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Fase Cefálica

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Fisiologia - Mecânica da mastigação, salivação e deglutição
Objetivos: compreender do que consiste a
fase cefálica da digestão e sua importância;
reconhecer a saliva como uma importante
secreção do sistema digestório; entender os
mecanismos neurais de controle do fluxo
salivar.
Funções do trato gastrointestinal:
➢ Proteção contra entrada de bactérias;
➢ Balanço de massa;
➢ Transporte de nutrientes, água e
eletrólitos do meio externo para o
interno;
Para realizar essa última função, o sistema
digestório passa por 4 processos:
➢ Secreção: movimento de material das
células para o lúmen ou para o LEC.
➢ Digestão: química ou mecânica para
quebrar o alimento.
➢ Absorção: movimento do material
no lúmen para o LEC.
➢ Motilidade: movimento do material
através do trato gastrointestinal por
meio das contrações musculares.
● Fase cefálica
É a resposta antecipatória aos estímulos que
aumentam a descarga parassimpática neural
excitatória para o trato gastrointestinal, por
meio da entrada sensorial, estimulando os
nervos sensoriais que ativam o �uxo
parassimpático. Esses estímulos são o cheiro,
visão, audição e pensar.
Qual a sua importância?
Promove a secreção salivar, secreção de ácido
gástrico, secreção enzimática do pâncreas,
contração da vesícula biliar, relaxamento do
esfíncter de Oddi e a motilidade. Essas
respostas preparam o trato gastrointestinal
para a chegada do alimento, melhorando a
sua capacidade de digeri-lo.
Há também os estímulos do alimento
dentro da cavidade oral e faringe (fase oral)
por ação dos mecanorreceptores e
quimiorreceptores da mucosa oral.
Tanto o sistema nervoso autônomo
simpático quanto o parassimpático
estimulam a salivação, entretanto, o simpático
também estimula a vasoconstrição,
aumentando a viscosidade da saliva.
O estímulos antecipatórios do alimento na
cavidade oral ativam os neurônios no bulbo,
o qual manda sinais eferentes através de
neurônios do simpático e parassimpático para
as glândulas salivares, e através do nervo vago
para o sistema nervoso entérico.
O estômago, o intestino e os órgãos
glandulares acessórios iniciam a secreção e
aumentam a motilidade em antecipação ao
alimento que chegará no TGI.
O sistema nervoso entérico (SNE) é formado
por neurônios, cujos corpos celulares e �bras
possuem origem no trato gastrointestinal
(TGI). Ele é autônomo e capaz de regular
todas as funções (motoras, secretoras e
endócrinas) desse sistema. É complexo e
envolve uma rede de neurônios, podendo ser
considerado como ``segundo cérebro``. Ele
está organizado em dois plexos principais:
➢ Plexo submucoso: controla as
secreções;
➢ Plexo mioentérico: controla os
movimentos;
Cavidade oral:
A motilidade se dá através da mastigação e
deglutição. A secreção refere-se à saliva, a qual
é liberada pelas glândulas salivares. A digestão
de carboidratos e lipídios é o início da
absorção, quando relacionado a
medicamentos e drogas, por exemplo.
Saliva: é composta por água, íons, muco
(mucina), para a lubri�cação e proteção da
mucosa, e proteínas. A saliva secretada é
HIPOsmótica e alcalina.
Glândulas salivares
➢ Parótida: responsável por 20% da
secreção basal, é uma glândula serosa
e secreta a proteína (alfa-amilase
salivar);
➢ Submandibular: responsável por
70% da secreção basal, juntamente
com a sublingual, é uma glândula
principalmente serosa e parcialmente
mucosa e secreta proteínas e mucina
(N-acetil-glicosamina);
➢ Sublingual: compreende os 70% da
secreção basal, juntamente com a
glândula submandibular, é uma
glândula principalmente mucosa e
secreta apenas mucina;
➢ Gl. Menores (palato, língua, lábios):
responsável por 10% da secreção
basal;
Unidade secretora
➢ Ácino: porção inicial
➢ Ducto intercalar: parte do ácino e
secreta bicarbonato e absorve Cl-.
➢ Ducto estriado: corresponde à
invenções da membrana plasmática e
é responsável por absorver Na+ e
secretar K+ e bicarbonato.
