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AO2_ Princípios Jurídicos nas Organizações respostas

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AO2
Entrega 12 dez em 23:59 Pontos 6 Perguntas 10
Disponível 1 dez em 0:00 - 12 dez em 23:59 12 dias Limite de tempo Nenhum
Instruções
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tentativa 1 9 minutos 5,4 de 6
 As respostas corretas estarão disponíveis em 13 dez em 0:00.
Pontuação deste teste: 5,4 de 6
Enviado 12 dez em 22:24
Esta tentativa levou 9 minutos.
Importante:
Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que
você clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 1
Leia o texto abaixo:
O trabalhador que já tiver o direito de se aposentar poderá utilizar as
regras atuais mesmo que entre com pedido após a aprovação da
reforma da Previdência. O relatório com as novas regras da
aposentadoria deve ser discutido no plenário da Câmara nesta terça-
feira (9), com previsão de aprovação antes do dia 18, quando começa
o recesso parlamentar. 
Quem cumpriu os requisitos para se aposentar pelas regras atuais
está preservado pelo direito adquirido e não será afetado pela reforma
da Previdência. Nesses casos, o trabalhador mantém o direito de se
aposentar pelos critérios presentes, mesmo que Projeto de Emenda à
Constituição da reforma entre em vigor.
https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833/history?version=1
Isso vale para qualquer direito, porque a legislação, em tese, não pode
retroagir, apenas ser aplicada a partir do momento em que passar a
vigorar.
“Essa é uma questão definida dentro do sistema judiciário. Durante a
reforma da Previdência no fim dos anos 1990, houve uma
controvérsia, mas o STF [Supremo Tribunal Federal] se posicionou na
época sobre o assunto e determinou que o direito adquirido vale para
quem tenha completado os requisitos nos termos da norma anterior.
Não precisa ter feito o requerimento, basta ter completado o direito”,
explica o mestre em direito constitucional Rodrigo Mello, professor de
direito no Centro Universitário de Brasília (Uniceub).
(R7. Quem tem já direito a se aposentar pode usar regra atual após reforma. Disponível em:
https://noticias.r7.com/economia/quem-tem-ja-direito-a-se-aposentar-pode-usar-regra-atual-apos-
reforma-08072019. Acesso em: 30 jul. 2019)
O direito adquirido revela-se como uma faceta de qual princípio
constitucional?
 Princípio da proporcionalidade 
 Princípio da legalidade 
 Princípio da segurança jurídica 
 Princípio do devido processo legal 
 Princípio do contraditório e da ampla defesa 
A resposta está correta.
O princípio da segurança jurídica está relacionado à sucessão
das leis no tempo e no espaço, e está ligado à confiança que o
cidadão tem de que as mudanças no ordenamento jurídico não
irão afetar os direitos existentes quando da promulgação de
uma nova lei, e é por isso que o inc. XXXVI do art. 5° da
Constituição Federal determina que “a lei não prejudicará o
direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. Se
um direito não foi exercido e uma nova lei é promulgada, ele se
transforma em direito adquirido, porque esse direito era
exercitável e exigível à época da lei antiga, e a lei nova não
prejudicá-lo.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 2
Leia o texto abaixo:
As normas jurídicas são normas de comportamento ou de organização
que emanam do Estado ou por ele têm sua realização garantida.
Pertencem, portanto, à ordem ética, que estabelece as leis do dever
ser.
Sua existência prende-se à necessidade de se estabelecer uma ordem
que permita a vida em sociedade, evitando ou solucionando conflitos,
garantindo a segurança nas relações sociais e jurídicas, promovendo a
justiça, a segurança, o bem comum, com o que também garante a
realização da liberdade, da igualdade e da paz social, os chamados
valores fundamentais e consecutivos da axiologia jurídica. Seu objeto
é, em suma, o comportamento das pessoas, que se visa disciplinar ou
orientar de acordo com os valores fundamentais de cada grupo social.
(AMARAL, Francisco. Direito Civil: introdução. 10 ed. revista e modificada. São Paulo: Saraiva
Educação, 2018, p. 153).
