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1 Debora Victor Rocha 
2 Tatiane Neves 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Letras- Portugues (2012110) – Prática do Módulo I - 
28/10/2021 
 
 
 
 
Gêneros Discursivos para o ensino da língua 
materna 
Debora Victor Rocha¹ 
Tutor externo: Tatiane Neves² 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Os gêneros são formas heterogêneas sócio- discursivas- enunciativas, orais e escritas, dada pelas 
tradições e cultura do ontem e hoje. Embora limitadas pelo espaço tentamos compensar essa 
limitação pela extensão corporal, social, cultural, e discursiva em que procuramos abranger 
sucintamente, definições, características, informações, e correlações de princípios teóricos que 
podem nortear certas concepções de gêneros discursivos e textuais. 
 Através das temáticas Bakhtinianas veremos a importância dos gêneros discursivos para aprender a 
língua materna. E como Bakhtin divide os gêneros, como eles nascem através do social onde o 
individuo esta inserido. 
 Veremos a seguir também como a linguística com todos os gêneros e suas esferas ajuda a 
compreender a língua em todos seus aspectos como pratica social e interativa. 
 Bakhtin(1994) relata que cada esfera de atividade humana produz textos com alguns aspectos 
comuns e assim que pertencem a um determinado domínio discursivo. Ou seja, o lugar onde os 
textos começam onde passam, como são feitos e utilizados. 
 Bakhtin destaca duas formas de gêneros principais, pois segundo ele são infinitos; Os gêneros 
primários e secundários. 
 Os gêneros primários propõe um desenvolvimento na comunicação imediata (simples), como por 
exemplo relatar seu dia a dia, conversar com a família ou um amigo, ou ate mesmo a receita de um 
bolo. 
 Já o secundário se desenvolve em uma comunicação cultural (complexa sistemática), abrange o 
sistema ideológico constituído, o modo cientifico, religioso, artístico. Neste gênero alguns exemplos 
que podemos citar o romance, uma tese, uma monografia, um editorial, entre outros. 
 Nesta perspectiva podemos nos inteirar de que os gêneros não se constituem agrupados, porem sua 
formação secundaria absorvem ou inteiram os primários. 
 Desta forma, são moldados de acordo com determinada área da vida do sujeito, nascendo assim 
outros gêneros. 
 Resumindo Bakhtin representa um novo olhar nas concepções de sujeito e na linguagem, seu 
trabalho mostrou um novo caminho na pesquisa cientifica; além de Bakhtin também ocorreu com 
Saussure quando lançou os cursos de linguísticas geral. Fez com que a língua em sua 
fundamentação passassem para o campo de interação social, historia e de ideologia. 
2 
 
 
 
 Saussure enfraqueceu as ciências humanas e filosóficas em todas as áreas. E Bakhtin virou a base 
para se compreender a aprendizagem da língua materna, sendo assim, prevalece em ecxtencao o 
sócio interacional, onde respaldaram as teorias de enunciação e dos gêneros discursivos, em sentido 
contrario os estudos estruturalistas e de ensino da gramatica tradicional. 
 Rojo(2008): 
Bakhtin e seu circulo ocuparam se da construção de uma nova visão de lingua e de linguagem, livre 
do subjetivismo da estilística de seu tempo e da abstração da linguística estrutural e do formalismo 
russo. 
Uma visão concreta do enunciado tomado comunidade de sentido que viesse a substituir tanto a 
sentença (oração) como o estilo em sua concepção tradicional (rojo, 2008, p.95). 
 
Contudo podemos perceber que a escola e o lugar onde acontece a transformação da linguagem oral 
e escrita. 
 Aprender a escrita não se da apenas pelo uso de fonemas e sim em forma de comunicar se através 
de um pratica social, o individuo vira apto para o uso da escrita por meio do discurso, conforme sua 
necessidade e em situações de interação que esta inserido. 
 Esta pesquisa ela e descritiva, exploratória e quantitativa. Com revisões Bibliográficas e fontes 
primarias e secundarias. 
Tem por objetivo: 
 Presentar os gêneros discursivos. 
 Identificar gêneros primários e secundários. 
 Descrever teoria Bakhtiniana para aprender a língua materna. 
 Demonstrar a escola como lugar mais apropriado para a transformação da linguagem oral e 
escrita. 
Analisar um livro didático utilizado este ano de 2021. 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1 Gêneros Discursivos 
 
