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1 @samanthastudies_ Doenças do sistema digestório IMPORTÂNCIA: • Ocorrem com grande frequência • Perdas econômicas • Custos de tratamento • Leite descartado • Diminuição da produção • Aumento do intervalo de partos • Perda de peso corporal • Descarte prematuro da matriz • Morte dos animais Animais de leite são mais acometidos já que a exigência é maior. São enfermidades sazonais, ocorrendo mais na época da seca. MARCHA DO EXAME CLÍNICO DIGESTÓRIO: 1. Boca 2. Esôfago 3. Retículo e rúmen 32.48 ANATOMIA DO APARELHO DIGESTÓRIO DE RUMINANTES: • Cavidade bucal (lábios, bochechas, língua e dentes) • Faringe • Esôfago • Pré-estômagos (rúmen, retículo e omaso) • Estômago verdadeiro ou glandular: abomaso • Intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo) • Intestino grosso (ceco, cólon e reto) ÓRGÃOS ACESSÓRIOS: • Glândulas salivares • Fígado • Pâncreas ANTÍMERO ESQUERDO: • Pré-estômagos ANTÍMERO DIREITO: • Abomaso • Intestinos ENFERMIDADES DA CAVIDADE BUCAL: • Lábios • Bochechas • Língua • Dentes • Neoplasias • Malformações • Afecções dentarias • Fibromas e sarcomas • Hipertrofia congênita da língua • Fratura dentaria • Tumores de dentes, alvéolos dentários e gengivas • Transtornos da dentição • Corpos estranhos • Dentadura irregular • Anomalias dentarias congênitas ENFERMIDADES DO ESÔFAGO: OBSTRUÇÃO DE ESÔFAGO: ETIOLOGIA • Sinais clínicos • Diagnostico • Tratamento: o Clinico o Cirúrgico o Esofagotomia o Ruminotomia ENFERMIDADES DO RÚMEN: • Acidose lática ruminal • Timpanismo ruminal • Indigestão vagal ACIDOSE RUMINAL: 2 @samanthastudies_ Forma aguda: ingestão de carboidratos rapidamente fermentáveis por animais não adaptados. Forma subclínica: pouco acúmulo de ácido lático, suficiente para reduzir pH. SINAIS CLÍNICOS AGUDOS: • Anorexia • Desidratação • Atonia ruminal • Distensão abdominal • Aumento da osmolaridade ruminal • Acidose metabólica • Fezes diarreicas e fétidas • Polioencefalomalacia SINAIS SUBCLÍNICOS: • Baixa produtividade • Aumento da frequência de doenças de casco DIAGNÓSTICO: • Dados epidemiológicos • Sinais clínicos • Analise do fluido ruminal DIAGNOSTICO DIFERENCIAL: • Intoxicação por Braccharis coridiflora (necrose do TGI) CONTROLE E PROFILAXIA: • Depende da severidade • Correção da acidose pela administração de antiácidos (bicarbonato de sódio) • Correção da fonte de carboidrato • Ruminotomia • Transfaunação PREVENÇÃO: • Boas práticas de manejo alimentar • Carboidratos e bicarbonatos na dieta • Inóforos TIMPANISMO RUMINAL: ESPUMOSO – ETIOLOGIA: SINAIS CLÍNICOS: • 20min após introdução pastagem • Aumento de volume no lado esquerdo • Dispneia, salivação • Membros abertos e dificuldade de caminhar • Hiperemia do globo ocular • Queda • Morte DIAGNOSTICO: • Sinais clínicos • Sondagem DIAGNOSTICO DIFERENCIAL: • Carbúnculo sintomático • Carbúnculo hemático • Edema maligno TRATAMENTO: • Antiespumantes • Inóforos • Ruminotomia GASOSO – ETIOLOGIA: • Obstrução esofágica • Disfunção do cárdio, orifício retículo omasal (papilomas, corpo estranho) • Disfunção da motilidade reticulo ruminal (aderência RPT nervo vago, DAE) SINAIS CLÍNICOS: 3 @samanthastudies_ DIAGNOSTICO: • Sinais clínicos • Obstrução cervical palpável • Sondagem • Exame fluido ruminal • Laparorruminotomia TRATAMENTO: • Descomprimir o rúmin (trocaterização) • Sondagem (corpo estranho) • Ruminotomia INDIGESTÃO VAGAL ETIOLOGIA: • Tipo I: falha na eructação (obstruções) • Tipo II: falha no transporte omasal/estenose funcional anterior (RPT: ramos nervo vagal) orifício reticulo omasal • Tipo III: falha no transporte abomasal/estenose funcional posterior (estenose pilórica) • Tipo IV: indigestão por gestação avançada/obstrução parcial do piloro (final de gestação) • Indigestão vagal idiopática em minivacas (timpanismo crônico) SINAIS CLÍNICOS: • Timpanismo ruminal recidivante e crônico • Abaulamento da parede abdominal • Anorexia • Diminuição dos movimentos ruminais • Distensão da parede abdominal esquerda • Emagrecimento progressivo Clinico: prova de atropina. Cirúrgico: laparotomia exploratória. TRATAMENTO: • Fístula ruminal e observar 15 dias ENFERMIDADES DO RETÍCULO: RETICULITES TRAUMÁTICAS: ETIOLOGIA: • Perfuração da parede do reticulo atingindo o peritônio, por um corpo estranho • Predisposição fisiológica (fisiologia digestiva rudimentar) • Reticulite traumática simples (CE até serosa do reticulo • Reticuloperitonite traumática (perfura e atinge o peritônio) DIREÇÕES DO CE: • Pericardite traumática: cranial a esquerda: coração • Atonia vagal: cranialmente a direita • Pulmão, baço, fígado, abomaso ou omento SINAIS CLÍNICOS: DIAGNOSTICO CLINICO: Provas de dor. DIAGNÓSTICO CIRÚRGICO: 4 @samanthastudies_ Laparotomia exploratória.
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