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NOME DA FACULDADE CURSO NOME(S) DO(S) ALUNO(S) PROMOÇÃO E PREVENÇÃO EM SAÚDE DO HOMEM NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE: UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS) CIDADE - UF ANO NOME(S) DO(S) ALUNO(S) PROMOÇÃO E PREVENÇÃO EM SAÚDE DO HOMEM NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE: UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS) Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) apresentado à (nome da faculdade) como requisito para obtenção do título de graduação (nome do curso). Orientador: ... CIDADE - UF ANO NOME(S) DO(S ALUNO(S) Promoção e Prevenção em Saúde do Homem na Atenção Básica à Saúde: Unidade Básica de Saúde (UBS) / PAIVA, NOME(S) DO(S ALUNO(S) ; ANO. 40 p.: il. color. 1. Saúde. 2. Homem. 3. Básica. 4. Promoção. 5. Prevenção. I. NOME(S) DO(S ALUNO(S) ; ANO. NOME(S) DO(S ALUNO(S) PROMOÇÃO E PREVENÇÃO EM SAÚDE DO HOMEM NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE: UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS) Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) apresentado à (nome da faculdade) como requisito para obtenção do título de graduação (nome do curso). Aprovado em: ___/___/_ _ BANCA EXAMINADORA ___ _ _ _ _ _ _ /__/ _ Prof. Nome do Professor Nome da Faculdade ___ _ _ _ _ _ _ /__/ _ Prof. Nome do Professor Nome da Faculdade ___ _ _ _ _ _ _ /__/ _ Prof. Nome do Professor Nome da Faculdade DEDICATÓRIA Dedico este trabalho primeiramente a Deus, autor e fonte de toda sabedoria. Dedico também à minha família que, sempre me apoiou; aos meus amigos e colegas, pelos momentos inesquecíveis, enfim, meu muito obrigado a todos! AGRADECIMENTOS Agradeço, Primeiramente a Deus, rendendo-Lhe gratidão por me proporcionar força, coragem e determinação para perseverar em todos os momentos desta caminhada, me proporcionandomais essa conquista em minha vida. Aos meus pais, irmãos e demais familiares e amigos pelo encorajamento e ânimo nesta caminhada. Ao meu orientador por sua disponibilidade e auxílio na minha busca de consolidar mais essa conquista, que edifica-me como ser humano sempre a serviço da educação. A todos os docentes da Universidade Paulista - UNIP que com seus conhecimentos me levaram a enxergar novos horizontes. Enfim, agradeço a cada um que me ajudou, direta ou indiretamente neste itinerário formativo. “Os homens deveriam saber que é do cérebro,e de nenhum outro lugar, que vêm as alegrias, as delícias, o riso e as diversões, e tristezas, desânimos e lamentações.” (Hipócrates) RESUMO O Ministério da Saúde (MS) tem estratégias e políticas públicas específicas voltadas para a saúde do homem desde 2009 através da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH). A (PNAISH), é formulada para promover ações de saúde que contribuam significativamente para a compreensão da realidade singular masculina nos seus diversos contextos socioculturais e político-econômicos, está alinhada com a Política Nacional de Atenção Básica que é porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), particularmente com as estratégias de humanização, na busca do fortalecimento das ações e dos serviços disponibilizados para a população. Cuidar da saúde do homem é um processo dinâmico, complexo e cheio de preconceitos por partes dos próprios usuários homens, por isso requer uma atenção especial. Convencer o homem a cuidar da própria saúde ainda é um desafio. É necessário fortalecer o vínculo do homem com a saúde, criando estratégias e promovendo ações de prevenção desde os cuidados mais simples e básicos para que não procurem o serviço apenas quando estiverem doentes. O homem tem tendência a procurar menos o médico por medo de descobrir problemas de saúde, por conta da sua própria cultura. Os estereótipos de que o homem não pode ficar doente, prejudica muito no atendimento da equipe de saúde na unidade básica, por causa desse preconceito estabilizado na sociedade. A doença é considerada como um sinal de fragilidade que os homens não reconhecem como inerente à sua própria condição biológica. O homem julga-se invulnerável, o que acaba por contribuir para que cuide menos de si mesmo e se exponha mais às situações de risco. Palavras-chave: Saúde. Homem. Básica. Promoção. Prevenção. ABSTRACT The Ministry of Health (MS) has specific public strategies and policies geared towards the men's healthcare since 2009 through the national policy of Integral attention to human health (pnaish). A (Pnaish), is formulated to promote health actions that contribute significantly to the understanding of the masculine singular reality in its various socio-cultural and political- economic contexts, is aligned with the national policy of primary care Which is the gateway of the Unified Health System (SUS), particularly with the humanization strategies, in the search for the strengthening of the actions and services available to the population. Caring for man's health is a dynamic, complex and full of prejudices by parts of the male users themselves, so it requires special attention. Convincing a man to take care of his own health is still a challenge. It is necessary to strengthen the bond of man with health, creating strategies and promoting preventive actions simple and basic care so that you do not seek service only when you are sick. Man tends to seek the doctor less for fear of discovering health problems, because of his own culture. The stereotypes that man cannot become ill, harms much in the care of the health team in the basic unit, because of this stabilized prejudice in society. The disease is regarded as a sign of fragility that men do not recognize as inherent to their own biological condition. Man thinks himself invulnerable, which ultimately contributes to his care less of himself and exposes himself more too risky situations. Key words: Health, man, basic, promotion, prevention. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 10 2 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................ 12 2.1 UM BREVE HISTÓRICO DA SAÚDE DO HOMEM DA ATENÇÃO BÁSICA ....................................................................................................................................... 12 2.2 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO A SAÚDE DO HOMEM ............................... .16 2.2.1 Princípios............................................................................................................................ .19 2.2.2 Diretrizes............................................................................................................................. 20 2.3 AS RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS..............................................................22 2.4 PLANO ESTRATÉGICO SITUACIONAL (PES) ........................................................ .... 26 2.5 ESTATÍSTICAS E FATORES QUE PODEM CONTRIBUIR DIRETA E POSITIVAMENTE PARA A MELHOR ASSISTÊNCIA A SAÚDE DO HOMEM ........... .29 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................... 