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Crânio na Técnica Radiográfica - Diagnóstico Por Imagem Veterinário

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O raio-x tem certas limitações para
visualização dessas estruturas, como
sobreposição de imagem.
 É importante saber e lembrar da anatomia
dessas regiões.
 Projeções como látero-lateral, Dorsoventral,
ventrodorsal... E também temos algumas
projeções que complementam e ajudam em
superar a sobreposição, como a látero-lateral
de boca aberta obliquada para
esquerda/direita, ventrodorsal de boca aberta,
dorsoventral de boca aberta, caudo-rostral
dorso ventral flexionando a cabeça do
paciente para visibilizar o forame magno.
 É importante a sedação e anestesia do
paciente. Evitar que o feixe principal do
exame incida na mão do ajudante, e
movimento do paciente (evita artefato por
movimento, mais projeções e melhora a
nitidez - diminuição da radiação recebida).
 Em relação à técnica radiográfica, alto kVp e
baixo mAs.
 Pode-se encontrar regiões radiolucentes
como seio frontal, cavidade nasal e bucal.
Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem
D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1
Simetria na posição do crânio.
Crânio
Rostral utilizada para avaliar seio frontal.
Pode-se abrir a boca do paciente, fazendo o
raio entrar perpendicularmente, com intuito
de avaliar bulas timpânicas. 
Látero-lateral tem sobreposição das bulas
timpânicas. 
Ventrodorsal de boca aberta - setas arcabouço
timpânico.
Dorsoventral de boca aberta - palato, septo
Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem
D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1
Área de interesse: Arcada dentária maxilar
esquerda ou bula timpânica esquerda.
Nome da projeção: Boca aberta direita 20°
Ventral esquerda dorsal.
Descrição: Paciente em decúbito esquerdo.
Manter a boca aberta com espéculo. Elevar as
mandíbulas a 20° com um calço de esponja.
Centralizar o feixe de raio-x na arcada maxilar
esquerda ou na bula timpânica.
Área de interesse: Arcada dentária
mandibular direita.
Nome da projeção: Boca aberta esquerda 20°
dorsal direita ventral. 
Descrição: Paciente em decúbito direito.
Manter a boca aberta com espéculo. Elevar as
mandíbulas a 20° com um calço de esponja.
Centralizar o feixe de raio-x na arcada
mandibular direita.
Área de interesse: Arcada dentária
mandibular esquerda.
Nome da projeção: Boca aberta direita 20°
dorsal esquerda ventral.
Descrição: Paciente em decúbito esquerdo.
Manter a boca aberta com espéculo. Elevar as
mandíbulas a 20° com um calço de esponja.
Centralizar o feixe de raio-x na arcada
mandibular esquerda.
Área de interesse: Cavidade nasal.
Nome da projeção: boca aberta ventral 20°
rostral dorsocaudal.
Descrição: Paciente em decúbito dorsal.
Manter a maxila contra a mesa de raio-x, de
forma que o palato duro fique paraleo à mesa.
Abrir bem a boca com espéculo ou gaze.
Angular o feixe de raio-x a 20° rostralmente e
centralizar o feixe de raio-x no palato duro.
PROJEÇÕES
Área de interesse: Seios frontais.
Nome da projeção: Projeção rostrocaudal dos
seios frontais.
Descrição: Paciente em decúbito dorsal,
cabeça flexionada a 90° em relação à coluna
vertebral de forma que o nariz aponte
diretamente para o tubo de raio X. Centralizar
o feixe de raio-x nos seios frontais.
Área de interesse: Arcada dentária maxilar
direita ou bula timpânica direita.
Nome da projeção: Boca aberta esquerda 20°
Ventral direita dorsal. 
Descrição: Paciente em decúbito direito.
Manter a boca aberta com espéculo. Elevar as
mandíbulas a 20° com um calço de esponja.
Centralizar o feixe de raio-x na arcada maxilar
direita ou bula timpânica.
Área de interesse: Cavidade nasal.
Nome da projeção: Dorsoventral intraoral.
Descrição: Paciente em decúbito ventral.
Coloccar o cassete na boca. Centralizar o feixe
de raio-x no aspecto dorsal da maxila.
Área de interesse: Bula timpânica.
Nome da projeção: Boca aberta rostrocaudal.
