NCC TESTE DE AUTOAVALIAÇÃO DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NCC®. Gustavo Carvalho http://neurocienciacoach.com.br/inteligencia-emocional/Teste_IE_Gustavo_Carvalho.pdf Obtivemos o seguinte resultado: 91 a 100 pontos: Inteligência Emocional: MUITO ALTA. Você é capaz de fazer amizades com facilidade, aceitar as diferenças e ter empatia pelas pessoas. Possui autocontrole, reconhece os próprios erros e foca sempre na solução dos problemas. É uma pessoa que sabe neutralizar influencias tóxicas externa, sabe dizer não quando necessário e é um bom mediador de conflitos. Exerce liderança com inteligência e bom senso. Não se deixa abater por medo, não alimenta pensamentos de tristeza ou raiva e sabe controlar seus impulsos e direcionar suas emoções. 81 a 90 pontos: Inteligência Emocional: ALTA Você possui uma inteligência emocional bastante desenvolvida. Existem ainda alguns pontos relativos ao seu autocontrole e as influências de algumas pessoas que convivem com você que precisam ainda ser mais equilibrados. A necessidade de dizer não, quando for preciso, necessita ser sempre motivo de atenção. Diante de conflitos interpessoais o autogerenciamento das emoções lhe faz evitar desgastes e brigas desnecessárias. Sua orientação para realizar, foco no que deseja alcançar aos poucos se traduz em resultados positivos. 51 a 80 pontos: Inteligência Emocional: Média Pontuação % Sempre 91 a 100 35 Quase Sempre 81 a 90 43 Ás vezes 51 a 80 18 Raramente 31 a 50 3 Nunca 20 a 30 1 http://neurocienciacoach.com.br/inteligencia-emocional/Teste_IE_Gustavo_Carvalho.pdf 20 Você possui uma inteligência emocional que oscila de acordo com certas situações. Em alguns momentos e circunstâncias é bem aplicada e em outras deixando um pouco a desejar. Desenvolver principalmente uma maior empatia e entendimento dos estados emocionais das outras pessoas, aprimorar e deixar mais claro a sua forma de comunicação, reconhecer seus sentimentos e dominar certas atitudes diante de situações de estresse é uma das habilidades que precisa desenvolver. Procure estudar e se aprofundar mais em Inteligência Emocional e conhecer mais técnicas praticas para seu desenvolvimento 31 a 50 pontos: Inteligência Emocional: Baixa Você possui uma inteligência emocional que precisa ser desenvolvida. Procure ouvir mais seus sentimentos e criar mecanismos de autocontrole para que conflitos desnecessários dentro das suas relações pessoais e profissionais deixem de sugar suas energias. Exercite a empatia, entendendo as limitações dos que lhe cercam. Você precisa aprender a demonstrar mais seus sentimentos, porém sempre de forma equilibrada. Procure controlar o ímpeto de responder sem pensar, agir sem refletir, para deixar de se arrepender e se magoar tanto. 20 a 30 pontos: Inteligência Emocional: Muito Baixa. Você possui uma inteligência emocional ruim. Boa parte dos dramas e tristezas que tem vivido estão justificada pela completa falta de cuidado com seus sentimentos e com os sentimentos dos que estão no seu ciclo de convívio. Você tem sido dominado por sentimentos tóxicos e muitas vezes fica à mercê dos estados emocionais dos que convivem com você. Seu descontrole emocional esta determinando uma série de limitações nos seus desejos e sonhos. Procure estudar mais sobre inteligência emocional ou procurar ajuda especializada, se for o caso. Os níveis mais altos de IE, são pessoas que a convivência é mais gratificante, tendem a ser mais amigáveis, confiáveis e altruístas. Essa pessoa precisa ter cautela antes de passar tarefa a alguém ou pedir ajuda. Procure compartilhar seus conhecimentos, mas não espere nada em troca. Os níveis mais baixos de IE dificilmente visualizar as coisas pela perspectiva de outra pessoa, não entendem os sentimentos alheios ,sua incapacidade provoca irritabilidade ,não possui auto controle ,são stressadas ,conclui principalmente e vivem de suposiçoes, não conhece seus gatilhos ,coloca a culpa do que sente no outro. Concluimos com a aplicação dessa autoavaliaçao de forma estatística, aplicada em cargos de