Os atributos da norma jurídica são os traços técnicos que as situam no
ordenamento jurídico. Esses atributos são:
a
 Vigor, eficácia e imperatividade 
 Validade, vigência, vigor e eficácia 
 Validade, coercibilidade, vigor e eficácia 
 Vigência, coercibilidade, abstratividade e eficácia 
 Validade, vigência e eficácia 
Alternativa A:
A alternativa está correta. Os atributos da norma jurídica são:
validade, vigência, vigor e eficácia. Validade é o atributo que diz
se uma norma é legal ou ilegal, constitucional ou
inconstitucional. Vigência é um atributo temporal, e se refere ao
momento em que a norma começa a produzir efeitos. Vigor é a
capacidade que a norma tem de obrigar as pessoas e as
autoridades, impondo comportamentos. Eficácia é o atributo
que corresponde à verificação dos efeitos sociais da norma.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 3
Leia o texto a seguir:
 
Os contratos fazem parte do nosso cotidiano e decorrem da
colaboração, da confiança, da promessa e do crédito. Desde que
observadas regras e determinados princípios, podemos concluir que
são pactos que fazem “lei entre as partes”, vinculando-as. Portanto,
para que possam existir, devem possuir requisitos que possam torná-
los válidos. Não obstante, os contratos também têm um fim, havendo
formas normais e anormais de sua extinção.
Tendo em vista a impossibilidade do ser humano de viver sozinho, a
convivência com seus semelhantes proporcionou-lhe diversas
experiências bem como vontades, que costumeiramente eram
viabilizadas por outras pessoas. Com o intuito de atender suas
necessidades, o homem começou a negociar, inventando a troca, a
doação e o empréstimo. Entretanto, com o passar do tempo,
necessidades foram surgindo e, para que pudessem ser satisfeitas,
diversos novos acordos passaram a ser celebrados.
Para que possa produzir efeitos, exige-se que sua validade se
submeta a determinados requisitos objetivos, subjetivos e formais, de
forma que a ausência de quaisquer destes requisitos invalida o
negócio, não produz o efeito jurídico em questão e é nulo ou anulável,
além de não ser resguardado pelo Direito.
Disponível em: https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/557989484/os-
elementos-dos-contratos-e-os-requisitos-de-sua-validade
(https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/557989484/os-elementos-dos-contratos-e-
os-requisitos-de-sua-validade) . Acesso em: 19 de maio de 2021. Adaptado
Considerando o trecho acima, avalie as seguintes asserções e a
relação proposta entre elas:
I. Os elementos dos contratos são as características inerentes ao ato,
o objeto do contrato, o preço outorgado e o acordo de uma das partes.
 PORQUE
II. Um objeto de contrato existe a partir do momento que o contrato é
concretizado, um exemplo é uma obrigação de algo que precisa ser
realizado.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição
verdadeira
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição
falsa.
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma
justificativa da I.
https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/557989484/os-elementos-dos-contratos-e-os-requisitos-de-sua-validade
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma
justificativa da I.
A alternativa está correta.
As asserções I e II são proposições falsas, pois, dentro de um
contrato, temos os elementos do contrato, são as
características inerentes ao ato e são: o objeto do contrato, o
preço convencionado e o acordo das partes – ou seja, de mais
de uma parte. Além disso, para que o contrato seja formado e
assim possa ser executado, é necessário que exista um objeto,
como uma obrigação de dar ou de fazer ou não fazer, que deve
ter uma contraprestação nos contratos onerosos, que será
decidida após as partes conversarem arespeito de seus
interesses, portanto, o objeto é definido antes da formação e
execução do contrato.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 4
Leia o texto abaixo:
José adquiriu, sob a modalidade de arrendamento mercantil, um
veículo novo cujo preço foi parcelado em 72 prestações de R$ 600,00,
que pagava com os recursos provenientes do salário que recebia na
empresa em que trabalhava. No entanto, José perdeu o emprego e
sua situação financeira modificou-se, restando impossibilitado de
pagar as parcelas do empréstimo. José, então, propôs ação judicial
com base na teoria da imprevisão, pedindo a revisão do contrato de
arrendamento mercantil para que o prazo se estendesse para 144
meses e, consequentemente, o valor da parcela fosse reduzido à
metade, ou seja, R$ 300,00. O juiz negou o pedido. 
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
I - No contexto das relações de trabalho, o desemprego não pode ser
considerado evento extraordinário e imprevisível que torna
excessivamente oneroso o cumprimento do contrato, a ponto de
permitir a sua revisão.
II - No caso, a teoria da imprevisão não pode ser aplicada porque não
basta a mera alteração na situação financeira de José, sendo
necessário que ele não pudesse prever a mudança desse estado
quando da celebração do contrato.
