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1 PRÉ-OPERATÓRIO – controlar fatores com impacto na evolução cirúrgico EXAMES PRÉ-OP AVALIAÇÃO DE RISCO QX MEDICAÇÕES DE USO CR PROFILAXIA TVP/TEP PROFILAXIA C/ ATB - melhor forma de identificar os fatores de risco é uma boa anamnese e um bom exame físico. * C/ RELAÇÃO A IDADE DO PCTE SEM COMORBIDADE: - < 45 a: nenhum exame - 45 a 54 a: ECG p/ ♂ - 55 a 70 a: ECG e hemograma p/ ♂♀ - > 70 a: ECG + hemograma + eletrólitos + glicemia + função renal *C/ RELAÇÃO A CIRURGIA: - COAGULOGRAMA pedir em : qx. ♥,torácica, hepática, renais, oftalmológicas ( menos catarata) ; estimativa de perda superior a 2 L e neurocirurgia OBS: a melhor forma de avaliar o risco de sangramento no pré- operatório da cirurgia eletiva é através de uma boa historia clinica, e somente na suspeita de distúrbios da hemostático, exames específicos de * CIRURGIA DE EMERGÊNCIA → direto pro centro qx e operar. * a principal causa de morte pré-op durante cirurgias não cardíacas é? Doença cardiovascular. 1- AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR: CLASSIFICAÇÃO ASA: avalia o risco qx. E estado clinico do paciente. I- saudável II- doença sistêmica que NÃO limita o paciente: HTA controlada, DM SEM complicações vasculares. III- doença que limita mas NÃO incapacita: HTA NÃO controlada, DM COM complicação vascular, infarto prévio. IV- doença que limita e incapacita – ICC descompensada. V- paciente moribundo- secção aguda da aorta, AVE hemorrágico com HT intracraniana. IV- morte cerebral ( para doação de órgãos) OBS: quando a cirurgia for * MEDICAÇÕES QUE SE DEVE MANTER INCLUSIVE NO DIA DA CIRURGIA: - anti-hipertensivo: exceto os diuréticos, na manha do dia da cirurgia se deve suspender os diuréticos. - Corticoide: manter a dose habitual de corticoide e se for cirurgia de moderada a grande porte fazer hidrocortisona EV antes da indução anestésica e manter ate 48 horas do P.O. OBS: paciente com insuficiência adrenal que se submete a stress cirúrgico sem repor hidrocortisona EV apresentará um quadro típico hipoglicemia refrataria a reposição de glicose, hipotensão, hiponatremia, fraqueza generalizada e dor abdominal, devido sua reserva limítrofe de corticoide. - Insulina: pacientes com Quais são os principais fatores de risco para TVP e TEP em pacientes cirúrgicos? - idade > 40 anos - obesidade - tromboembolismo prévio - imobilização e restrição ao leito - neoplasias e quimioterapia - IC - politrauma, trauma raquimedular - varizes - gestação e uso de ACO - AVE PROFILAXIA * CIRURGIA DE ↓ RISCO: Dermatológica, plástica e de pequeno porte em pacientes que deambulam → fazer deambulação precoce e agressiva. * CIRURGIA DE MEDIO RISCO: > parte das cirurgias convencionais, ginecológicas, urológicas→ fazer: - serve para evitar a infecção da ferida operatória. Mais comum são os germes da pele gran+ : S. Aureus. Em geral a aplicação deve ser realizada 30 minutos antes do inicio da cirurgia e a repetição da dose deve ser feita de acordo com a meia vida do fármaco e duração do procedimento. EM QUAIS CIRURGIAS A PROFILAXIA NÃO ESTA INDICADA? - traqueostomia ou intubação endotraqueal. - cateter urinário - acesso venoso central - drenagem de tórax ou biopsia da pleura - feridas abertas e queimados. GRAU DE CONTAMINAÇÃO DE UMA FERIDA: TIPO DE CIRURGIA- *LIMPA: cirurgia onde o cirurgião não penetra nenhum trato corporal ( 2 coagulação devem ser solicitados. - RX DE TORAX: qx cardíaca, torácica e oncológica. - QX DE GRANDE PORTE: eletrólitos, função renal, glicemia , ECG. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL * Na suspeita de déficit nutricional se deve solicitar exames laboratoriais para avaliar seu status nutricional: - pré-albumina ( meia- vida mais curta(3 a 5 dias), detecta mais precocemente!!!) - albumina - transferrina QUANDO INDICAR SUPORTE NUTRICONAL? * PRE-OPERATORIO: - desnutrido grave: perda de peso superior a 10% nos últimos 6 meses ou > 5% em 1 mês. * Sempre que um paciente desnutrido devera iniciar suporte nutricional no pré- operatório para redução da morbimortalidade no P.O de emergência coloca uma letrinha “E” depois do ASA. * AVALIAR A CAPACIDADE FUNCIONAL DO PCTE: Quantificar os gastos energéticos do paciente: 1-4 METS: comer, vestir, andar em volta da casa sozinho. 