gestores de empresas de diferentes áreas como analista de RH, coordenadores, gerentes, vice diretora, 21 gestora farmacêutica, gestor comercial, gestor acadêmico e controllee , que por meio de redes sociais como linkedin, facebook e whatsapp participaram desta pesquisa. Provocamos a auto reflexão sobre seu desempenho permitindo que eles refletissem sobre si mesmo e, sobre sua performance dentro da empresa. Desta forma ele pode analisar seus pontos fortes e o que precisa ser melhorado. Essa ferramenta pode ser usada para ajudar no desenvolvimento do profissional, pois tanto ele como a empresa terão conhecimentos sobre suas habilidades e dificuldades. Assim ele pode investir em treinamentos, cursos, ajudando no crescimento profissional, o que será de grande valia para a organização. 22 5. CONCLUSÃO A Inteligência emocional como a capacidade das pessoas de se relacionar, em termos de bom astral mesmo nasadversidades, persistência na busca de nossos objetivos e caracteriza a maneira como as pessoas lidam com suas emoções e com as das pessoas ao seu redor Isto implica autoconsciência, motivação, persistência, empatia, entendimento e características sociais como persuasão, cooperação, negociações e liderança Melhorar as habilidades relacionadas às pessoas é aperfeiçoar o nível de utilização da inteligência emocional apreendendo a perceber melhor nossos estados de espirito para lidar de forma racional com emoções Desenvolver a capacidade de não ser sequestrados pelas emoções, ouvir e ter empatia. Capacitar-se paral amadurecer ao aprender a controlar os impulsos, não permitindo que estes nos dominem Tentar compreender melhor os outros, decodificando as mensagens não verbais e buscando perceber a motivação das pessoas em suas atitudes Trabalhar a resiliência para recuperar o equilibrio emocional em situações de grandes pressões ou estresse, tendo a capacidade agir e decidir ao confrontar problemas, mantendo o equilibrio. Essas possibilidades somente serão possiveis, após a construção de vinculos profissionais que são estruturados no respeito, confiança, cumplicidade e pela correta utilização das competências emocionais. O comportamento é influenciado pelo acervo emocional, sendo assim, conhecer a si mesmo e a outras pessoas buscando compreender os efeitos das emoções, consiste em uma habilidade minuciosa para ser utilizada no gerenciamento dos recursos humanos. Identificar as emoções constitui em uma das muitas peças que o profissional ou lider necessita a fim de melhor administrar suas emoções, alertando quanto a possiveis perigos ou quanto a coisas boas. Refletindo em estímulos que são moldados pela experiência, com interferência direta nas ações de resposta através do controle adquirido ao expressar as emoções que influenciam na tomada de decisão durante todo o processo de comunicação Utilizando tal aprendizado para melhorar a compreensão das pessoas, sintonizando o conhecimento com base no entendimento de normas, valores e cultura, que definem os indivíduos e grupos. Através da absorção e desenvolvimento da competência emocional o profissional será capaz de afrontar o antigo método de gestão limitado ao controle sobre as pessoas, com o uso do poder como o recurso essencial para extrair delas atitudes positivas, para delinear um novo modelo ao usufruir do conhecimento emocional como uma nova estratégia de liderança está sendo participativa para reforçar os laços de identidade pessoal exclusivos de cada ser humano, fornecendo aos membros da equipe instrumentos de desenvolvimento que mostre as pessoas sua auto capacidade de direção e produção por seu próprio mérito 23 REFERÊNCIAS https://www.slacoaching.com.br/inteligencia-emocional-na-gestao-de-pessoas https://www.facebook.com/AmaisAngola/photos/intelig%C3%AAncia-emocionalum-dos- temas-de-destaque-no-nosso-ciclo-de-semin%C3%A1rios-de-l/1600348660062149/ https://www.siteware.com.br/lideranca/caracteristicas-mau-lider/ COOPER, Robert.;SAWAF Ayman, Inteligência Emocional na Empresa. 3.ed. 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