III. Aplica-se ao caso em tela a cláusula rebus sic stantibus, pela qual
as regras do contrato devem continuar a valer, desde que as
condições de fato existentes no momento da assinatura do contrato
continuem as mesmas. 
É correto o que se afirma apenas em:
 I 
 I, II e III 
 I e II 
 II e III 
 II 
A resposta está correta, pois todas as afirmações são
verdadeiras.
A asserção I é verdadeira, pois o desemprego é fato do
cotidiano que, no contexto das relações trabalhistas, é
previsível, diante da possibilidade de demissão a qualquer
momento.
A asserção II é verdadeira, pois não basta a mera alteração nas
circunstâncias de fato para justificar a quebra do contrato. Para
se admitir a intervenção judicial no contrato, é essencial que as
partes não pudessem prever a mudança desse estado quando
de sua celebração e, no caso, o desemprego não é
circunstância extraordinária e imprevisível.
A asserção III é verdadeira, pois a teoria da imprevisão consiste
na possibilidade de revisão judicial dos contratos quando
ocorrem eventos extraordinários e imprevisíveis, tornando-se
excessivamente oneroso o cumprimento da obrigação por uma
das partes contratantes. A teoria da imprevisão é viabilizada
pela aplicação da cláusula rebus sic stantibus, pela qual as
regras do contrato devem continuar a valer, desde que as
condições de fato existentes no momento da assinatura do
contrato continuem as mesmas. 
0,6 / 0,6 ptsPergunta 5
Leia o texto abaixo:
O sinalagma é, na síntese de TRABUCCHI, o liame recíproco que
existe em alguns contratos, entre a prestação e a contraprestação
(obligatio ultro citroque).
Contratos sinalagmáticos caracterizam-se pela circunstância de a
prestação de cada uma das partes encontrar sua justificativa e seu
fundamento na prestação da contraparte [do ut des, do ut facias, facio
ut facias, facio ut des].
Essa ligação funcional entre as duas prestações – que assume
relevância tanto no momento da conclusão do contrato [sinalagma
genético] quanto no momento da sua execução [sinalagma funcional] –
é típica dos contratos onerosos, nos quais, na dicção de MOTA PINTO,
“cada uma das prestações ou atribuições patrimoniais é o
correspectivo (a contrapartida) da outra, pelo que, se cada parte obtém
da outra uma vantagem, está a pagá-la com um sacrifício que é visto
pelos sujeitos do negócio como correspondente”.
(STF. Ações Diretas de Inconstitucionalidade 3105 e 3128. Voto do Ministro Eros Grau. Disponível
em: http://www.stf.jus.br/noticias/imprensa/VotoGrauInativos.pdf. Acesso em: 30 jul. 2019)
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a
seguir:
I- O sinalagma é fundamento de duas figuras jurídicas, quais sejam, a
lesão e a revisão ou resolução do contrato por onerosidade excessiva.
II - A lesão ocorre quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou
por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente
desproporcional ao valor da prestação oposta.
III. Quando há quebra do sinalagma contratual, tornando
excessivamente oneroso o cumprimento da obrigação por uma das
partes, admite-se a revisão ou resolução judicial do contrato por
onerosidade excessiva. 
É correto o que se afirma em:
 II e III, apenas 
 I, apenas 
 I, II e III 
 I e II, apenas 
 II, apenas 
Alternativa A:
A resposta está correta, pois todas as afirmações são
verdadeiras. 
A afirmação I é verdadeira, pois o sinalagma corresponde ao
princípio do equilíbrio econômico, e está previsto no Código
Civil como fundamento de duas figuras jurídicas: a lesão e a
revisão ou resolução do contrato por onerosidade excessiva.
A afirmação II é verdadeira, pois a lesão está prevista no art.
157 do Código Civil: “ocorre a lesão quando uma pessoa, sob
premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a
prestação manifestamente desproporcional ao valor da
prestação oposta”.
A afirmação III é verdadeira, pois quando há quebra do
sinalagma contratual, ou seja, quando há desequilíbrio entre as
prestações, a parte poderá requerer a revisão judicial do
contrato naqueles casos em que ainda for possível manter o
vínculo contratual, apenas modificando-se a prestação (arts.
317 e 479, CC), ou poderá requerer a resolução do contrato
(arts. 317 e 478, CC).
0,6 / 0,6 ptsPergunta 6
Leia o texto abaixo:
Interpretar é a busca do sentido, tornar compreensível. Como a lei
pode apresentar vários sentidos, há que se escolher um deles, pois só
com um deles ela pode ser aplicada.