4-10 METS: subir escada, andar rápido, trabalho pesado em casa. > 10 METS: praticar esportes, natação, tênis, futebol... OBS: o ♥ gasta 4 METS em um ato cirúrgico anestésico, portanto quando < 4 METS tem ↑ risco cardíaco na cirurgia. Resumindo... ≥ 4 METS→ libera p/ qx. < 4 METS→ avalia os marcadores clínicos de fatores de risco, ou seja, avalia se o paciente tem patologia de base: - IRC ( creatinina > 2); -DM; IC previa ou compensada; - doença cerebrovascular; - doença cardíaca ; DM usuários de insulina se deve mante-la com dose mais baixa ; na noite anterior a cirurgia 2/3 da dose habitual e manha da qx a ½ da dose. Manter o paciente em soro glicosado 5% quando começar o jeju e manter a reposição liquida de 100 a 150 g de glicose / dia para evitar cetogênese, monitorar a glicemia mantendo a glicose de 100 a 120 mg/dl. Nunca deixa o paciente em hipoglicemia. OBS: dosagem de glicose > 250 mg/dl ↑ a possibilidade de complicações no PO, associado a distúrbios eletrolíticos, deiscência e > incidência de complicações. - Levotiroxina, propiluracil e matimazol * MEDICAÇÕES QUE SE DVE SUSPENDER NA CIRURGIA: - Anti- agregante * HBPM ( clexane 40 mg/dia SC) OU * HNF ( 5.000 U de 12/12 hrs) * fondaparinux 2,5 mg/dia SC) * métodos mecânicos. * CIRURGIA DE ↑ RISCO: qx ortopédica de quadril e joelho, politrauma, trauma raquiomedular; risco alto de tromboembolismo somado a alto risco de sangramento, tipo cirurgia abdominal de grande porte→ fazer * HBPM: clexane ou enoxoparina 40 mg/dia SC por 28 dias ( 4 semanas) ou *HNF 5.000 U de 8/8 hrs * fondaparinux * antagonista da vit K * métodos mecânicos: compressão pneumática da panturrilha intermitente ( + eficaz), meias compressivas elásticas. OBS: anticoagulação com HBPM a ultima dose deve respiratório, GI, urinário). . Não traumática e sem inflamação . -Taxa de infecção :1 a 2 % - EX: - QX ORTOPÉDICA; -HÉRNIA; - FUNDOPLICATURA; - NEUROCIRURGIA; -cardíaca. -ATB: NÃO fazer antibiótico terapia; exceto se na cirurgia for colocado um corpo estranho ( prótese ou malha na cirurgia de hérnia) ou incisões ósseas OU em procedimentos nos quais o processo infeccioso se já catastrófica ( ex: meningite, mediastinite...) * LIMPA CONTAMINADA: penetração de 1 trato corporal de forma controlada e na ausência de inflamação e extravasamento de conteúdo. - taxa de infecção : 3 a 11% - EX: -COLECISTECTOMIA por 3 *A Nutrição enteral é a mais fisiológica e leva a menos complicações, porem necessita de 4 semanas para que os resultados sejam alcançados. * pacientes desnutridos graves se beneficiam de nutrição parenteral total de 5 a 7 dias antes da cirurgia. -cirurgia de alto risco ( vascular; aórtica, arterial periférica, cirurgia de emergência em idosos ) → fazer 1- teste ERGOMÉTRICO:≥ 3 fatores de risco; < 4 METS que serão submetidos a qx. Vascular. 2- β- BLOQUEADOR: 1 a 2 fatores de risco para qx de intermediário a alto risco e para pacientes que serão submetidos a qx. Vascular.( usar cardioprotetor e liberar a qx) * CONTRAINDICAÇÕES DE QX. ELETIVA: - cardiopatia grave ativa: angina INSTAVEL; IC descompensada; arritmias e valvulopatia grave. - IAM < 4-6 SEMANAS. - pacientes submetidos a angioplastia coronariana com stent < 4 a 6 semanas. ... adiar a cirurgia ate estabilizar o paciente. * QUAIS SÃO AS QX CONSIDERADAS DE BAIXO RISCO? plaquetário- ASS– 7 a 10 dias antes. * mecanismo de ação: inibição IRREVERSIVEL do COX-1 OBS: pacienteque usa ASS por causa de doença cardíaca se deve manter, exceto se for neurocirurgia e RTU de próstata, se deve interromper!! - AINES- 3 a 5 dias antes * mecanismo de ação do AINE: inibição REVERSÍVEL do COX-1 ( enzima plaquetaria necessária para síntese do Tromboxano A2- principal substancia junto com ADP que faz ativação plaquetaria) - Clopidogrel- suspender 5 a 7 dias antes * mecanismo de ação do Clopidogrel: inibe a ativação plaquetaria por inibir o receptor de ADP de forma