Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Luxação: Deslocamento completo de um ou mais ossos de uma articulação, promovendo ausência total de contato entre as superfícies articulares. Subluxação: Perda parcial de contato entre as superfícies articulares. Causas: traumatismos, mal formações anatômicas e lesões diversas nos tecidos moles periarticulares. Achados: Perda da relação articular entre as estruturas articulares acometidas. Incongruência articular. Edema de tecidos moles adjacentes. Ao redor da articulação, efusão sinovial e fraturas por avulsão. Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1 Lesões ligamentares também são causas comuns. Durante o exame clínico, a patela pode voltar ao seu lugar, mas isso não significa que o paciente não tenha luxação. Doenças Osteoarticulares Incongruência entre cabeça do fêmur e fossa acetabular e entre úmero e rádio-ulna. Luxação. Luxação de Patela Cães jovens de raças miniaturas. Anormalidades musculoesqueléticas de membro pélvico: arrasamento do sulco troclear e deformidades angulares de fêmur e tíbia. Sinais: claudicação intermitente com sustentação de peso. Achados: Patela se desloca lateral ou medialmente. Rasamento do sulco troclear. Fechamento epifisário precoce: Etiologia não estabelecida. Pode ser adquirido - traumatismo. Sinais: derrame articular, dor e claudicação de membro torácico. Achados: Encurvamento da ulna, causando deformidade do membro, com desvio lateral em razão ao posicionamento medial do rádio. Linhas fisárias. Presença de área radiolucente em formato de cone invertido na metáfise distal da ulna. Encurtamento da ulna em relação ao rádio - deformidade do membro. Doença articular degenerativa. Rádio continua a crescer e ulna não cresce levando a deformidade. Retenção de núcleos cartilaginosos: Cães jovens de raças grandes. Etiologia é indefinida. Idiopático. Metáfise distal da ulna, pode acontecer no epicôndilo lateral do fêmur. Sinais: início insidioso de claudicação branda e deformidade angular de membro torácico. Achados: Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1 Osteocondrose (OC): área focal de disfunção de ossificação endocondral. A cartilagem articular se torna espessa, devido a falta de mineralização; visibilizada radiograficamente como defeito na superfície articular. Necrose e condromalacia progressiva - formação de fissuras na superfície articular do osso subcondral; liberação de um flap cartilaginoso que pode sofrer mineralização e separar do osso - Osteocondrite Dissecante (OCD). Síndrome: Começa com um processo degenerativo e passa a um processo inflamatório. Distúrbio na ossificação endocondral - cisto subcartilaginoso em região subcondral. Afecção bilateral - articulações escapuloumeral, umeroradioulnar, femorotibiopatelar. Osteocondrose e Osteocondrite dissecante: Cães de raças grandes com rápido crescimento - jovens de 6-9 meses de idade. Fatores hereditários, conformação anatômica e infarto da cabeça femoral. Falha do suprimento sanguíneo para a epífise proximal femoral - necrose do osso subcondral. Cartilagem articular continua a crescer de maneia inadequada. Áreas de redução da opacidade na epífise femoral e metáfise. Achatamento e irregularidade da cabeça do fêmur e fraturas patológicas de epífise. Aumento do espaço articular coxofemoral e subluxação com remodelamento do acetábulo. Osteoartrite secundária. Pode ser uni ou bilateral, normalmente bilateral. Flap - também chamado joint mouse. Osteocondrite dissecante. osteofitose - seta. Geralmente temos doença articular degenerativa associada a esse tipo de alteração. Necrose asséptica da cabeça do fêmur: (doença de Legg-Calvé-Perthes) Cães de taças de pequeno porte - jovens e em fase de crescimento de 4-10 meses. Achados: radiolucência no osso subcondral da cabeça femoral (fase inicial). Sem reposição de matriz óssea - sem radiopacidade. Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1 Fragmentação do processo coronoide medial da ulna. Não união do processo ancôneo. Osteocondrose do côndilo medial do úmero. Não união do epicôndilo medial do úmero. Identificação de alterações degenerativas secundárias que acompanham a lesão primária (DAD). Proliferação óssea na margem proximal do processo ancôneo e osteófitos - Projeção LM. Área radiolucente femoral. Fêmur com cabeça achatada/rasada. Fêmur com cabeça achatada/rasada com área radiolucente e subluxação. Fossa acetabular com algumas áreas de osteofitose - proliferações ósseas. Displasia de cotovelo: Conjunto de lesões do desenvolvimento do cotovelo: Nem todas são necessariamente encontrada num quadro desse. Sinais: claudicação intermitente e persistente do membro torácico (uni ou bilateral), dor e derrame articular. - Casos crônicos: atrofia muscular e diminuição da amplitude de movimento. 1- Fragmentação do processo coronoide medial da ulna: Achados: Processo coronoide medial apresentando contornos pouco definidos - Projeção CrCd. Processo coronoide arredondado ou achatado Esclerose. Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1 Presença de linha radiolucente separando o processo ancôneo da região proximal da ulna. Linha radiolucente evidenciando a separação do processo ancôneo da porção proximal da ulna. Doença articular degenerativa em casos mais crônicos. Sinais de doença articular degenerativa, não consegue-se ver a fragmentação adequada. Tecido que pode sugerir fragmentação, mas não é oq observamos normalmente. 2. Não união do processo ancôneo: Cães de raças grandes (Pastor Alemão), geralmente bilateralmente. Normalmente o processo ancôneo deve se unir ao olécrano aos 150 dias de idade. Achados: Frouxidão articular inicial com desenvolvimento coxofemoral anormal e posterior DAD. Alteração na marcha, dor. Relutância em subir escadas e saltar. Atrofia muscular. Geralmente é bilateral, mas pode ser unilateral. Displasia coxofemoral: Cães de raças de grande porte, gatos de raças puras. Sem predileção sexual. Etiologia multifatorial. Sinais: a partir de 5-12 meses de idade. Questões ambientais, alimentares e conformação do paciente podem influenciar diretamente na ocorrência ou evolução. Erros no diagnóstico: ás vezes o animal tem alterações de doença articular degenerativa, mas não tem frouxidão, então não tem displasia - Osteoartrite. Animais com 6-12 meses de idade, se não encontrar nada no RX, não significa que ele não tenha displasia. Alguns animais podem apresentar evidências de alterações somente aos 12- 24 meses (idade recomendada para diagnóstico confirmatório). Cão deve ser posicionado em decúbito dorsal, membros pélvicos são estendidos com os fêmures paralelos e joelhos rotacionados internamente, de modo que a patela fique sobreposta medialmente em relação ao plano sagital do fêmur. Feixe de raio X deve ser centralizado sobre as articulações coxofemorais e radiografia inclui toda a pelve e os fêmures, com pelve simétrica e sem evidência de rotação pélvica. A frouxidão é o achado que pode-se achar mais precocemente. Método radiográfico convencional: Projeção VD estendida, realizado aos 9 meses de idade. Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1 Linha de morgan: ínicio da osteoartrite - entesófitos na borda caudal da cabeça do fêmur (linha esclerótica em torno da cabeça femoral). Margem circular da cabeça do fêmur. Colo femoral delgado com margem lisa. Mais que 2/3 da cabeça femoral sob a margem acetabular dorsal. Arrasamento da borda acetabular. Achatamento da cabeça femoral. Subluxação ou luxação da cabeça femoral (menor de 2/3 de cobertura acetabular). Espessamento do colo femoral, em função da produção de osteofitos e remodelação óssea. Esclerose óssea subcondral. Osteoartrite secundária - DAD. Achados anormais: Primeira imagem: Articulação coxofemoral esquerda normal. Direita: menos de 2/3 da cabeça do fêmur na fossa acetabular. Colo femoral espessado. Borda acetabular ventral rasada. Borda acetabulardorsal muito rasada e início de subluxação. Segunda imagem: Articulação coxofemoral esquerda: Presença de osteófitos (em cima da cabeça do fêmur), entesofitose (borda acetabular dorsal), esclerose subcondral na região da fossa acetabular, linha radiolucente na região do colo femoral que está espessado, cabeça femoral rasada/achatada. Direita: esclerose na cabeça femoral. Ambas bordas acetabulares ventrais rasadas. Achados normais: Acetábulo em forma de taça se estendendo perpendicularmente ao eixo do corpo. Linha de morgan - linha esclerótica na região do colo da cabeça femoral. Relacionada com entesofitose - indicativo precoce de osteoartrite. Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1 Projeção ventrodorsal do quadril estendido (OFA) - sinais secundários avaliados. Membros pélvicos mantidos com fêmures em posição neutra e radiografia feita enquanto as articulações coxofemorais são comprimidas - imagem de compressão. Ferramenta de distração colocada entre fêmures - imagem de distração, onde fêmures são pressionados contra as barras do distrator e qualquer frouxidão é observada - imagem de distração. Mensuração do índice de distração. Calculado pela distância (d) do centro da cabeça femoral ao centro do acetábulo, dividido pelo raio (r) da cabeça femoral (ID = d/r). Método de PennHIP: Determina a qualidade da articulação coxofemoral e mensura a lassidão articular. Pacientes sedados ou anestesiados, em decúbito dorsal para obtenção de 3 imagens radiográficas: Forma confiável a frouxidão da articulação coxofemoral, quantificar deslocamento da cabeça femoral. Fêmures em ângulo de 60° em relação à mesa e joelhos aduzidos e empurrados craniodorsalmente. indices de subluxação (IS) - Indice de distração próximo a zero são justas, próximo a 1 são consideradas frouxas. Segunda imagem: processo de luxação coxofemoral. Avaliação do Ângulo de Norberg: Mensuração do ângulo formado por uma linha ideal, que une as duas cabeças femorais, e depois uma linha que une o centro da cabeça do fêmur com a borda acetabular craniolateral e do mesmo lado. - Menor que 105° - relação inadequada entre a cabeça do fêmur e acetábulo - sinais de subluxação. Projeção ventrodorsal em estresse: Imagens radiográficas: 1- Projeção de compressão da cabeça femoral. 2- Projeção em distração. 30 Projeção com membros estendidos. Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1 Proliferação de osso periosteal. Aumento da densidade medular. Valores do ID variam de 0 a 1. 0 representa a congruência perfeita. 1 representa a luxação completa. Índice de distração (ID): quantifica o deslocamento lateral da cabeça femoral. Normal, moderada e grave abaixo: Via hematógea, linfática, inoculação direta ou propagação contínua direta do tecido focal. Inoculação direta ou extensões do tecido mole: não tem predileção e é pós- traumática. Hematógea: animais jovens e com anormalidades imune, metáfise dos ossos longos. Lesões líticas, proliferativas ou mistas. Perda do padrão trabecular normal. Reabsorção óssea. Osteomielite: Condição inflamatória aguda ou crônica do osso e de seu conteúdo medular. Causada por bactérias, fungos, protozoários e vírus. Achados: Neoplasia óssea maligna de origem mesenquimal. Aproximadamente 85% de todos os tumores ósseos primários que acometem cães. Cães de raças de grande porte ou gigantes - idade 18-24 meses e 7-9 anos. Localização: ossos longos da porção distal do rádio e proximal do úmero, região distal do fêmur e tíbia proximal e distal. Duas vezes mais em mebros torácicos do que em pélvicos. Elevado potencial metastático - 98% dos cães com micrometástases no pulmão. 1- Aumento de volume e radiopacidade de tecido mole adjacente, perda da trabeculação normal do osso com aumento de radiopacidade no canal medular, proliferação periosteal irregular. 2- aumento de radiopacidade com perda de trabeculação e presença de proliferação periosteal. Osteossarcoma: Primariamente líticos (osteoclásticos): lise e destruição óssea com destruição cortical precoce e invasão de tecidos moles adjacentes. Escleróticos (osteoblásticos): proliferação óssea com aumento de opacidade. Mistos: áreas de destruição e produção óssea - aspecto desorganizado e agressivo. Raio de sol (sunburst): espículas de novo periósteo irradiando para fora do tumor. "Explosão solar". Triângulo de codman - área isolada de reação óssea periosteal. 