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PEDIATRIA N1 - AULA 1- Distúrbios endócrinos que afetam o crescimento Sempre na consulta: • Observar ganho de peso • Crescimento -> velocidade • Observar desenvolvimento cognitivo • Observar desenvolvimento motor Crescimento anormal, PESQUISAR: • Aporte nutricional; • Sinais e sintomas de doenças aguda e crônicas; • Doenças de consumos -> infecciosas e metabólicas; • Agravos anteriores, história familiar, antecedentes de cirurgia doenças prévias; • Dismorfismos. Crescimento Normal: Alterações endócrinas que diminuem o crescimento: puberdade precoce, deficiência de GH, hipotireoidismos, síndrome de Cushing. Alterações endócrinas que aumentam o crescimento: puberdade precoce, aumento de secreção de GH, hipertireoidismos, deficiência/resistência de glicocorticoide. PUBERDADE PRECOCE: • Início: inferior aos 8 anos -> menina. • Inferior aso 9 anos -> menino. Causa: presença de hormônios andrógenos ou estrógenos -> fontes: EIXO HHG PPC: Puberdade precoce central que são dependentes de gonadotrofinas: • Maturação precoce do eixo HHG. • Apresenta crescimento Linear Acelerado, idade óssea avançada. • LH e FSH em níveis puberais. Idiopáticas, mas podem ser causadas por lesões do SNC, pós radioterapia e mutação. PPP: Puberdade precoce periférica que são independentes de gonadotrofinas: Causas: • Cisto Ovariano/Tumor Ovariano (meninas). • Tumor de células de Leydig/ Tumor de células germinativas produtoras de gonadotrofina coriônica humana (meninos). • Doenças da Adrenal, disruptores endócrinos, exposição exógena a hormônios sexuais, hipotireoidismo primário (ambos os sexos) Efeito Paradoxal Fase inicial: antecipação do estirão do crescimento -> criança mais alta do que a média para a idade. Com o passar do tempo, há fechamento precoce das epífises de ossos longos => Altura final Baixa. Observações na PP: variação do normal • Telarca precoce isolada. • Pubarca precoce isolada. • Sangramento vaginal isolado: cistos de ovário ou outras causas DE: uma substância química com a capacidade de mimetizar ou de interferir com a síntese, secreção, transporte, ligação, ação ou eliminação de hormônios. Estrógenos sintéticos: • Parabenos, bisfenol -> componentes de plásticos, aditivos de produtos cosméticos e de higiene pessoal. • Pesticidas. • Metais pesados. • Melamina: aditivo nitrogenado. Atualmente proibido. • Fitoestrógenos: soja, legumes e lentilhas. Podem levar à: • Obesidade. • Diabetes mellitus. • Puberdade precoce • Alterações tireoidianas • Fertilidade? SNC? Avaliação Clínica: • Idade de início e tempo de evolução. • Idade de maturação sexual dos pais • Caracteres sexuais secundários (feminilização em meninos ou masculinização em meninas indica causa periférica). Avaliação Laboratorial: • Dosagem de LH, FSH, estrógeno e testosterona. • Realização de exames de imagem com RNM para avaliação de SNC e USG de abdômen para avaliação de volumes uterino e ovariano. • Idade Óssea Avançada ALTERAÇÕES DO HOMRONIO DO CRESCIMENTO: Gigantismo pituitário: Liberação excessiva de GH antes do fechamento total da epífise. • Pode chegar de altura final 2,77 m Causas: McCune-Albrigth, neoplasia endócrina múltiplo tipo 1 e 2, adenoma pituitários produtores de GH. Síndrome de McCune-Albrigth: displasia fibrosa óssea, manchas café-com-leite, endocrinopatia funcionante – hipertireoidismo, puberdade precoce, acromegalia. O gigantismo cursa com: crescimento linear aumentado e pode apresentar macrocefalia. ➔ Em adultos, quando a epífises já estão fechadas: acromegalia. Avaliação Clínica: • Altura maior que percentil 97,7 ou > +2SD • Descartar outros diagnósticos (Sd Sotos, BeckwithWiedemann, etc) ou síndromes correlatas • Avaliação de GH e IGF-1 Deficiência de Hormônio do crescimento: GH Nanismo