Descrição: Paciente em decúbito dorsal.
Cabeça flexionada a 90° em relação à coluna
vertebral de forma que o nariz aponte
diretamente para o tubo de raio-x. Abrir a
boca, retraindo maxila e mandíbula
igualmente, com gaze ou fita adesiva.
Centralizar o feixe de raio-x na parte de trás
da boca.
Área de interesse: Bula timpânica em gatos e
cães braquicefálicos.
Nome da projeção: Rostral 10° ventral caudo
dorsal.
Descrição: Paciente em decúbito dorsal.
Cabeça flexionada a 90° em relação à coluna
vertebral de forma que o nariz aponte
diretamente para o tubo de raio-x. Angular
cabeça/pescoço a 10° caudalmente, mantendo
a boca fechada. Centralizar o feixe raio-x na
base do crânio.
Área de interesse: Bula timpânica direita/
articulação temporomandibular direita.
Nome da projeção: Esquerda 20° rostral
direita caudal.
Descrição: Paciente em decúbito direito.
Elevar o nariz 20-30° com esponja. Centralizar
o feixe de raio-x na região da articulação
temporomandibular.
Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem
D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1
Hiperestesia cervical, 
Mudanças de comportamento, 
Protrusão de língua, 
Disfagia, cegueira, estrabismo, 
Alteração da pressão intracraniana, 
Síncope, déficit motor, 
Parestesia e alodinia. 
Área de interesse: Bula timpânica esquerda/
articulação temporomandibular esquerda. 
Nome da projeção: Direita 20° rostral
esquerda caudal.
Descrição: paciente em decúbito esquerdo.
Elevar o nariz 20-30° com esponja. Centralizar
o feixe de raio-x na região da articulação
temporomandibular. 
ALTERAÇÕES
Displasia do occipital:
 Malformação congênita do forame magno ou
síndrome de malformação caudal occipital.
Animais de pequeno porte - quadro
assintomático até diversos graus de dor
cervical,
- Desenvolvimento ou crescimento anormal
do osso occipital, levando à alteração da
forma e tamanho do forame magno. 
Formato do forame magno semelhante a pera
ou uma fechadura. A partir do momento que
ela aumenta de tamanho, como na imagem,
fechamos o diagnóstico de displasia de
occipital. 
Ramo horizontal da mandíbula
Arco zigomático.
Calvário (calota craniana).
Articulação temporomandibular - quadros
variáveis de luxação.
Traumatismos Cranianos
Regiões mais acometidas: 
Fraturas: cuidado com linhas de crescimento
em animais jovens - sínfises ou suturas.
 Presença de uma linha radiolucente
promovendo uma perda de continuidade da
cortical do osso acometido. Pode vir associado
o aumento de radiopacidade e aumento de
volume de tecido mole adjacente. 
Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem
D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1
Arco zigomático direito - linhas radiolucentes 
Na região da mandíbula, uma linha
radiolucente, promovendo perda da
continuidade da cortical da porção inferior e
superior da mandíbula. 
Otopatias
 Quanto mais crônica a alteração - maior será
a probabilidade de detectar sinais
imaginológicos.
 Comparação bilateral do paciente - simetria
e radiopacidade de estruturas.
Projeções: Laterolateral, Dorsoventral,
Rostrocaudal com boca aberta e oblíquos
dorsoventrais. 
 No gato, deslocamos o crânio um pouco
caudalmente.
 Nem sempre os sinais radiográficos possuem
relação estreita com os achados clínicos.
 Avaliação de pacientes otopatas não crônicos
geralmente não revela nenhum tipo de
alteração radiográfica detectável - resultado
diagnóstico falso-negativo 25-30%.
 Otite externa: nem sempre possui tanta
significância diagnóstica.
Casos crônicos: Síndrome de dumbo -
calcificação da cartilagem anular com posição
característica das pinas elevadas. 
Casos crônicos de otite externa:
Calcificação/ossificação da cartilagem
auricular. 
Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem
D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1
Bula timpânica saudável:
1- esquerda da imagem: presença do conduto
auditivo com lúmen simétrico aberto com
presença de conteúdo radiolucente (ar).
 Direita da imagem: redução do
lúmen/espssura/diâmetro desse conduto
auditivo e presença de áreas de radiopacidade
mineral. Calcificação da cartilagem auricular
e anular. 