33 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................... 35 ANEXOS.......................................................................................................................................38 10 1 INTRODUÇÃO Esta pesquisa tem o objetivo de apontar as estratégias e politicas públicas que o Ministério da Sáude (MS) tem realizado especificamente voltada para a saúde do homem desde agosto de 2009 através da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH). A (PNAISH), é formulada para promover ações de saúde que contribuam significativamente para a compreensão da realidade singular masculina nos seus diversos contextos socioculturais e político-econômicos, está alinhada com a Política Nacional de Atenção Básica que é porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), particularmente com as estratégias de humanização, na busca do fortalecimento das ações e dos serviços disponibilizados para a população. Cuidar da saúde do homem é um processo dinâmico, complexo e cheio de preconceitos por partes dos próprios usuários homens (que o diga o exame de próstata, um pesadelo para os ditos homens), por isso a saúde do homem requer uma atenção especial no tocante a esta problemática. Convencer o homem a cuidar da própria saúde ainda é um desafio. É necessário fortalecer o vínculo do homem com a saúde, criando nele uma consciência voltada para a importância de “se cuidar”. Para isso faz necessária a criação de estratégias que promovam ações de prevenção desdes os cuidados mais simples e básicos para que não procurem o serviço apenas quando estiverem doentes. O homem tem tendência a procurar menos o médico por medo de descobrir problemas de saúde, por conta da sua própria cultura. Geralmente doença mesmo para o homem é somente quando o mesmo sente dor. Os estereótipos de que o homem não pode ficar doente, prejudica muito no atendimento da equipe de saúde na unidade básica, por causa desse preconceito estabilizado na sociedade. A doença é considerada como um sinal de fragilidade que os homens não reconhecem como inerente à sua própria condição biológica. O homem julga-se invulnerável, o que acaba por contribuir para que cuide menos de si mesmo e se exponha mais às situações de risco. Por meio da PNAISH é possível à população masculina ter mais facilidade de ampliação ao alcance às ações e aos serviços de assistência integral à saúde da Rede SUS, mediante o enfrentamento sob a perspectiva de gênero, no que tange às demandas e necessidades de saúde, a produção acerca da saúde dos homens vem aumentando de uma forma expressiva a contribuição de modo efetivo para a redução da morbidade, da mortalidade e a melhoria das condições de saúde. 11 Estudos foram realizados, homens e mulheres postos a comparação, e ficou comprovado o fato de que os homens são mais vulneráveis às doenças, sobretudo às enfermidades graves e crônicas, e que morrem mais precocemente que as mulheres (Nardi et all, 2007; Courtenay, 2007; IDB, 2006 Laurenti et all, 2005; Luck et all, 2000). Neste contexto, é preciso cada vez mais realizar pesquisas que busquem apontar os esforços que a Área Técnica de Saúde do Homem do Ministério da Saúde tem realizado para ampliar a participação deste segmento populacional, principalmente tornando-o visível aos gestores e trabalhadores da saúde nas potenciais oportunidades de inclusão deste. 12 2 DESENVOLVIMENTO Os homens vivem, em média, sete anos e meio a menos que as mulheres. Mas, por quê? É comum ouvirmos frases como: “Os homens não se cuidam”; “Os homens só procuram o médico quando estão com dor”; “Buscar ajuda é demonstrar fragilidade, é de coisa de mulher”; “Homem só vem em consulta arrastado pela mulher”. Seria cômico se não fosse trágico, é preocupante este comportamento indiferente a sua própria saúde, que pode trazer sérias consequências ao seu modo de vida prejudicando diretamente seu bem- estar, trabalho, convivência familiar, e seu papel de provedor. 2.1 UM BREVE HISTÓRICO DA SAÚDE DO HOMEM DA ATENÇÃO BÁSICA Se fizermos um comparativo sobre os estudos da saúde masculina em contrapartida à saúde feminina, o tema tem sido uma temática pouco abordada, visto que, quando se trata da saúde da mulher inúmeras são as políticas públicas e investigações. As unidades básicas de saúde, hospitais e demais meios de atendimento em saúde estão sempre lotados com mulheres e crianças, são raros os homens nestes ambientes, reflexo de um costume cultural enraizado em diversos “inconvenientes”, por vezes invisíveis e imensuráveis tamanho o impacto na questão da saúde do homem e consequentemente da família. Os indicadores de morbimortalidade do nosso país têm traçado um perfil que se mantêm já há anos, no qual as mulheres são mais acometidas por problemas de saúde, buscam mais consultas médicas, consomem mais medicamentos e se submetema mais exames, que os homens (PINHEIRO, 2002). Ainda segundo Pinheiro, existe um número alarmante de pessoas do sexo masculino internados em estado grave de saúde, além disso, constata-se também que os serviços de emergência e as taxas de mortalidades por patologias graves tem maior incidência nos homens. Esses fatores podem estar diretamente relacionados a prática de prevenção adotada por grande parte do público feminino. Poderíamos resumir a preocupação feminina em cuidar da saúde numa frase bem famosa e autoexplicativa: “é melhor prevenir do que remediar”. Pode-se notar com este estudo que as Unidades Básicas de Saúde (UBS), tem adotado uma imagem difundida a sua função, que é a promoção e prevenção de saúde através de programas destinados a toda população, sem distinção de sexo ou faixa etária, seus serviços são destinados quase que exclusivamente para mulheres, crianças e idosos, 13 por terem programas específicos para esse público, diante desse fato, existe pouca presença masculina nas UBS. A ausência de um programa específico para o homem e a identidade masculina relacionada a seu processo de socialização, pode ser uns dos principais fatores que nos levam aos indicadores atuais da Saúde, tendo como principais causas de morte masculina, as doenças cardiovasculares e as neoplasias malignas (FIGUEREDO, 2005). Essas doenças podem ser prevenidas com a realização de exames periódicos de prevenção podem ser evitadas ou minimizadas e através de um diagnóstico precoce a probabilidade de um tratamento eficaz aumenta significativamente. Em decorrência dos programas que visam a redução das mortes materna e infantil, programas de combate ao câncer cérvico-uterino e câncer de mama, que são relacionados a saúde da mulher, tem- setido resultados muito positivos, no que se refere a redução do número de incidências. Naturalmente tais conquistas tiveram a participação ativa dos homens como pais, como cidadãos ou como profissionais das esferas executivas governamentais. Longe de sugerir um "movimento machista", com intuito de ampliar as discussões acerca das questões que envolvem os homens, caberia enfatizarmos a necessidade de semelhante mobilização política para reverter a atual situação da saúde masculina (PASCHOALICK, et. al., 2006). A exclusão de políticas que previnam a saúde do homem pode está diretamente relacionada a ausência de uma oportunidade equitativa em relação à assistência em saúde, no que concerne ao sexo. Os fatos analisados em décadas anteriores apontam que na tentativa de melhoria dos indicadores desfavoráveis às mulheres, foram adotadas políticas públicas de resolução, investindo na criação de Institutos e Serviços de Saúde da Mulher. Com o desígnio de satisfazer ao princípio da igualdade se faz cada vez mais necessário, em meio aos indicadores atuais e passados de saúde masculina, a adoção de políticas de saúde direcionada ao sexo masculino. Atualmente ainda existe uma insuficiência de estudos sobre o empenho masculino voltado para o estilo de vida saudável e a promoção da saúde masculina, na área da saúde em geral. Para que essasdiscursões tenham avanços, entre outros aspectos, há que dar voz aos próprios homens para melhor compreender as questões envolvidas no seu acesso aos serviços de saúde. Neste contexto ressalta-se a concepção masculina sobre saúde e doença, pois, problemas de saúde podem significar uma possível demonstração de fragilidade e feminização. Denota-se daí a ideia de feminização associada aos cuidados de saúde. Um pré- conceito que tem sido responsável por inúmeras mortes, que poderiam ser evitadas, se o mesmo fosse extirpado do meio social. 14 Existem vários estudos que atribuem alguns fatores ligados ao gênero masculino e seu processo de socialização, como causas da atual situação da saúde masculina. Para Korin, 2011 “na construção do gênero masculino, muitos homens assumem risco que interferem em suas condições de saúde, essa construção também define a forma como o homem usa e percebe o seu corpo”. Portanto, o indivíduo em questão deve posicionar-se e colocar-se na postura de “homem” e em meio a sociedade demonstrar que os cuidados com a saúde são essenciais, maiores e mais importantes que seu dito orgulho hétero. É fato que vivemos numa sociedade machista, alicerçada na cultura patriarcal, na crença ignorante de que doença é coisa de “mulherzinha". Somos uma sociedade discriminatória, o que nos traz um paradoxo, pois somos culturalmente uma diversidade em nossa constituição. Tudo isso acaba refletindo na questão da saúde, uma vez que somos demasiadamente inconvenientes em assuntos tão particulares. Ou seja, nosso comportamento e olhares perante essas situações acabam constrangendo o homem, transformando um momento tão íntimo numa situação desconfortável, e o mesmo busca meios de refugiar-se e não mais buscar as UBS com receio de um novo episódio. As políticas públicas em saúde também não ajudam muitos, pois privilegiam crianças, mulheres e idosos. Ou seja, a raiz do problema perpassa as mais variadas situações e aparenta estar intrinsecamente ligada as situações atuais que presenciamos. Cinco são os eixos temáticos da Política Nacional de Saúde do Homem para ampliação e melhorias no acesso (talvez tenha faltado enfatizar a questão da permanênciadesse acesso) da população masculina adulta aos serviços de saúde, a saber: Acesso e Acolhimento: Objetiva reorganizar as ações de saúde, através de uma proposta inclusiva, na qual os homens considerem serviços de saúde também como espaços masculinos e, por sua vez, os serviços reconheçam os homens como como sujeitos que necessitam de cuidados. Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva: Busca sensibilizar gestores(as), profissionais de saúdee a população em geral para reconhecer os homens como sujeitos de direitos sexuais e reprodutivos, os envolvendo nas ações voltadas a esse fim e implementar estratégias para aproximá-los desta temática. 15 Paternidade e Cuidado: Objetiva sensibilizar gestores(as), profissionais de saúde e a população em geral sobre os benefícios do envolvimento ativo dos homens com em todas as fases da gestação e nas ações de cuidado com seus(uas) filhos(as), destacando como esta participação pode trazer saúde, saúde, bem-estar e fortalecimento de vínculos saudáveis entre crianças, homens e suas (eus) parceiras(os). Doenças prevalentes na populaç masculina: Busca fortalecer a assistência básica no cuidado à saúde dos homens, facilitando e garantindo o acesso e a qualidade da atenção necessária ao enfrentamento dos fatores de risco das doenças e dos agravos à saúde. Prevenção de Violências eAcidentes: Visa propor e/ou desenvolver ações que chamem atenção para a grave e contundente relação entre a população masculina e as violências (em especial a violência urbana) e acidentes, sensibilizando a população geral e os profissionais de saúde sobre o tema. É com essas concepções e tendo como referência os diagnósticos de saúde dos homens em cada contexto em que as UBS estão inseridas, que os serviços devem construiras estratégias assistenciais para contemplar as diferentes necessidades de saúde dos homens, abarcando-o em suas peculiaridades, diz-se da sua condição singular em ser. Trata- se de uma situação desafiadora, pois requer profissionais extremamente preparados e comprometidos com os objetivos lançados à mão, que saibam acolher este homem que procura a UBS, para que o dito cujo sinta-se confortável e seguro com a situação e possa cuidar-se com mais tranquilidade e sinta-se respeitado em suas intimidades. Portanto, é preciso haver também uma mudança significativa e transformadora na conduta de profissionais em saúde. Em suma, deve acontecer uma revitalização destes eixos, estruturando-a na mudança de postura do paciente (o homem), dos profissionais e das políticas públicos de incentivo. Deve haver um aprimoramento e aperfeiçoamento de velhas e obsoletas estratégias, que diversas vezes nos apresentaram retrógrados instrumentos assistencialistas 16 em saúde. Diz-sede um upgrade no modo de como se faz saúde no Brasil, uma atualização mais humanizada do sistema. 2.2 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO A SAÚDE DO HOMEM Neste capítulo abordaremos de forma geral os princípios, diretrizes e função dos órgãos que são responsáveis por promover métodos e políticas que garantam a assistência e recuperação da saúde do homem no sistema público de saúde. Neste ponto da pesquisa, vale a pena ressaltar que as estratégias adotadas devem apenas visar estrategicamente a identificação das principais enfermidades e agravos à saúde de pessoas do sexo masculino, afim de incentivar que esse público passe a procurar os serviços ofertados pela atenção básica de saúde, antes que os problemas de saúde se agravem e seja necessária atenção especializada. Ou seja, diz-se das políticas públicas em saúde do homem acontecendo na prática, que possibilite identificar os pormenores que a compõe, podando possíveis excessos e preenchendo eventuais lacunas deixadas por programas insuficientes anteriores. A partir das observações realizadas nos será possível identificar as causas e possíveis consequências da situação da saúde do homem. Traçando estratégias e planos de ação que incidam sobre esta questão, perpassando assim os limites impostos por uma sociedade