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Natalia Giacomin Lima - medicina UFES 101 - HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) - HAS CONCEITO ● Níveis médios de PA que conferem risco significativo de eventos cardiovasculares ● Pode ser classificada como: HAS primária ou essencial (90-95%) HAS secundária (10%) “Idiopática” Secundária a outra doença ou condição do indivíduo HAS DIAGNÓSTICO 1. Média de 2 medidas em pelo menos 2 consultas ≥140/90 mmHg HAS do jaleco branco: parece ter PA elevada sem ter (medidas são elevadas apenas no momento da consulta → ansiedade) Importante aferir a PA fora do consultório HAS Mascarada: Paciente que não parece ter PA elevada, mas tem → é hipertenso → no momento da consulta sente-se calmo/ protegido (sem estímulo adrenérgico para elevação da PA) 2. MAPA (monitorização ambulatorial da pressão arterial) - média das medidas obtidas pelo aparelho ● ≥ 130 x 80 mmHg (24 horas) ● ≥ 135 x 85 mmHg (vigília) ● ≥ 120 x 70 mmHg (sono) 3. MRPA (Medida residencial da pressão arterial) - aferição manual da PA durante certo intervalo de dias (~5 dias), média de aferições de 3x pela manhã e 3x à tarde ● HAS: média PA ≥ 130 x 80 mmHg 4. Lesão em órgão alvo (LOA) - característica da HAS - Ex: retinopatia hipertensiva 1 Natalia Giacomin Lima - medicina UFES 101 HAS ASPECTOS CLÍNICOS HAS Doença assintomática Lesões em órgãos alvo (LOA) ➢ CORAÇÃO ➔ Coronariopatias ➔ Insuficiência cardíaca ➔ Hipertrofia ventricular esquerda (VE precisa de maior força de contração para vencer PA sistêmica elevada e bombear o sangue) ➢ CÉREBRO ➔ Doença aterosclerótica → AVE isquêmico ➔ Micro-infartos cerebrais ◆ Demência vascular (perda cognitiva) ➢ RETINA ➔ Retinopatia hipertensiva (Classificação de Keith Wagner) ◆ Lesões dos grupos I e II → LESÕES CRÔNICAS ◆ Lesões dos grupos III e IV → agudas → EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA Fotografias digitais do fundo de retina de retinopatia hipertensiva leve (A, B), moderada (C, D) e grave (E, F), (A) Retinopatia hipertensiva leve é indicada pela presença de retinopatia hipertensiva generalizada estreitamento arteriolar, corte arteriovenoso (AV) e opacificação da parede arteriolar ("fiação de cobre"). (B) Retinopatia hipertensiva leve com estreitamento arteriolar focal. (C, D) Retinopatia hipertensiva moderada com múltiplas hemorragias retinais e manchas de algodão. (E, F) Retinopatia hipertensiva grave com inchaço do disco óptico, hemorragias retinianas, exsudatos duros e manchas de algodão. 2 Natalia Giacomin Lima - medicina UFES 101 ➢ RINS ➔ Nefropatia hipertensiva → lesão de vasos sanguíneos renais ➔ OBS: lembrar que HAS e DM são as principais causas de DRC ➢ DAP (Doença arterial periférica) ➔ Aterosclerose de artérias de MMII ◆ Incômodo/ dor - ao caminhar (claudicação intermitente) ● Melhora da dor no repouso → Má perfusão de MMII HAS CLASSIFICAÇÃO Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg) PA ótima < 120 < 80 PA normal 120-129 80-84 Pré-hipertensão 130-139 85-89 Hipertensão estágio I 140-159 90-99 Hipertensão estágio II 160-179 100-109 Hipertensão estágio III ≥ 180 ≥ 110 Para classificarmos a PA de um paciente sempre levaremos em conta os maiores valores. Por exemplo: ○ PA: 170 - 92 → PAS = 170 (estágio II) / PAD = 92 (estágio I) HAS TRATAMENTO Para iniciar o tratamento é importante conhecer o risco cardiovascular (RC) do paciente uma vez que os valores de PA alvo serão diferentes conforme o RC: ● Alvo Geral: < 140/ 90 mmHg ● Alvo no risco cardiovascular ⬆: <130 x 80 mmHg ● Risco CV elevado: ○ Doença renal crônica (DRC) ○ Diabetes Mellitus (DM) ○ Doença cardiovascular: ICC, coronariopatia, AVE, … ○ Risco de doença cardiovascular em 10 anos > 10% (calculadora de Framingham) Classificação da PA Conduta ambulatorial PA ótima/ normal Reavaliar em 1 ano Pré-HAS (PA elevada - EUA) TT não farmacológico (MEV - mudança do estilo de vida) HAS estágio I Início com 1 droga (monoterapia) ou ⬇ risco CV: TT não farmacológico por 3 meses ⬆ risco CV: início com 2 drogas (alvo de PA é mais baixo) HAS estágio II Início com 2 drogas (associação) ou Grandes idosos> 80a/ pcte frágil → pode-se optar por iniciar com 1 droga 3 Natalia Giacomin Lima - medicina UFES 101 HAS estágio III Início com 3 drogas (associação) 1. