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3
LOGISTICA
fagner arlan aranha da silva
AUMENTO DAS ENTREGAS DELIVERY, A PARTIR DA COVID-19, E AS AÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO, E SEUS IMPACTOS FINANCEIROS, PARA ATENDER O VOLUME DE PEQUENAS ENTREGAS
Ananindeua-PA
2021
fagner arlan aranha da silva
AUMENTO DAS ENTREGAS DELIVERY, A PARTIR DA COVID-19, E AS AÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO, E SEUS IMPACTOS FINANCEIROS, PARA ATENDER O VOLUME DE PEQUENAS ENTREGAS
Trabalho de Produção textual apresentado à Universidade Anhanguera- polo Ananindeua, como requisito parcial para a obtenção de média semestral no curso de CST Logística.
Orientador: Prof. Gilberto Carmo de Moraes
Ananindeua-PA
2021
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	GERENCIAMENTO DE TRANSPORTES E ABASTECIMENTO	4
2.2	GESTÃO DA QUALIDADE	8
2.3	PROCESSOS LOGÍSTICOS	11
2.4	ANALISE DE CUSTOS	12
2.5	SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL	14
3	CONCLUSÃO	18
REFERÊNCIAS	19
1 INTRODUÇÃO
	
	 Neste momento especial que estamos vivendo, não poderíamos ficar alheios aos efeitos que a pandemia provocada pelo novo coronavírus está causando na logística e na cadeia de suprimentos em nível mundial. Assim, fomos ouvir a opinião de vários profissionais do nosso segmento, que falaram sobre o assunto e deram origem à matéria de capa desta edição: “Covid-19: desafios geram novas oportunidades para a logística e a cadeia de suprimentos”
.
2 
DESENVOLVIMENTO
2.1 GERENCIAMENTO DE TRANSPORTES E ABASTECIMENTO
A armazenagem, dentro da logística, é uma atividade de extrema importância, já que é um serviço que promove a estocagem ordenada e a distribuição de produtos acabados no interior das fábricas ou ainda em locais destinados a este fim. Portanto, a armazenagem pode ser efetuada pelos fabricantes ou por um processo de distribuição específico.
A lembrança mais antiga que temos de armazém nos remete a galpões que guardavam determinados materiais, sem outras utilidades agregadas. Com o tempo, as empresas passaram a perceber que o serviço de armazenagem pode trazer rendimento ao fazer parte de atividades de produção, marketing e finanças. Percebeu-se que os armazéns mais do que guardar produtos têm espaço para fluxo de materiais, possibilitando o controle de toda a operação.
O controle na logística envolve a proteção de materiais, controle de entrada, de saída, de estoque, distribuição, controle de demanda e capacidade de produção. Portanto, aquele local que apenas estocava “coisas” tornava-se um setor essencial para a customização de todas as atividades da empresa, aumentando o lucro.
Com esse controle também se conquistou a redução dos custos de armazenagem, com a otimização dos processos, controle mais eficiente das informações, aumento no nível de qualidade dos serviços, melhor administração de inventários, práticas operacionais, técnicas de movimentação de materiais, processamento de pedidos e métodos de estocagem.
EQUIPAMENTOS PARA ARMAZENAGEM
1. Veículos industriais
Ao contrário do que o nome sugere, os veículos industriais podem ser motorizados ou não.
Sua função é movimentar cargas de vários tamanhos de uma área a outra da empresa e também fazer manobras.
Os exemplos mais claros de veículos industriais incluem carrinhos e empilhadeiras. 
Podemos considerar como veículos industriais tanto aqueles usados no armazém quanto os que estão presentes no processo produtivo.
Na hora de escolhê-los é muito importante considerar o tamanho, peso e tipo de carga.
Alguns equipamentos são mais adequados para cargas leves e existem até aqueles utilizados para materiais frágeis. 
2. Equipamentos de elevação e transferência
Por acaso você utiliza toda a altura disponível no seu armazém? Se a resposta foi não é porque entre os equipamentos de armazenagem que sua empresa deve ter estão os de elevação e transferência. 
Eles são fixos e sua principal função também é levar cargas e materiais de um lugar a outro em um único trajeto. Entre eles encontram-se: 
· Guindastes fixos; 
· Pontes rolantes; 
· Pórticos e semi-pórticos; 
· Talhas. 