machista que com seu preconceito mata dezenas de milhares continuamente. Desta forma, torna-se imprescindível pontuar os serviços que são ofertados pelo sistema único de saúde para a população do sexo masculino, que se estabeleceu mediante um recorte estratégico e metodológico dessa população masculina na faixa etária de 20 a 59 anos. 17 Fonte: https://www.scoopnest.com/pt/user/minsaude/794947406785720321-conheca-a-politica-nacional-de-atencao-integral-a-saude- do- homem-e-o-que-o-sus-oferece-para-asaudedohomem. Os programas supracitados são ofertados gratuitamente nas unidades de saúde de todo país, todavia ainda não se tem uma procura em massa pelos programas voltados para o público masculino. O que nos denota a pensarmos, no contexto local, na criação de estratégias eficientes e eficazes que atinja grandes contingentes da população masculina adulta, atraindo-os para as UBS, tornando-as mais humanizadas em suas estruturas e atendimentos, pois o que muitos homens relatam é a demora e o despreparo no atendimentode suas necessidades. A este respeito (Gomes et all, 2007; Kalckmann et all, 2005; Schraiber, 2005) diz: Há dificuldade de acesso aos serviços assistenciais, alegando-se que, para marcação de consultas, há de se enfrentar filas intermináveis que, muitas vezes, causam a “perda” de um dia inteiro de trabalho, sem que necessariamente tenham suas demandas resolvidas em uma única consulta. Portanto, uma UBS acolhedora e receptiva atrairá mais pacientes e, uma vez lá, esta unidadeem saúde busque meios de permanência e regularidade em acompanhamentos periódicos necessários deste. São atitudes como estas e outras semelhantes que farão a diferença, que mudaram o cenário atual, que o tornarão saudável, extirpando radicalmente os determinantes sociais que muito dificultam o acesso do homem aos centros em saúde. https://www.scoopnest.com/pt/user/minsaude/794947406785720321-conheca-a-politica-nacional-de-atencao-integral-a-saude-do-homem-e-o-que-o-sus-oferece-para-asaudedohomem https://www.scoopnest.com/pt/user/minsaude/794947406785720321-conheca-a-politica-nacional-de-atencao-integral-a-saude-do-homem-e-o-que-o-sus-oferece-para-asaudedohomem https://www.scoopnest.com/pt/user/minsaude/794947406785720321-conheca-a-politica-nacional-de-atencao-integral-a-saude-do-homem-e-o-que-o-sus-oferece-para-asaudedohomem 18 É necessária uma intervenção do setor público na assistência em saúde ao homem (adulto), o que mobilizaria a população na luta e defesa em direitos em saúde fundamentaisao homem. Trata-se de trabalhar a consciência do homem, responsabilizando-o de si, tornando-o protagonista nesta luta, onde o principal interessado é ele mesmo. Assim ressaltam-se as estatísticas que apontam que os homens não adotam hábitos saudáveis, resultado de uma consciência mal trabalhada e cauterizada pelo receio de discriminação de uma sociedade ainda patriarcal. E a não-adesão destes hábitos estaria diretamente relacionado a expectativa de vida desse público ser menor que a feminina, como aponta a figura abaixo. Fonte: http://armandoribeiro.blogspot.com/2016/11/saude-do-homem-homens-nao-adotam.html Dado a complexidade do problema, há de se enfatizar que a promoção da saúde do homem necessita ser massificada diariamente com a ajuda das famílias, das escolas e dos meios de comunicação em massa, visto que só assim a prevenção deve basear-se na intra e intersetorialidade e interdisciplinaridade. Para que esta transformação ocorra de maneira considerável, o homem precisa ter clareza para integrar os programas que a atenção básica lhe oferece, para isso é necessário existir uma integração transversal, onde haja cooperação de todos os envolvidos direta e indiretamente nesse processo de mudança, somando experiências e discutindo exaustivamente diretrizes, que possibilitem as melhores opções de construção e operacionalização dessa política, o que dará a cada segmento, gestor ou executor, a corresponsabilidade pela correta implementação das ações, em benefício da população a ser assistida. http://armandoribeiro.blogspot.com/2016/11/saude-do-homem-homens-nao-adotam.html 19 As personagens envolvidas na elaboração das Políticas Nacionais de Atenção Integral à Saúde do Homem reiteram que os eixos metodológicos, conceituais e práticos, como a mudança do foco programático, privilegiando um novo paradigma baseado na atenção integral, valorização da promoção da saúde e a qualidade de vida, bem como a educação como importante estratégia para promover mudanças comportamentais indispensáveis à consolidação das ações propostas são fundamentais para orientar à formulação de estratégias e ações: 2.2.1 Princípios As polícias voltadas à saúde do homem objetivam orientar os serviços ofertados a população masculina, priorizando a qualidade e a humanização durante os atendimentos, promovendo nos profissionais em saúde, empatia pelo paciente (homem), colocando-se no seu lugar, compreendendo sua realidade singular, que o torna o que é biologicamente, homem. Deste modo, as políticas públicas voltadas para a promoção da saúde do homem devem enfatizar a necessidade de alteração de paradigmas no que concerne à percepção da população masculina em relação ao cuidado com a sua saúde e a saúde de sua família. Trata- se de uma mudança de postura, ressignificando certos comportamentos diante da questão da saúde. Pondera-se que seja primordial que os aspectos educacionais sejam organizados de modo a acolher e fazer com que o homem se sinta integrado, entre outras ações, os serviços públicos de saúde. Por isso a prática dessas políticas deverá ocorrer integralmente, numa lógica hierarquizada de atenção à saúde, priorizando a atenção primária como porta de entrada de um sistema de saúde universal, integral e ponderado. Para cumprir os princípios de humanização que essas ações necessitam, no intuito de garantir, reconhecimento e respeito à ética e aos direitos do homem, obedecendo às suas peculiaridades socioculturais devem-se considerar os seguintes elementos: 20 Universalidade e equidade nas ações e serviços de saúde voltados para a popula masculina, abrangendo a disponibilidade de insumos, equipamentos e mater educativos; Articulação com as diversas áreas do governo, com o setor privado e a sociedade, compondo redes de compromisso e corresponsabilidade quanto à saúde e a qualidade de vida da população masculina; Informações e orientação à população masculina, aos familiares e a comunidade sobre a promoção, prevenção, proteção, tratamento e recuperação dos agravos e enfermidades do homem; Captação precoce da população masculina nas atividades de prevenção primária relativa às doenças cardiovasculares e cânceres, entre outros agravos recorrentes; Capacitação técnica dos profissionais de saúde para o atendimento do homem; Disponibilidade de insumos, equipamentos e materiais educativos; Estabelecimento de mecanismos de monitoramento e avaliação continuada dos serviços e do desempenho dos profissionais de saúde, com participação dos usuários; Elaboração e análise dos indicadores que permitam aos gestores monitorar as ações e serviços e avaliar seu impacto, redefinindo as estratégias e/ou atividades que fizerem necessárias. 