Bakhtin através de suas temáticas contribuiu para que tal conceitos se expandissem e 
pudesse ser aplicado a eventos comunicativos do dia a dia em versão geral. Assim 
rompendo as esferas literárias, passando a ser ligado por várias áreas do saber. 
 Não se ligando apenas a literatura em si, mais se expandindo a vários áreas do saber. 
Contudo, sabemos que estas apropriações não são homogêneas podemos ver uma serie de 
termologias, teorias, em virtude de tal questão; porem procuramos compreender gêneros 
discursivos em visão bakhtiniana que nos diz “que cada esfera da atividade humana produz 
textos com algumas características comuns e por isso, pertencem a um determinado 
domínio discursivo, isto e, o lugar onde os textos ocorreram, circulam(são produzidos e 
consumidos).” ( Bakhtin, 1953,1992,1994,pag.280). 
 Sendo assim, o gênero de discurso formado por Bakhtin não pode ser isolado de um 
conjunto de formulações de um autor obtendo risco de entendermos um certo resumo de 
entendimento, e por isso que uma formulação mais efetiva da noção de gêneros discursivos 
aplica se numa articulação com demais conceitos bakhtinianos em exemplo, discurso, 
dialogo, enunciado ideologia e resumidamente a identificação da ideologia do cotidiano e 
dos sistemas ideológicos constituídos. 
3 
 
 
 
 Bakhtin (1994) existem gêneros do discurso ( cotidiano, retóricos,científicos,lietrarios,etc). 
Os gêneros do discurso são modelos tipológicos de construção da totalidade discursivas. 
Entre tanto, esses modelos de gêneros diferem essencialmente dos modelos linguísticos de 
orações. 
 Na concepção de língua- linguagem bakhtiniana e utilizado dois meios de dialogo, o 
objetivismo abstrato e o subjetivismo idealista que eram as principais correntes linguísticas 
em sua época o que lacrou a linguagem como objetivo especifico de estudo. 
 Ele mostra então que a linguagem não poderia ser total abstrata e também não poderia ser 
apenas as especificidades individuais, como diz o subjetivismo idealista. Para ele o 
fenômeno de linguagem real se da através da interação verbal juntamente a realidade 
fundamentada da língua. 
 Dessa forma a linguagem e compreendida em sua natureza social, na junção com as 
condições de produções do discurso, as quais estão ligadas as esferas sociais. Ou seja, a 
língua concreta e viva, uma língua-discurso, ser designada da língua como objetivo da 
linguística, sendo assim, língua-sistema. 
 Bakhtin em Dostoievski(1929) afirma: 
 
Intitulamos este capitulo o discurso em Dostoievski porque temos em vista 
o discurso, ou seja, a língua em sua integridade concreta e viva, e não a 
língua como objeto especifico da linguística, obtido por meio de uma 
abstração absoluta legitima de vida concreta do discurso mais são 
justamente estes aspectos, abstraídos pela linguística, os que tem 
importância primordial para nossos fins. 
 Por este motivo as nossas analises subsequentes não são linguísticas ao 
sentido rigoroso do termo.” ( Bakhtin, 1929. Pag. 21 e 22). 
 
