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MIDIAS BRASILEIRA - TV E CINEMA NACIONAL

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MÍDIAS BRASILEIRAS - TV E CINEMA NACIONAL PROF: NICCOLLY ZIFIRINO
Aluna: Yasmim Carvalho
1) TV BRASILEIRA
TEXTO I
18 de setembro de 1950: há exatos 70 anos, nascia a TV no Brasil
A primeira transmissão no país foi realizada em meio a suspenses, tensões e grandes expectativas
Com altas doses de improviso, inexperiência e tensão, a TV brasileira nasceu há exatos 70 anos em meio a casos pitorescos, curiosidades, contratempos técnicos e histórias que, hoje, ganham o sabor do folclore que habita certos acontecimentos e das recordações de quem presenciou esse momento definitivo rumo a uma nova era no país. Em 18 de setembro de 1950, uma garotinha de 6 anos anunciou a fantástica novidade: “Boa noite. Está no ar a televisão do Brasil”.
“O Assis Chateaubriand teve a ideia de colocar um cocar na minha cabeça. Me colocaram na TV, e essa frase ficou marcada. Eu era muito pequena, não tinha noção da grandiosidade do ato”, conta a belo- horizontina Sonia Dorce, que fez sucesso como atriz e cantora mirim naqueles tempos em São Paulo, onde vive desde muito pequena.
Porém, até a programação inaugural da então recém-criada TV Tupi ir ao ar naquela noite de setembro, muita coisa aconteceu e por pouco a data não entrou para a história da comunicação brasileira como o dia em que tentou-se – em vão – fazer TV no Brasil. Em 1948, o empresário e jornalista Assis Chateaubriand, em viagem pelos Estados Unidos, ficou fascinado com aquele aparelhinho que transmitia imagens e sons e já se popularizava pelos lados de lá. Visionário e aventureiro, ele não titubeou: iria levar a TV para o Brasil.
Chateaubriand voltou ao Brasil e colocou em prática sua ideia: negociou a compra de equipamentos com a RCA (Radio Corporation of America) e, de olho em investidores no Brasil, vendeu cotas de anúncios para alguns patrocinadores, entre eles a Sul América Seguros, o Guaraná Antarctica, o Moinho Santista e o Grupo Pignatari, a fim de viabilizar o empreendimento.
Afinal, onde estão as TVs?
No primeiro semestre de 1950, os equipamentos para a transmissão chegaram ao porto de Santos e começaram a ser montados dias depois, mas uma pergunta fundamental parece ter escapado a Chateaubriand. “Onde as pessoas vão ver? Não produzíamos TV no Brasil. Tinham se esquecido desse importante detalhe”, diverte-se o professor de rádio e TV, pesquisador e diretor do Museu da TV, Rodolfo Bonventti.
Embora o Brasil vivesse o boom da indústria em suas diversas atividades naquele período, não havia, obviamente por se tratar de um novo negócio, fabricação nacional de aparelhos de TV. A solução, pensada às pressas pelo empresário, foi importar 200 televisores. “Instalaram-se esses aparelhos em bares, órgãos públicos, restaurantes e em algumas casas de pessoas escolhidas a dedo”, explica Bonventti.
Enfim, 18 de setembro. As expectativas eram enormes. Com uma equipe técnica de seis pessoas, a TV Tupi estava pronta para decolar. O diretor Élio Tozzi, 90, ainda se lembra de toda a movimentação nos estúdios da capital paulista: “Várias autoridades estavam presentes, muitos artistas. Quando começaram a ligar as câmeras, eu estava junto”. O clima que pairava no estúdio era de puro suspense, misturado a uma ansiedade que se podia pescar no ar. “Ninguém sabia ao certo o que era aquilo. A expectativa era a de conhecer uma coisa completamente nova e espetacular”, Tozzi destaca.
Para aumentar o nervosismo e a aflição, problemas técnicos deixaram Assis Chateaubriand impaciente. “Eu estava numa sala pequena e, de repente, a câmera pifou”, diz Sonia Dorce. “Há uma lenda que diz que Chateaubriand abriu uma champanhe para comemorar a estreia e acabou estourando a câmera, mas isso é folclore”, diverte-se Bonventti. Se o que não tem remédio remediado está, o jeito foi fazer a transmissão com apenas duas câmeras. “Isso foi um marco, era tudo ao vivo”, acrescenta Dorce. Sobre o alvoroço no estúdio, Élio Tozzi emenda: “Todos estavam fazendo ‘das tripas coração’ para que os fios não se enrolassem”.
Por volta de 20h30, com meia hora de atraso, o ator Walter Forster proclamou: “Está no ar a PRF-3, TV Tupi de São Paulo, a primeira estação de televisão da América Latina”. Hebe Camargo, escalada para cantar o Hino da Televisão Brasileira na cerimônia, não apareceu, e Lolita Rodrigues assumiu seu lugar. O programa de variedades “Show na Taba”, com duas horas de duração e protagonizado por artistas como Lima Duarte, Lolita Rodrigues e o próprio Forster, foi a primeira atração da TV brasileira.
Passo rumo ao futuro
A noite de estreia da TV Tupi foi vista pelo seleto grupo que possuía os aparelhos distribuídos por Chateaubriand. O pai de Sonia Dorce, Francisco Dorce, maestro e músico da rádio Tupi de São Paulo, foi presenteado com um aparelho. “Minha vó colocou a TV na janela da minha casa, fez café para que os vizinhos e os amigos que passassem pela rua também pudessem assistir à neta dela na televisão. Foi uma sensação, um espetáculo”, recorda Sonia.
