Buscar

Enterotomia - Técnica Cirúrgica Veterinária

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Técnica CirúrgicaTécnica Cirúrgica
D A T A 1 5 - 1 2 - 2 0 2 1
Jejum 6-8, pediátricos 4-6h.
MPA (opióide).
Anestesia inalatória.
Tricotomia ampla da região (todo o
abdômen).
Antissepsia com clorehexedine 4%
degermante.
Decúbito lateral ou dorsal. 
Antibiótico profilático 30min antes, IV 2/2h.
Cirurgia contaminada limpa.
Quebra na antissepsia.
Instrumental:
DHS.
Clampes intestinais de Doyen.
Fita umbilical.
Fio absorvível sintético mono 2-0, 3-0, 4-0.
Fio inabsorvível sintético mono 3-0, 4-0, 5-0.
ENTEROTOMIA:
Linha mediana ventral (cão, equino, gato).
Flanco (bovinos).
Considerações:
Exposição mínima dos tecidos - hipotermia.
Manter sempre hidratado os tecidos.
Fluidoterapia reposição de perca hídrica.
Exposição delicada dos tecidos. 
Borda mesentérica e anti-mesentérica (aqui).
Padrões de sutura.
Aposicional: maior diâmetro luminal,
cicatrização intestinal primária, menor
formação de aderências.
Eversão: estenose luminal, retardo na
cicatrização, aumento de probabilidade de
vasamentos, aumento da formação de
aderências.
Inversão: aumento da resistência a
vasamentos, estenose luminal, severa
inflamação e retardo na cicatrização. 
Cirurgia do sistema digestório:
ENTEROTOMIA
Definições:
Enterotomia.
Enterectomia.
Enterostomia - bolsa de colostomia
(humanos).
Enteropexia - fixação na parede abdominal.
Intestino delgado: duodeno, jejuno, íleo.
Intestino grosso:
Ceco (óstio cecocólico, ileocecal).
Cólon (ascendente, transverso, descendente).
Reto.
Pâncreas - pancreatite traumática por
excessiva manipulação.
Irrigação: ramos das artérias celíacas e
mesentérica cranial - intestino delgado.
Ramos (ileocólica) das artérias mesentéricas
cranial e caudal - intestino grosso. 
Indicações:
Obstrução intestinal (corpos estranhos).
Traumatismos.
Neoplasmas.
Biópsias.
Colocação de sondas - enterostomias.
Torção/ vôlvulo intestinal
Intussuscepção. 
Considerações pré-operatório:
Sinais clínicos ID:
Vômito, diarreia, anorexia, depressão.
Perda de peso, dor e choque.
Vômito intenso, choque ou abdômen agudo.
Estabilizar a volemia.
Técnica CirúrgicaTécnica Cirúrgica
D A T A 1 5 - 1 2 - 2 0 2 1
Aposicional - uma borda se une a outra.
É a que mais utilizamos.
Não indica-se 2 planos - invaginação - redução
do lúmen.
Único plano + omentopexia.
Enterorrafia:
Pontos isolados simples - plano único.
Distância entre pontos: 3mm.
Distância da borda: 3mm.
Fio absorvível sintético mono:
Polidioxanona (PDS).
Poligliconato (Maxon).
Poliglecaprone.
Omentopexia.
Incisão longitudinal - inverter sutura para
transversal. Primeiro ponto de vértice a
vértice. Aumenta-se o lúmen.
ENTERECTOMIA:
Alça com alterações que impedem sua
viabilidade.
Remoção de parte da alça intestinal.
Remover segmentos intestinais:
Isquêmicos, necrosados, neoplásicos,
infectados por fungos.
Intussuscepções irredutíveis.
Avaliar viabilidade:
Coloração.
Textura.
Peristaltismo.
Pulsação arterial.
Sangramento.
Avaliação da viabilidade:
Fluxo ultrassônico Doppler: 80% precisão.
Oximetria de pulso.
Fluoresceína (10-15 mg/Kg) - lâmpada Wood:
Intestino não viável - áreas não fluorescentes.
Eletromiografia, microesferas radioativas,
sondas de microtemperatura e PH.
Em resumo:
Realizar a manipulação do intestino com os
dedos ou clamp intestinal de doyen.
Incisar sempre pela borda antimesentérica.
Não comprometer a vascularização (borda
mesentérica).
Remover excesso de mucosa intestinal antes
da sutura.
Empregar sutura isolada simples.
Isolar instrumentais contaminados.
Sempre realizar omentopexia.
Técnica CirúrgicaTécnica Cirúrgica
D A T A 1 5 - 1 2 - 2 0 2 1
Anastomose término-terminal: borda anti-
mesentérica unir as duas bordas. Borda
mesentérica unir as duas bordas (entra fora
sai dentro, entra dentro sai fora). Manter
segurando com pinças essas pontas de fios.
Suturando isolado simples 3mm.
Solução fisiológica ou ringer lactato - injetar
no lúmen - se tiver extravasamento -
adicionar mais pontos de sutura. 
Trans-operatório:
Todo material com contato com a mucosa -
isolar (bisturi, porta-agulha, pinça, tesoura).