 
 A língua como discurso vai se materializar em enunciados que são as unidades reais da 
comunicação discursiva, abrange algumas características a orientação social, ou seja, tem 
sempre um autor e um destinatário, representa uma expressão entonativa valorizada em sua 
produção ou em seu auditório e sempre um fato novo na vida da língua embora evento seja 
único e não se repita já na comunicação discursiva, e apresentada sempre em dimensão 
verbal e extra verbal, estabelece ambas como elementos constituído do enunciados. 
Brait(2000), os gêneros do discurso diem respeito as coerções estabelecidas no âmbito da 
comunicação discursiva,sem as quais essas comunicações seria impossível. 
 Bakhtin (2003, pag.283) diz assim, se os gêneros do discurso não existissem e nos não os 
dominássemos se tivéssemos que criar los pela primeira vez no processo do discurso, de 
construir livremente a comunicação discursiva seria quase impossível. 
 Os gêneros discursivos são compreendidos pelos indivíduos quase do mesmo jeito que a 
língua materna, pois e por meio de enunciação concreta, e não através de dicionários ou da 
morfológicas, alias como diz Bakhtin (2003,pag.268), e no gênero discursivo que esta 
registrada a historia de uma língua, pois “nenhum fenômeno novo (fonético, léxico, 
gramatical) pode integrar o sistema da língua sem ter percorrido um complexo e longo 
caminho de experimentação e elaboração dos gêneros e estilos.” 
 Segundo Faraco (2003): 
 parte do vinculo orgânico que o autor estabelece entre a utilização da linguagem e 
as atividade humana estão relacionados as esferas de uso de linguagem, que lhes são 
correspondentes. Considerando que as possibilidades de atividade humana são 
inesgotáveis e que cada esfera social possui seu repertorio de gênero o qual amplia e 
se modifica a medida que a própria esfera se torna mais complexa: a quantidade e a 
heterogeneidade dos gêneros são infinitas. 
 
 2.2 Gêneros Primários e Secundários 
 
4 
 
 
 
 Bakhtin distinguem duas formas de gêneros depois de percebemos que os gêneros são infinitos ele 
os caracteriza por primários e secundários, sendo que o primários seria o ( simples) e o secundário o 
( complexo). 
 Ele propõe esta diferenciação através das esferas culturais e o cotidiana da comunicação humans 
não agrupadas a diferença funcional dos gêneros. 
 Os gêneros primários, desenvolve se na comunicação imediata, no âmbito ideológico cotidiano, por 
exemplo conversar com a família relatar seu dia a dia, uma carta, um bilhete, uma receita de bolo 
por exemplo. 
 E já os secundários desenvolve se a partir da comunicação cultural mais complexa e sistematizada 
abrangendo o sistema ideológico constituído, no modo cientifico, religioso, artístico. 
 Exemplos de gêneros secundários são o romance, uma tese, um editorial, entre outros. 
 Barbosa(2201) aponta que embora a forma de materialização do enunciado, oral ou escrita, também 
possa se constituir como um traço distinto entre gêneros primários e secundários, não há relação de 
sinomia entre gêneros primários e oralidade, assim como tal relação também no acontece entre 
gêneros secundários e escrita. 
 Assim a única semelhança entre eles e a esfera social que se unem. 
 Ou seja, eles não se constituem agrupados eles durante sua formação os secundários absorvem ou 
reiteram os primários. 
 Desta forma eles são moldados em determinadas áreas de vida e sedo transferidos pra outras 
nascendo novos gêneros. Isso e a relativa estabilidade dos gêneros que se transformam desaparecem 
ou são aderidos em novos gêneros. 
 Assim conforme a transformação e realidade de determinada sociedade eles vão ressurgindo com 
novos gêneros que o caso da internet que possibilita novas formas de interação discursiva, nascendo 
assim novos gêneros como o e-mail, o chat que são os descendentes das cartas, bilhetes, que davam 
origem a forma de comunicação verbal. 
 Marsom e Emersom(2008) vão afirmar : 
 
... que os gêneros do discursos se constituem comum elo entre a historia 
social e a historia linguística, uma vez que registram e refletem as mínimas 
mudanças que ocorreram nas praticas e valores diários, assim como Bakhtin 
(2003) relata “nenhum fenômeno novo (fonético, léxico,. Gramatical) pode 
se integrar se ao sistema da língua sem ter percorrido um complexo 
caminho de experimentação e elaboração dos gêneros e estilos”.(pag.268). 
 
