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Resolução de Caso - N1 - CONTABILIDADE DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS

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Resolução de Caso – N1 Contabilidade de instrumento Financeiros
Rafael X. de Andrade.
	
Vivemos hoje é um período em que a competitividade e a globalização ditam cenário dinâmicos e sensíveis a variações em diversos seguimentos, taxas, ativos etc. Por estarmos sujeitos a uma certa instabilidade, é comum que muitas empresas e corporações sejam cada vez mais aptas a utilização de mecanismos de proteção, trazendo segurança aos seus cenários futuros e operação, como o Hedge. O Hedge em si é uma operação de proteção, que age de forma compensatória, prevenindo as variações e alterações que diversas variáveis podem trazer a um ativo, como flutuação de preços, cambio, crédito, juros entre outros. 
Com o objetivo de melhorar o controle, melhoria dos cálculos e a assertividade das operações, as empresas que podem optar pela modalidade de “hedge accounting” ou “Contabilidade de Hedge”, para conseguir demostrar os ganhos e perdas das operações no resultado contábil da empresa. Ressaltando alguns critérios devem ser atendidos:
· As operações de Hedge sejam realizadas e operadas com instrumentos e itens elegíveis, ou seja ativos e passivos reconhecidos, fluxo de caixa futuro com certeza ou alta probabilidade de efetividade ou investimentos estrangeiros.
· O início da operação deve ser feito com sua apresentação formal, via documentação. 
· Todos os requisitos da efetivação de da operação de hedge sejam atendidos. 
Para conseguir operar desta forma, as empresas que desejarem optar pelo modelo devem seguir alguns passos de implementação, além das premissas anteriores. 
O primeiro passo é identificar qual a o tipo de operação ela irá realizar. Isso implica em uma análise de sua posição e operação da empresa e optar pelo melhor modelo ou estratégia, dentro do seu portifólio. 
O segundo passo é categorizar a operação, dentre as 3 distintas 
· Hedge de valor justo – Neste, tanto o instrumento quanto o objeto de da operação de hedge devem ser avaliados em seu valor justo em sua contrapartida no resultado. 
· Hedge pelo Fluxo de Caixa – A operação é lastreada ao passivo e o ativo da empresa específico, operação de alta probabilidade e compromissos sólidos. Evitando assim, grandes flutuações no fluxo de caixa da empresa.
· Hedge de Investimento Líquido no Exterior – Já está, apresenta uma proteção para ao investimento estrangeiro, em que o objeto não irá sofrer alterações, mas já o instrumento de hedge sim, em seu valor justo no resultado do período. 
O terceiro, é avaliar o risco da operação. Conseguindo assim identificar quais operações fazem sentido no contexto da empresa. Com objetivo de realizar a melhor operação, bem como mitigar os possíveis riscos, como varrições cambiais, instabilidades políticas e econômicas, operações futuras. 
O quarto passo, é definir qual tipo de instrumento será utilizado swap cambial e futuro são alguns exemplos, e mais uma vez, sua escolha depende muita da operação e situação a qual o hedge é aplicado. 
O próximo passo, e avaliar a se a estratégia definida é eficaz ou não. Após todas as definições, é necessário verificar se além de eficiente a operação se enquadra pena normatização de hedge accounting. Os meios mais comuns de avaliação são prospectivos (via projeções) e retrospectivos (mensurações de resultado continua). 
Por fim, chegamos no último passo que é a documentação de um memorando de Hedge, que deve minuciosamente conter cada passo detalhando anteriormente. Há literaturas que ainda nos trazer o sétimo passo, como o monitoramento. Porém há discordância entre a causa e o efeito, ou seja, se é uma consequência do planejamento anterior, ou se é algo que se enquadra no processo.

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