Não secar a mucosa intestinal com as mãos -
usar pinça e gaze.
Colocar a gaze contaminada sobre uma
compressa.
Nunca devolver gaze ou compressa suja para
a mesa de instrumental.
Pós-operatório:
Cuidados individualizados.
Animais monitorados (internados - 48-72h).
Analgésicos (opióides, AINES).
Fluidoterapia intravenosa.
Antibióticos:
Se tiver peritonite.
Quebra de assepsia.
Água: 8-12h após, alimentos de 12-24h.
Amolecedores fecais ou laxantes (que não
aumentem o peristaltismo).
Complicações:
Hemorragias.
Deiscência e contaminação fecal.
Síndrome do intestino curto - 70%.
Peritonite séptica.
Íleo adinâmico.
Estenoses - suturas. 
CIRURGIA DO INTESTINO GROSSO:
Bolo fecal.
Muito mais bactérias.
Bordas de diferentes tamanhos. 
Técnica CirúrgicaTécnica Cirúrgica
D A T A 1 5 - 1 2 - 2 0 2 1
Artérias Mesentérica cranial e caudal. 
Enema com água morna 24h antes.
Enema com iodo-povidona 3h antes.
Antibioticoterapia 24h antes.
Metronidazol + cefalosporina ou gentamicina
ou sulfa+trimetoprim.
Enterorrafia:
Único plano - isolado simples.
Dois planos - ex: Schimieden e Cushing.
Omentopexia - cão, gato.
Sem omentopexia: equinos, bovino. 2 planos.
Força tênsil e circulação colateral menor:
Suprimento sanguíneo adequado.
Menor trauma cirúrgico.
Sutura sem tensão.
Maior número de bactérias anaeróbica e
aeróbia.
Alta pressão intraluminal - passagem de fezes:
deiscência da sutura.
Risco de deiscência 3-4 dias de PO.
Lise de colagenase superior a síntese:
Uso de ATB.
Suturas adequadas não estrangulantes.
Remover excesso de mucosa intestinal.
ENTERECTOMIA RETAL:
Ressecção, amputação.
Enteropexia - colopexia.
Anatomia:
Segmento do intestino grosso - termina ânus.
Junção coloretal: borda púbica, entrada
pélvica, 7ª vértebra lombar.
Parte caudal do reto - sustentado:
Músculo elevador do ânus.
Músculo coccígeo.
Músculo esfíncter anal interno - músculo liso.
Músculo esfíncter anal externo: demarca o
limite caudal do reto. Continência fecal.
Irrigação: artéria renal cranial - mesentérica.
Artérias retais média e caudal - pudenda.
Inervação: nervos pélvicos (parassimpático),
nervos hipogástricos (simpático).
Anatomia do canal anal:
Contínuação do reto -1-2cm.
Dividido em 3 zonas:
Colunar: cristas mucosas e submucosas.
Intermediária: 1-2mm, crista circular saliente.
Cutânea: mais externa, possui pelos finos.
Ânus - abertura externa do canal anal.
Antibióticos:
Alto risco de infecção cirúrgica coloretal.
Diminui a morbidade e mortalidade. 
Antibióticos contra gram negativas, gram
positivas, aneróbios:
Pré, trans e pós-operatório.
Cefalosporina + metronidazol + quinolona.
Indicações: neoplasmas, necrose, trauma,
fístula, estenose, prolapso retal.
Técnica CirúrgicaTécnica Cirúrgica
D A T A 1 5 - 1 2 - 2 0 2 1
Acesso ventral: sinfisiotomia ou osteotomia
púbica.
Acesso anal:
Pólipos pedunculados, não invasivos.
Exteriorização através do ânus.
Perfurações do reto terminal.
Acesso de reestabelecimento retal:
Lesão no colo distal ou mesoretal extenso.
Não atingível pelo abdômen.
Acesso dorsal:
Lesão envolve o reto caudal ou médio.
Não envolve o canal anal.
ENTERECTOMIA EM PROLAPSO RETAL:
Eversão da mucosa retal.
Sinônimos: eversão retal, eversão anal.
Sempre tem uma causa:
Endoparasitismo e enterite em animais
jovens.
Neoplasma - animais adultos.
Hérnias perineais - animais adultos.
Fraqueza dos músculos periretais e perianais.
Contrações peristálticas incoordenadas.
Edemas de mucosas retais. 
Afecções associadas a prolapso retal:
Endoparasitismo, enterite, corpos estranhos
intestinais, distocia, urolitíase, constipação,
defeitos congênitos, frouxidão esfincteriana,
prostatopatias. 
Pode ser: 
Incompleto: Envolve somente a mucosa, uma
porção da circunferência.
Completo: envolve todas as camadas,
circunferência inteira. 
Tratamento depende:
Causa, grau de prolapso, cronicidade (tempo),
integridade da mucosa. 
Tratamento clínico:
Redução manual:
Em casos agudos.
Edema e danos teciduais mínimos.
Lavagem copiosa com solução salina.
Massagens.Lubrificação com gel hidrossolúvel.
Sutura em bolsa de tabaco - 3-5 dias.
Resolver a causa. 