 Bakhtin utiliza três elementos indispensáveis na construção dos gêneros e os elementos 
constituintes do saber são eles o conteúdo temático, o estilo, a construção opcional sendo 
determinados pela esferas de utilização da linguagem. 
 Rojo(2005) define conteúdo temático como eu se tornam comunicáveis (dizíveis) através do 
gêneros (p. 196). 
 Contudo temático seria um conjunto de temáticas que um determinado gênero aborda, ou seja, o 
dizer de um determinado enunciado no campo da comunicação discursiva. Estes temas são 
determinados sócio historicamente, o conteúdo já faz parte de um respectivo gênero e não 
inaugural. 
 Bakhtin(2003, pag.293) ...” os gêneros correspondem a situações típicas da comunicação 
discursiva, os temas típicos, por conseguinte, a alguns contatos típicos dos significados das palavras 
com a realidade concreta em circunstancias típicas”... 
 Outra forma de gênero e o estilo o qual se mostra a seleção de recursos lexicais, fraseológicos, e 
gramaticais da língua. 
 E o terceiro elemento a firma composicional ou estrutural, segundo rojo(2005,p.196) „os elementos 
das compartilhadas pelos textos pertencem aos gêneros.” 
 Já Barbosa (2001), ela pode ser correspondida como um conjunto de restrições as formas de dizer 
que são impostas pela situações recorrentes e especificas da comunicação discursiva. 
5 
 
 
 
 Apesar de classificados individualmente sempre temos que levar em consideração o tratamento 
anterior o qual deve se destacar na unidade constitutiva de cada gênero, nas relações da 
comunicação e nas condições de produção dos enunciados. 
 Bakhtin(2003, p.261) define uma mutua determinação entre elementos: 
 O emprego da língua efetua se em formas de enunciados... Esses enunciados 
refletem as cada referido campo não só por seu conteúdo (temático ) e pelo estilo de 
linguagem ou seja, pela seleção dos recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais da 
língua, mas, acima de tudo, por sua construção composicional, todos esses três 
elementos o conteúdo temático , o estilo, a construção composicional estão 
indissociavelmente ligados no todo enunciado e são igualmente determinados pela 
especificidades de um determinado campo da comunicação discursiva (2003,p. 261). 
 
 
2.3 Porque ensinar os gêneros discursivos na escola 
 
 O discurso e estruturado através dos gêneros porem o individuo que faz o gênero através da cultura 
social. 
 Alguns gêneros são organizados e determinados assim que uma criança começa a falar, vai 
formulando seus enunciados aprendendo a utilizar a linguagem em varias situações de 
comunicações. 
 São infinitas as versões de gêneros, pois e uma grande demanda de situações de comunicação no 
esfera humana. 
 Com essa grande expansão de gêneros da sociedade, os locutores a escolha de seu gênero na hora 
que formula seu enunciado. 
 Uma importante subjetividade na formação linguística do locutor. 
 Segundo Bakhtin os gêneros agem em forma de interação verbal e social. 
Aprendemos a molda nossa fala as formas do gênero e ao ouvir o falado por outro 
sabemos de imediato, bem nas primeiras palavras, pressentir se gênero, adivinhar lhe 
o volume ( a extensão aproximada todo discursivo), a dada estrutura composicional, 
prevê lhe o fim, ou seja, desde o inicio, somos sensíveis ao todo discursivo que em 
seguida no processo de fala, evidenciara suas diferenciações.(ibidem, pag.302). 
 
Para Bakhtin só há comunicação verbal se existir gêneros discursivos e também a elaboração 
sintática e estilística, sendo assim, o individuo tem recursos linguísticos formas de enunciados 
construção composicional fomentado em um gênero na Comunicação discursiva do conteúdo, seus 
sentidos classificam suas escolhas que o individuo formaliza: 
 
Para falar utilizando sempre os gêneros do discurso em outros palavras todos os 
nossos enunciados dispõem de uma forma padrão e relativamente de estruturação e 
um todo. Possuímos um rico repertorio dos gêneros dos discursos orais(escrita).Na 
pratica usamos com segurança e destreza, mas podemos ignorar totalmentee sua 
existência teórica. Falamos em vários gêneros sem suspeitardes sua existência. As 
formas da língua e as formas típicas de enunciados isto e os gêneros do discurso 
introduzirem se em nossa experiência e em nossa consciência conjuntamente e sem 
que uma escrita correlação seja rompida. Aprender a falar e aprender e estruturar 
enunciados (porque falamos por enunciados e não por orações isoladas e , menos 
ainda, e obvio por palavras isoladas). Os gêneros do discurso organizam nossas fala 
da mesma maneira que a organizam as formas gramaticais ( sintáticas). (ibidem 
p.301 ,302). 
 