IRREVERSÍVEL. OBS: o ADP e TROMBOXANE A2 são as ser aplicada 20 a 24 hrs antes da cirurgia e retornada de 12 a 24 hrs após a cirurgia. E já a HNF a bomba é suspensa 6 horas antes da cirurgia e retornada de 12 a 24 horas após a cirurgia. OBS: pacientes com plaquetopenia fazer o método mecânico de profilaxia com compressão mecânica. OBS: TEP é a principal causa de morte intra- hospitalar. OBS: interromper o anticoagulante oral( 4 dias antes) e iniciar heparina profilática no pré- operatório. Os cumarinicos podem ser administrados imediatamente no dia seguinte da cirurgia . COLELITÍASE. - GASTRECTOMIA - NEFRECTOMIA -ATB: cefazolina dose única.( cefalosporina de 1ª geração) OBS: colecistectomia videolaparoscopica eletiva por colelitíase NÃO é consenso o uso de ATB. * CONTAMINADA: penetra 1 trato corporal COM inflamação ou extravasamento de liquido; feridas traumáticas - taxa de infecção: 10 a 17% -EX: - COLECISTECTOMIA por COLECISTITE - ATB: cefazolina dose única. * INFECTADA OU SUJA: qualquer inflamação supurada do abdome; contaminação fecal; ferida traumática com tecido desvitalizado; corpos estranhos. - taxa de infecção:> 27% 4 - superficial/ endoscópica - catarata; mama - ambulatorial ... essas qx não avaliação cardiovascular→ pode operar direto. 2- AVALIAÇÃO PULMONAR * ESPIROMETRIA: para qx de ressecção pulmonar; qx torácica e de grande porte do abdômen superior. Principais fatores de risco para desenvolver complicações: - historia de DPOC - tosse produtiva no pré- operatório - tempo de anestesia > 3 h - historia de tabagismo - idade > 60 anos - obesidade - estado nutricional precário - doenças respiratórias - achados anormais no RX. 3- AVALIAÇÃO ENDÓCRINA 1- HIPERTIREOIDISMO: -qx em paciente com estado eutiroideo - manter a medicação antitireoidiana ( metimazol e propiluracil) principais substancias ativadoras plaquetárias. - Warfarin ( cumarinico) – suspender 5 dias antes e checar o INR ≤ 1,5 pode operar! Retornar seu uso no dia seguinte. * fármaco anticoagulante que inibe a síntese dos fatores de coagulação vitamina K-dependentes ( 2-7-9-10) e alarga TAP ou INR. * paciente com ↑ risco para trombose, se deve suspender o cumarínico 5 dias antes e iniciar heparina 12 hrs após; liberar o paciente para cirurgia se INR < 1,5 e suspender a HBPM 12-24 hrs antes do procedimento e se for HNF 4-6 hrs antes da cirurgia. - anti-diabéticos orais- suspender 24 hrs antes da cirurgia, e voltar a tomar quando a dieta for reintroduzida, exceto a metformina será reintroduzida quando normaliza a função renal. - EX: - CECO PERFURADO - FRATURA EXPOSTA A + DE 4 HRS -ATB: fazer ATB 30 minutos antes da 1ª incisão cirúrgica, geralmente são utilizados como terapia e não como profilaxia. O tempo é prolongado. OBSERVAÇÕES ESPECIAIS: *PARTO VAGINAL: NÃO faz ATB * PARTO CESÁRIO: faz ATB. * CIRURGIAS COLONICAS: Fazer ATB que cobre gran – entéricos, gran + da pele e anaeróbicos: CEFAZOLINA + METRONIDAZOL. - não se deve fazer o preparo mecânico do colón antes da cirurgia, pq pode aumentar a probabilidade de infecção. * TODO paciente ASA ≥ 3, independente do tempo e 5 ate na manha do dia da qx, e retorna-la quando a dieta por VO for reintroduzida. - FEOCROMOCITOMA: ↑ volemia com solução cristaloide ou coloide, pq após a retirada do tumor ocorre uma vasoplegia, que ates era vasoconstricção decorrente do estimulo alfa adrenérgico do tumor. - utilização de bloqueadores α- adrenérgicos 2 a 3 semanas antes da qx. - pacientes com taquicardia persistente apesar do uso de α- bloqueador se deve adm β-bloqueador 3 a 5 dias antes da qx, e mantendo no pré-op. - A utilização do α e β adrenérgico impede a crise hipertensiva paroxística, taquicardia e arritmias. OBS: exceto a CLOPROPRAMIDA se deve suspender 48 hrs antes da cirurgia. OBS: a metformina terá que ser suspensa quando o paciente for realizar exame com ingestão de material de contraste radiográfico, ex: TC com contraste iodado. - Estrogênio e tamixifeno- 4 semanas antes -Produtos fitoterápicos: Gingko biloba ; Extrato de alho; Ginseng- ↑ risco de sangramento e devem ser suspenso 3 dias antes. - Diureticos – no dia da qx. do tipo de cirurgia apresenta > propensão ao desenvolvimento de infecção do sitio cirúrgico, esta indicado PROFILAXIA ATB EM TODOS OS CASOS. 