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO ● Restrição sódica < 1-1,5g ● Perda de peso ● Exercício regular ● Moderar consumo etílico ● Dieta DASH (K+, Ca²+, vegetais, frutas) 2. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO ● Medicamentos de 1ª linha: ○ Diuréticos tiazídicos ○ Bloqueadores de canais de Ca²+ ○ IECA (inibidor da enzima conversora de angiotensina) - “PRIL” ○ BRA (bloqueador receptor de angiotensina) - “SARTAN” Classe de medicação anti-hipertensiva Exemplos de drogas Diuréticos tiazídicos hidroclorotiazida, clortalidona, indapamida Bloqueadores de canais de Ca²+ diidropiridínicos (anlodipino, nimodipino, nifedipino, levanlodipino, ...) não-diidropiridínicos (verapamil e diltiazem). IECA (inibidores da enzima conversora de angiotensina) Captopril, enalapril, ramipril BRA (bloqueador do receptor de angiotensina) Losartana, Valsartana OBS: IMPORTANTE - NÃO utilizar IECA (“PRIL”) + BRA (“SARTAN”) - mecanismo de ação dessas drogas é parecido*! Exposição maior a efeitos colaterais sem benefício terapêutico (maior risco de insuficiência renal e hipercalemia) *Ambas as drogas agem no SRAA, o IECA inibe a formação de angiotensina II, já o BRA inibe a ação da angiotensina II sobre o córtex adrenal 3. INDICAÇÕES ESPECÍFICAS ● IECA (“PRILS”) e BRA (“SARTAN”) ○ Indicações: ■ Doença renal crônica (drogas nefroprotetoras) ■ Diabetes mellitus (em especial com microalbuminúria) → proteção/ evita progressão da nefropatia diabética ■ Insuficiência cardíaca ○ Em geral não tem boa resposta em pacientes negros (menor atividade do SRAA nesses indivíduos) por isso para estes IECA ou BRA não são a melhor escolha, a menos que o paciente possua uma das indicações supracitadas. Preferir: ■ Diurético tiazídico ■ Bloqueador de canal de Ca²+ ○ Contra-indicações: ■ Podem levar a prejuízo transitório (dias) da função renal (atuam na microcirculação renal) ● Não usar se creat >3 ou K>5,5 ou estenose bilateral de artéria renal ○ Efeitos colaterais: ■ Tosse crônica ↑ de bradicinina (IECA - degrada bradicinina) → uma opção é o BRA (não inibe a ECA não aumenta bradicinina)!! 4 Natalia Giacomin Lima - medicina UFES 101 ● BLOQUEADORES DE CANAL DE Ca²+ ○ Indicação: ■ Doença arterial periférica: Bloqueadores de canal de cálcio diidropiridínico (periférico) são drogas que atuam vasodilatando a periferia (melhoria do fluxo sanguíneo) ○ Efeitos colaterais: ■ Edema de MMII - suspensão da medicação e troca de droga anti-hipertensiva ○ Contra-indicação: Insuficiência cardíaca ● DIURÉTICOS TIAZÍDICOS ○ Efeitos colaterais ■ 4 HIPO ● Hipovolemia ● Hipo K+ (mais importante e mais frequente) ● Hipo Na+ ● Hipo Mg²+ ■ 3 HIPER ● Hiperuricemia ● Hiperglicemia ● Hiperlipidemia ○ Contra-indicação: Gota Classe Indicação específica Contra-indicações ou Efeitos adversos IECA - Captopril, enalapril, ramipril BRA - Losartana, Valsartana ● Doença renal crônica (efeito nefroprotetor) ● DM (em especial com microalbuminúria) → proteção/ evita progressão da nefropatia diabética ● Insuficiência cardíaca ● Pós IAM ● Gota (BRA) Podem levar a prejuízo transitório (dias) da função renal (atuam na microcirculação renal) ● IRA, RFG< 30ml/min; Hiper K+: Não utilizar se Cr>3 ou K> 5,5 ● Gravidez ● Não utilizar em caso de estenose de artéria renal bilateral ● IECA: tosse crônica por ↑ de bradicinina (IECA - degrada bradicinina) → uma opção é o BRA (não degrada a bradicinina)!! Diurético Tiazídico - hidroclorotiazida (HCTZ), clortalidona, indapamida ● Negro (excluídos DRC, DM, IC) ● Mulheres pós-menopausa (reduz excreção de Ca²+) → melhora da