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Psicologia e epistemologia por uma perspectiva ética de potencialização de vida

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Resenha 1: Artigo: Psicologia e epistemologia: por uma perspectiva ética de potencialização de vida.
Os procedimentos epistemológicos para os dias de hoje, se iniciaram por breves perguntas a serem respondidas “- o que queremos com a ciência, ou da ciência, ou dos saberes? Havia o questionamento em relação a ciência, sua utilidade e o estudo científico não era técnico, mas sim metodológico, o que está dentro ou fora da ciência.
A partir do questionamento sobre o conhecimento cientifico, enquanto metaciência e o estudo das evidencias, começaram a ser utilizadas metodologias para comparação com a própria ciência, diversos epistemólogos propuseram diferentes crivos divisórios para a ciência. Por exemplo: Rudolf Carnap que propôs, primeiramente, o critério de verificabilidade, posteriormente revendo a teoria propôs um critério de confirmabilidade; Karl Popper, situou o critério demarcativo na falseabilidade, que traçou uma linha entre os Sistemas Empíricos (científicos) e metafísicos (filosófico); e tomas kuhn que assinalou o aspecto convencional das ciências, presente na sua teoria dos paradigmas. As realizações cientificas fornecem problemas e soluções modelares para os praticantes de ciência. 
Pela especificidade das teorias, algumas não tiveram muita relevância, porém, outros teóricos se debruçaram sobre as problemáticas, para chegar à algumas conclusões que nos podem garantir mobilidade e pertença de dentro do campo científico. Passando por uma visão mais ampla do estudo e interpretação dos humanos. As ciências do objeto-humano passam pelo humano-do-sujeito (pesquisador). E nas ciências humanas, diferente da química, física e etc. Aproximou o sujeito do objeto interpretado, dando espaço a subjetividade e pensamento sobre área de pesquisa sempre depende do contexto.
A partir dos aspectos mais simples e metodológicos de “ciência” alguns critérios fizeram com que as metodologias se tornassem mais especificas, a racionalidade, pensamento e ação ajudando a desenvolver a dimensão prática e conforme foi evoluindo, possibilitando novos parâmetros de comparação e argumentos.
O uso do instrumento teórico requer critérios, na nossa área de atuação a psicologia o entendimento do contexto e situação gera um ponto inicial para o estudo epistemológico. A perspectiva propõe a superação da representação, pois esta ainda está atrelada a um modelo. 
O caminho que conceitua o estudo epistemológico perpassa por um pensamento ético primário e trabalhos importantes para se discutir “prescrições morais” Foucault, um exemplo: fez uma ligação entre os estudos sobre o que chamou de modos de assujeitamento (mode d’assujttissment). E que abre o caminho para outros estudos como, Deleuze que veio a interpretar a filosofia espinosista que entende a diferenciação moral e ética, sobre o entendimento dos valores exigentes e pode ser diferenciada qualitativamente dos modos de existência.
Um pouco adiante na concepção espinosista, sobre o que se deve procurar, e a capacidade de agir com a visão ética sobre o estudo. Se desenvolvem as noções sobre o fato da ética, não está ligada à experimentação do sujeito, dentro de um modo de existência ético, ou seja, que afirme a vida, enquanto potência de criação. Para complementar o a concepção para atuação do psicólogo, e a função de evitar que se caia num descredito da experiência, ou em contraponto uma valorização da mesma. Não há respostas ou uma fórmula, mas entender o que gera o conhecimento científico, perpassa por conhecimento teórico e experimentação. A questão que aproxima a psicologia com a potência vital pode ser iniciada de uma maneira mais abrangente e genérica. Com isso podemos pensar sobre o inicio das primeiras questões relatadas sobre o conhecimento cientifico e a base ética sobre os métodos. 
É interessante notar a definição de Descartes sobre o caminho para se formar questionamentos. O cotidiano ensina a entender que geralmente o que conduz a razão é a procura da verdade, paradoxalmente o conhecimento empírico é formado pela sua historicidade. Sendo assim, método-sujeito-controle formam a trindade da ciência. Ao menos de interesse a psicologia. Método, processo e pensamento formam uma base para que o pensador possa experimentar e fundamentar um pensamento crítico sobre a experimentação analisada. 
A ética surge com as possibilidades de estudar o ser humano, entender e atravessar o território hermenêutico. O uso do conhecimento é dinâmico, pois a evolução cientifica avança. E a ciência não deve buscar verdades, mas sim utilidades. Ética faz parte de habitar o mundo e entender como se possibilita o desenvolvimento humano.

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