2.2.2 Diretrizes As diretrizes são responsáveis pelos seguimentos que os setores de saúde devem seguir, tais como elaboração dos planos, programas, projetos e atividades. Foram baseadas na integralidade, factibilidade, coerência e viabilidade, tendo como princípio fundamental a humanização e a qualidade assistencialista. Tais diretrizes querem fazer frente a uma nova concepção de saúde, trata-se de um modelo mais humanizado e de qualidade, pautado principalmente na atenção primária, enfatizando a medicina preventiva (afinal é melhor prevenir do que remediar). Diz-se da ressignificação do obsoleto modelo de saúde. As necessidades gritantes exigem uma saúde integral e de qualidade premissa das primícias de uma sociedade. 21 Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015) Portanto a saúde é um direito do indivíduo e, um dever do Estado indiscutível. O que torna indiscutivelmente a saúde um direito social fundamental de todos os indivíduos. A saúde do homem não é só física, mas como emocional e psíquica também, por issoé importante compreender o indivíduo em sua integralidade, concebendo-o como um ser completo, singular, e é isso que a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem propõe. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc90.htm 22 2.3 AS RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS A proposição da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem visa qualificar a saúde da população masculina na perspectiva de linhas de cuidado que resguardem a integralidade da atenção. Tendo como diretriz promover ações de saúde que contribuam significativamente para a compreensão da realidade singular masculina nos seus diversos contextos socioculturais e político-econômicos, respeitando os diferentes níveis de desenvolvimento e organizaçãodos sistemas locais de saúde e tipos de gestão de Estados e Municípios. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem Princípios e Diretrizes: Entender a Saúde do Homem como um conjunto de ações de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde, executado nos diferentes níveis de atenção; Reforçar a responsabilidade dos três níveis de gestão e do controle social, de acordo com as competências de cada um, garantindo condições para a execução da presente Política; Nortear a prática de saúde pela humanização e a qualidade da assistência a ser prestada, princípios que devem permear todas as ações; Integrar a execução da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem às demais políticas, programas, estratégias e ações do Ministério da Saúde; Promover a articulação interinstitucional, em especial com o setor Educação, como promotor de novas formas de pensar e agir; Reorganizar as ações de saúde, através de uma proposta inclusiva, na qual os homens considerem os serviços de saúde também como espaços masculinos; Integrar as entidades da sociedade organizada na corresponsabilidade das ações governamentais pela convicção de que a saúde não é só um dever do Estado, mas uma prerrogativa da cidadania; Incluir na Educação permanente dos trabalhadores do SUS temas ligados a Atenção Integral à Saúde do Homem; Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem Princípios e Diretrizes Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem Princípios e Diretrizes; Aperfeiçoar os sistemas de informação de maneira a possibilitar um melhor monitoramento que permita tomadas racionais de decisão; e Realizar estudos e pesquisas que contribuam para a melhoria das ações da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. 23 As responsabilidades institucionais estão definidas de acordo com as diretrizes estabelecidas no Pacto pela Saúde 2006, respeitando-se a autonomia e as competências das três esferas de gestão do SUS, como podemos analisar no quadro abaixo: UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS Fomentar a implementação acompanhar a implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem; • Estimular e prestar cooperação técnica e financeira aos Estadose Municípios visando implantação e implementação Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem valorizando e respeitando as diversidades locais e regionais; • Promover, no âmbito de sua competência, a articulação intersetorial e interinstitucional necessária à implementação da Política; • Promover em parceria com Ministério da Educação e Secretaria Nacional de Juventu da Presidência da República valorização da crítica em questões educacionais relacionadas aos estereótipos d gênero, enraizados há século em nossa cultura patriarca que coloca a doença como um sinal de fragilidade e contribui para que o homem se julgue • Fomentar a implementação e acompanhar em seu território a implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem; Homem; Política Nacional Atenção Integral à Saúde Homem Princípios e Diretrizes; • Estimular e prestar cooperação técnica financeira aos Municípios visando a implantação e implementação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem valorizando e respeitando as diversidades locais e regionais; • Definir, coordenar, acompanhar e avaliar, no do seu território, a Política Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, Promovendo as adequações necessárias, tendo como base as diretrizes ora propostas, o perfil epidemiológico e as especificidades locais e Fomentar técnica e Financeiramente a implementação e acompanhar em seu território, a implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem; • Coordenar, implementar, acompanhar e avaliar no âmbito do seu território, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde doHomem, priorizando a atenção básica, com foco na Estratégia de Saúde da Família, como porta de entrada do sistema de saúde integra l e hierarquizado e promovendo as adequações necessárias, tendo como base as diretrizes propostas, o perfil epidemiológico e as especificidades locais e regionais; • Coordenar e implementar, no âmbito municipal, as estratégias nacionais de 24 invulnerável; • Estimular e apoiar por meioSecretaria de Ciência eTecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE/MS), a realização de pesquisas que possam aprimorar a Atenção Integral à Saúde do Homem; • Propor por meio da Secretaria Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (SGTES/MS), estratégias de Educação permanente dos t rabalhadores do SUS, voltadas para a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem; • Estabelecer parceria com diversas Sociedades Brasileiras Científicas nacionais internacionais, e entidades de de profissionais de saúde cujas atividades tenham afinidade com as ações propostas na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem; • Coordenar o processo construção das Diretrizes Nacionais da Atenção à Saúde do Homem e de protocolos assistenciais, em parceria com os Estados e Municípios; • Promover, junto à população, ações de informação, educação regionais; • Coordenar e implementar, no âmbito