Saber qual deva ser, no seu tipo abstrato, o sentido decisivo para o
efeito da aplicação da lei, qual seja — dum modo geral — o ponto de
vista em que o intérprete deve colocar-se para determinar o sentido
legal prevalecente, eis aqui o primeiro e capital problema que a
doutrina da interpretação das leis terá de resolver. (ANDRADE, 1987,
p. 10)
Applicare em seu sentido original aponta para a idéia de enroscar,
juntar. No jargão jurídico aplicar é colocar a norma em contato com um
referente objetivo, que são os fatos e atos (FERRAZ JÚNIOR, 2003, p. 485).
(BROCHADO, Mariá. Apontamentos sobre hermenêutica jurídica. Revista Jurídica da Presidência, v.
13, n. 100, jul./set. 2011, pp. 227-261. Disponível em:
https://revistajuridica.presidencia.gov.br/index.php/saj/article/view/155/148. Acesso em: 31 jul.
2019).
Considerando o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a
relação proposta entre elas.
I. A hermenêutica jurídica fixa o sentido e alcance das normas para
aplicá-las às relações sociais, ocupando-se de interpretar apenas a lei.
 PORQUE
II. Ao julgar, o juiz deve interpretar literalmente a lei, aplicando ao caso
concreto a sua percepção pessoal sobre as normas jurídicas, de modo
a definir com clareza sua incidência ao caso concreto.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição
verdadeira.
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma
justificativa correta da asserção I.
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma
proposição falsa
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não
é uma justificativa correta da asserção I.
 As asserções I e II são proposições falsas. 
Alternativa A:
A resposta está correta, pois as duas asserções são falsas.
A asserção I é falsa, pois a hermenêutica jurídica é a ciência
que busca interpretar o Direito, revelando seu sentido e fixando
o alcance das normas jurídicas; ela não se ocupa de interpretar
apenas lei, ela também se ocupa de interpretar os fatos sociais,
e seu objetivo é o de fornecer ao intérprete os parâmetros para
a solução de casos concretos.
A asserçãoII é falsa, pois, ao julgar, o juiz deve interpretar o
Direito – e não a lei – para chegar ao verdadeiro sentido e
alcance das normas jurídicas a serem aplicáveis ao caso
concreto. O juiz não deve aplicar suas percepções pessoais ao
caso concreto, mas sim, o Direito
0,6 / 0,6 ptsPergunta 7
Leia o texto abaixo:
O Código Civil de 2002 trata, no seu Livro II, Título I, do “Direito de
Empresa”. Desaparece a figura do comerciante, e surge a figura do
empresário (da mesma forma, não se fala mais em sociedade
comercial, mas em sociedade empresarial). A mudança, porém, está
longe de se limitar a aspectos terminológicos. Ao disciplinar o direito
de empresa, o direito brasileiro afasta-se, definitivamente, da
ultrapassada teoria dos atos de comércio, e incorpora a teoria da
empresa ao nosso ordenamento jurídico, adotando o conceito de
empresarialidade para delimitar o âmbito de incidência do regime
jurídico comercial.
Não se fala mais em comerciante, como sendo aquele que pratica
habitualmente atos de comércio. Fala-se agora em empresário, sendo
este o que “exerce profissionalmente atividade econômica organizada
para a produção ou a circulação de bens ou de serviços” (CC/02, art.
966).
(RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito Comercial ou Direito Empresarial? – Notas sobre a
evolução do ius mercatorum. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?
id=887391. Acesso em: 29 jul.
I. É obrigatória a inscrição do empresário ou da sociedade na Junta
Comercial
 PORQUE
II. O registro na Junta Comercial confere existência e regularidade à
atividade empresarial, sendo que a principal sanção pela ausência de
registro é a responsabilização ilimitada dos sócios pelas obrigações
empresariais.2019).
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não
é uma justificativa correta da asserção I
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma
justificativa correta da asserção I.
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma
proposição falsa.
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição
verdadeira
Alternativa A:
A alternativa está correta, pois as asserções I e II são
proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa da I.
