Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Todo alimento embalado na ausência do consumidor precisa de um rótulo. Por “rótulo” nós estamos nos referindo a qualquer inscrição, imagem ou grafia que esteja escrita, impressa ou de alguma forma gravada na embalagem do alimento. Essa é uma forma de estabelecer uma comunicação entre quem produz os alimentos e os consumidores. A rotulagem é necessária desde os pequenos estabelecimentos no setor da alimentação até às indústri- as que produzem alimentos em larga escala, o que config- ura uma grande variedade de clientes para esse serviço. Só que ela não pode ser feita de qualquer maneira. Existe um padrão a ser seguido, com informações mínimas e obrigatórias determinadas pelas legislações vigentes. Por isso é tão importante que você esteja por dentro da Nova Lei de Rotulagem Nutricional. Diante do cenário que já está em curso, todos os produtos que precisam de rótulo terão que se adequar às mu- danças previstas na nova lei. Portanto, os empresários vão precisar de ajuda profissi onal para conduzir essas atual- izações. Para aproveitar o momento privilegiado por essa demanda,é fundamental que você esteja por dentro da Nova Lei de Rotulagem Nutricional. É isso o que nós vamos te mostrar aqui. 01 05 07 08 12 13 14 O caminho para a Nova Rotulagem Nutricional As principais mudanças Rotulagem Frontal Tabela de Informação Nutricional Alegações Nutricionais Tamanho da Fonte Rotulagem na Prática 1 2 A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA, aprovou a nova norma de rotulagem em outubro de 2020. No entanto, o estudo sobre rotu- lagem começou ainda em 2014 e passou por várias etapas. Tornando uma longa história mais curta, foi assim que o modelo da lupa foi escolhido, justamente por ser o mais alinhado ao objetivo da Agência: facilitar a compreensão da rotulagem nutricional peloconsumidor e possibilitar escolhas individuais mais conscientes. Para você ter ideia, antes de propor o design de lupa na rotulagem nutricional frontal, por exemp- lo, a Anvisa analisou os modelos adotados, de forma mandatória ou voluntária, em mais de 40 países! E além das experiências internacionais, também foram realizadas uma revisão de liter- atura científica, que comparava os efeitos de difer- entes modelos para a compreensão do consumi- dor, e uma revisão sobre a eficiência dos modelos de alto conteúdo de nutrientes críticos em relação a outros modelos de rotulagem frontal. A Agência também teve auxílio do CNPq – Consel- ho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tec- nológico – para realizar pesquisas que avaliassem a compreensão dos consumidores brasileiros em relação aos diferentes modelos. Com os resulta- dos de todos esses estudos, a ANVISA concluiu que a efetividade dos modelos de alto conteúdo era semelhante. As mudanças têm o objetivo de melhorar a experiência do consumidor e trazer clareza para que ele possa realizar escolhas alimentares mais conscientes. Com a nova regra, a população terá mais facili- dade em comparar os alimentos e decidir o que irá consumir, além de tentar reduzir ao máximo situações que possam gerar confusão e induzir o consumidor ao erro. Essa comparação será feita não só entre alimentos similares, mas entre todo e qualquer tipo de alimento, já que além da porção deter- minada para cada unidade, agora, todos os produtos deverão trazer a informação nutri- cional por 100 g ou ml. 3 Essa exigência foi feita para que, a partir da mudança dos produtos base, os demais possam se ajustar. Por isso, outros grupos terão um tempo maior para essa adequação e aqueles produtos que forem fabricados até o final do prazo (09/10/2022) poderão ser com- ercializados até o fim da data de validade estipulada sem problemas. As novas regras foram definidas pela RDC 429, de 8 de outubro de 2020 e pela IN-75 de 9 de outubro de 2020. Ambas ainda não estão em vigor, mas já tem muita gente de olho na oportunidade que esse período de transição vai trazer. Essas regras passam a valer no prazo de 24 meses após a sua publicação, ou seja, no dia 9 de outubro de 2022. Portanto é necessário deixar claro que somente após esta data os novos requisi- tos para a rotulagem nutricional poderão ser aplicados nos rótulos dos alimentos. Na prática, será assim: Os produtos que estiverem no mercado na data em que a norma entrar em vigor terão, ainda, um prazo de adequação de 12 meses. Já os produtos destinados exclusivamente ao processamento industrial ou aos serviços de alimentação deverão estar adequados a partir da data que a legis- lação passa a valer. Ou seja, todo pro- duto que for vendido única e exclusiva- mente para a indústria tem que estar adequado até outubro de 2022 para, assim, possibilitar a obtenção de dados para os demais grupos que também precisarão se adequar. 