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abordagem cirúrgica ao intestino

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abordagem cirúrgica ao intestino 
anatomia 
• maior porção do sistema digestório 
• carnívoros: 3-4 x comprimento do corpo 
• segmentos intestinais 
• duodeno, jejuno, íleo / ceco, cólon, reto 
• locais que correspondem a estreitamentos fisiológicos e que há maior risco de ocorrer a obstrução 
por corpos estranhos 
• válvula íleo-cecal 
• piloro 
• cárdia 
• esôfago torácico, na altura da base do coração 
 
 
 
- camadas: 
• mucosa - tem criptas 
• submucosa - resistência à suturas 
• muscular - 2 camadas 
• serosa - por fora da serosa tem o peritônio visceral 
enterotomia 
• indicações: 
• biópsias 
• remoção de corpos estranhos - quando há obstrução de lúmen 
• avaliação luminal 
• impactação 
• esvaziamento pré redução de estrangulamento 
• técnica: 
• incisão pré-retro umbilical 
• laparotomia exploratória 
• localização e exteriorização da lesão 
• isolamento abdominal com compressas úmidas 
• ordenhar o segmento cranial e caudal 
• obstrução do lúmen - pinças intestinais ou auxiliar 
• enterotomia caudal ao CE 
• ampliação da incisão 
enterorrafia 
• aparar a mucosa se necessário 
• padrão interrompido simples 
• material: fio absorvível sintético monofilamentar ou nylon 
• mais serosa que mucosa 
• longitudinal (facilidade de aplicação de sutura, mas com risco de estenose) ou transversal (menos 
risco de estenose, mas é uma sutura um pouco mais difícil) 
• teste com salina 
• omentopexia 
 
 
enterectomia e enteroanastomose 
• remoção cirúrgica de um segmento intestinal e união dos segmentos intestinais que ficaram no 
paciente 
• indicações: 
• segmento intestinal isquêmico ou necrótico - comprometimento vascular 
• neoplasia 
• infecção fúngica 
• intussuscepção intestinal não redutível 
• viabilidade intestinal: 
• coloração - rosa clara 
• textura da parede - lisa 
• peristaltismo - dá pra ver a onda ou responde a estímulo 
• pulso, ver se tem pulso no mesentério 
• sangramento 
• oxímetro e/ou doppler vascular, ver se tem pulso ou fluxo de sangue passando ali 
• fluoresceína IV (15-25 mg/kg), sem contaminação 
• testar viabilidade intestinal 
• definir segmento a ser removido 
• identificar irrigação sanguínea 
• duplas ligaduras e secção 
• ordenhar conteúdo cranial e caudal 
• obstruir o lúmen 
• seccionar entre as pinças 
 
 
 
anastomose: 
• aparar a mucosa se necessário 
• um ponto: borda mesentérica 
• um ponto: borda antimesentérica 
• simples contínuo (2) ou simples interrompido 
• anastomose de lúmens de diâmetros distintos 
• término-terminal 
• látero-laterais 
• término-lateral 
 
• mesentério: 
• não pode deixar “buraco” 
• cuidar pra não pegar nenhum vaso ao fazer sutura 
• finalização: 
• não faz sutura invaginante 
• teste com solução salina, se não tiver vazando líquido sutura está bem feita 
• omentopexia - garante um suporte celular, vascular e de fibrina, melhorando o processo de 
cicatrização e previne pequenos vazamentos 
• lavagem abdominal e sucção de todo o líquido 
• laparorrafia 
 
cuidados pós operatórios 
• observar vômitos 
• analgesia - metadona 
• reposição hidro-eletrolítica IV 
• água: 8-12h pós-op (vômito?) 
• alimento: 12-24h pós-op (gradual até 48-72h), a partir de 3 dias pode dar ração batida 
• pobre em gordura: iogurte, cottage, arroz, batata, frango 
• i/d hill’s 
complicações pós-operatórias 
• deiscência 
• extravasamento de conteúdo na cavidade 
• peritonite 
• sepse 
• choque 
• morte 
• íleo paralítico - caminhar com o paciente, fármacos procinéticos (podem levar a intussuscepção) 
• estenose 
• síndrome do intestino curto - fezes pastosas e diarreicas 
• ressecção de mais de 70% do intestino delgado 
• recorrência 
• perfuração 
• morte

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