estadual, as estratégias nacionais educação permanente dos trabalhadores do SUS voltada para a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem; • Implantar mecanismos de regulação das atividades relativas à Política; • Estabelecer parceria com as Diversas organizações cujas Atividades tenham afinidade com as ações propostas na na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem; • Promover, na esfera de suas competências, a articula intersetorial e interinstitucional necessária à implementação da Política; • Elaborar e pactuar, no estadual, protocolos assistenciais, em consonância com as diretrizes nacionais daatenção, apoiando os Municípios na implementação dos mesmos; • Promover, junto à população, ações de educação permanente dos trabalhadores do SUS para a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem; • Implantar mecanismos de Regulação das atividades Atividades relativas à Política; • Promover, no âmbito de suas competências, a articulação intersetorial e interinstitucional necessária à implementação da Política; • Incentivar junto à rede educacional municipal, ações educativas que visem à promoção e atenção da saúde do homem; • Implantar e implementar protocolos assistenciais, emconsonância com as diretrizes nacionais e estaduais; • Promover, em parceria co as demais esferas de governo, a qualificação da equipes de saúde para execução das ações propostan Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem; 25 e comunicação em saúde visand difundir a Política Nacional; • Estimular e apoiar por meio da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP/MS) e com o Conselho Nacional de Saúde (CNS) o processo de discussão com participação de todos os setores da sociedade, com foco no controle social, nas questões pertinentes à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem; • Apoiar, técnica e financeiramente, a capacitação ea qualificação de profissionais para a atenção à saúde do homem; • Estabelecer mecanismos de monitoramento e avaliação continuada dos serviços e do desempenho dos profissionais de saúde; e • Elaborar e analisar os que permitam aos gestores monitorar as ações, os serviços e avaliar seu impacto, redefinindo as estratégiase atividades que se fizerem necessárias. informação, educação e comunicação em saúde visando difundir a Política; • Estimular e apoiar em parceria com o Conselho Estadua de Saúde o processo de discussão com participação de todos os setores da sociedade, com foco no controle social, nas questõe pertinentes à Política Naciona de Atenção Integra à Saúde do Homem; e • Incentivar junto à rede Educacional estadual, ações educativas que visem à promoção e atenção à saúde do homem. • Promover, junto à população, ações de informação, educação e comunicação em saúde visando difundir a Política; • Estimular e apoiar em parceria com o Conselho Municipal de Saúde o processo de discussão com participação de todos os setores da sociedade, com foco no controle social, nas questões pertinentes à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde doHomem; • Promover ou participa das ações de capacitação técnica e qualificação dos profissionais de saúde para atendimento do homem; e • Analisar os indicadores que permitam aos gestores monitorar as ações e os serviços e avaliar seu impacto, redefinindo estratégias e atividades que se fizerem necessárias. 26 2.4 PLANO ESTRATÉGICO SITUACIONAL (PES) Planejar é essencial, em qualquer área e situação do dia a dia. Na saúde não é diferente, sendo o planejamento de primordial importância, pois envolve um número significativo de pessoas, que precisam de um atendimento especializado. E os responsáveis por isso precisa estarem preparados. Vale salientar que o planejamento não deve se restringir apenas numa etapa burocrática dos trabalhos, mas deve acontecer de fato. O segredo é planejar junto, com o objetivo de otimizar as atividades existentes e potencializá-las para se alcançar novos horizontes em saúde da família, abrangendo os setores administrativos e pessoais, mas especificamente ao atendimento e assistência mais humanizada às dores do homem. Diante das situações vivenciadas faz-se necessário um plano de intervenção situacional. Ou seja, um trabalho de conscientização do público masculino, com projetos, palestras, práticas em saúde que possam otimizar os esforços realizados para alcançar os objetivos pretendidos pela UBS. Primeiramente faz necessário identificar os problemas, em seguida priorizar aqueles mais alarmantes e urgentes, e por fim analisá-los em seus pormenores por cada agente que compõe a equipe de frente. Segundo Matus: “há três tipos de problema, tendo como referência tempo, significado e natureza do resultado para um ator: ameaças, ou seja, o risco “potencial de perder uma conquista ou agravar uma situação”; oportunidades, como possibilidades que podem ser aproveitadas ou desperdiçadas; e problemas, identificados como deficiências que provocam desconforto, inquietação e exigem enfrentamento. A explicação dos problemas se dá através da identificação das causas a eles atribuídas e suas interações, conhecendo de que forma essas interferem na produção de um ou mais problemas, e quais podem ser consideradas nós críticos. Os nós críticos concentram a intervenção que gera mudanças, tendo alto impacto sobre os descritores do problema (KLEBA, et al., 2011). Após sua criteriosa análise é preciso traçar a metodologia, tipo e local de estudo, pretendo assim lançar mão dos instrumentos certos para se efetivar na prática os objetivos teoricamente traçados. Descrevendo-os e refletindo sobre eles. Conforme afirma Carlos Matus em sua proposta elaborada nos anos de 1980, o que ele denominou de um Plano Estratégico Situacional, que seriam utilizados não só na área de saúde, mas também na educação, na gestão pública e outras áreas, demonstrando assim sua importância e relevância para tal. 27 Identificada a situação em que se encontra o público masculino, surge o momento de propor objetivos e resultados que se pretendem atingir, assim como a antecipação de meios e ações precisas para sua objetivação de forma não só eficaz como principalmente eficiente. Para isso precisamos sensibilizar “os agentes em saúde”, não só do homem, mas em geral,de todas as áreas que dispomos da saúde a abraçar a “causa”. Convocados os agentes, surge a necessidade de explanarmos os objetivos pretendidos e a importância de suas referidas participações, preparando-os com palestras ilustrativas e orais daquilo que fora identificado, priorizado e analisado para fins de prática. Trata-se de otimizar e compilar os esforços desempenhados com vistas ao aperfeiçoamento dos serviços oferecidos ao público masculino na UBS em estudo, e de sugestões recolhidas pelo próprio público em questão para novos oferecimentos. Com isso haverá a delimitação do espaço de abrangência destes esforços, impulsionando-os cada vez mais na busca por significativos resultados. Diz-se da preocupação em assegurar o oferecimento de uma assistência mais humanizada com qualidade ao homem. Os passos a seguir