Recomenda-se utilizar equipamentos de elevação e transferência ao trabalhar com cargas pesadas.
Eles são excelentes para transportá-las por um trajeto curto dentro da fábrica ou indústria com menor risco de acidentes. 
3. Transportadores contínuos
Assim como acontece com os equipamentos de elevação, os transportadores contínuos atuam em um trajeto fixo.
Sua principal diferença é o tamanho do trajeto que pode ser curto ou longo, variando de acordo com a necessidade da empresa. 
Esses equipamentos de armazenagem possuem um leito onde fica o produto transportado que se move com um sistema de correntes ou polias.
O trajeto pode ser na horizontal, vertical ou em terrenos inclinados. Em alguns casos o transportador inclusive faz curvas ao longo do trajeto. 
Podemos incluir nessa categoria: 
· Correias planas e côncavas; 
· Elementos rolantes; 
· Correntes; 
· Taliscas; 
· Elevador de caçamba contínuo. 
Pode incluir os transportadores entre os equipamentos de armazenagem que sua empresa deve ter no caso de grande fluxo de material que deve ser transportado em percursos contínuos.
Portanto, empresas com grande fluxo de produção costumam utilizar esse tipo de equipamento. 
4. Embalagens
Nem sempre as embalagens são somente a forma do produto quando ele chega ao público final.
A embalagem é um tipo de equipamento de armazenagem que dá forma e protege o material durante a movimentação. 
Para escolher a embalagem mais adequada para sua empresa é importante considerar as três fases de manuseio: 
Manuseio no local de produção: processo de produção, embalagem e armazenagem; 
Manuseio no transporte: efeitos do deslocamento de um ponto a outro dentro da empresa ou até o destino final;
Manuseio no destino final: manipulações no destino final. 
Cada uma dessas etapas apresenta risco para o material armazenado, que pode sofrer danos em todas elas.
As embalagens devem ser escolhidas para garantir a proteção do produto e podem ser primárias ou secundárias. 
5. Unitização
O processo de unitização também inclui equipamentos de armazenagem que sua empresa deve ter.
Ele consiste em unir um conjunto de mercadorias em uma única unidade para facilitar seu transporte e armazenagem. 
Entre as ferramentas utilizadas para a unitização encontram-se caixas e outros tipos de embalagens.
Sua escolha depende muito do tipo de carga, já que elas precisam ser resistentes o suficiente para evitar danos durante a armazenagem. 
Um erro comum em empresas que aplicam a unitização é utilizar embalagens inadequadas. Elas prejudicam a durabilidade do produto e podem até permitir que materiais cheguem danificados ao consumidor final. 
6. Paletização
Os paletes são estruturas de madeira que têm se tornado cada vez mais populares com variados sistemas de armazenagem.
Para utilizá-los basta fixar a carga com faixas ou cintas para inibir sua movimentação. 
A paletização é muito útil tanto para armazenar quanto para transportar objetos.
No entanto, é importante combiná-la com outros equipamentos de armazenagem que sua empresa deve ter, como prateleiras industriais e carrinhos para movimentação. 
Sem eles o uso de paletes deixa de ser prático e pode se transformar em outra fonte de custos para o negócio.
	EQUIPAMENTOS E ESTRTRURAS MINIMAS
	A criação de uma loja virtual e a venda on-line é relativamente simples. Existem diversas plataformas e soluções disponíveis. No entanto, gerenciar o armazenamento, preparar pedidos e administrar as remessas são grandes desafios.
	Empresas que investem continuamente em inovação na logística, contando com processos automatizados ou semi-automatizados estão, hoje, em uma posição de conforto muito maior do que aquelas que mantém uma estrutura manual e agora tentam se virar como podem para atender os pedidos on-line.
	E são essas últimas as grandes responsáveis pela insatisfação do consumidor com a compra via e-commerce. Perdem um cliente hoje, outro amanhã e assim vão se desfazendo sem perceberque tudo poderia mudar se investissem em ferramentas que ajudam a trazer velocidade e assertividade no atendimento de pedidos. Se você não quer que isso aconteça com o seu negócio, comece a se preparar agora, buscando entender o que precisa priorizar na sua empresa para conquistar o consumidor que não pode mais sair de casa para comprar nas lojas físicas.