50% pode indicar Osteossarcoma e 50% outra coisa. Elevação periosteal na região da lesão Achados: Difícil diferenciar entre Osteossarcoma e Osteomielite - o sarcoma é mais agressivo. Processos inflamatórios geralmente são poliósteos. Estrutura neoplásica, geralmente acomete 1 osso. Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1 Triângulo de codman, esplosão solar, lesões líticas e proliferativas. Aumento da radiopacidade na região medular, mais evidente próximo ao forame utrício. Perda do aspecto trabecular normal do osso. Espessamento endosteal e reação periosteal regular ou laminar podem estar presentes. Panosteíte: Cães jovens de raças grandes (Pastor Alemão) - etiologia desconhecida. Doença autolimitante: ulna proximal, úmero distal, rádio, fêmur proximal, tíbia proximal. Sinais: Claudicação moderada a inabilidade de deambular e dor intensa à palpação dos ossos longos. Achados: Pode apresentar a lesão e depois se recuperar sozinho. Autores começando a associar com cinomose. Presença de áreas radiolucentes - nem todo canal medular vai estar preenchido com radiopacidade. Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1 Linhas fisárias, Esclerose do osso subcondral, Proliferação periosteal irregular, indicando um processo ósseo ativo. Alargamento metafisário. Zonas radiolucentes transversalmente direcionadas dentro da metáfise, que são paralelas e adjacentes às cartilagens fisárias - região distal do rádio e da ulna (sinal de cartilagem fisária dupla). Fina margem de esclerose do osso subcondral. proliferações periosteais e endosteais irregulares. Alargamento metafisário ou colar de osso metafisário - casos crônicos. Como se fosse uma pata de elefante. Deformidades angulares dos membros, como carpo e tarso valgos. Osteodistrofia hipertrófica: Cães jovens de crescimento rápido )2-6 meses), raças grandes e gigantes. Porções distais do rádio, ulna e tíbia. Sinais: edema na região de metáfise dos ossos afetados (lesões bilaterais e simétricas). Achados: Início do processo: aumento de volume de tecidos moles, com pequena produção óssea. Formação de novo osso periosteal, de modo regular ou irregular - em paliçada. Osteopatia Hipertrófica: Deposição de novo osso periosteal, podendo afetar cães e gatos. Extremidades distais e ossos longos de pacientes com 6 meses a 15 anos - cães adultos de grande porte. Neoformação óssea periosteal secundária a uma condição primária, associada a doenças intratorácicas crônicas - como neoplasia, pulmonar primária ou metastática. Achados: Proliferação óssea tende a se tornar regular. Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1 Diminuição generalizada da radiopacidade óssea. Cortical pode parecer anormalmente delgada. Trabéculas ásperas e proeminentes. Fraturas patológicas secundárias. Hiperparatireoidismo secundário nutricional: Distúrbio metabólico com produção óssea normal, osteopenia devido a reabsorção óssea em excesso. Dietas com excesso de fosfato, insuficiência de cálcio ou ambas - hipocalcemia - aumento da secreção de paratormônio - reabsorção excessiva. Sinais: dificuldade locomotora e dor à palpação óssea. Achados: Espondilopatia anquilosante da coluna vertebral (vértebras unidas umas com as outras) Enteseopatia periarticular e osteoartrite. Ombros e cotovelos parecem ser os principais locais de alterações osteoarticulares em gatos. Osteopatia hipertrofica, várias regiões. Hipervitaminose A: Comum em gatos e rara em cães, excesso de vitamina A na dieta- ex: fígado cru. Sinais: letargia, fraqueza, apreensão, relutância em saltar, com hipersensibilidade à palpação do pescoço e claudicantes, anormalidades de postura. Tende a afetar especialmente as vértebras, ossos longos - relacionado a deposição de osso. Achados:
Compartilhar