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Técnicas Anestésicas em Maxila - Cirurgia Oral UFRJ

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Cirurgia Oral I - UFRJ Larissa Galdino
Anestesia na Maxila
O momento da anestesia é tenso, com
maior incidência de reações psicogênicas,
o paciente pode ter lipotímia,
síncope...devia ser o único momento que o
paciente sente dor. Fazer com muita
delicadeza, passar confiança.
Técnica Anestésica Ideal
- Sempre ter um ponto de apoio
manual
- Afastamento dos tecidos e
visualização do local da punção, boa
iluminação.
- Seringa passa por trás do paciente,
para que ele não veja
- O bisel da agulha sempre deve estar
voltado para o osso, para depositar
junto ao nervo. Na agulha da carpule
tem uma bolinha que indica o bisel
- Injeção lenta. MUITO IMPORTANTE!!
já que o ph da solução é ácido
(diferente do tecidual) e temos
pressão hidrostática que causa dor,
vamos uma bolinha de solução. No
palato tenho quase zero de
distensão do tecido, sem espaço
para o anestésico, faço pressão por
ser um local duro, por isso preciso
injetar lentamente.
- A comunicação com o paciente é
essencial. Informar as SENSAÇÕES.
Pressão, picada da agulha. Vibração
e toque são sentidos. Não ficar
perguntando sempre se está
sentindo dor.
- Inserção lenta da agulha
- Não entortar a agulha. Se entortar,
jogar fora. Não introduzir
completamente a agulha no tecido.
Para que eu possa tirar com pinça se
for necessário.
- Refluxo/aspiração - PERIGO: Injeção
intravascular. A carpule tem uma
bolinha que faz automaticamente.
Injetar e soltar o êmbolo para ver se
vai entrar sangue no tubete. agulha
longa é mais grossa e mais eficiente
para refluxo. Agulha curta pode ter
falhas.
Outra opção: Sistema automático de
anestesia - controlada no pedal. Anestesia
muito lentamente, mais que a própria mão.
Custa cinco/seis mil.
Anestésicos Tópicos
Benzocaína 20% - Único aminoéster
disponível no mercado para compra.
Modo de uso: seco a mucosa, aplico por 1 a
2 min. Penetração mínima de 2 mm na
mucosa. Amortece a entrada do bisel
praticamente.
Lidocaína 10% - Usada mais em
endoscopia. Spray direto na mucosa ou
colocar em gaze. só não pode ser
friccionado, se não tira epitélio de tão
forte.
EMLA 5% - mistura de lidocaína e
prilocaína - era capaz de anestesiar a
pele. Anestesiava palato. Saiu do mercado.
Obs.: A anestesia tópica no palato não
funciona por ser uma mucosa densa. Nem
perca seu tempo, funciona para fundo de
fórnix de vestíbulo.
Classificação das técnicas anestésicas:
- Bloqueio de Nervo ou bloqueio
troncular é quando eu aplico
anestesia no nervo principal,
exemplo maxilar.
- Bloqueio de campo é quando
insensibilizar ramos terminais
nervosos maiores, exemplo alveolar
inferior.
- Anestesia periférica é quando
insensibilizar nervo periférico, nome
de anestesia terminal infiltrativa,
bloqueio local ou infiltração local.
Exemplo, para tratar mucocele.
tipos:
Cirurgia Oral I - UFRJ Larissa Galdino
Anestesia terminal infiltrativa ou infiltração
local ou injeção supra-periosteal - é
quando eu faço anestesia no local no
fundo de fórnix no ápice do dente, perto
do processo alveolar, nunca faço anestesia
em gengiva inserida, e sim na mucosa
alveolar. Insensibilizar mucosa vestibular.
Tudo que vier pra baixo do ponto que
injetei vai anestesiar. Na maxila ela se
difunde pelo osso: mucosa, periósteo, osso
e raiz do dente. Tbm anestesia polpa de
dente na maxila. Em um molar que tem
duas raízes vestibulares e uma lingual, se
eu fizer a anestesia terminal infiltrativa vai
anestesiar toda a polpa!!! Obs só na
MAXILA.