2.2 GESTÃO DA QUALIDADE
1. Descrição do item e/ou funções (atividade, tafera etc.)
	A logística de entrega será um dos pilares do funcionamento do comércio eletrônico. Ao comprar online, as pessoas não esperam somente a praticidade de adquirir um produto sem sair de casa. Elas querem ser informadas sobre o andamento de cada uma das etapas do processo e esperam que o item chegue o mais rápido possível. Para atender a essas exigências, utilizar uma transportadora para e-commerce especializada nesse tipo de entregas é uma tendência que vem ganhando espaço.
	2. Qual seria a falha potencial que poderia acontecer nesta atividade?
	Falta de produtos no estoque, é uma das falhas mais comuns de ocorrerem. Essa falha pode se dar por uma demanda sazonal inesperada, erros no processo de planejamento de compras de matéria-prima ou mesmo do produto que será revendido, atraso no recebimento de produtos e/ou insumos, marketing desproporcional a capacidade de produção ou distribuição, problemas com armazenagem e entrega.
	Demora ou atrasos na entrega da mercadoria, sem dúvidas é um dos problemas mais apontados pelos consumidores. Problema que pode ser causado por má gestão da entrega, causas naturais como enchentes. Lembrando que o consumidor que compra pela internet busca agilidade e rapidez.
	Não ter como rastrear a entrega. O usuário precisa se sentir seguro em relação a entrega do produto que adquiriu. Quem não controla não gerencia e é de suma importante acompanhar as entregas a fim de  identificar possíveis extravios ou atrasos.
	Inexistência de uma tecnologia de gestão eficiente como um bom software de gestão de estoques.
	Cálculo de frete incorreto. Isso pode trazer muito prejuízo para o vendedor, pois é ele quem arcará com os valores divergentes.
	Logística Reversa é o retorno de uma peça fruto de algum problema gerado. Este procedimento deve ser realizado o mais breve possível para tentar tornar mínimo o desconforto com o cliente e mostrar ao mesmo que ele pode ser corrigido, portanto deve ser eficiente, caso não seja se torna outro problema.
	Avarias geram muita insatisfação, escolher bem a empresa que irá transportar o seu produto é essencial.
	3. Qual seria o problema acarretado ao usuário decorrente da ocorrência desta falha?
	Além de Prejuízos. Atrasos geram insatisfação e podem prejudicar a imagem da marca na internet, influenciando negativamente outros possíveis compradores. 
	4. Quais foram os motivos que levaram a esta falha?
	Não enxergar a cadeia de suprimentos como uma estrutura dinâmica.
	A cadeia logística é mais complexa do que muitos acreditam. O que acontece em uma etapa influencia diretamente os resultados em outros pontos. Além disso, os elementos e a produção se alteram conforme as exigências dos clientes.
	A demanda do usuário dita o ritmo de compras e as entregas, dessa forma, as movimentações no processo logístico aceleram ou diminuem conforme a época do ano. Por exemplo, nos períodos de Natal e BlackFriday, as cadeias de logística e vendas se tornarão mais intensas.
	O gestor precisa ter em mente que a estrutura logística é dinâmica e deve tentar prever o comportamento dos seus clientes. Dessa forma, ele conseguirá manter o processo sincronizado com o mercado e manterá uma eficiência contínua ao longo do ano, tendo sempre a preferência dos embarcadores devido a sua eficiência.
	5. Como seria feito o controle para prevenir que esta falha viesse a ocorrer?
		Uma solução recomendada nesse caso é manter no seu sistema de gestão um histórico detalhado de todas entregas dos seus clientes, para que possa traçar gráficos de demanda para cada época do ano, identificando padrões e assim se preparando para atender cada vez melhor.
	6. Como seria feito o acompanhamento para detecção da falha?
	Os indicadores de desempenho (KPI) são métricas utilizadas para medir os resultados e a evolução do negócio em um determinado tempo. Com eles, você conseguirá identificar com maior facilidade e segurança as falhas do processo e poderá tomar as medidas necessárias para corrigi-las. Entre os principais indicadores, estão:
· OTIF (on time e in full): mede a eficácia no cumprimento de prazos (on time) e no atendimento ao cliente (in full);
· OTD (on time delivery): analisa o tempo de entrega, desde o tempo da separação do pedido, sua expedição e envio pela transportadora;
· OCT (order cycle time): período do recebimento do pedido até a entrega nas mãos do cliente;
· custo de transporte: relaciona o custo para transportar as mercadorias em relação às vendas.