6 ANESTESIOLOGIA AVALIAÇÃO das vias aéreas PRÉ- ANESTESICA: CLASSIFICAÇÃO DE MALLAMPATI: avalia a desproporção entre o tamanho da língua e a cavidade oral. I- palato duro, palato mole, úvula e pilares amidaliano – fácil entubar! II- palato duro, palato mole, úvula – fácil entubar! III- palato duro e mole e BASE da úvula IV- palato duro- difícil entubar!! DROGAS ANESTÉSICAS AGENTES INALATÓRIOS AGENTES HIPINÓTICOS IV OPIOIDES BLOQUEADORES NEURO- MUSCULAR ANESTÉSICOS LOCAIS Ou gás halogenados. Induzem a: - inconsciência - analgesia - relaxamento muscular TIPOS: 1- OXIDO NITROSO - < solubilidade e > indução e a emergência da anestesia. - anestésico FRACO 2- HALOTANO - + potente e esta em DESUSO - é um hidrocarboneto - é o que mais deprime a ventilação; depressão miocárdica; hipotensão Produzem: - inconsciência - sedação - amnésia NÃO CAUSA ANALGESIA e RELAXAMENTO MUSCULAR. OBS: os anestésicos geral venosos, obtém < índice de complicações como náuseas, vômitos, rápido despertar e mínimo efeito residual. OBS: se deve utilizar em associação de analgesia e bloqueador neuromuscular. TIPOS: - produz analgesia durante o ato anestésico. - causa bloqueio neurovegetativo que impede a HIPERTENSÃO e TAQUICARDIA *efeitos colaterais: - náuseas - vômitos - íleo paralitico - depressão respiratória - prurido - retenção urinaria - rigidez torácica durante a anestesia que as vezes se torna impossível ventilar o paciente- neste caso NÃO devemos aplicar - promovem relaxamento muscular - iniciados após a indução anestésica. 2 TIPOS: 1- AGENTES DESPOLARIZANTES: - SUCCINILCOLINA - bloqueia os receptores de acetilcolina - ação rápida e duração curta - utilizado para intubação endotraqueal - EVITADOS em GRANDES QUEIMADOS, POLITRAUMATIZADOS, porque causa ↑ K, que leva TIPOS ANESTESICOS: - tópicos - infiltração local ( + frequente dos anestésicos locais) - bloqueio nervoso periférico - bloqueios do neuroeixo ( raquianestesia e peridural) * Regiões de > absorção dos anestésicos locais? 1ª: intercostal 2ª : caudal 3ª : peridural lombar 4ª : plexo braquial TIPOS: 1- BUPIVACAINA - aminoaminas de ↑ 7 arterial e ↓ DC 3- ISOFLURANO - é o que sofre < metabolismo no organismo. - é o que < deprime a contratilidade miocárdica. - é o + potente da atualidade. - tem cheiro ruim 4- SEVOLFURANO - odor suave - bom para indução em pacientes pediátricos. CONTRAINDICAÇÕES - hipovolemia grave - hipertermia maligna COMO AVALIAR A PROFUNDIDADE DA ANESTESIA – NÍVEL DE CONSCIÊNCIA? Através do Índice Biespectral ( BIS) – durante a anestesia geral o BIS alvo é de 40 a 60. OBS: BIS 100= acordado BIS 0 = sem atividade cerebral. 1- TIOPENTAL - é um barbitúrico - tem ↑lipossolubilidade - rápida indução - meia vida LONGA, que leva a sedação residual - > efeitos colaterais: HIPOTENSÃO principalmenteem pacientes betabloqueados, hipovolêmicos ou em choque e depressão respiratória. - ↓ PIC - esta em DESUSO. 2- PROPOFOL - rápida indução - meia vida CURTA - promove DOR durante a aplicação. - boa para manutenção da anestesia geral - possui poucas complicações- < “ressaca” - droga muito usada nas cirurgias ambulatoreais. - efeitos colaterais: ↓ PIC; hipotensão e depressão respiratória. - NÃO causa hipertermia maligna. NALOXANO para revertê- lo, se deve usar um bloqueador neuromuscular- SUCCINILCOLINA ( tem ação ultra-curta e favorece a retomada da ventilação. MANEIRAS DE SABER QUE O PACIENTE ESTA SENTINDO DOR DURANTE A CIRURGIA: - ↑ PA > 15mmHg - taquicardia - movimentos corporais - sinais antonômicos ( sudorese, lacrimejamento) TIPOS: 1) MORFINA 2) MEPERIDINA 3) FENTANIL: rápido inicio de ação ( < 1min), e pode ser usado em pacientes instáveis hemodinamicamente por não liberar histamina ( menos vasodilatação e hipotensão). Efeitos adversos: rigidez torácica. a parada ♥. - é um dos agentes +++ associados a HIPERTERMIA MALIGNA, junto com o halotano. 