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Técnica de Oregon Termos utilizados CDR: Comprimento do dente na radiografia – medida “aparente” que vai da referência externa até o ápice radiográfico. CTP: Comprimento de trabalho provisório – baseia-se no CDR e tem variações de acordo com a técnica de instrumentação utilizada. CPC: Comprimento de patência do canal – medida “real” que vai do ponto de referência externa até o término do canal(forame) CT: Comprimento de trabalho – 0,5 a 1,0 mm aquém do comprimento de patência do canal. Método de obtenção da odontometria: · O momento de se realizar a odontometria vai depender da técnica de instrumentação indicada para o caso. · De posse de uma radiografia de estudo de boa qualidade, medir o CDR e calcular o CTP. Demarcar esta medida em uma lima adequada, de acordo com a técnica de instrumentação escolhida, introduza-a no canal e faça nova tomada radiográfica para definir o CPC. Se necessário confirme esta medida com uma nova tomada radiográfica. Para dentes multiradiculares, coloque um instrumento em cada um dos canais e realize uma radiografia utilizando técnicas apropriadas para dissociação da imagem dos canais sobrepostos. Técnica coroa-àpice sem pressão (Universidade de Oregon) - canais classe I (retos) Limas tipo K com movimentos oscilatórios. Movimento oscilatório: ¼ volta alternadamente em sentido horário e anti-horário. A cada 10 a 15 oscilações realizar um deslocamento vertical de 1 a 1,5 mm de amplitude. Brocas Gates Glidden Devem ser introduzidas e retiradas do canal com o motor em funcionamento, a fim de evitar que se prendam em suas paredes ou fraturem. Está técnica pode ser dividida em 4 fases: · FASE I: Preparo dos 2/3 coronários · FASE II: Obtenção do comprimento de trabalho · FASE III: Preparo do 1/3 apical · FASE IV: Limpeza do forame FASE I - Preparo dos 2/3 coronários do canal radicular Obtenção do comprimento de trabalho provisório (CTP) Após o preparo intracoronário e abundante irrigação da câmara pulpar, faça a localização da entrada do canal. De posse de uma radiografia de estudo com angulação correta, medir o dente (CDR) e diminuir 1mm, obtendo-se o comprimento de trabalho provisório (CTP). Acesso radicular A medida para se realizar o acesso radicular corresponde a 2/3 do CTP. Verificar se uma lima #35 atinge esta profundidade. Caso contrário, deve-se alargar, de forma seriada, com limas de menor calibre, até que a lima #35 esteja frouxa neste comprimento (2/3 do CTP). Essa manobra tem por objetivo facilitar a introdução e ação das brocas Gates Glidden. Para facilitar o uso das Gates-Glidden, propõe-se abaixo uma seqüência de acordo com a menor lima que se adaptou ao comprimento de 2/3 do CTP: Calibre entre lima #35 e #55: Com a câmara inundada de solução irrigadora, introduza a broca Gates Glidden nº 2 (GG2), em baixa rotação, até 2/3 do CTP de forma rápida e sem forçar. Após irrigação do canal, utilize a GG3 com 2mm a menos que a medida da GG2. Irrigue o canal e utilize a GG4 com 2mm a menos que a GG3. Calibre entre lima #60 e 70: Com a câmara inundada de solução irrigadora, introduza a broca Gates Glidden nº3 (GG3), em baixa rotação, até 2/3 do CTP de forma rápida e sem forçar. Após irrigação do canal, utilize a GG4 com 2mm a menos que a medida da GG3. Calibre da lima #80: Com a câmara inundada de solução irrigadora, introduza a broca Gates Glidden nº 4 (GG4), em baixa rotação, até 2/3 do CTP de forma rápida e sem forçar. Irrigue o canal. FASE II - Obtenção do comprimento de trabalho (CT) Coloque o cursor na medida do comprimento de trabalho provisório (CTP) no instrumento utilizado como referência para seleção da Gates Glidden inicial e nos instrumentos subsequentes em ordem decrescente. Utilize-os em ordem decrescente com movimentos oscilatórios. Quando o primeiro instrumento atingir o CTP (para isso, o cursor deve tocar o ponto de referência externa), fazer uma tomada radiográfica para a obtenção do comprimento de trabalho (CT), que deve ser de 0,5 a 1,0 mm aquém do término do canal. Irrigue o canal a cada troca de instrumento. FASE III - Preparo do canal radicular Com o objetivo de dilatar o canal no sentido coroa-ápice até o comprimento de trabalho (CT), utilize os instrumentos em ordem decrescente até que eles atinjam o CT, sempre com movimentos oscilatórios e irrigação. A primeira seqüência de limas deve se iniciar com o 4º instrumento de maior calibre que o utilizado na obtenção do CT. O final do preparo se dará quando um instrumento de calibre compatível com a anatomia da raiz e o calibre do canal atingir o CT (em média 4 seqüências). Canais de maior diâmetro permitem uma dilatação maior e vice-versa . FASE IV - Limpeza do forame apical Preencher o com solução irrigadora (NaClO) e realizar a limpeza do forame apical. Com as limas #10 ou #15 atingir o comprimento de patência do canal (CPC = 0,5 a 1mm a mais que o CT) com movimentos oscilatórios e em seguida executar movimentos de pincelamento. Irrigar novamente o canal. TECNICA DE OREGON ACESSO CORONÁRIO PREPARO DO CANAL RADICULAR Rx CDR - 1mm = CTP · FASE I - PREPARO DOS 2/3 CORONÁRIOS DO CANAL RADICULAR 2/3 CTP Lima # 15 a 35* 2/3 CTP GG2 2/3 CTP - 2mm GG3 2/3 CTP - 4mm GG4, GG5, GG6 *O diâmetro dos 2/3 coronários determinará a sequência das GG. · FASE II - OBTENÇÃO DO COMPRIMENTO DE TRABALHO Lima #35 CTP Lima #30 CTP Lima #25 CTP Lima #20 CTP Rx CT (0,5 a 1mm aquém do CPC) · FASE III - PREPARO RADICULAR Lima #40 Lima #35 Lima #30 Lima #25 Lima #20 CT
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