Otite média: Alterações mais visíveis.
 Espessamento e esclerose da bula timpânica
- processo ósseo ativo. 
 Preenchimento do espaço intracavitário da
bula timpânica - edema, opacidade água. 
 Proliferação óssea envolvendo a parte
petrosa do osso temporal e/ou articulação
temporomandibular - reaçãoao processo
inflamatório.
 Alterações na densidade óssea das regiões
circunjacentes ao sistema vestibulococlear. 
 Também pode ter oclusão do meato acústico
externo e lise. 
 Cronicidade - processos líticos com linhas
radiolucentes, perdas de continuidade do
arcabouço timpânico.
 O que pode levar a Presença de focos de
fratura na região do arcabouço timpânico. 
Avaliar ruptura de bula timpânica, obstrução
de conduto auditivo - contraste na região do
conduto auditivo. Última imagem com
presença de contraste na orelha média
(anormalidade) - extravasamento da orelha
externa para orelha média. 
Aplicação leve para não romper a membrana
Contraste deve ser retirado - lavagem com
solução fisiológica. 
Otite na orelha interna pode acontecer, mas
não é diagnosticado no exame radiográfico.
Osteopatia craniomandibular
Hiperostose cortical simétrica.
 Acúmulo de matriz óssea na região cortical
de maneira siméstrica. 
 Condição não neoplásica em que ocorre
neoformação óssea apenas nos ossos
cranianos, especialmente em mandíbula, bula
timpânica e ossos frontal, parietal e maxilar.
 Neoformação óssea é evidente,
especialmente em mandíbula e região de bula
timpânica, mas podendo envolver qualquer
região craniana.
 Aparecimento bilateral das lesões, com
destruição da camada cortical e invasão do
espaço medular.
Calvário pode se apresentar espessado. 
Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem
D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1
Osteodistrofia renal
Hiperparatireoidismo secundário renal.
 Desmineralização óssea, em especial de
maxila e mandíbula, além de alterações
significativas no volume dos demais ossos. 
 Disfunção do metabolismo ósseo devido a
uma alteração renal. 
 Rim - manutenção da relação cálcio-fósforo -
doença renal - desbalanceamento - perda de
cálcio ósseo para compensar os níveis de
cálcio no sangue.
 Aumento de volume no tecido mole
adjacente junto a desmineralização. 
 Diminuição da radiopacidade mineral nas
estruturas ósseas. Perda de lâmina dura na
região da maxila/mandíbula, etc.
Neoplasias e Infecções
Osteossarcoma, adenocarcinoma nasal,
osteoma, osteocondroma, condrossarcoma,
meningioma, melanoma, epúlide e
adamantinoma (ou ameloblastoma).
 Alguns quadros secundários podem ocorrer,
como metástases de outras condições
neoplásicas.
 Distúrbios causados por microrganismos
diversos (principalmente bactérias e fungos). 
 A resposta óssea é intensa (principalmente
do periósteo), podendo levar o imaginologista
a confundir os sinais de infecção com
neoplasias ósseas. 
 Relacionar os achados clínicos com biópsia
ou punção da região. 
Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem
D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1
Lise óssea mandibular / lise óssea mandibular
e maxilar com perda das estruturas alveolares 
e da arcada dentária com aumento de tecido
mole adjacente, destruição e proliferação
óssea. Tudo isso indicativo ou de processo
neoplásico, ou de processo infeccioso/
inflamatório.
1- crânio com perda de radiopacidade, perda
do padrão ósseo normal, lise óssea, presença
de um efeito de massa com radiopacidade de
tecido mole na região da cavidade nasal.
2- Perda de osso nasal, de osso frontal,
proliferação óssea do tipo radiada, aumento
de volume e radiopacidade de tecido mole,
indicando um processo ósseo ativo intenso e
proliferativo e agressivo. 
Encéfalo: abaulamento da calota craniana,
homogenicidade da radiopacidade na região
do calvário. Hidrocefalia. Radiopacidade
água.
Ventriculomegalia.
Ressonância magnética com presença de um
cisto. Modificação da opacidade gordura para
opacidade água, confirmando o diagnóstico
que é um cisto e não uma neoplasia. 
Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem
D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1