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RESUMO SOBRE O FILME ESTRELAS ALÉM DO TEMPO ALUNA: SANDRA ALMEIDA Estrelas Além do Tempo retrata a história de três cientistas negras (Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson) que trabalharam em áreas especificas da NASA durante os anos de 1961 e 1962 . Portanto, em plena segregação racial nos Estados Unidos (existência de banheiros para brancos e negros, espaços diferenciados em ônibus , bebedouros) e corrida espacial, a trama se desenvolve. Katherine, Dorothy e Mary sofrem preconceitos advindos de todos os lados, o u seja, de homens e mulheres brancas, como de homens ne gros , que se sentem s upe ri ores por serem homens ou brancos . No entanto, a missão do g over no dos E UA de enviar um homem ao espaço passa a depender diretamente do trabalho delas. Nesse trabalho , entra em cena a questão da coletividade , que mostra que vencer a corrida espacial não era apenas um sonho de todos, mas uma questão política que de definiria os rumos da história do mundo. Durante a execução do filme, somos levados a diversas reflexões que nos remetem a disciplina estudada . Em primeiro ponto , o fator da exclusão e inclusão é marcante. No Brasil, não é a presença ou não de banheiros, lugares em ônibus e bebedouros para brancos e bebedouros para negros, que não quer dizer que as oportunidades e os tratamentos dispensados para as diversas etnias são os mesmos. Não é por acaso que os Estudos apontam que , infelizmente a exclusão racial é presente cotidianamente , como divulgado pelo Instituto Ethos e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (B ID ) que analisaram a composição racial, social e de gênero das 500 maiores empresas do Brasil e concluiu que, quanto mais se sobe na pirâmide dos cargos, menos representativa se torna a presença de pretos e pardos, ou pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IB GE), que reconhecem os afrodescendentes como 54% da população do país e apenas 1 7,4% dos mais ricos. Chega a ser um fator tão cotidiano, que pego uma cena do filme onde Mary Jackson vai até um juiz e elabora um discurso dizendo que será a primeira negra a iniciar os estudos . Quantas vezes já vimos esse mesmo discurso quando nos perguntarmos se existe, pelo menos uma única pessoa negra na sala da faculdade? Durante a década de 1960 até hoje, diante uma segregação racial e hoje uma “democracia racial”, me fica a duvida se mudamos apenas o nome e mascaramos nossas raízes. A exclusão racial é colocada para “debaixo dos panos” em pleno século XXI. Contudo, o filme também traz a reflexão da coletividade com falas “juntas vamos além ”, “se uma avança, todas avançam ”, que demonstra a importância da união de todos, o poder da inclusão na voz daqueles que hoje são excluídos socialmente , o poder que temos em mãos para fazer acontecer . Ir quebrando essas raízes com uma força conjunta . Sendo assim, indo ao contrário a visão de meritocracia que muitos tem sobre os negros, mas sim de uma construção. Como por exemplo, a importância de AlHarrison no “empoderamento” delas durante o filme . Por fim, é importante destacar que o incentivo a inclusão deve o correr desde cedo, por exemplo, se Katherine Johnson não tivesse recebido estimulo aos estudos, talvez ela não tivesse chegado onde chegou. O papel da sociedade, de nós, como um corpo é fundamental para o engajamento e quebra da exclusão, que tanto nos assombra cotidianamente. RESUMO SOBRE O FILME ESTRELAS ALÉ M DO TEMPO ALUNA: SANDRA ALMEIDA E strelas Além do Tempo retrata a história de três cientistas ne gras (Katheri ne J ohnso n, Dorothy V aug han e Mary Jackson) que trabalharam em áreas especificas da NA SA durante os anos de 1961 e 1962 . Portanto, e m plena s egregação racial nos Es tados U nidos (existênci a de b an heiros para bra n cos e ne gros, esp aços diferenciados em ônib us , bebe douros) e co rrida espaci al, a trama se desen vol ve. Katherine, Dorothy e Mar y sofre m preconceitos advindos de todos os lados, o u seja, d e home ns e m ul heres bra ncas, como de home ns ne gros , que