	7. Quais as ações práticas para prevenção ou até mesmo extinção da falha?
	O controle eficaz do estoque faz toda a diferença na cadeia de suprimentos e tem um papel de peso na hora de minimizar perdas na distribuição.
	Como toda operação de transporte de mercadorias começa no estoque, conheça exatamente quais são os itens disponíveis, seu volume, peso, entre outras particularidades.
	Esse cuidado ajuda a evitar perdas, uma vez que a equipe responsável consegue:
· Planejar melhor as rotas de entrega;
· Refletir sobre as formas corretas de manuseio para cada item;
· Escolher os veículos adequados para cada carga.
	8. Qual o responsável pela ação a ser realizada e em qual etapa do processo produtivo?
	O responsável pelo seu controle de estoque deve ser um funcionário de confiança atento a detalhes e muito organizado, que fique sob sua supervisão.
	O controle de estoque é essencial para que possamos ter conhecimento da quantidade exata de produtos que a empresa necessita para atender a demanda que existe no mercado, sem gerar prejuízos com perdas ou sobras.
	Por mais que esse conceito seja praticamente um senso comum, sabemos que o acompanhamento deste controle não faz parte da rotina de diversos empreendedores no Brasil.
	9. Como será acompanhado o plano de ação e seus respectivos resultados para a produção deste produto?
	É fundamental também desenvolver estratégias para acompanhar a evolução geral do seu plano de ação, bem como definir no cronograma os períodos em que fará essa análise.
	Quando identificado algum problema, deve-se listá-lo, identificar as suas causas e atribuir uma solução adequada para resolvê-lo. Se necessário, não hesite em ajustar alguma etapa de seu projeto para garantir a sua eficácia.
	10. Quais foram os principais aspectos do produto levados em consideração para este processo analisado?
· Localização.
· Preço.
· Comunicação.
· Especialização.
· Produtos ou serviços com qualidade superior.
· Atendimento personalizado.
· Identificação das necessidades dos clientes que não vêm sendo atendidas pelos concorrentes.
2.3 PROCESSOS LOGÍSTICOS
Pedido perfeito é uma métrica que mede a eficácia do atendimento do suprimento em um nível transacional, que, então, é agregado para relatórios de nível superior.
Total de vendas 10.520
Total de pedidos com problemas 113+507+304+198+97 = 1219
Total pedidos sem problemas= 9301
OTIF: 1219÷10520 X100
OTIF:0,115 X 100
OTIF:11,5%
OTIF ATUAL: 88, 5%
	Para alcançar uma excelente taxa de pedido perfeito, são realizadas melhorias contínuas em diversos processos logísticos. Isso começa no planejamento e vai até atividades do controle de processos, passando pela coordenação e execução da operação e da gestão.
	O cenário da logística de entrega vem passando por diversas transformações e apresenta-se cada vez mais exigente. Diante dessa realidade, as empresas têm sido pressionadas a buscar mais alternativas e soluções para melhorias contínuas em seus processos de entregas de mercadorias e atendimento aos clientes para que possam agregar vantagem competitiva no mercado. Além disso, os clientes do cenário atual anseiam cada vez mais por entregas de seuspedidos altamente eficientes, pois sabem dos avanços nas áreas de distribuição de materiais que atualmente, vêm se modernizando como os mais diversos softwares, novos procedimentos operacionais e estoques de alto padrão.
2.4 ANALISE DE CUSTOS
A margem de contribuição auxilia o gestor a criar metas de vendas, pois ele passa a conhecer o número mínimo de serviços necessários para suportar os custos e despesas do negócio e ainda obter lucro.
Por isso, é muito importante conhecer o cálculo de contribuição e compartilhar com os colaboradores qual é o valor mínimo que se pode chegar a um serviço.
Isso faz com que toda a equipe fique atenta às possibilidades de negociação, evitando prejuízos para a organização.
Também é importante acompanhar os indicadores com frequência, a fim de identificar se houve alguma mudança nas despesas e custos, pois isso vai gerar uma alteração na receita.
A prática evita que a empresa continue a vender serviços que não geram um retorno financeiro significativo para o negócio, exigindo uma readequação nos preços ou na oferta de determinada tarefa.
Margem de contribuição = valor das vendas – (Custos Variáveis + Despesas Variáveis).
