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ARTIGO CIENTÍFICO – FUNDAÇÕES Orientador: Daniel Martins Papini Mota. Acadêmicos: Ana Laura Rodrigues de Aguiar Xavier Geysa Márcia Alves Clemente Marcos Paulo Evangelista Rodrigues Romário Sena da Silva RESUMO (FAZER) Palavras-chave: Carga, fundações, projeto. 1 INTRODUÇÃO Sob a perspectiva histórica, desde os tempos pré-histórico, existia a necessidade do homem de se proteger do clima e de animais, para isso, abrigavam-se em cavernas, grutas e abrigos subterrâneos. Os primeiros relatos históricos de construções com fundações foram na idade clássica onde os palácios cretenses possuíam até três pavimentos e suas fundações eram compostas de pedações de pedra. A partir do século VI a.C devido as grandes obras da arquitetura grega surgiu a necessidade de novas técnicas construtivas onde as fundações começaram a serem constituídas de blocos sobrepostos. A utilização do concreto nas estruturas e fundações se deu em Roma. Na década de 1930, no Brasil, as estruturas já se apoiavam em sapatas ou bloco de concreto e utilizava-se estacas de madeira ou pré-moldadas em fundações profundas (HENNEBERG,2013). As fundações tem o objetivo de suportar e distribuir as cargas de pressão no solo; para que isso aconteça de forma eficiente é importante fazer um estudo do solo da região e da vizinhança, para que se obtenha as informações geológicas necessárias na escolha do melhor tipo de fundação (MELHADO, 2002). As fundações podem ser classificadas em dois grupos: as superficiais onde as cargas são distribuídas para o terreno sobre uma base maior e as fundações profundas onde sua base é menor em relação as superficiais, mas seu comprimento vertical é maior onde transmitem as cargas de pressão por meio de atrito lateral com o solo (MELHADO, 2002). FIGURA 1: Exemplos de fundações superficiais Fonte: MELHADO et al.,2002. FIGURA 2: Bate-estaca Fonte: AZEREDO, 1997. 2 REFERENCIAL TEÓRICO A sondagem é utilizada para averiguar o tipo de solo do terreno, suas camadas, a resistências das mesmas e a localização do lençol freático. Existem diversas técnicas de ensaio de sondagem como: Standarts Penetration Test (SPT), Cone Penetration Test, Ensaio de Piezocone (CPTu), Ensaio de simples reconhecimento com torque (SPTT), Ensaio de penetração leve (DLP), Ensaio pressiômetro, Ensaio de dilatômetro de plano (DMT), Ensaio de palheta (Vane Test) que é a técnica mais utilizada no Brasil (ARANTES; CARNEIRO, 2017). De acordo com a norma NBR 6484, o ensaio SPT consiste na perfuração e cravação dinâmica de amostrador-padrão. Como resultado gera-se um relatório de sondagem contendo informações a respeito do tipo do solo, índice de resistência e observação a respeito de lençol freático. A finalidade do ensaio de SPT é a indicação de compacidade de solos granulares (areias e siltes arenosos) e indicam também a consistência de solos argilosos (argilas e siltes argilosos). Juntamente com a classificação do solo, o boletim de sondagem deve conter tais parâmetros de acordo com a tabela dos estados de compacidade e de consistência prevista na norma NBR 6484. (VELLOSO,2010) TABELA 1: (NBR 6484;2001) As informações contidas nos relatórios de sondagem são premissas para a projeção das fundações, sendo utilizadas para o dimensionamento e escolha do tipo adequado de fundação, evitando um dimensionamento inadequado e consequentemente danos como rachaduras e desmoronamentos. (ARANTES; CARNEIRO, 2017). FIGURA 3: Ensaio de sondagem utilizando a técnica SPT Fonte: ARANTES; CARNEIRO; 2017. Os relatórios de sondagem são utilizados para apresentar os resultado obtidos, como o índice de resistência a penetração, classificação e descrição das amostras coletadas e a profundidade das camadas. Ele deve ser datado, numerado e assinado por um responsável técnico (SILVA; COSTA; SILVA; SILVA, 2013). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS VELLOSO, DIRCEU. et al. Fundações. 2010 MELHADO, S. B. et al. Fundações. 2002. HENNEBERG, FERNANDA APARECIDA. Riscos em execução de fundações – Roteiro para gestão de saúde e segurança em execuções de escavações e de fundações. Tese (Especialização em Segurança do Trabalho) – Campus Ponta Grossa, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa, p. 18. 2013 ARANTES, LUCAS M.; CARNEIRO, MATHEUS C.; Critérios que interferem nos resultados de sondagens a percurso – Tipo standard penetration test (SPT). Tese (Trabalho de conclusão de curso submetido ao curso de Engenharia Civil) – Unievangélica, Anápolis-GO, p.57. 2017 SILVA, CARLOS P.L.; COSTA, CONCEIÇÃO M.C.; SILVA, JOSELEIDE P.; SILVA, MARIA T.M.G.; Manual do Sondador; Brasília-DF: IFB, 2013
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