se sentem s upe ri ores por se rem home ns o u b ran co s . No e nta nto, a mi ssão do g over no dos E UA de envi ar um ho mem ao espaço p assa a depender di retamente do trabal ho delas. Nesse trabal ho , e ntra e m ce na a q ue stã o da coleti vi d ad e , q ue mos tra q ue ve ncer a corri da espaci al não e ra ape nas um so nho de to dos, mas uma q uestão pol ítica que de definiria os rumos da história do mund o. D urante a exec ução do filme, so mos levados a di versas refle xõe s que nos remetem a di sci plina estudada . E m primei ro ponto , o fato r da e xc l usão e incl usão é marcante. No B ra si l, não é a p resença ou não de banhei ros, l ugares em ôn ib us e b ebe douros p ara b ran cos e bebe douros pa ra ne gros , q ue não q uer di zer q ue as oportunidad es e os tratamentos dispensado s para as dive rsas etni as são o s mesmos. Nã o é po r acaso que os Estudo s aponta m que , i nfelizme nte a e xcl usão raci al é presente cotidi anamente , como di vulgado p elo Instit ut o Et hos e pelo B anco Interamericano de Desenvolvi me nto (B ID ) q ue a na li saram a composi ção raci al, soci al e de gêne ro das 500 ma io res empresas do B ra si l e concl ui u q ue, q ua nto mai s se sob e na pi râmide dos cargos, m enos representa ti va se tor na a presença de pretos e pa rdos, ou pe lo Ins ti t u to Brasi lei ro de Geografi a e Estat ís tic a ( IB GE), q ue reco nhecem os afrodescend e ntes co mo 54% d a pop u lação d o pa ís e ap ena s 1 7,4% dos mais rico s. Chega a ser um fator tão coti di ano, que pego uma cena d o fi lme onde Mary Ja ckson vai até um jui z e e labora um disc urso dizendo q ue se rá a p rime i ra neg ra a inici ar o s estudos . Quantas vezes já vimos esse mesmo discurso quando nos perguntarmos se existe, pelo menos uma única pessoa RESUMO SOBRE O FILME ESTRELAS ALÉM DO TEMPO ALUNA: SANDRA ALMEIDA Estrelas Além do Tempo retrata a história de três cientistas negras (Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson) que trabalharam em áreas especificas da NASA durante os anos de 1961 e 1962 . Portanto, em plena segregação racial nos Estados Unidos (existência de banheiros para brancos e negros, espaços diferenciados em ônibus , bebedouros) e corrida espacial, a trama se desenvolve. Katherine, Dorothy e Mary sofrem preconceitos advindos de todos os lados, o u seja, de homens e mulheres brancas, como de homens ne gros , que se sentem s upe ri ores por serem homens ou brancos . No entanto, a missão do g over no dos E UA de enviar um homem ao espaço passa a depender diretamente do trabalho delas. Nesse trabalho , entra em cena a questãoda coletividade , que mostra que vencer a corrida espacial não era apenas um sonho de todos, mas uma questão política que de definiria os rumos da história do mundo. Durante a execução do filme, somos levados a diversas reflexões que nos remetem a disciplina estudada . Em primeiro ponto , o fator da exclusão e inclusão é marcante. No Brasil, não é a presença ou não de banheiros, lugares em ônibus e bebedouros para brancos e bebedouros para negros, que não quer dizer que as oportunidades e os tratamentos dispensados para as diversas etnias são os mesmos. Não é por acaso que os Estudos apontam que , infelizmente a exclusão racial é presente cotidianamente , como divulgado pelo Instituto Ethos e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (B ID ) que analisaram a composição racial, social e de gênero das 500 maiores empresas do Brasil e concluiu que, quanto mais se sobe na pirâmide dos cargos, menos representativa se torna a presença de pretos e pardos, ou pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IB GE), que reconhecem os afrodescendentes como 54% da população do país e apenas 1 7,4% dos mais ricos. Chega a ser um fator tão cotidiano, que pego uma cena do filme onde Mary Jackson vai até um juiz e elabora um discurso dizendo que será a primeira negra a iniciar os estudos . Quantas vezes já vimos esse mesmo discurso quando nos perguntarmos se existe, pelo menos uma única pessoa
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