densitometria óssea 4 HIPO: ● Hipovolemia ● Hipo Na+, ● Hipo K+*, (*mais importante e + frequente) ● Hipo Mg²+ 3 HIPER: ● Hiperuricemia, ● hiperglicemia, ● hiperlipidemia OBS: Contra-indicação absoluta na Gota. Não é contraindicado na DM ou DSL ACC (antagonistas de ● Negro(excluídos DRC, DM, IC) ● Edema perimaleolar e de MMII - suspender a 5 Natalia Giacomin Lima - medicina UFES 101 canais de Ca²+) - di-hidropiridínicos (anlodipino, nifedipino); não dihidropiridínicos (diltiazem, Verapamil) ● Doença arterial periférica → drogas atuam na vasodilatação periférica (melhora da perfusão) ● Não dihidropiridínicos: ○ Arritmias ○ Miocardiopatia hipert. ● Dihidropiridínicos: ○ Antianginoso ○ Hip. sistólica isolada medicação e trocar a droga ● Evitar o uso associado a beta-bloqueador ● Contra indicado em insuficiência cardíaca (ICC) IMPORTANTE: Pacientes negros tem pouca/ menor atividade no SRAA → por isso tem pior resposta a “pril” ou “sartan”. Dessa forma, para pacientes negros hipertensos (que não sejam portadores de DRC, DM, ou IC - indicações p/ uso dessas drogas) não devemos escolher IECA ou BRA e sim preferir por outras classes de medicação. IMPORTANTE: Tiazídicos podem piorar um pouco hiperglicemia e hiperlipidemia, contudo, não são medicações contra-indicadas em pacientes dislipidemicos ou com DM (uso com cautela). É CONTRA-INDICADO em pacientes com gota (aumento do nível sérico de ácido úrico!) podendo levar a crise de artrite gotosa IMPORTANTE: Bloqueadores de canal de Ca²+ são contra-indicados na insuficiência cardíaca (NÃO USAR). Embora essas medicações agem a nível periférico pode-se ter algum grau de ação a nível cardíaco! (bloquear a entrada de Ca²+ para miócito cardíaco → reduz força de contração → podendo piorar o quadro de IC) IMPORTANTE: beta-bloqueador não é mais considerado anti-hipertensivo de 1 linha! SOMENTE USAR CASO O PCTE TENHA OUTRA DOENÇA PARA A QUAL O BB É INDISPENSÁVEL!! EX: HAS + IC HAS + CORONARIOPATIAS HAS RESISTENTE ● Máximo de drogas de 1ª linha que podem ser utilizadas no TT da HAS são 3!!: ○ IECA + BCC + diurético tiazídico (HCTZ) ou ○ BRA + BCC + diurético tiazídico (HCTZ) 6 Natalia Giacomin Lima - medicina UFES 101 Hipertensão resistente: mesmo após utilização das três medicações de 1ª linha (em dose máxima), sendo uma delas diurético tiazídico, o paciente NÃO consegue controlar a PA (continua elevada) HAS SECUNDÁRIA ● Doença renal parenquimatosa (DRC): A HAS pode levar a DRC, a recíproca também é verdadeira. A DRC cursa com hipervolemia que pode acarretar o desenvolvimento de HAS ○ Atenção aos exames laboratoriais do pcte (uremia, Cr,...) ○ Edema de MMII ● Hipertensão renovascular (5% dos hipertensos) ○ estenose parcial ou total de uma ou das duas artérias renais → isquemia renal → ativação do SRAA ○ Causas: Aterosclerose (90%); displasia fibromuscular, Takayasu ○ Início/ sinais e sintomas: ■ HAS resistente a tratamento ■ Surge antes dos 30 ou após os 50 anos ■ Sinais de sopro abdominal? Assimetria renal significativa? ○ USG de artérias renais e angiografia (arteriografia → padrão ouro) ● Hiperaldosteronismo 1ª: Ao contrário do que ocorre na hipertensão renovascular, no hiperaldosteronismo primário não há aumento de Renina (não há ativação do SRAA) → apenas a suprarrenal está estimulada, liberando aldosterona ● Apneia obstrutiva do sono: episódios de apneia durante o sono levam à estímulo a resposta adrenérgica que permanece durante o dia ○ DX: polissonografia - estudo do sono - Dados da anamnese: pcte ronca (relato do parceiro), cansaço, Sonolência, fadiga 7 Natalia Giacomin Lima - medicina UFES 101 ● Feocromocitoma: Tumor das glândulas adrenais (90%) secretor de catecolaminas (noradrenalina, adrenalina, dopamina) em proporções variadas - crises adrenérgicas ○ Podem se localizar em outros tecidos derivados da crista neural (paragânglios da cadeia simpática, retroperitônio, aorta, corpo carotídeo, bifurcação da