descrevem brevemente tal Plano de Intervenção no local (UBS): I. Explicação e/ou relevância do trabalho – ou seja, que situações observadas foram priorizadas, a partir de então, a equipe se debruçará em investigá-las em seus pormenores; II. Quais as causas e consequências congruentes – diz-se das anotações feitas a partirdas observações do primeiro momento em vista de um momento seguinte; III. Entendendo e compreendendo os problemas – ou seja, moldando as situações ao contexto para poder entende-las, direcionando os esforços certos na direção correta, diz- se do objetivo geral; IV. Traçando estratégias – lançado mão dos instrumentos necessários para a concepção de estratégias para o preenchimento das lacunas identificadas. Com a intenção de descrever os resultados alcançados a partir dos objetivos específicos em consonância com o objetivo geral, que é a preocupação em formar e fomentar uma consciência preventiva fora traçado este plano. Ou seja, para que a UBS possa potencializar seus esforços nos caminhos certos, para que acolha com - empatia e resiliência, no sentido de adaptar-se – ao público masculino, construindo assim um ambiente favorável aos seus, contribuindo com a ampliação da visão da situação vivenciada na realidade contextual. Em suma, o PES não deve ser arbitrário, ou seja, deve estar sempre aberto a novas readequações. Como bem afirma Matus (1996), os resultados alcançados não se 28 restringem ao que é comumente aceito como certo. Pois quando o problema ao ser afetado com intervenções, é possível identificarmos sua mensuração, mas de forma transitória, ou seja, momentânea, pois, ele muda, e a partir daí cria-se uma nova situação que necessita obrigatoriamente de uma ressignificação nas estratégias, isto é, podando os exageros para poder direcioná-los e potencializá-los no preenchimento de possíveis deficiências no atendimento e assistência humanizada desse homem. Portanto, trata-se de um planejamento contínuo que se faz entendido a cada surgimento de situações mais desafiadores ou novas. Diferentemente de um conceito tradicional de planejamento onde as situações que surgem devem se adequar ao plano, no PES é o seu inverso, ou seja, é o plano que deve se adequar as novas situações. Entendida sua metodologia aí sim podemos pensar e repensar a saúde em vista da sua relevância para a sociedade, família, homem. 29 2.5 ESTATÍSTICAS E FATORES QUE PODEM CONTRIBUIR DIRETA E POSITIVAMENTE PARA A MELHOR ASSISTÊNCIA A SAÚDE DO HOMEM A Política Nacional de Atenção Integral da Saúde do Homem (PNAISH) busca desenvolver ações de saúde voltadas para o sexo masculino que mostrem resultados positivos e que contribuam significativamente para a compreensão da realidade singular masculina nos seus diversos contextos socioculturais e político-econômicos,respeitando os diferentes níveis de desenvolvimento e organização dos sistemas locais de saúde e tipos de gestão de Estados e Municípios. A Política Nacional de Saúde do Homem é desenvolvida a partir de cinco (05) eixos temáticos para atingir o objetivo de ampliar e melhorar o acesso aos serviços de saúde da população masculina adulta no Brasil, como mostra o quadro abaixo: Cinco eixos temáticos da Política Nacional de Saúde do Homem Acesso e Acolhimento Objetiva reorganizar as ações de saúde, através de uma proposta inclusiva, na qual os homens considerem serviços de saúde também como espaços masculinos e, sua vez, os serviços reconheçamos homens como sujeitos que necessitam de cuidados. Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva Busca sensibilizar gestores(as), profissionais de saúde população em geral para reconhecer os homens como sujeitos de direitos sexuais e reprodutivos, os envolve nas ações voltadas a esse fim e implementando estratég para aproximá-los desta temática. Paternidade e Cuidado Objetiva sensibilizar gestores(as), profissionais de saúde população em geral sobre os benefícios do envolvimeativo dos homens com em todas as fases da gestação e ações de cuidado com seus(uas) filhos(as), destacando coestaparticipação pode trazer saúde, bem-estar fortalecimento de vínculos saudáveis entre crianças, hom e suas (eus) parceiras(os). 30 Doenças prevalentes na população masculina Busca fortalecer a assistência básica no cuidado à saúde homens, facilitando e garantindo o acesso e a qualidade atenção necessária ao enfrentamento dos fatores de risco doenças e dos agravos à saúde. Prevenção de Violências e Acidentes Visa propor e/ou desenvolver ações que chamem a t e n ç ã o para a grave e contundente relação entre a população masculina e as violências (em especial a violência urbana acidentes, sensibilizando a população em geral e profissionais de saúde sobre o tema Com o objetivo de conscientizar os homens sobre o quanto é fundamental os cuidados preventivos com a saúde, são desenvolvidas campanhas temáticas anualmente, que tentam ajudar, a aumentar as estatísticas de participação desses grupos. Como exemplo dessas campanhas abordaremos o Novembro Azul, adotado como o mês de conscientização sobre saúde mental, infecções sexualmente transmissíveis, doenças crônicas (diabetes, hipertensão) entre outros pontos que devem ser sempre observados pela população masculina e os cuidados integrais com a saúde do homem. Essa atividade é praticada por 21 países, nesta época são abordados temas sobre prevenção e diagnóstico do câncer de próstata (que com seu desconhecimento e importância tem “tirado’ a vida de muitos pais de família), além de levar informações sobre a prevenção e promoção aos cuidados integrais com o cuidado da saúde masculina. Além disso, os profissionais envolvidos nessas atividades abordam sobre a importância de manter alimentação saudável, evitar fumar e consumir bebidas alcoólicas em excesso, além de praticar atividades físicas, com o objetivo de promover bem-estar e manter corpo e mente em perfeito funcionamento – corpo retrata o poeta romano Juvenal (Mens sana in corpore sano – traduzindo: mente sã num corpo são). Tudo isso é papel das UBS, que devem proporcionar aos homens momentos de diálogos e conhecimento para fins de conscientização como os descritos acima. Em alusão ao mês Novembro Azul muitas instituições do Brasil recebem iluminação azul com objetivo de chamar atenção para essa prática mundial, trazendo 31 informações e conscientização sobre o que deve ser feito em prol da saúde do homem hoje. Essa iniciativa foi criada pelo Instituto Lado a Lado pela Vida. A ideia, com o foco em encorajar homens a frequentarem o médico regularmente de forma preventiva, conscientizando-os da importância. Exames básicos de rotina oferecidos pela saúde básica ao público masculino Pressão arterial Teste de glicemia Hemograma completo Atualização da carteira vacinal Testes de urina Verificação do perímetro abdominal Testes de urina Teste de IMC O Mês de Valorização da Paternidade, que é celebrado anualmente em agosto (Dias dos Pais – pode transformar-se num momento de grande importância se dada sua devida relevância, pois promoveria a valorização da participação do homem nas ações do