4 5 6 Nesse material, nós vamos apresentar para você as principais mudanças de acordo com os novos parâmetros! As três grandes novidades acarretadas pela nova regulamentação dizem respeito à rotulagem nutricional frontal, à tabela de informação nutricional e às ale- gações nutricionais. 7 FRONTAL Com a nova lei, os produtos passarão a ter um símbolo informativo na parte frontal do produto. A ideia é falar de forma clara, simples e objetiva sobre o conteúdo de nutrientes que têm relevância para a saúde. Então, foi desenvolvido um design de lupa para identificar o teor de três nutrientes: açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio. O símbolo deverá ser aplicado na frente do produto, na parte superior, já que é uma área que o nosso olhar capta com mais facili- dade. Esse símbolo deve seguir os modelos definidos na IN 75/2020. ROTULAGEM NUTRICIONAL Já em relação à tabela de informação nutricion- al, as mudanças mais significativas estão na obrigatoriedade da utilização de letras pretas e fundo branco. O objetivo, aqui, é garantir que as informações fiquem legíveis e com contraste suficiente para serem visualizadas. NUTRICIONAL Outra alteração será nas informações disponibilizadas na tabela nutricional. Será obrigatória a identificação de açúcares totais e adicionais. Segundo a própria ANVISA, “foram selecionados três nutrientes, já que uma lista muito exaustiva poderia diluir a atenção dos consumidores. Assim, foram escolhidos os nutrientes mais críticos para a saúde, ou seja, para os quais há robusta evidência de que o consumo excessivo pode trazer danos ao consumidor. Além disso, foram considerados os dados de con- sumo da população brasileira, de forma que os nutrientes selecionados também refletissem a preocupação com o consumo excessivo”. TABELA DE INFORMAÇÃO 8 9 A tabela de informação nutricional passará a ter a declaração do valor energético e nutricional por 100 g ou 100 ml do produto, o que tem muita relevância quando pensamos na comparação de diferentes gêneros: ela fica mais simples e objetiva! Isso facilita muito para que os consumidores possam fazer escolhas não só entre produtos similares, mas entre produtos de outra natureza, promovendo ou, pelo menos, incentivando melhores escolhas alimentares. A declaração da quantidade de porções que vem na embalagem do produto também será obrigatória. Portanto, um produto que tem 90 g como conteúdo líquido e a porção é de 30 g, deverá especificar que a embalagem fornece 3 porções. A localização da tabela nutricional seguirá regras específicas, e não poderá ser colocada em áreas de difícil visualização ou deformadas. Ela deverá ficar próxima à lista de ingredientes, em uma superfície contínua e sem quebras, ou seja, não pode estar encoberta. A exceção fica para os produtos pequenos (área de rotulagem infe- rior a 100 cm²), em que a tabela poderá ser apresentada em áreas encobertas, desde que acessíveis. A gente passa a ter 4 modelos principais de tabela nutricional: modelo vertical, modelo horizon- tal, modelo vertical quebrado e modelo horizontal quebrado. Temos também um modelo de tabelaespecífico para embalagens que contenham mais de um tipo e produto: a tabela agregada. 10 Segundo a própria ANVISA, a obrigação de declaração da tabela se estende também “à maioria das bebidas, incluindo sucos, refriger- antes, chás prontos e aquelas conhecidas como bebidas desalcooliza- das. Essa declaração é voluntária no caso de bebidas alcóolicas, que podem apresentar a tabela completa ou, alternativamente, declarar apenas o valor energético”. Abaixo, você pode ver o modelo informati- vo simplificado criado pela própria Agência. 