aorta, cérebro, tuberculose gênito-urinária, saco pericárdico, cisto dermoide,...) ○ Dosar metanefrinas (metabólitos das catecolaminas) na urina HAS - CRISE HIPERTENSIVA Situação em que a PA aumenta muito e de forma muito rápida, atribui-se: PA ≥ 180 x 120 Emergência hipertensiva Urgência hipertensiva Paciente com lesão de órgão alvo (LOA) Paciente sem lesão de órgão alvo (tem risco de ter) Pseudocrise hipertensiva: mais frequente do que a emergência hipertensiva. Paciente hipertenso mal controlado chega na emergência hipertenso (como sempre esteve) com queixas vagas - ex: crise de ansiedade, dor Não tem níveis pressóricos que definam uma crise hipertensiva, porém possui níveis de PA elevados. Não é necessário prescrever medicação hipertensiva. Podem ser prescritos ansiolíticos, analgésicos (caso necessário) e liberar o paciente. Explicar que não é uma crise hipertensiva EXEMPLOS DE EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA ○ Encefalopatia hipertensiva ■ Elevação rápida da PA ■ Vasos cerebrais não conseguem manter a autorregulação do fluxo sanguíneo → sangue chega com PA muito elevada → Edema cerebral ● cefaleia, náuseas, vômitos, confusão mental,... ● OBS: Se tiver algo que lembre AVE é obrigatória a TC de crânio!! - ex: “fraqueza de um lado do corpo” ■ Nitroprussiato de Na+ → redução da ≤ 25% em 1 hora ○ Hipertensão acelerada (maligna) ■ Retinopatia Graus III e IV (retinopatia aguda) + Lesão renal* (*falência renal aguda - não é critério obrigatório para o DX) ■ Nitroprussiato de Na+ → redução da ≤ 25% em 1 hora ○ Dissecção aórtica ■ Lesão na camada íntima do vaso → cria “falso trajeto para o sangue” ■ Dor torácica - intensa e súbita, que pode ou não ter irradiação para dorso (curvatura da aorta) ■ Pode se propagar (relação direta com duas variáveis): 8 Natalia Giacomin Lima - medicina UFES 101 ● FC: maior a frequência - mais vezes o lúmen é agredido (lesado) pelo sangue em alta pressão ● PA: quanto maior a PA maior a agressão/ força com que o sangue bate na parede do vaso ■ Propaga-se para: ● Ascendente (coronárias): ○ Insuficiência aórtica (sopro) ○ IAM ● Arco aórtico (vasos do pescoço): ○ A. subclávia → irrigação de MMSS → ↓ do fluxo sanguíneo para o membro afetado → diferença de PA entre os MMSS ○ A carótida ( → vasos sanguíneos cerebrais) ■ Síncope ■ AVE isquêmico ● Descendente (vasos abdominais): ○ Artéria renal → isquemia renal ○ Aorta abdominal → vasos mesentéricos → isquemia/ infarto mesentérico ● CLASSIFICAÇÃO DA DISSECÇÃO AÓRTICA De Bakey Stanford De Bakey I: aorta ascendente e descendente (todo o vaso) De Bakey II: somente ascendente De Bakey III: somente descendente Stanford A: - aorta ascendente sozinha (análogo De Bakey II) - aorta asc. + aorta descendente (análogo a De Bakey I) 9 Natalia Giacomin Lima - medicina UFES 101 Stanford B: somente a aorta descendente OBS: Stanford A → mais grave → implicação no tratamento ● TRATAMENTO DA DISSECÇÃO AÓRTICA AGUDA SUSPEITA CLÍNICA ➢ Dor torácica de forte intensidade e aparecimento súbito (irradiando p/ dorso) ➢ Dor torácica + sopro insuficiencia aórtica ➢ Dor torácica + diferença de PA nos MMSS TRATAMENTO CLÍNICO ↓ FC e da PA - duplo produto Evitar extensão da dissecção FC ≤ 60 bpm / PA sistólica ≤ 120mm Hg BETA-BLOQUEADOR (IV) + NITROPRUSSIATO Sempre utilizar primeiro o beta-bloqueador - começar a reduzir a FC auxiliando o ínicio da redução da PA. O Nitroprussiato atua principalmente na redução da PA (dessa forma o corpo imediatamente responde aumentando ainda mais a FC) → Inicia-se o manejo com o Beta-bloqueador e assim que a FC é reduzida introduz-se o Nitroprussiato OBS: Confirmação da dissecção aórtica: - ECO TE (transesofágico) - Angio TC - Angio ressonância ● TRATAMENTO CIRÚRGICO DISSECÇÃO AÓRTICA ○ Stanford tipo A → Operar SEMPRE! ○ Stanford tipo B → operar em caso de complicação! (ex: acometimento A.renal, mesentérica,..) 10
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