 A escola e o lugar onde acontece a transformação de linguagem oral e escrita de um individuam. 
Aprender a escrita não se da apenas ao uso de fonemas, e sim se da a prática de aprender a uma 
forma de comunicar se através de uma pratica social, o sujeito torna se apto para usar a escrita como 
meio discursivo, conforme sua necessidade e no âmbito dos momentos de interação que esta 
vivendo. 
6 
 
 
 
 Ou seja, a organização de linguagem da se através de gêneros e estes são convencionais 
socialmente, ligado a contextos culturais, históricos, e institucionais, nesses espaços temos a 
interação verbal. 
 Furlanetto (2002) fala que : 
 
Os gêneros, tais como delineados por Bakhtin, se apresentam como tipos específicos 
de enunciados decorrentes em situações caracterizadas uma vez que associados a 
esfera da sociedade, seja em linguagem mais ou menos formal. Em principio as 
manifestação verbais se da o na forma de um gênero de discurso (alguns dirão de 
fala, ou de texto). Que são marcados não só tematicamente como na forma de sua 
organização e de seu estilo.(ibidem, p.77) 
 
 Os PCN apresenta como objetivo geral criar condições para que o aluno possa desenvolver sua 
competência discursiva, ou seja, -“competência discursiva refere se a um sistema de contratos 
semânticos” responsáveis por uma espécie de filtragem que opera os conteúdos em dois domínios 
interligados que caracterizam o dizível: o universo intertextual e os dispositivos estilísticos 
acessíveis a enunciação dos diversos discursos( PCN, 1997). 
 Em outras palavras o texto deve ser objetivo de ensinamento privilegiado e deve ser compreendido 
de forma discursiva que mostra a diversidade de gêneros existentes na sociedade. 
 Antunes(2002), fala das mudanças de língua portuguesa, e diz que para os professores e uma 
mudança de visão e isso mudaria sua concepção de língua, de gramatica, de texto, para ele a nova 
versão de ensino e : 
 
Passar das discussões muitas delas altamente especializadas aprovadas pelo fato de 
circularem entre os pares da academia – a pratica pedagógica, solicitava repensar, 
redirecionar e refazer as perspectivas e os paradigmas anteriores tarefa que, sozinhos 
os professores do ensino fundamental e do médio não conseguiam fazer (ibidem, 
p.71). 
 
 Biasi-Rodrigues(2002) pergunta se os preceitos do PCN são obedecidos, por vários materiais 
didáticos do ensino fundamental mostram atividades a partir da noção de gêneros, mas nem sempre 
as propostas contemplam realmente o desenvolvimento de competências comunicativas ou afetivas 
relação entre teoria e pratica. Na maioria das vezes o velho estruturalismo disfarçado de sócio 
internacionalismo. 
 Hoje a “interpretação” faz descarta se um texto. Através dela alunos falam, debatem, encenam e as 
frases do texto são utilizados para identificar a gramatica dentro do padrão tradicional gramatical. 
 Essas são os momentos de se tentar usar gramatica a partir de textos gerando situações de usar o 
texto como pretexto. 
 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
 Contudo que foi visto ate aqui podemos resultar que a tipologia textual foi intensa nas décadas de 
70, 80 e uma boa parte de 90, com seus textos bem estruturados. 
 Porem em uma observação critica do discurso e outras linhas teóricas nasceram desde a década 
oitentista as noções de gênero discursivos fundamentados na ideia Bkhtiniana. 
 Desde então a educação Brasileira incorporam essas novas modificações nos parâmetros 
curriculares nacionais da língua portuguesa, assim submetido pelo mec. 
 O PCN previu o desenvolvimento de competências comunicativas, abrangendo o sociointeralismo 
por eles proposto, assim a língua materna não pode ser ensinada com ênfase em apenas estruturas 
tipológicas que os alunos obrigam se a adaptar se. 
 Em 2009 o MEC adequada o ensino de língua portuguesa na tentativa de renovasse aos aspectos 
propostos pelos PCN, assim oferecendo cursos de formação continuada para os professores dos 
anos finais do ensino fundamental. 
7 
 
 
 