planejamento reprodutivo, destacando a importância de acompanhar o pré-natal, parto de sua parceira e ter cuidados no desenvolvimento da criança, com a possibilidade real de melhoria na qualidade de vida para todas as pessoas envolvidas e vínculos afetivos saudáveis, consolidando assim um objetivo a priori pretendido. O Comitê Vida foi responsável por instituir o mês de valorização da paternidade, esse grupo de trabalho desenvolve ações com profissionais de organizações governamentais e não-governamentais, universidades e demais pessoas e instituições interessadas. A Coordenação Nacional de Saúde do Homem (CNSH) do Ministério da Saúde estimulam essa ação incentivando para que ela seja praticada em todo Brasil. O eixo de Paternidade e Cuidado é a base para as políticas nacionais de Atenção Integral à Saúde do Homem, por meio dele acontece o incentivo a presença de homens acompanhando suas parceiras nas consultas de pré-natal e traz a ideia de que o acesso dos homens aos serviços de saúde para participar dessas consultas também pode ser potencializado como momento de promoção do autocuidado e educação em saúde. Essa estratégia do pré-natal do parceiro tem o objetivo de chamar a atenção do profissional de saúde para a importância do envolvimento dos pais e futuros pais na 32 lógica dos serviços de saúde ofertados, possibilitando que eles realizem seus exames preventivos de rotina e bem como testes rápidos de sífilis, hepatite e HIV. Também são abordados a importância das vacinas preventivas e são estimulados a participarem dos momentos do parto e cuidados com a criança e ao mesmo tempo exerçam uma paternidade ativa. Trata- se de potencializar um momento visivelmente feminino num momento de aprendizado para o homem. 33 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante de todos os aspectos trazidos durante este estudo, torna-se perceptível que cuidar da saúde do homem é um processo dinâmico, complexo e cheio de preconceitos por partes dos próprios usuários homens, por isso requer uma atenção especial. Convencer o homem a cuidar da própria saúde ainda é um desafio. É necessário fortalecer o vínculo do homem com a saúde, criando estratégias e promovendo ações de prevenção desde os cuidados mais simples e básicos para que não procurem o serviço apenas quando estiverem doentes. O homem tem tendência a procurar menos o médico por medo de descobrir problemas de saúde, por conta da sua própria cultura. Os estereótipos de que o homem não pode ficar doente, prejudica muito no atendimento da equipe de saúde na unidade básica, por causa desse preconceito estabilizado na sociedade, as políticas públicas direcionadas à saúde do homem nos transmiti a aflição em que esta imersa nossa sociedade, uma vez que essa “teimosia e/ou repulsa” do homem pelos cuidados básicos com sua saúde acarretou num problema de saúde pública A doença é considerada como um sinal de fragilidade que os homens não reconhecem como inerente à sua própria condição biológica. O homem julga-se invencível, inabalável, invulnerável, enfim, são muitos os adjetivos, o que acaba por contribuir para que cuide menos de si mesmo e se exponha mais às situações de risco. É com essas concepções e tendo como referência os diagnósticos de saúde dos homens em cada contexto em que as Unidades Básicas de Saúde estão inseridas, que os serviços devem construir as estratégias assistenciais para contemplar as diferentes necessidadesde saúde dos homens partindo deste mesmo contexto, respeitando os limites, de acordo com sua singular condição. Para tanto as responsabilidades institucionais da União, dos Estados e dos Municípios foram definidas de acordo com as diretrizes estabelecidas no Pacto pela Saúde 2006, respeitando-se a autonomia e as competências das três esferas de gestão do SUS. Assim com o objetivo de conscientizar o público masculino sobre o quanto é fundamental os cuidados preventivos com a saúde, é imprescindível que continuem sendo desenvolvidas campanhas temáticas, que ajudem, a aumentar as estatísticas de participação desses grupos nestas campanhas. Uma vez que, nada melhor do que o exemplo como propaganda de conscientização da importância dos cuidados preventivos para o combate dos agravos da saúde masculina. 34 Para efetivar essas campanhas na UBS em questão faz-se preciso um plano de intervenção, que oriente os gestores e demais agentes em saúde para que se trabalhe a conscientização para o envolvimento do público masculino nestas ditas campanhas. O homem deve portar-se como tal, e uma vez sabedor disto, consolide em si uma consciência para a saúde do corpo e da mente. Afinal mente sã, corpo são. E se me permitem uma última observação: a melhor coisa da vida é estar com saúde (saudável). Em suma, devemos compartilhar o problema, para que sua solução seja alcançada mais rapidamente, de forma eficiente e eficaz nos pormenores, podando os excessos, preenchendo as lacunas, para que o homem possa regozijar-se de sua saúde em família. 35 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO JÚNIOR JLC, MACIEL FILHO R. Developing an operational framework for health policy analysis. Rev. bras. saude mater. infant. [online]. 2001 dez;[citado 2013 out 6]; 1(3):[aprox. 18 telas]. Disponível em: http://www. scielo.br/scielo.php?pid=S1519- 38292001000300002&script=sci_ abstract. Acesso em 18/10/2021. BRASIL. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em 29/09/2021. BRAZ MA. Construção da subjetividade masculina e seu impacto sobre a saúde do homem: reflexão bioética sobre justiça distributiva. Cienc. saude colet. [on line]. 2005 mar;[citado 2012 maio 15];10(1): [aprox. 8 telas]. 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Podemos observar a participação de homens ematividades na UBS contextualizada ao longo do presente trabalho, atividades estas que faziam alusão ao Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata. Onde foi falado sobre a importância da saúde do homem. A partir de diálogos com a equipe da Saúde da Família e do NASF/AB surgiu a necessidade de fazermos o Dia D com palestras, conversas, imagens, enfatizando a questão dos agravos do câncer de próstata, possibilitando assim a formação de uma consciência voltada a importância de consultar o médico regularmente como prática preventiva não só em combate ao câncer de próstata, mas como qualquer outra patologia que possa atingi-los. Como retratado na fotografia acima é essa a positividade que buscamos incansavelmente assegurar com qualidade ao homem. PROMOÇÃO E PREVENÇÃO EM SAÚDE DO HOMEM NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE: UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS) PROMOÇÃO E PREVENÇÃO EM SAÚDE DO HOMEM NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE: UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS) DEDICATÓRIA AGRADECIMENTOS SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 DESENVOLVIMENTO 2.3 AS RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS da população masculina em Unidade Básica de Saúde da Família: motivos para a (não) procura. Esc Anna Nery. 2013. Anexos