Ou seja, essa técnica se difunde pelo osso
e insensibiliza osso alveolar, ligamento
periodontal e polpa dentária. Não se
difunde para face oposta (vest. ou lingual)
de onde foi injetada.
Na MANDÍBULA essa técnica só
insensibiliza tecidos moles, por ser um osso
denso.
Indicação da A. T. I - Inc. Central e
Inc.Lateral com agulha curta.
Técnica: Punção na prega muco-vestibular
da área que deseja insensibilizar
Técnicas Anestésicas em Maxila
– Alveolar Superior Posterior - insensibiliza
gengiva vestibular, mucosa vestibular, além
de osso alveolar e polpa dentária dos
molares superiores, exceto raiz MV do 1MS.
Técnica da tuberosidade baixa. Atrás da
crista zigomático-maxilar. Agulha curta.
entro ⅔.
Alveolar Superior Médio
Infra-Orbitário
Além disso, insensibiliza Alv. Sup. Médio e
A.S Anterior. De central a pré molar.
Procedimento e pele da HOF pela
anestesia extra oral. Forame infraorbitário
está a 8 mm abaixo da margem
infraorbitária.Com o paciente olhando pra
frente palpo a margem infraorbitária
percebo uma ranhura. Acho o forame. Não
deixar a agulha raspar o osso ou entrar no
forame.
Palatino Maior
Cirurgia Oral I - UFRJ Larissa Galdino
Empurra o êmbolo e solta, na terceira vez
já vai estar anestesiado, injetar ⅙ do tubete.
Nasopalatino
Papila incisiva sinaliza sua desembocadura
Ir na lateral da papila e depois direto nela,
pois aí já vai estar anestesiada.
Bloqueio do nervo maxilar inteiro -
anestesia troncular
Técnica da tuberosidade alta, agulha longa
e superior e posterior ao túber.
angulação de 70 graus com plano sagital.
Pontos de reparo igual ao da tuberosidade
baixa. Injetar 2 tubetes. Articaína. Metade
do rosto dormente.
Técnica de Carrea- chegar na fissura
pterigopalatina por meio do forame
palatino maior. Traumatiza nervo, artéria.
Questões
1. Quais os fatores mais importantes para
realização de uma técnica anestésica
segura? Confiança do operador, realizar o
refluxo com a carpule para não injetar AL
intravascular, conhecimento da anatomia
buco-maxilo-facial, apoio manual, boa
iluminação, bisel voltado para o osso,
injetar lentamente, comunicação com
paciente,
2. Como é realizado o refluxo da seringa
carpule?
Existem dois tipos de carpule:
A com argola
possui uma lanceta que tem que perfurar o
tubete anestésico, exige pressão. Devo
fazer uma pressão no sentido contrário
para observar se sangue entrará no tubete.
A que possui autorrefluxo tem uma
projeção que atinge o diafragma e faz o
refluxo automático quando injetamos.
3. Quais os opções medicamentosas e
forma de uso dos anestésicos tópicos?
Temos a benzocaína 20% como o único
amino-éster comercializado para anestesia
Cirurgia Oral I - UFRJ Larissa Galdino
tópica. Passo na mucosa de fundo do
vestíbulo e deixo agir por 1 minuto.
4. Quais as técnicas anestésicas para
anestesia de maxila?
Bloqueio troncular do nervo maxilar,
bloqueio de campo de: A.S.P, nervo
infraorbitário, palatino maior,
nasopalatino, A.S.M e A.S.A, anestesia
periférica ou terminal infiltrativa.
5. Como é realizada a técnica de infiltração
local ou anestesia terminal infiltrativa?
Quais as estruturas que essa técnica
anestesia em maxila e mandíbula?
Realizada no ápice do dente alvo, no fundo
de fórnix de vestíbulo. Em maxila atinge
osso, periósteo, polpa dental, anestesia
osso alveolar, ligamento periodontal,
gengiva inserida e mucosa alveolar. De raiz
vestibular e lingual.
Em mandíbula, por ser osso mais denso,
não atinge polpa nem ligamento
periodontal, só tecidos moles.