11 Bebidas alcoólicas. Gelo destinado ao consumo humano. Alimentos embalados nos pontos de venda a pedido do consumidor. Especiárias, café, erva-mate e espécies vegetais para o preparo de chás.Frutas, hortaliças, leguminosas, tubérculos, cereais, nozes, castanhas, sementes e cogumelos. Os últimos quatro grupos de alimentos, destacados em verde, passam a ter obrigação de declarar a tabela de informação nutricional caso sejam adicionados de igredientes que agreguem valor nutricional significativo ao produto. vinagre. Carnes e pescados embalados, vegetais para o preparo de chás. Alimentos em embalagens cuja superfície visível para rotulagem seja menor ou igual a 100cm². Alimentos embalados que sejam preparados ou fracionados e comercializados no próprio estabelecimento. As bebidas alcoólicas podem substituir a tabela pela declaração exclusiva do valor energético. Uma alegação nutricional é qualquer informação que cite alguma propriedade específica diferencial do alimento. A declaração de alegações nutricionais nos rótulos dos alimentos embalados na ausência do consumidor é voluntária e quando for utilizada deverá seguir as regras descritas tanto da RDC 429 de 2020 quanto na IN-75 de 2020. Nesse caso específico, foram tomadas medidas para que as alegações não fossem conflitantes com a rotulagem nutricional frontal. Portanto, as principais alterações foram: Alimentos com rotulagem frontal de açúcar adicionado não podem ter alegações para açúcares e açúcares adicionados Alimentos com rotulagem frontal de gordura saturada não podem ter alegações para gordura total, saturada, trans e colesterol. Alimentos com rotulagem frontal de sódio não podem ter alegações para sódio ou sal. As alegações não podem estar na parte superior do painel principal caso o alimento tenha rotulagem nutricional frontal. 12 NUTRICIONAIS ALEGAÇÕES No geral, a fonte para a declaração da tabela e valor energético e nutricional deverá ser Arial ou Helvética e com o tamanho mínimo de 8 pontos (equivalente a 2,8 mm). Mas, a depender do tamanho da embalagem, também existe a possibilidade de redução da fonte até, no máximo, 6 pontos (2,2 mm). 13 DA FONTE TAMANHO Essa mudança é bem significativa em relação ao que vemos hoje no mercado. Atualmente, muitas empresas adotam o tamanho mínimo de fonte permitido na legislação de rotulagem geral, que equivale a 1 mm. Além disso, a nova regra prevê o emprego de espaçamento entre as linhas. Uma forma de impedir que os caracteres se toquem ou encostem na barra, linhas ou símbolos de separação, quando existentes. arial ou Helvética 14 15 Agora você já sabe quais são as principais mudanças propostas pela Nova Lei de Rotulagem Nutricional e o que foi levado em consideração até que a ANVISA chegasse a esse novo modelo. Um caminho trilhado a fim de facilitar o acesso à informação e a escolha do consumidor. Para isso, é fundamental ter em mente que a rotulagem não se resume às atualizações previstas pela nova lei. A elaboração de rótulos envolve o embasamento teórico através das legislações e a prática, o passo a passo que guia o serviço desde o início até a entrega final. Esse é um momento de transição que impacta empresários, consu- midores e profissionais que atuam no setor de alimentos. Portanto, se você já oferece o serviço de rotulagem, ou quer começar a oferecê-lo, precisa estar preparada para atender a demanda do mercado. 16 Você também precisa ter em mente que a rotulagem está diretamente ligada a outro serviço específico: a ficha técnica de preparação do produto. Ela é um documento elaborado por uma profissional com a descrição exata da técnica de preparo, dos ingredientes e das quantidades utilizadas para garantir a padronização de um produto. Não existe rótulo sem ficha técnica, pois as informações necessárias para elaborá-lo devem constar nesse documento. Dessa forma, é preciso conhecer a relação entre a ficha técnica e o rótulo, como lidar com a variação de ingredientes durante o preparo do alimento, eventuais mudanças na ficha técnica, e como proceder nos casos em que ela já foi elaborada. Durante a construção do rótulo surgem outras questões. A nova legislação trata sobre questões relacionadas apenas à rotulagem nutricional, tais como a rotulagem frontal, a tabela nutricional e as alegações, mas o rótulo é composto por mais informações. Para, de fato, elaborar um rótulo você também precisa saber quais são as definições e as proibições a respeito da rotulagem; quais são as especificidades como a denominação de venda, a lista de ingredientes, a identificação de origem e lote, o prazo de validade, o armazenamento e a instrução de preparo e uso. Entre as declarações obrigatórias, é preciso saber como devem constar as informações a respeito de alergênicos, glúten, lactose, aromati- zantes, corantes, advertências específicas e alteração de composição. E, para concluir o serviço, você ainda precisa elaborar o relatório final com as especificações para a arte da embalagem e avaliá-la depois de pronta. AGORA, VOLTANDO À ROTULAGEM... 