hipofisário: pode ser isolado ou associado ao pan-hipopituitarismo. Classificações: • Primário: alteração hipofisária – não produz GH. • Secundário: alteração hipotálamo – não produz hormônio liberador de GH Insensibilidade ao GH: produção é normal, mas não há resposta adequada. Etiologia identificável- malformações SNC, anormalidades no receptor do GHRH, tumores, infecções SNC, traumas Pode ser por causa idiopática. • Redução da velocidade de crescimento. • Atraso na erupção dentária. • Atraso > 2 anos na idade óssea. • Baixa estatura proporcionada. • Obesidade relativa. • Atraso puberal (dependendo da idade) Endocrinopatia primária rara, porém, importante pois é passível de tratamento. Diversas mutações estão associadas. Quadro: • Diminuição da velocidade de crescimento. • Na forma congênita, pode apresentar baixo peso ao nascer, hipoglicemia e icterícia prolongada. • Se associada à deficiência de ACTH pode apresentar hipoglicemia severa • Se associada à deficiência de gonadotrofinas pode apresentar microfalo, criptorquidia e hipoplasia de escroto. Análise Clínica: • Avaliação da estatura e da velocidade de crescimento. • Dosagem IGF-1 (fator de crescimento similar à insulina 1), IGFBP-3 (proteína ligadura do IGF) : responsáveis pelas ações do GH – INTERPRETAR EM RELAÇÃO À IDADE ÓSSEA. • Idade Óssea • A deficiência de GH é excluída em crianças com idade óssea e velocidade de crescimento normais e os Níveis normais de IGF-1 e IGFBP-3 também e o teste de estimulação. • Descartar hipotireoidismo, doença hepática, renal e sds associadas com baixa estatura. A dosagem de IGF-1 é dependente da ação do GH sendo um bom teste de triagem. Pode ser afetada pelo estado nutricional do paciente e apresenta níveis fisiológicos muito baixos em menores de 3 anos. O teste de estimulação é feito após jejum noturno: um agente farmacológico é administrado e amostras de plasmas são coletados em intervalos regulares e os valores de GH dosados. • Valores acima de um determinado limite (entre 5 -10 mcg/L) tornam o diagnóstico de deficiência de GH pouco provável. • A aplicação de esteroides sexuais antes do estímulo (“priming”) potencializa o teste, diminuindo a chance de falso positivo. Caso o teste seja positivo, deve-se realizar RNM de crânio para avaliação da hipófise (agenesia hipofisária, agenesia de infundíbulo, tumores). • Níveis baixos de IGF-1 e IGFBP-3 associados à teste de estímulo que indique níveis adequados de GH relacionam-se com insensibilidade ao Hormônio do Crescimento. Neste caso, a reposição de GH não está indicada ALTERAÇÕES DA TIREOIDE: Hipotireoidismo: pode ser congênito ou adquirido. • Congênito: investigado nos testes de triagem neonatal. • Adquirido: principal causa tireoidite autoimune Sintomas associados: • Baixa estatura/baixa velocidade de crescimento atraso puberal. • Perda do rendimento escolar constipação intestinal Hipotireoidismo Adquirido: Deficiência na produção ou atuação dos hormônios tireoidianos Causa mais comum: tireoidite autoimune • Rara antes dos 4 anos; comum entre 10 e 11 anos. • 50%: história familiar positiva. • Carência de iodo: comum em algumas regiões do mundo. Classificação: Primário: a falha acontece na glândula tireoide. É a forma mais comum. Secundária: Deficiência do Hormônio Estimulador da Tireoide (TSH) hipofisário. Terciário: Deficiência do Hormônio Liberador da Tireotrofina (TRH) Hipotalâmico. Há também a resistência periférica ao hormônio Tireoidiano. Quadro: • Leve ganho de peso – mixedema. • Fadiga, intolerância ao frio. • Constipação intestinal. • Cabelo e pele secos, macroglossia. • Parestesias. • Depressão, lentidão de raciocínio, voz rouca ESPECÌFICOS: • Atraso de crescimento. • Atraso de idade óssea. • Atraso puberal – ou pode desencadear puberdade precoce. • Baixo