A asserção I é verdadeira, pois a inscrição do empresário ou da
sociedade na Junta Comercial é requisito obrigatório, pois é ele
que dá existência legal à atividade empresária e confere a ela
regularidade. A asserção II é verdadeira, pois a exploração de
atividade econômica sem o devido registro sujeita o seu titular a
várias sanções, dentre elas, a responsabilização ilimitada dos
sócios pelas obrigações empresariais.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 8
Leia o texto abaixo:
A senhora inofensiva com filho no colo vendendo cigarros na porta da
rodoviária de Belo Horizonte, o ex-servente de pedreiro que agora
oferece óculos sem procedência pelo centro da capital e o proprietário
de uma loja de produtos piratas podem ter histórias, idades e rendas
diferentes.
Mas todos eles e todos os demais que ganham a vida oferecendo bens
e serviços sem prestar contas ou pagar impostos estão inseridos na
chamada economia subterrânea.
Juntos, sonegadores, vendedores de contrabando e de ligações
irregulares de internet, televisão a cabo, luz e água, traficantes de
drogas e armas, entre outros trabalhadores informais e ilícitos,
causaram uma perda R$ 1,173 trilhão aos cofres públicos e para a
concorrência legal em 2018.
(O TEMPO. Ilegalidade some com R$ 1,173 tri da renda do Brasil todo ano. Disponível em:
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-
ano-1.2205995 (https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-
brasil-todo-ano-1.2205995) . Acesso em: 05 ago. 2019).
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a
seguir:
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995
I - A livre concorrência é um dos princípios da ordem econômica ao
lado da livre iniciativa, mas com ela não se relaciona nem se confunde.
II - A concorrência ilícita apresenta duas dimensões: concorrência
desleal e infração contra a ordem econômica.
III. A venda de produtos falsificados caracteriza concorrência desleal.
É correto o que se afirma em:
 I e II, apenas 
 I e III, apenas 
 III, apenas 
 II e III, apenas 
 II, apenas 
Alternativa A:
A resposta está correta, pois apenas as afirmações II e III são
verdadeiras.
A asserção I é falsa, pois a livre concorrência garante que
cheguem ao mercado produtos e serviços com qualidade e
preços razoáveis, sendo uma manifestação da livre iniciativa,
com ela se relacionando e, muitas vezes, se confundindo.
A asserção II é verdadeira, pois concorrência ilícita pode
ocorrer através da prática de atos de concorrência desleal ou
através de atos que configuram infração contra a ordem
econômica.
A asserção II é verdadeira, pois a venda de produtos
falsificados está incluída nas condutas que atingem um
concorrente in concreto, caracterizando a concorrência desleal.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 9
Leia o texto a seguir:
 
Toda a caracterização do Constitucionalismo ao longo da história se
funda na pluralidade de teorizações e práticas jurídicas construídas em
torno do pressuposto de limitar os poderes do Estado e defender os
direitos fundamentais do ser humano.
Esses traços essenciais permanecem em vigor e fazem parte do
transfundo dos atuais debates sobre a razão de ser das Constituições
e as tarefas do Direito Constitucional.
Certamente, o Constitucionalismo contemporâneo apresenta traços
que o diferenciam daquele surgido no bojo dos processos
revolucionários do século XVIII e que permaneceu à sombra dos
códigos durante o século XIX. Amparados nessa constatação alguns
autores identificam o surgimento de uma possível nova cultura jurídica
e recorrem à expressão neoconstitucionalismo para sintetizar essa
mudança. Como veremos no decurso da exposição, o que seja inédito
ou realmente inovador é algo que deve ser convenientemente
estudado, detectando suas virtudes e dificuldades. A expressão é
polêmica, muito embora seja aglutinadora de uma série de tópicos que
marcam um processo crescente de constitucionalização dos
ordenamentos jurídicos.
A advertência resulta a nosso juízo importante porque é de se
considerar que a Ciência do Direito e a cultura jurídica se encontram
numa espécie de “revolução permanente”. Isso significa que o que seja
o Constitucionalismo de nossos dias contém algo do pretérito, remoto
ou imediato. Sabe-se que não há cortes epistemológicos tão radicais
que não permitam pensar no passado para negar ou confirmar
categorias jurídicas que viajam no tempo. Como tampouco, que não
fórmulas constitucionais desprendidas de intenções e esperanças para
o futuro.
Disponível em: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/98/edicao-
1/constitucionalismo (https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/98/edicao-
1/constitucionalismo) . Acesso em: 19 de maio de 2021
É preciso dizer que o constitucionalismo
 
 não é marcado por movimento sociais no início de sua fase. 
https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/98/edicao-1/constitucionalismo
 é um movimento social, político, jurídico e ideológico. 
 não tem um objetivo definido 
 é definido como conjunto de princípios escritos ou costumeiros 
 
surgiu junto com a Constituição de 88 por ser considerado moderno. 