 Porem aparecem ai duvidas a respeito e muitos questionamentos se os materiais didáticos praticam 
mesmo a teoria de Bakhtin sobre os gêneros discursivos. E se esse material de apoio ao professor 
oferece uma base teórica e uma boa sugestão de atividades relacionadas ao ensino da língua 
portuguesa. 
 Entende se que o ensino da redação proposta pela noção de tipologia textual e limitada e não 
prioriza a interação dos sujeitos em processo de enunciação deixando a desejar o desenvolvimento 
das competências comunicativas prezadas pelo PCN. 
 Veloshinov (2009) descreve a presença dos falantes e do tema para elaborar também, um conceito 
que parece original, com um elemento formadores de sentido dos enunciados: O subentendido. Seu 
ponto de partida não e biológico, mais sim o social. 
 Em fim os professores devem estar preparados para emergir para uma superfície do texto lido ou 
ser produzido, para que dizer, ou o que se dizer, com que objeti9vo em que situação, assim 
desenvolvendo principalmente seus alunos dos anos finais fundamental e médio que estão se 
constituindo como sujeito em sentido total, quando todas as perspectivas os rodeiam e nessa hora 
em que se deve despor o desenvolvimento extenso de competências comunicativas. 
 Na proposta Curricular de Santa Catarina (1998) apresenta o seguinte a respeito da prática 
pedagógica: 
 
O professor deve ser um mediador no acesso ao conhecimento das relações sociais, as quais naoo se 
manifestam explicitamente. Para tanto se faz necessário que em sua formação-acao tenham adquirido 
aguda consciência dqa realidade e solida fundamentação teórica que lhe permita interpretar e 
direcionar essa realidade, além de suficiente instrumentação técnica para nela intervir.(ibidem, p.85). 
 
 Segundo as sugestões das praticas pedagógicas permanentes para o professor respaldadas na 
proposta curricular de Santa Catarina (1998): diz que o aluno deve e pode aprender e o professor 
deve estar em permanente processo de aprendizado, em sua rotina. 
 Citado em (ibidem, p.88), a questão educacional para ser levada a serio, e necessário a formação 
permanente do professor, saber a pena de que toda a proposta se torne inócua. 
 Por fim analisaremos um material didático do 9 ano de competência curricular da língua 
portuguesa editado pela moderna com autores Marisa Balthazar e Shirley Goulart: São Paulo, 2018. 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 Este livro didático oferece uma abordagem a respeito de um gênero Reportagem que esta ligado a 
sua década. 
 E mostra claramente o quanto o gênero mudo conforme o tempo e o sujeito se esta situado. 
 Mostrando que a cada dia um novo gênero discursivo nasce com novas interações sociais em que o 
sujeito esta inserido. 
 Em primeiro capitulo da pág. 14 a pág. 37 percorre todo o caminho de gênero: Reportagem. 
 Propondo pesquisas cientificas e suas modificações sobre o assunto. 
 Em um segundo momento em, anexo nas pág. 236 a 245 apresenta um anexo que se da como um 
resumo de toda a língua materna, dando um breve parecer de linguagem, língua, enunciado, 
discurso, intencionalidades, sentido, variedades linguísticas, sinonímia, língua e gramatica 
normativa, entre outros. 
 Lembrando que este livro e utilizado nos dias de hoje no ano de 2021. 
 
4. REFERÊNCIASAlvez filha, I.B. de F; Anacleto, U.C; Sacramento, I.C.O. Memes de internet, ação discursiva e 
letramento critico na esfera publicas digital. Revista com Sertões, V.7 n.1 pp57-72,2019. 
Disponível em https:www.revista.unesp.br\index.pnp\consertoes\article\view\7280. Acesso em : 25 
de jan.2021. 
Brait,B, Souza-E-Silva,m.c.(org.).texto ou discurso. São Paulo: contexto,2012. 
Brait,B. Bakhtin o circulo – São Paulo: contexto, 2009. 
Caputo.A.R.A; Barbosa,C.S.;Kras,C.S. Correa, V\.Linguística aplicada. Curitiba: Intersaberes, 
2013 (cod.33270) . 
Shomoller, Luci. O ensino da língua portuguesa a partir dos gêneros discursivos no gestar 
II.20098.43.f.mestrada em linguística- universidade federal de Santa Catarina, 
Florianopolis,junho.2009.

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