rendimento escolar. • Tireóide facilmente palpável ou visível Avaliação Clínica Além da baixa estatura/baixa velocidade de crescimento podemos encontrar: • Bócio presente em até 39% dos casos. • Sobrepeso. •Fácies edemaciadas, com expressão monótona e flácida. • Bradicardia. • Reflexos tendinosos profundos diminuídos. • Derrames pleural e pericárdico. • Risco aumentado para epifisiolistese femoral. • Algumas patologias associadas (como Sd Down aumentam o risco) Hipotireoidismo o potencial de crescimento está preservado. Com a reposição dos hormônios tireoidianos, recupera -se a velocidade de crescimento. Hipertireoidismo: provocado por aumento da produção endógena (doença de Graves) ou consumo exógeno de tiroxina. • Leva a um aumento no crescimento linear, com aumento da idade óssea • Pode levar a cranissinostose em idades precoces O tratamento que restaura o eutireoidismo leva a um catchdown, deixando a altura final Normal. Doença de Graves: há produção de autoanticorpos que se ligam ao receptor de tireotrofina (TSHR-Ab), estimulando a produção dos hormônios tireoideanos. • Pode levar a formação de bócio. • Paciente pode ter história familiar de doenças autoimunes ou ele mesmo apresentar outras doenças endócrinas autoimunes como DM-1 e doença celíaca. • Paciente com Sd Down tem maior risco Avaliação Clínica Além do aumento da velocidade de crescimento/alta estatura. Cardiológico: aumento da frequência cardíaca e da pressão de pulso. Fibrilação atrial pode estar presente em até 20% dos adultos, mas é rara em crianças. Gastrointestinal: Perda de peso, apesar de um aumento do apetite, diarreia. Pode associar-se com doenças inflamatórias intestinais ou celíaca. Olhos: Proptose e edema periorbital. Sistema Nervoso: tremores, retardo do desenvolvimento neuropsicomotor. Avaliação Laboratorial: • Dosagem de THS, T4livre e T3. • Classicamente teremos TSH suprimido, com valores de T4 livre e T3 aumentado. • Na forma subclínica, teremos TSH diminuído e T4livre e T3 normais. • Presença de autoanticorpos TSHR-Ab. • Idade Óssea adiantada em relação à cronológicaorma neonatal), agitação e hiperatividade. Glicocorticóides Endógenos: Síndrome de Cushing: provocada pelo aumento da quantidade de corticóides circulantes. Pode ter causas endógenas ou exógenas (mais comum) É caracterizada pela associação de baixa velocidade de crescimento/estatura associado a um aumento do ganho ponderal. Aumento de ACTH: adenoma de hipófise, tumor não hipofisário (carcinoma de pequenas células pulmonares, tumor carcinóide). Sem aumento de ACTH: adenomas ou carcinomas adrenais; uso exógeno de corticóides. A baixa estatura está presente em mais de 80% dos casos, mas a idade óssea pode estar dentro dos limites de normalidade Avaliação Clínica: Além da baixa estatura/velocidade de crescimento. • Obesidade central com pernas finas. • Face de lua cheia, bochechas pletóricas. • Estrias abdominais e generalizadas. • Gordura supra escapular (corcova de búfalo,giba). • Hirsutismo. • Acne. • Alterações Neuropsiquiátricas. • Imunodeficiência celular. • Pele fina. • Dificuldade na cicatrização. • Equimoses e hematomas. • Hipertensão. • Cálculos renais. • Osteoporose. • Intolerância à glicose. • Virilização em mulheres. • Parada do crescimento em Crianças Avaliação Laboratorial: • Dosagem de cortisol em urina de 24 horas. • A dosagem sérica isolada de cortisol tem pouco papel no diagnóstico, a não ser que seja realizada tarde da noite. • Exames de imagem para diagnosticar adenomas de pituitária ou adrenal. • Idade óssea (que pode estar normal ou atrasada). Deficiência ou Resistência aos Glicocorticoides: Deficiência familiar de Glicocorticóides:Doença genética, autossômica recessiva rara – resistência à ação do ACTH Sintomas de insuficiência adrenal: hipoglicemia e icterícia neonatal, infecções recorrentes, hiperpigmentação cutânea, atraso do desenvolvimento. • A forma Tipo1 curso com alta estatura e idade óssea avançada. • Achados laboratoriais incluem níveis elevados de ACTH, associados a níveis baixos ou indetectáveis de cortisol. • Uma explicação para a elevada estatura é que a elevada concentração de ACTH ativa receptores do hormônio estimulador de melanócitos na placa epifisária levando a uma ação anabólica do GH sem oposição Resistência familiar de Glicocorticóides: é uma forma rara de hipercortisolismo A resistência aos glicocorticoides leva a um aumento dos níveis de ACTH o que estimula a produção de andrógenos pela glândula adrenal provocando assim a alta estatura e a idade óssea avançada • Como a idade óssea é avançada, a altura final não é profundamente alterada. DISTURBIOS GENETICOS: Crescimento é afetado por: • Genética. • Nutrição. • Fatores sócio-econômicos. • Medidas seriadas de peso e estatura. • Cálculo da velocidade de crescimento. • Crescimento linear: Proliferação x Senescência condrócitos na placa de crescimento. • Mutações que afetam esse balanço afetam o crescimento. Síndrome de Down: Cromossomopatia mais comum entre os nascidos vivos • Dismorfismos. • Mal-formações congênitas. • Impacto variável em cada indivíduo portador. • Trissomia do cromossomo 21, simples, translocação ou mosaicismo • Fácies: • Fenda palpebral oblíqua. • Pregas epicântica. • Face achatada. • Base do nariz reta. • Orelhas displásicas e de implantação baixa. • Braquicefalia. • Boca aberta e língua protuberante. • Pescoço curto e com excesso de pele. • Palato estreito. • Dentição anormal Outras Características: • Mãos curtas e largas. • Quinto dedo encurvado com hipoplasia de falange média. • Prega palmar transversa. • Hipermobilidade articular. • Espaço aumentado entre primeiro e segundo artelhos. • Hipotonia e reflexo de Moro inibido (RN). • Displasia pélvica • Deficiência intelectual – variável, sempre presente, de moderada à grave. • Atraso motor evidente a partir do primeiro ano de vida. • Atraso de aquisição de linguagem. • Saúde mental: autismo, hiperatividade, agressividade, depressão, demência precoce e Alzheimer • Cardiopatia: defeitos de septo AV, Tetralogia de Fallot, outras • Hipotireoidismo e diabetes. • Leucemia. • Malformações intestinais: atresia de esôfago, duodeno, pâncreas anular, ânus imperfurado. Hirschsprung e doença celíaca. • Instabilidade atalanto-occiptal e Artropatia. • Imunodeficiência. • Problemas de visão e audição Crescimento: Ao nascimento: menor peso, comprimento e perímetro cefálico • Crescimento inferior ao normal durante infância e puberdade. • Início da puberdade mais cedo que a média: 9,5 anos nas meninas e 11 anos no meninos. • Baixa estatura e padrão de crescimento próprio: Mais acentuada nos pacientes com comorbidades – cardiopatia, etc. Causa desconhecida Baixos níveis de IGF-1? Disfunção hipotalâmica? • Obesidade Maior prevalência que na população geral Taxa metabólica basal mais baixa Baixo peso até os 3 ou 4 anos, obesidade após Principais problemas no crescimento de crianças com SD: • Baixo crescimento e ganho de peso por comorbidades: cardiopatia, hipotireoidismo, doença celíaca, malformações do trato intestinal. • Obesidade após os 3 a 4 anos de idade. • Dificuldades com a introdução/adequação da dieta. • Atraso cognitivo com dificuldade do entendimento de mudanças na dieta. • Questões de saúde mental e comportamento: agressividade quando necessidade de restrição ou mudança. ACONDROPLASIA Displasias esqueléticas: afetam desenvolvimento ósseo e podem se apresentar em qualquer fase da vida Apresentação precoce: frequentemente fatais por hipoplasia pulmonar e outras complicações respiratórias Exemplos: • Letais: displasia tanatofórica, acondrogênese, osteogênese imperfeita tipo II, hipofosfatasia congênita. • Não letais: acondroplasia, hipocondroplasia, distrofia torácica de Jeune Displasia óssea mais comum Herança autossômica dominante Mutação no gene FGFR3 – codifica o receptor do fator de crescimento dos fibroblastos 3. Regula o crescimento ósseo linear. Pais com acondroplasia:50 % acondroplasia homozigótica (letal), 25% acondroplasia e 25% estatura normal • Redução da formação endocondral dos ossos, restrição de crescimento ósseo, com encurtamento ósseo e as anomalias esqueléticas descritas. Idade paterna é fator de risco • Pés planos, pequenos e largos. • Macrocefalia, testa proeminente, ponte nasal achatada. • Dentes apinhados ou desalinhados. • Hipotonia e frouxidão articular • Otites recorrentes, podem levar à hipoacusia • Inteligência normal. • Retardo em marcos de desenvolvimento motor • Ponte nasal achatada e hipoplasia mediana da face Joelhos varos • Compressão cérvico-medular Rizomelia: encurtamento da parte proximal dos membros, úmero e fêmur raquidactilia: dedos curtos. Cifose toráxica e lordose lombar. Tronco largo e curto •Diagnóstico • Características clínicas • Características radiológicas: Rizomelia irregularidades metafisárias estreitamento da distância interpedicular das vértebras lombares inferiores Pelve- assas ilíacas pequenas e quadradas, chanfradura sacro-isquiática estreita. Teste genético: Mutação no gene FGFR3 Diagnósticos diferenciais: outras displasias esqueléticas Hipocondroplasia: baixa estatura, rizomelia, bradidactilia, sem macrocefalia. Quadro clínico mais leve. Displasia tanatofórica: mais grave, com hipoplasia pulmonar e compressão medular precoce, mais complicações e menor sobrevida. Acondroplasia homozigótica: mais grave; aborto, natimorto ou morte precoce por hipoplasia pulmonar e insuficiência respiratória. Complicações: • Otites recorrentes, perda auditiva • Apneia do sono • Obesidade: diabetes, hipertensão, piora da motricidade. • Joelho varo, leva à instabilidade do andar, com dores e limitações, pode requerer correção cirúrgica. • Estenose da coluna lombar e cervical, com possível compressão medular Crescimento: gráfico específico de estatura e perímetro cefálico, além de avaliação de estatura sentada, em pé e envergadura no momento do diagnóstico (verificação de baixa estatura proporcionada ou desproporcionada) Tratamento Sintomático: • Vigilância das complicações conhecidas. • Hormônio de crescimento: não recomendado, piora as desproporções esqueléticas. • Experimental: vosoritide- análogo recombinante do peptídeo natriurético atrial tipo C. Estimula a ossificação endocondral. SÍNDROME DE TURNER Importante causa de Baixa Estatura e Insuficiência Ovariana • Doença ligada ao X, acomete mulheres: 1/ 2000 à 2500. • A anomalia é encontrada em 10% dos abortos espontâneos Patologia: perda total ou parcial de um dos cromossomos X. Genótipos principais: • 45, X – monossomia do X. 45% dos Turner. • 45, X + mosaico – metade dos casos. Fenótipos mais leves, e até normais, são associados ao mosaicismo. • Anormalidades do X – em anel, isocromosso X (x com 2 braços longos), deleções parciais Características Principais: • Baixa estatura. • Pescoço alado e implantação baixa do cabelo. • Cardiopatia: coarctação da aorta, válvula aorta bicúspide, arco aórtico alongado, defeitos de septo, anormalidades de coronárias, anormalidades de veia cava e pulmonares. • Aneurisma de aorta. • Vasculopatia progressiva. • Hipertensão arterial. • Malformações renais. • Atraso puberal com amenorréia primária. • Inteligência normal, mas com dificuldades específicas de aprendizado: organização visual espacial, matemática, comunicação não verbal
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