➢ Ducto excretores: desembocam na
cavidade oral, liberando a secreção.
Glândulas exócrinas
O ácino se abre para o meio externo a partir
de um ducto. No ácino, há formação da saliva
primária (secreção isotônica). A secreção é
controlada pela sinalização de Ca++ que abre
os canais de cloreto nas células acinares.
Assim, o Cl- �ui para o ducto e promove um
gradiente osmótico. Através das junções
oclusivas, o sódio e a água passam por esse
epitélio, entretanto, a passagem de água
também se dá por meio das aquaporinas.
Dessa forma, a secreção passa para os ductos e
sua composição iônica vai variando para
produzir a saliva secundária (secreção
hipotônica).
*O epitélio do ducto encontra-se fechado e
não expressa aquaporinas.
Quando há aumento da produção de saliva,
ela �ca isosmótica, reduz a quantidade de K+
e aumenta a quantidade de HCO3-, Cl- e
Na+. Com o aumento da secreção de
bicarbonato a saliva mantém-se alcalina.
Função da saliva:
➢ Amolecer e lubri�car o alimento com
o auxílio da água e muco presentes na
secreção, sendo mais fácil deglutir.
➢ Regula a temperatura do alimento, de
modo que �que compatível com o
corpo.
➢ Promove a digestão do amido (início
da digestão química), através da
secreção de amilase salivar, a qual
quebra o amido em maltose depois
que a enzima é ativada por Cl- na
saliva e é desativada em pH ácido.
➢ Gustação: permite sentir o gosto do
alimento.
➢ Defesa: possui uma enzima
antibacteriana (lisozima) e
imunoglobulinas que incapacitam
bactérias e vírus.
➢ Limpeza: retira partículas de
alimento dos dentes e da língua.
➢ Ação tamponante: protegendo a
mucosa contra alimentos ácidos.
➢ Promover a cicatrização de lesões na
mucosa, por meio da secreção de
fator de crescimento epidérmico.
Função da mastigação:
➢ Satisfação para comer;
➢ Mistura o alimento para facilitar a
deglutição;
➢ Redução do alimento em partículas
menores para auxiliar a digestão;
➢ Previne escoriações, que são lesões
teciduais.
A mastigação envolve a saliva para realizar a
ação química (amilase salivar e lipase
lingual)sobre o bolo alimentar e, também, os
dentes e a língua, promovendo a ação
mecânica do mesmo.
Fases da deglutição:
A deglutição é iniciada de maneira voluntária
e depois o re�exo assume o controle. O
re�exo é uma série de eventos, os quais são
responsáveis por levar o alimento da boca até
a faringe, seguindo para o esôfago e depois
para o estômago.
➢ FASE ORAL
É voluntária, na qual a ponta da língua
pressiona o bolo alimentar contra o palato
duro e, consequentemente, contra o palato
mole. Em seguida, ele é empurrado em
direção à faringe, onde estimula os receptores
sensoriais, ativando o re�exo da deglutição.
➢ FASE FARÍNGEA
É um processo involuntário, re�exo, no qual
há elevação do palato mole, o arco
palatofaríngeo movimenta-se a �m de evitar o
re�uxo para a nasofaringe. Há elevação da
epiglote, ``fechando ́ ́ a laringe, de modo que o
alimento não entre na traqueia, e,
consequentemente a respiração é
interrompida e o esfíncter esofágico superior
(EES) se abre, permitindo a passagem do
alimento. Quando o alimento passa pela
faringe, os músculos constritores superiores
contraem-se para empurrar o bolo alimentar,
dando início ao peristaltismo.
➢ FASE ESOFÁGICA
É uma fase re�exa, que conta com o auxílio
dos esfíncteres esofágicos superior e inferior
que protegem as vias aéreas da deglutição e
protegem o esôfago das secreções gástricas. O
esôfago é o responsável por transportar o
bolo alimentar até o estômago. O EES contrai
e a onda peristáltica percorre o esôfago,
relaxando o EEI e a porção inicial do
estômago, permitindo a entrada do alimento
(essa primeira onda é regulada pelo centro da
deglutição e pelos re�exos intramurais). A
partir da segunda onda peristáltica, o controle
passa a ser do sistema nervoso entérico
esofágico.

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