17 Ficou parecendo complicado? Na verdade, trazer clareza para o que a rotulagem envolve e ter um passo a passo em mãos torna o processo mais prático. A partir daí você conquista a segurança técnica para atuar com esse serviço e aproveitar a demanda crescente por ele. A rotulagem permite que você amplie a sua oferta de serviços como Consultora de Alimentos, ou dê início à sua transição de carreira e comece na Consultoria de Alimentos prestando um serviço pontual e que não demanda muito do seu tempo. Ufa! 18 19 Para que você domine a elaboração de rótulos, nós preparamos o Rotulagem na Prática, o passo a passo completo de dois serviços em um único curso. É isso mesmo: nele você aprende todo o processo da rotulagem e da ficha técnica de preparação do produto. Afinal, o curso só pode ser completo se você entender e souber atuar com esses dois serviços, já que eles estão relacionados. Conte com a gente e Força na Touca! QUERO APRENDER 2 SERVIÇOS EM 1 CURSO SÓ Com o Rotulagem na Prática você vai: Estar preparada para a Nova Lei de Rotulagem e saber como fazer o rótulo de acordo com novo modelo. Aproveitar a variedade de clientes que precisam do serviço de rotulagem e ficha técnica de preparação dos alimentos. Conquistar embasamento, segurança técnica e saber realizar esses serviços na prática. Ter acesso aos modelos de documentação que nós usamos na nossa empresa, a Qualifica Alimentos: a Planilha de Cálculo da Tabela Nutricional, Ficha Técnica, Planilha para Cálculo da Ficha Técnica e Relatório Final do Rótulo. Receber a Revisão Guiada, um documento que nós desenvolvemos para você, com a lista de todos os tópicos que a consultora precisa conferir antes de aprovar a arte final do rótulo. Ter Consultorias Mensais para tirar dúvidas ao vivo. Aprender a se posicionar diante do cliente em potencial para vender os serviços de rotulagem e ficha técnica, inclusive, sabendo como precificar cada um deles. Dominar o passo a passo desses serviços, ter clareza sobre cada etapa, quais os cuidados e as especificidades, quais as informações e documentações necessárias. A Consultora de Alimentos que tem preparo técnico é a maior aliada dos empresários e dos consumidores. 20 https://rotulagemnapratica.com.br/?utm_source=Ebook&utm_medium=rot-ebook&utm_campaign=rnp01De quem é essa Vida de Consultoria Thágrid e Paulinha Atuam como consultoras desde 2006 e são especialistas em Vigilância Sanitária e em Qualidade e Segurança dos Alimentos. Apaixonadas pela consultoria, fizeram de sua missão disseminar o conhecimento conquistado para que mais consultoras sejam reconhecidas, valorizadas e despertem o seu potencial. Movidas por esse desejo de transformar a vida das consultoras de alimentos e por saber, comprovadamente, que as empresas que manipulam alimentos são mais seguras com esse acompanhamento, as duas criaram a Vida de Consultoria em 2018. 21 Hoje, através dos cursos online, Thágrid e Paulinha já ajudaram centenas de consultoras a empreender com segurança técnica, conquistar clientes mais satisfeitos e alcançar a independência financeira. Juntas, elas também são sócias-fundadoras da empresa Qualifica Alimentos, fundada em 2011, referência na área de Consultoria em Qualidade e Segurança dos Alimentos, que atende clientes como Windsor Hotel, Íbis Styles Hotel, Pizza Hut, China in Box, entre outras grandes empresas. O compromisso das duas com a segurança dos alimentos e o engajamento conquistado com os empresários parceiros, levou a Qualifica a criar seu próprio selo de qualidade. Dessa forma, é possível garantir com credibilidade que o alimento seguiu todas as normas de segurança durante todas as etapas de produção. O Selo de Qualidade Qualifica é entregue aos clientes anual- mente no evento de premiação da empresa. 22 https://www.instagram.com/vidadeconsultoria/ https://vidadeconsultoria.com.br/ https://www.youtube.com/c/VIDADECONSULTORIA/featured
Compartilhar