6. Com relação à técnica da tuberosidade
baixa cite: pontos de reparo anatômico,
ponto de punção, direção e profundidade
de penetração da agulha, áreas
insensibilizadas, complicações
e potenciais da técnica.
pontos: tuberosidade da maxila, região de
crista zigomático-alveolar, prega
muco-gengival; punção: no fundo de
vestíbulo na direção do segundo molar,
para cima, para dentro e para trás;
penetração de quase toda agulha curta, ⅔,
insensibiliza primeiro, segundo e terceiro
molar exceto raiz MV do 1MS. Polpa, osso
alveolar, mucosa vestibular, gengiva
vestibular. Complicações: entortar agulha.
7. Com relação à técnica infra-orbitária cite:
pontos de reparo anatômico, ponto de
punção, direção e profundidade de
penetração da agulha, áreas
insensibilizadas, complicações e
potenciais da técnica.
pontos de reparo: forame orbital inferior,
margem infra-orbitaria, sutura
zigomatico-maxilar, linha da pupila, direção
entre os pré molares; punção: em hof pode
ser 8mm abaixo da pele pela técnica direta
de atingir o forame. Palpar a ranhura
abaixo dos olhos; Insensibiliza as áreas do
A.S. anterior, A.S.médio, insensibilizando
dessa forma todas estruturas de incisivo
central a segundo pré molar e raiz MV do
1MS. Também insensibiliza a asa do nariz,
lábio superior e mucosa labial superior,
pálpebra inferior. Complicações: Agulha
raspar o forame ou o osso.
8. Com relação à técnica de bloqueio do
nervo alveolar superior médio cite: pontos
de reparo anatômico, ponto de punção,
direção e profundidade de penetração da
agulha, áreas insensibilizadas,
complicações e potenciais da técnica.
Injetar no ápice do 2 pré molares, direção
de fundo de vestíbulo, punção na prega
muco-vestibular. Insensibiliza polpa e
tecidos periodontais vestibulares pré
molares, raiz MV do 1MS.
9. Com relação à técnica de bloqueio do
nervo alveolar superior posterior cite:
pontos de reparo anatômico, ponto de
punção, direção e profundidade de
penetração da agulha, áreas
insensibilizadas, complicações e potenciais
da técnica.
Mesma resposta da tuberosidade baixa.
9. Com relação à técnica de bloqueio do
nervo palatino maior cite: pontos de reparo
anatômico, ponto de punção, direção e
profundidade de penetração da agulha,
áreas insensibilizadas, complicações e
potenciais da técnica.
Reparo na linha de divisão entre palato
mole e duro, direção da distal do 2 molar,
ápice da raiz palatina do 3 molar, cerca de
1 cm de distância deste dente. Insensibiliza
região de palato duro, lingual, mucosa de
molares até 1 pré molar. Injetar ⅙ do tubete
anestésico de maneira muito lenta. Aplicar
a primeira pressão, deixar o êmbolo voltar.
Repetir esse processo. na terceira vez já vai
estar anestesiado.
10. Com relação à técnica de bloqueio do
nervo nasopalatino cite: pontos de reparo
anatômico, ponto de punção, direção e
profundidade de penetração da agulha,
áreas insensibilizadas, complicações e
potenciais da técnica. Primeiro injeto no
Cirurgia Oral I - UFRJ Larissa Galdino
lado da papila incisiva e depois no centro
dela. Insensibiliza mucosa palatina de
incisivos laterais, centrais e caninos. Pontos
de reparo: papila incisiva, linha média
palatina, interproximal de IC.
11. Com relação à técnica de bloqueio do
nervo maxilar cite: pontos de reparo
anatômico, ponto de punção, direção e
profundidade de penetração da agulha,
áreas insensibilizadas,
complicações e potenciais da técnica.
técnica da tuberosidade alta com agulha
longa para superior e posterior ao túber -
possui os mesmos pontos de reparo da
técnica de tuberosidade baixa (processo
zigomático da maxila, tuber, prega
mucogengival do segundo molar superior),
mas nesse caso vamos entrar com a
agulha a 70 graus segundo o plano sagital
Anestesia todos os ramos do nervo maxilar,
hemi-maxila. Injetar 2 tubetes de
preferência Articaína (mt lipossolúvel, início
rápido)

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