2- AGENTES NÃO DESPOLARIZANTES: - competem com a acetilcolina por seus receptores . - são utilizadas em cirurgias que necessitam intensa e continuo relaxamento muscular. EX: pancurônio COMO AVALIAMOS O GRAU DE RELAXAMENTO MUSCULAR DURANTE A ANESTESIA? Através de resposta ao estimulo do nervo periférico (TOF) ; são realizados 4 estímulos elétricos sequencias aos nervos e observar a resposta: na anestesia geral pode ser aceito um índice de ate 3 contrações sequencias completas. Quanto menos contrações presentes, melhor será o bloqueio. potencia , sendo pouca quantidade de anestésico pra alcançar o efeito. - bom para raquioanestesia 2- LIDOCAÍNA: - aminoaminas de potencia intermediaria - boa para peridural - DOSE MAXIMA: * 4,5 mg x peso * 7mg x peso ( c/ epinefrina) OBS: para cada 10 ml de anestésico é equivalente a 200 mg de lidocaína. OBS: não se deve usar lidocaína com epinefrina ( vasoconstrictor) em extremidades, devido ao risco de isquemia. EFEITOS COLATERAIS A ALTAS DOSES: - dormência perioral, zumbido, parestesia da língua, tontura e borramento visual - o processo culmina em convulsões Tonico-clônicas e parada respiratória. 8 3- ETOMIDATO - indução rápida - NÃO causa alteração cardiovascular - não é boa para manutenção da anestesia, devido a sua capacidade de induzir a supressão adrenocortical - promove liberação de histamina provocando broncoespasmo e hipotensão. 4- QUETAMINA - é a exceção do grupo- promove analgesia - tem efeito vasoconstrictor , bom para pacientes com hipovolemia e choque hemorrágico. - utiliza em associação com benzodiazepínicos para evitar alucinações. - promove ↑ PIC e BRONCPODILATAÇÃO. 4) TRAMADOL: opioide de MENOS potencia, utilizado com frequência na analgesia pós-operatoria. - inibe a recaptação da serotonina, noradrenalina e dopamina. 5) CODEÍNA: opioide fraco que pode ser usado com antitussígeno. QUAL É O ANTAGONISTA DOS OPIOIDES? -NALOXANO * após a cirurgia são usadas drogas para reverter o bloqueio neuromuscular, os anticolinesterasicos ( NEOSTIGMINA e EDROFÔNIO), cuidado com esta droga pois ela causa bradicardia, para prevenir essa complicação adicionar ATROPINA. ERRO DE TECNICA E ADM INTRAVASCULAR: - causa bradicardia, bloqueio AV e hipotensão. TRATAMENTO: - O2 a 100% em circuito pressão positiva ( é o tratamento principal para o efeito toxico dos anestésicos locais. QUAIS SÃO OS ITENS OBRIGATORIOS PARA REALIZAÇÃO DE QUALQUER ATO ANESTESICO PARA MONITORAR O PACIENTE DURANTE A ANESTESIA? - oxímetro de pulso; - manguito para aferição automática da PA; - eletrocardiografia continua e capnógrafo. 9 TÉCNICAS ANESTÉSICAS ANESTESIA REGIONAL – BLOQUEIO DO NEUROEIXO * As COMPLICAÇÕES mais comuns são: HIPOTENSÃO com TAQUICARDIA. * anestesia GERAL x anestesia de bloqueio: - reduz a reposta endócrina e metabólica ao trauma cirúrgico - reduz a morbidade e mortalidade - reduz a incidência de eventos tromboembólicos - complicações cardíacas em pacientes de risco - reduz o tempo de íleo adinâmico - reduz a necessidade de transfusão * CONTRAINDICAÇÕES: - recusa do paciente; discrasia sanguínea ou coagulopatia; hipovolemia grave; hipertensão craniana; infecção no sitio de punção . ANESTESIA GERAL CAUSA: - inconsciência - analgesia - relaxamento muscular - bloqueio neurovegetativo INDICAÇÕES DE ANESTESIA GERAL: - Instabilidade hemodinâmica - cirurgia em abdome superior 3 FASES DA ANESTESIA GERAL 1- INDUÇÃO Droga hipinóstica IV ou Halogenados ( gás anestésico) ou os dois juntos: * apenas drogas venosas: anestesia venosa total * apenas gás: anestesia inalaória * os 2 juntos: anestesia combinada. OBS: geralmente são induzidos com agentes IV e mantidos com agentes inalatorios. - P/ crianças: indução inalatória. C/ a anestesia fazer ventilação sob mascara para evitar hipoxemia→ intubação endotraqueal , mas antes fazer opioide EV e relaxante muscular para bloqueio neurovegetativo. EXCEÇÃO: NÃO ventilar sob máscara paciente que tiver com estômago CHEIO ( ex: paciente vitima de trauma ou não sabe se comeu ou não; ou gestante – toda gestante é considerada estomago cheio! ); neste caso levo direto para INTUBAÇÃO – TECNICA DE INDUÇÃO POR SEQUENCIA RÁPIDA ( sequencia: preoxigenação → agente de indução RAQUIANESTESIA EPIDURAL OU PERIDURAL - espaço SUBARACNÓIDE ( onde passa o liquor) - região lombar: bloqueia a lombar para baixo - boa para cirurgia em: MMII; urológicas; abdominais baixas; perineais; hemorroidais - instalação rápida. - < quantidade de droga - duração MENOR; não deve ser usadas em procedimentos demorados. - efeitos adversos: * hipotensão ( complicação + comum!!!) - bradicardia - disfunção cardiorrespiratória * CEFALEIA PÓS-PUNÇÃO: - depende do calibre da agulha - melhora em decúbito dorsal - não responde ao tratamento convencional - a incidência tem relação com a idade - não ocorre imediatamente após a anestesia - TTO inicial: hidratação , repouso e - espaço epidural ( entre duramater e aracnoide) - não bloqueia todas a fibras dali para baixo, bloqueia apenas um segmento horizontal do paciente ( bloqueio segmentar). - instalação lenta. - pode fazer em regiões mais altas; ex: torácica; vasculares e gastrointestinais. Permite um P.O com melhor controle da dor, menos disfunção pulmonar e eventos cardiovasculares, deambulação precoce e < incidência de íleo. - necessita de > quantidade de droga - duração MAIOR ( podemos repetir o anestésico através de um cateter - > incidência de complicações LOCAIS: abscessos e sangramento ( hematomas espinhais) 10 anestésicos a base de cafeína. Grave: após tampão ( “patch”) de sangue epidural no mesmo local da raqui. rápida → bloqueio neuromuscular→ intubação endotraqueal).- para evitar broncoaspiração. 2- MANUTENÇÃO: checar o BIS; TOF e sinais de anestesia ineficaz. 3- EMERGÊNCIA OU DESPERTAR Paciente sai da anestesia 1 - O QUE É DISREFLEXIA AUTONÔMICA? É quando um paciente com traumatismo raquimedular recebe anestesia em um ato cirúrgico, mesmo não tendo consciência da dor, devido o estimulo álgico periférico desencadear uma resposta autonômica simpática que não depende da nossa consciência, desencadeando TAQUICARDIA e HIPERTENSÃO pela vasoconstricção como resposta fisiológica a dor. Neste momento surgira uma resposta parassimpática compensatória que produz bradicardia e vasodilatação acima do nível da lesão , mas que acaba sendo insuficiente para abaixar a pressão. Na verdade a taquicardia acabara ausente, pois depende da chegada das fibras simpáticas chegarem no coração , algo que não ocorrera pela lesão medular. O paciente portanto, pode sofrer HIPERTENSÃO e BRADICARDIA. 2- CITE AS COMPLICAÇÕESDO PÓS-ANESTÉSICO: - Agitação e delírio ( por dor ou resíduos anestésicos) - complicações das VIAS AEREAS ( + comum) - complicações circulatórias - náuseas e vômitos - HIPOTERMIA: T° < 35 C → causa estimulo do SN simpático → ↑ dos níveis de noradrenalina → vasoconstricção → ↑ PA ( HIPERTENSÃO). → interfere na agregação plaquetária e ↑ risco de sangramento → alteração da função hepática e neurológica 11 - HIPERTERMIA MALIGNA: T° > 41 C: * definição: crise hipermetabólica potencialmente fatal manifestada durante ou após exposição a determinados anestésicos ( HALOGENADOS e SUCCINILCOLINA), que ocorre apenas em indivíduos suscetíveis ( padrão DOMINANTE AUTOSSÔMICO C/ PENETRAÇÃO IMCOMPLETA → SX. MUSCULO HEREDITÁRIA FÁRMACO- INDUZIDA. * GAS HALOGENADOS ou SUCCINILCOLINA → ↑ CANAIS DE CALCIO- saída exagerada de Cálcio do músculo esquelético → levando a rigidez muscular , contração muscular violenta e RIGIDEZ SUBTA DO MASSETER→ TAQUICARDIA → a quebra excessiva de moléculas de ATP gera CALOR EXCESSIVO → HIPERTERMIA → HIPERCAPNIA → ACIDOSE MISTA → RABDOMIOÓLISE ( ↑ K e enzimas musculares e ↓ CPK e aldolasa) * TTO:- antídoto: DANTROLENE VENOSO 2,5 MG/kg : relaxante muscular que bloqueia 75% das contrações musculares. - resfriamento do corpo e HCO3 para acidose. - RETIRADA imediata do anestésico - O2 100% RESPOSTA ENDÓCRINA, METABÓLICA E IMUNE AO TRAUMA ( REMIT) MANIFESTAÇÕES COMUNS AO TRAUMA QX HORMÔNIOS AUMENTADOS NO REMIT- * liberação de hormônios CONTRAINSULINICOS ( principal hormônio do catabolismo- que faz ↑ a glicogenóLISE e glicoNEOgenese) para disponibilizar água e glicose para o organismo HORMÔNIO DIMINUIDO NO REMIT- * INSULINA (principal hormônio do anabolismo, que faz aumentar gliconogênese) OBS: este período dura de 5 a 8 dias. QUANDO O REMIT É MENOS INTENSO? Quando faz bloqueios do neuroeixo ( raquianestesia e peridural) e cirurgia por vídeo. * íleo adinâmico → ↑ das CATECOLAMINAS * alcalose mista → ↑ ALDOSTERONA-provoca excreção de hidrogênio e K e retenção de NA e água * oligúria funcional → ↑ ADH * hiperglicemia → ↑ GLUCAGON + CORTISOL * elevação da T° → ↑ TL-1 * anorexia → ↑ TNF- alfa 12 COMPLICAÇÕES DA FERIDA CIRURGICA SEROMA HEMATOMA DEISCÊNCIA DE SUTURA INFECÇÃO DE SÍTIO QX - Acumulo de linfa na ferida. - é uma complicação BEINIGNA - apresenta como um ABAULAMENTO de COR CLARA. * prevenção: colocar dreno de sucção contínua na ferida operatória. * TTO: curativo compressivo ou punção e esvazaimento - coleções de sangue no SC - ABAULAMENTO de COR ESCURA ( azulado ou arroxeado) + DOR e sintomas compressivos que pode levar a sx. Comportamentais. * prevenção: correção de discrasia sanguínea no pré- operatório. * TTO: expectante e se houver complicações fazer drenagem em centro cirúrgico. - separação P.O das camadas músculo aponeuróticas abdominais. - risco de evisceração - geralmente ocorre no 7ª a 10ª dia de P.O, mas pode aparecer desde o 1ª dia ate 20ª dia. São precipitados por erro de técnica cirúrgica e infecção do sitio. - SAIDA de LIQUIDO COR RÓSEA ( salmão) pela ferida. * TTO: ressultura em centro cirúrgico. FATORES QUE ↑ RISCO DE DEISCÊNCIA: - erro de técnica - cirurgias de emergências - infec. Intra-abdominais - infec. Da ferida, seroma e hematoma - pressão intra-abdominal elevada - obesidade - uso crônico de corticoides - deiscência previa - desnutrição ( def. de vitaminas C, A, zinco e ferro.) - quimio e radioterapia - DM, uremia. * AGENTE + COMUM: - cirurgia LIMPA: Staphylococcus aureus - cirurgia limpacontaminada e contaminada: E. coli AS INFECÇÕES PODEM SER ÷ EM 3 TIPOS: * SUPERFICIAL – tecido SC: - aparece após o 3ª dia da qx - clinica: febre + dor + flogose + drenagem de PUS. OBS: Pode NÃO ter febre! - TTO: retirar os pontos, drenar e lavar com SF 0,9%; NÃO precisa de ATB. * PRONFUNDA- fascia e músculo: - clinica: mesma clinica + CREPTAÇÃO ( presença de celulite) - TTO: retirar os pontos, drenar e lavar com SF + ATB * ORGÃOS E CAVIDADES: - abscessos, empiema, mediastinite... - clinica: febre após 3ª dia + DISTENSÃO ABDOMINAL e celulite -TTO: ATB + drenagem guiada por TC ou drenagem aberta. FATORES QUE ↑ RISCO DE INFEÇÃO DO SITIO - tricotomia ( ↑ o risco em 100%) - infecção concomitante; hospitalização recente, procedimento de longa duração, paciente da UTI; antibiótico prévio - hematomas e seromas aumentam o risco - paciente com extremos de idade; imunodeprimido; 13 corticoterapia; obesidade; DM; desnutrido; tabagismo; glicemia alterada ( > 200). ESCORE DE NISS (avalia o risco de infecção cirúrgica) - ASA III, IV e V- 1 ponto - cirurgia CONTAMINADA: 1 ponto - tempo da cirurgia > 75% do normal: 1 ponto Resultado: O ponto: risco baixo 1 ponto: risco MODERADO 2 pontos: risco ALTO 3 pontos: risco MUITO ALTO INFECÇÃO DE FERIDA APÓS 1 MÊS DE CIRURGIA, principalmente cirurgias videolaparoscopica, artroscopia e cirurgia plástica: * AGENTE: Mycobacterium abscessus e M. fortuitum; São bactérias capazes de colonizar equipamento cirúrgico e são resistentes a esterilizantes LIQUIDOS ( glutaraldeido). * CLINICA: evolução insidiosa, que forma GRANULOMAS e ABSCESSOS. * DX: BAAR e CULTURA da secreção. * TTO: excisão de todas as lesões no trajeto da cirurgia + ATB por 6 MESES com esquema CET ( claritromicina, etambutol e terizidona) 14 PRINCIPAIS CAUSAS DE FEBRE NO PÓS-OPERATÓRIO PERIOPERATÓRIO 24 a 72 HORAS > 72 HORAS - infecção pré-existente - reação a droga ou transfusão sanguínea - hipertermia maligna - Atelectasia ( + comum)- cirurgia de tórax, abdome superior; anestesia geral. - infecção necrosante do sitio cirúrgico: por Streptococos ou Clostridium - fistulas digestivas ( TTO de fistula: dieta 0; inibidores da bomba de prótons ( para ↓ a secreção gástrica); reanimação volêmica; correção dos distúrbios hidroeletroliticos e ATB. A > parte das fistulas fecham espontaneamente. É necessário descartar obstrução intestinal. Avaliar o estado nutricional do paciente, descartar abscesso e corpo estranho. - infecção da ferida operatória ( S. aureus é o mais comum) - infecção do trato urinário ( 2ª = comum) - infecção pulmonar - infecção intestinal - febre por medicamentos - TVP SUPORTE NUTRICIONAL : INDICAÇÕES DE NUTRIÇÃO ARTIFICIAL: - * desnutrição antes da cirurgia * doença multiorganica * paciente privados de alimentação normal por 7 a 10 dias NUTRIÇÃO ENTERAL NUTRIÇÃO PARENTERAL - é o MEHLOR método, o mais fisiológico para repor nutrientes. - tem custo mais BAIXO Favorece a: * regeneração precoce dos enterocitos, e manutenção da integridade intestinal, evita atrofia dos enterocitos. * ↑ da imunidade das mucosas ( induz a secreção hepática de IgA) * DIMINUIÇÃO da translocação bacteriana *CATETERES NASAIS: podem derivar para o estomago ( para pacientes que consegue proteger as vias aéreas e evitar broncoaspiração); duodeno e jejuno. * INDICAÇÃO DE CATETERES NASAIS: - forma temporária de nutrição enteral - pacientes lúcidos e com reflexo de deglutição preservado. * INDICAÇÕES DE GASTROSTOMIA e JEJUNOSTOMIA: - quando NÃO há previsão de retirada da nutrição enteral - incapacidade de engolir - obstrução esofagiana - pacientes + susceptível a INFECÇÃO e SEPSE. - deve ser feito por acesso periférico ou central ( melhor para reposição parenteral total por suportarem > osmolaridade) * pacientes desnutridos graves se beneficiam de nutrição parenteral total de 5 a 7 dias antes da cirurgia. * COMPLICAÇÕES: - trombose - infecção relacionada ao cateter - hiperglicemia - distúrbio hidroeletrolitico 15 - trauma facial extenso *COMO DEVE SER A DIETA: Se deve repor: 0,5 a 1 g de proteína por Kg ;1 g de gordura por Kg diae de 5 a 8 de carboidrato por Kg dia. *CÁLCULO DE GASTO ENERGETICO BASAL – equação de Harris-Benedict: Leva em consideração: SEXO; IDADE; PESO e ALTURA. * outro jeito mais simples de saber o gasto metabólico basal é 25-35 Kcal/Kg/dia. * AS DIETAS MAIS COMUNS SÃO: dietas poliméricas * DIETAS ESPECIFICA PARA NEFROPATAS e HEPATOPATAS: dietas com dose MENORES de proteínas. * DIETAS PARA GRANDES QUEIMADOS e POLITRAUMATIZADOS: dieta hipercalórica e hiperproteica, devido ao estado de hipermetabolismo. * DIETAS PARA REFORÇO DO SISTEMA IMUNOLOGICO- função imunomoduladora : rica em GLUTAMINA; ARGININA; OMEGA 3- 6 e BETACAROTENO. São nutrientes que, se oferecidos em doses superiores às normais, podem determinar modificações favoráveis anti-inflamatórias e moduladoras do sistema imunológico. São eles os aminonácidos glutamina e arginina, os nucleotídeos e ácidos graxos polinsaturados do tipo ômega-3 e ômega-6, além de vitaminas (A, C e E) e minerais (Zn e Se). Esses nutrientes têm sido usados via parenteral ou enteral, isolados, ou em associação com resultados benéficos, dentre esses a redução do estresse oxidativo, fortalecimento da capacidade de defesa anti-infecciosa e melhora da cicatrização. Tais fatores reduzem a morbidade e mortalidade, particularmente de doentes cirúrgicos e críticos. Segundo a literatura atual, o uso de imunonutrientes para pacientes com câncer do aparelho digestivo possui nível A de evidência. * COMPLICAÇOES: - distensão abdominal - diarreia ( principal) - câimbras - refluxo SUPORTE HIDROELETROLITICO * É necessário fazer uma avaliação hemodinâmica e suprimir o catabolismo. * para suprir a CETOSE de jejum→ 400 Kcal/dia. Para cada 1 g de glicose gera 4 Kcal. Se fornecermos 2000 ml de SG 5%, estaremos adm as 100 g de glicose diária necessárias. * paciente EUVOLEMICO: apenas fazer a manutenção: - < 10 Kg: 100 ml/Kg/dia de cirstaloide - 10 e 20 Kg: 50 ml/Kg/dia - > 20 Kg: 20 ml/Kg/dia * pacientes HIPOVOLEMICOS ( será a > parte dos pacientes) - 30 ml/Kg/dia (+ou- 2000 ml para adulto de soro glicosado + 10 ml de NaCl 20% + 10 ml de Kcl 10%. OBS: a adm demasiada de liquido no P.O pode resultar no excesso de H2O no organismo sendo o sinal mais precoce o ganho de peso do paciente. 16
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