	(+)
	RECEITA OPERACIONAL
	312.000
	(-)
	CUSTOS VARIAVEIS
	73.200
	(-)
	DESPESAS VARIAVEIS
	37.800
	=
	MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
	201.000
LUCRO DO PERIODO
	(+)
	RECEITA OPERACIONAL
	312.000
	(-)
	CUSTOS FIXOS
	84.500
	(-)
	CUSTOS VARIAVEIS
	73.200
	(-)
	DESPESAS VARIAVEIS
	37.800
	(-)
	DESPESAS FIXAS TOTAIS
	29.200
	=
	MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
	87.300
2.5 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL
	1. ERP (Enterprise Resource Planning)
	Os sistemas de planejamento de recursos empresariais são uma excelente opção para gerenciar a sua empresa. Por meio deles, você conseguirá reunir todas as informações referentes ao empreendimento em um único sistema, desde o controle financeiro até dados de produção e de desempenho de vendas.
	Além de unificar as informações, o ERP também gera relatórios e gráficos sobre elas, facilitando a compreensão e gerando insights que poderão trazer diferenciais competitivos para o negócio. Apesar de serem ferramentas de funcionamento complexo, são muito simples de serem utilizadas. Se você possui uma pequena empresa e não possui muitos recursos financeiros, existem algumas opções gratuitas.
	Inclusive, é possível integrar uma grande quantidade de módulos para trazer mais funcionalidades, caso você precise. Existem ainda algumas opções de ERP com gerenciamento na nuvem, permitindo que você acesse todas as informações sobre a empresa de qualquer lugar do mundo, utilizando um smartphone, tablet ou computador.
	2. CRM (Costumer Relationship Management)
	Como o próprio nome diz, um sistema CRM é uma ferramenta para a gestão de relacionamento com seus clientes. Nela, ficam armazenadas todas as informações relacionadas ao seu cliente, como contato, últimas compras, valor de ticket médio, tempo de relacionamento e interações com a empresa.
Por meio dela, é possível traçar um perfil exato de seus clientes, trabalhar estratégias de retenção e reativação de clientes e avaliar qual a rentabilidade dele para o negócio. Essa ferramenta é tão essencial para a gestão de um empreendimento, que alguns sistemas ERP a possuem integrada às suas funcionalidades.
Umas das maiores vantagens de se utilizar um sistema de CRM é a possibilidade de sua equipe de vendas ganhar em produtividade ao direcionar seus esforços diretamente para o ato de vender e não desperdiçar o tempo preparando as informações para iniciar uma venda.
Algumas ferramentas também disponibilizam diversos treinamentos dentro delas, o que reduz o tempo de aprendizado sobre seu funcionamento e aumenta a eficiência de seus usuários. Acima de tudo, o CRM é uma ferramenta direcionada para aumentar a satisfação de seu cliente junto à sua empresa, então, é essencial utilizá-la com sabedoria.
3. Assinatura eletrônica
	Imagine conseguir reduzir os níveis burocráticos do seu negócio, aumentar a eficiência e ainda aumentar a satisfação de seus clientes! Por meio de sistemas de assinatura eletrônica, é possível eliminar o constante vai e vem de documentos entre a empresa e o seu cliente.
	Nesse sistema, ocorre a autenticação eletrônica de documentações importantes, como contratos de compra ou de prestação de serviços, com o mesmo valor jurídico de uma assinatura à caneta. Além de proporcionar agilidade aos processos, sua empresa economizará recursos como impressão e visitas desnecessárias aos clientes.
4. Cloud computing
	Contar com um servidor de arquivos interno geralmente representa um custo alto, uma vez que, além da aquisição dos equipamentos necessários, você precisará manter um profissional especializado para realizar manutenções. Como opção, a contratação de serviços de cloud computing (armazenamento na nuvem) é uma excelente alternativa, pois não demanda uma estrutura complexa, assim como pode ser acessada de qualquer lugar e por meio de qualquer aparelho.
	Atualmente, existem opções como o Dropbox e o Google Drive, que possuem um alto nível de segurança, então, você não precisa se preocupar com a possibilidade de perder seus arquivos ou com o roubo de informações, uma vez que somente pessoas autorizadas terão acesso ao seu cloud . Além de armazenar seus arquivos com segurança, eles oferecem um sistema de versionamento de arquivos, que possibilita a recuperação de arquivos alterados ou sobrescritos acidentalmente.
	VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SISTEMAS PRONTOS
	Redução de fraudes e de erros
	O sistema ERP possibilita uma análise completa de todos os processos da empresa. Assim, decisões a respeito da manutenção dos estoques e de compras de material, por exemplo, podem ser tomadas com base nos dados da empresa, impedindo que compras mal planejadas sejam realizadas e que haja desperdício de dinheiro.
	Gestão completa e padronizada
	É possível englobar os dados de todos os departamentos por meio desse software — possibilitando uma análise mais ampla e consolidada dos resultados adquiridos.
	Controle maior sobre o ciclo de produção
	As ferramentas existentes no sistema ERP ajudam muito no planejamento da empresa e de todo o seu ciclo produtivo.
	As empresas têm grandes chances de conquistar resultados mais satisfatórios e otimizar a qualidade do produto que oferecem por meio de uma administração meticulosa de todas as etapas de um serviço ou do processo de produção.
	Modernização dos processos
	Os processos empresariais passam a ser automatizados por meio do sistema ERP online dando fim aos velhos e vagarosos processos manuais e também à utilização de papéis e documentos por escrito.
	Desvantagens do ERP
	Custo-benefício
	Dentre as vantagens e desvantagens de um ERP, o custo-benefício pode significar desvantagem quando o assunto é desenvolver seu próprio sistema.
	Geralmente, o custo total de propriedade (TCO) para desenvolver e manter um novo sistema é maior do que o TCO para comprar e implementar um sistema de mercado.
Porém, lembre-se de somar não só o custo de desenvolvimento, mas também todos os custos do ciclo de vida (atualizações técnicas, recursos internos, melhorias, etc.) na equação.
	Falta de cumprimento dos requisitos
	O maior esforço ao desenvolver um sistema ERP é determinar o que o sistema deve executar de fato. Isso pode consumir muito tempo e demanda o olhar de profissionais como analistas de sistemas, gestores de projeto, designers de interface, arquitetos de soluções, entre outros.
	O desenvolvimento interno, normalmente, não consegue abranger esses aspectos, assim, detalhes essenciais correm o risco de ser deixados de lado — sendo lembrados apenas durante a implementação ou a utilização pelos usuários finais.
	Dificuldades com suporte e atualização
	Devido à sua integração com outros sistemas e até mesmo para otimizar o desempenho, um ERP deve estar em constante atualização. Esse trabalho é tarefa da equipe de TI da empresa, quando desenvolvido internamente.
	É necessário contar com a ajuda de pessoas dedicadas ao realizar as adaptações e atualizações— além de profissionais para auxílio aos usuários e atendimento aos chamados.
	Geralmente, o atendimento ofertado pela equipe de um fornecedor da solução ERP é melhor e mais ágil, pois a organização pode definir os níveis de serviços antecipadamente, de acordo com a necessidade de sua operação.
3 
CONCLUSÃO
Acompanhando tendência mundial, o ambiente do varejo no Brasil é de um mercado cada vez mais competitivo, no qual os consumidores têm um perfil exigente, moderno e conectado, resultando no crescimento exponencial das vendas pela Internet. Com a busca de canais alternativos de consumo, o comércio eletrônico cresce a um ritmo acelerado e traz consigo grande potencial de inovação e agregação de valor na oferta de produtos e serviços na economia digital, já que os avanços tecnológicos modificam profundamente a forma de realizar negócios. São crescentes os pedidos por meio de dispositivos móveis (smartphones e tablets), e o varejo on-line tem se preparado para novas tendências de consumo.
REFERÊNCIAS
DE FREITAS, Jucarlos Rufino et al. Modelagem logística e fatores de risco associados aos pacientes com COVID-19, Brasil. Research, Society and Development, v. 9, n. 12, p. e17391211028-e17391211028, 2020.
PACHECO, Cibele Del Hoyo; DE NOVAIS, Maykon Anderson Pires; DE LIBERAL, Márcia Mello Costa. Logística reversa em saúde e o combate da Covid-19. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 2, p. 15126-15139, 2021.
VIANA, Fernando Luiz E. Logística de armazenagem. 2020.
FERNANDES, Daniel Tavares. Análise e melhoria de processos de logística numa empresa do setor automóvel. 2020. Tese de Doutorado.

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