A alternativa está correta.
O constitucionalismo é um movimento social, político, jurídico e
ideológico que parte da ideia de que os Estados devem ter
constituições escritas, que limitem o poder do Estado e
garantam o atendimento aos direitos fundamentais dos
cidadãos. Esse conceito é chamado de constitucionalismo
moderno.
0 / 0,6 ptsPergunta 10IncorretaIncorreta
Leia o texto a seguir:
Através da definição legal deempresário podem ser extraídos os seus
principais elementos caracterizadores: economicidade; organização;
profissionalidade; assunção do risco; e direcionamento ao mercado.
A economicidade relaciona-se ao fato do empresário – enquanto
sujeito de direitos que exerce a empresa –, desenvolver atividades
econômicas, ou seja, atividades voltadas para a produção de riquezas.
A organização é essencial na vida de qualquer empresário, pois para o
bom exercício da atividade empresarial, é preciso organizar os fatores
de produção. Vale lembrar que essa organização também pode ser de
trabalho alheio, de bens, ou de ambos.
Disponível em: https://marciomorena.jusbrasil.com.br/artigos/121943993/quem-e-o-
empresario-na-legislacao-brasileira. Acesso em: 04 de maio de 2021. Adaptado
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
 
Empresário é a pessoa que exerce de forma profissional a atividade
econômica organizada.
 
Os produtores rurais e “empresários do campo” são distintos, pois o
produtor rural exerce atividade fora da atividade econômica
 
A empresa não representa o aparato produtivo que coordena a
produção
 
Nem sempre o empresário se vale do trabalho de outras pessoas e usa
o capital próprio na empresa.
 
Os produtores rurais e “empresários do campo” são distintos, pois o
produtor rural exerce atividade fora da atividade econômica
Alternativa B:
A alternativa está incorreta, pois enquanto a organização
representa o aparato produtivo que coordena os meios de
produção através da reunião de quatro fatores de produção:
capital, mão de obra, tecnologia e insumos.
O artigo 966 do Código Civil traz de forma expressa o conceito
de empresário como sendo aquele que exerce
profissionalmente atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Diante dessa definição legal podem ser extraídos os seus
principais elementos caracterizadores: economicidade;
organização; profissionalidade; assunção do risco; e
direcionamento ao mercado.
Alternativa C:
A alternativa está incorreta, porque se o empresário se vale do
trabalho de outras pessoas e ainda usa capital próprio ou de
terceiros para um fim produtivo e se tem o intuito de obter
terceiros para um fim produtivo, e se tem o intuito de obter
lucro, a atividade econômica será então de forma organizada e,
dessa forma, profissional, sendo assim, abrangida pelo direito
empresarial.
O artigo 966 do Código Civil traz de forma expressa o conceito
de empresário como sendo aquele que exerce
profissionalmente atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Diante dessa definição legal podem ser extraídos os seus
principais elementos caracterizadores: economicidade;
organização; profissionalidade; assunção do risco; e
direcionamento ao mercado.
Alternativa D:
A alternativa está incorreta, pois a atividade rural também pode
ser considerada empresária, com a observação, desde que o
sujeito que a explora o faça de forma organizada e esteja
inscrito na Junta Comercial, como determina o artigo 971 do
Código Civil.
O artigo 966 do Código Civil traz de forma expressa o conceito
de empresário como sendo aquele que exerce
profissionalmente atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Diante dessa definição legal podem ser extraídos os seus
principais elementos caracterizadores: economicidade;
organização; profissionalidade; assunção do risco; e
direcionamento ao mercado.
Alternativa E:
A alternativa está incorreta, pois a empresa é a atividade, algo
abstrato, já o empresário é quem exerce a empresa.
Assim sendo, a empresa não é sujeito de direito. O sujeito de
direito é o titular da empresa, aquele que exerce a empresa,
que pode ser pessoa física (empresário individual) ou pessoa
jurídica (sociedade empresária ou EIRELI).
O artigo 966 do Código Civil traz de forma expressa o conceito
de empresário como sendo aquele que exerce
profissionalmente atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Diante dessa definição legal podem ser extraídos os seus
principais elementos caracterizadores: economicidade;
principais elementos caracterizadores: economicidade;
organização; profissionalidade; assunção do risco; e
direcionamento ao mercado.
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