Tratamento cirúrgico:
Cirurgia imediata - evitar traumas adicionais.
Antibióticos profiláticos IV 30min antes.
Lavar a mucosa evertida com solução morna.
Pode adicionar iodo povidine.
Decúbito ventral ou esternal.
Anestesia geral.
Técnica cirúrgica: 
Colocar 4 suturas de fixação (12, 3, 6, 9 horas).
Suturas devem entrar na luz do órgão.
Transeccionar o tecido traumatizado cranial.
Enterorrafia:
Fio absorvível sintético mono 3-0, 4-0.
Isolados simples (2 em 2mm).
Sutura em bolsa de tabaco 1-2 dias.
Remover as suturas de fixação. 
Recidivas - colopexia. 
Cólon descendente com parede abdominal.
Pós-operatório:
Tratar a causa do prolapso - recorrência.
Opióides epidural - ajudar a evitar tenesmo
PO.
Antibioticoterapia 10 dias.
Enquanto estiver a sutura em bolsa de tabaco:
oferecer dieta pobre em fibras. 
Técnica CirúrgicaTécnica Cirúrgica
D A T A 1 5 - 1 2 - 2 0 2 1
Após, administrar amolecedores fecais:
3-2 semanas.
Lactulose, hidróxido de magnésio. 
Complicações:
Tenesmo, disquezia, hematoquezia.
Recorrências.
Hemorragias, vazamento, estenose, infecção.
Deiscência, incontinência fecal.
CIRURGIA DO BAÇO:
ESPLENECTOMIA:
Víscera parenquimatosa que sangra bastante. 
Esplenomegalia - pode ser transitória devido a
um fármaco.
Esplenectomia parcial.
Esplenectomia total. 
Reserva de sangue até 25% do DC.
Hemangiossarcomas, hematomas, abscessos.
Indicações:
Lesões traumáticas ou focais.
Lesões traumáticas graves.
Torção esplênica (DVG).
Neoplasma esplênico.
Hemangioma, hemangiossarcoma.
Anatomia:
Paralelo a curvatura maior do estômago.
Cápsula esplênica - fibras musculares lisas.
Receptores alfa-adrenérgicos.
Irrigação (ramo da artéria celíaca) - artéria
esplênica:
Primeiro ramo - pâncreas lobo esquerdo.
Dois ramos - baço 20-30 ramos.
Continuam ligamento gastroesplênico e
curvatura maior.
Artérias gástricas curtas e gastroepiplóica
esquerda. 
Instrumentais:
Instrumental básico: D, H, S.
Clampes intestinais de Doyen.
Fios de suturas absorvíveis sintéticos mono
ou multi.
Agulhas cilíndricas.
Pré-operatório:
Exame laboratorial - hemograma, bioquímico.
Correção das anormalidades.
Tricotomia ampla da região ventral do
abdômen.
Posição em decúbito dorsal.
Antissepsia com AIA.
Anestesia geral inalatória - isoflurano.
Incisão longitudinal mediana pré-umbilical.
Ás vezes, incisão longitudinal mediana pré-
retro-umbilical.
Colocação de compressas nas bordas.
Localização do baço e exteriorização. 
Esplenectomia parcial - 5 etapas:
Identificação do segmento a ser removido.
Ligadura dos vasos esplênicos (+ próximo
possível).
Marcação digital (polegar e indicador) -
divisão dos segmentos.
Colocação dos clampes de Doyen.
Incisão com bisturi entre os clampes do
doyen.
Sutura colchoeiro - iniciar não dando nó
inicial - no final tracionar - soltar o clampe -
produção de hemostasia. 
Volta com uma sutura contínua simples.
Colocar omento - sutura omento e cápsula.
Esplenorrafia:
Fio absorvível sintético mono 3-0, 4-0.
Fio absorvível natural categute 3-0, 4-0.
Fio de baixo coeficiente de atrito - mono.
Técnica CirúrgicaTécnica Cirúrgica
D A T A 1 5 - 1 2 - 2 0 2 1
Sutura colchoeiro + contínua simples +
omentalização.
Esplenectomia total:
Prefere esplenectomia parcial a total.
Perda da função de reservatório de sangue
(25% DC).
Defesa imune.
Hematopoiese e filtração.
Empregado em cães doadores:
Ehrlichia, babesia, Haemobartonella. 
Lacerações - esplenorragia.
Wolff.
Cuidados e avaliação pós-operatório:
Monitorar hematócrito - hemorragia.
Fluidoterapia - desidratação.
Número aumentado de corpúsculos de
Howell-Jolly:
Eritropoiese acelerada.
Função esplênica diminuida.
Complicações:
Hemorragia: ligadura inadequada.
Comprometimento da artéria pancreática -
torção esplênica.
Ruptura gástrica:
Ligadura da artéria gastroepiplóica esquerda.
Ligadura da artéria gástrica.
Torção vôlvulo-gástrica:
Distensão do ligamento gastroesplênico
(tumor).
Coagulação intravascular disseminada:
Remoção de tumores esplênicos.
Infecção.
Arritmia cardíaca: isquemia e hipóxia
cardíaca.
Cirur

Outros materiais