Mas 18 de setembro foi só o primeiro passo. Em 1951, a indústria brasileira começou a fabricar aparelhos de TV, que já somavam 6.000 em São Paulo e no Rio no fim daquele ano. Hoje, após tantas transformações estéticas e tecnológicas na forma de se fazer televisão, estima-se que 97% dos domicílios do país (aproximadamente 71 milhões de imóveis, ou cerca de 200 milhões de telespectadores) tenham, pelo menos, um aparelho. Impossível pensar sobre esse fenômeno sem voltar àquele 18 de setembro de 1950, um dos dias mais importantes da história brasileira no século XX. [...]
Disponível em: https://www.otempo.com.br/diversao/18-de-setembro-de-1950-ha-exatos-70-anos-nascia-a-tv-no-brasil-
1.2386877. Acesso em 30/09/2020
TEXTO II
Assis Chateaubriand – Primeira exibição da TV no Brasil
a) Qual foi a primeira emissora de TV no Brasil?
Foi a TV Tupi.
b) Como eram os sistemas de emissão de TV no Brasil?
Foram negociados a compra de equipamentos com a RCA (Radio Corporation of America), e uma equipe técnica de seis pessoas. PRF-3, TV Tupi de São Paulo era transmitida ao vivo.
c) O que a chegada da TV representou para o cinema brasileiro?
Gerou uma desestabilização, o tempo passava e cada vez mais pessoas possuiam suas TVs em casa, acabava que o cinema tinha menos público e teve que se readaptar a nova realidade, a uma nova configuração.
d) Qual a relação da expansão da televisão brasileira com a desigualdade social no país?
No começo da chegada das tvs no Brasil, como era uma tecnologia nova consequentemente seria muito cara e nem todas as camadas sociais poderiam possuir uma, e isso acabava geravando um certo distanciamento entre essas camadas, sem falar no que é transmitido na tv, uma carga cultural elitizada que foge da realidade das camadas mais pobres.
2) CINEMA BRASILEIRO
TEXTO I
TEXTO II
“Você já passou pela seguinte situação: você comenta empolgado sobre um filme ótimo, ou convida alguém para assistir a um filme que você está empolgado para ver, e ao explicar mais sobre o filme a pessoa responde, "Ih, é filme nacional? Não assisto a filme nacional, não gosto de filme nacional!"? Infelizmente, muita gente já deve ter passado por essa chata situação de desvalorização do nosso cinema, como se "filme nacional" fosse um gênero (nas grandes videolocadoras, inclusive, eles normalmente são agrupados em uma seção separada) e não houvesse diversidade entre nossas produções. Pois é, mas nem sempre foi assim. Até meados da década de 80, o público realmente gostava de assistir a filmes nacionais. O que será que houve, então, para que as pessoas adquirissem tanto preconceito? [...]”
Disponível em: https://cinemaemcena.com.br/coluna/ler/764/nao-gosta-de-filme-nacional-entenda-o-cinema-da-retomada. Acesso em 30/09/2020
a) Na década de 70, o cinema nacional alcançou grande repercussão entre os brasileiros, período este conhecido como “o auge”. Quais filmes influenciaram este êxtase e porque estes filmes foram tão populares?
 O sucesso dos filmes dos Trapalhões perante o público infantil, a crescente convergência do cinema com a televisão,e, principalmente o sucesso da pornochanchada alem do filme “ Dona Flor e Seus Dois Maridos”, foram a influência desse êxtase. Possuiam toda essa popularidade devido a criação da embrafilme e a concine .Embrafilme utilizava taxas para aplicar na produção nacional parte dos lucros que as distribuidoras conseguiam com a exibição de filmes estrangeiros no país, enquanto o Concine ficava a cargo da legislação do nosso cinema.
b) Qual a relação do governo Collor com o declínio do cinema nacional?
Na década de 90, Fernando Collor de Mello, primeiro presidente empossado por eleições diretas, suspendeu, através de medidas provisórias, quase todos os mecanismos de incentivo, chegando ao ato extremo da extinção do Concine e da Embrafilme, o que é tido por muitos como a ação definitiva para a estagnação da produção nacional.
c) O filme “Carlota Joaquina, de Carla Camurati, lançado em 1995”, marca um movimento conhecido como “retomada” do cinema nacional, quais fatores políticos que influenciaram este renascimento?
	A "retomada" das leis de incentivo definitivamente deram um impulso para a produção novamente e novas formas foram criadas ao longo dos anos, como o Fundo Setorial da Ancine, por exemplo, além de que não foram somente as leis que proporcionaram o crescimento, mas também a qualidade dos filmes.
d) Filmes como “Central do Brasil”, “Cidade de Deus” ou “ Minha mãe é uma peça”, demostram um reavivamento - ainda que tímido descritos por alguns- da produção cinematográfica nacional. NA SUA OPINIÃO, quais fatores que fazem com os brasileiros tenham “preconceito” com o cinema nacional?
Sempre relacionei esse preconceito pela qualidade de boa parte dos filmes brasileiros, a forma como são gravados ou as vezes como forçam um sotaque, humor, sobre a falta de investimento, esses tipos de detalhes que podemos comparar com outras produções muito boas e que chega a nem ter comparação.

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