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APS 6 SEMESTRE

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UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
COMPONENTES DO GRUPO:
Nome: Daniane Monique P dos Santos		 RA: D2728I5
Nome: Luiz Gustavo Moreira de Souza RA: N412BC8
Nome: Alexandre Alves de Jesus RA: N531CD2
Nome: Elaine Neves Pereira RA: D87CCD5 
Nome: Pedro Henrique Franco Silva RA: N500832 
Nome: Norival Raymundo Junior RA: N342HG6 
Nome: Matheus Nascimento e Silva RA: D879DJ2
Nome: Hygor Feles Veronez RA: D8914D7
Nome: RA:
Nome: RA:
Concepção da Educação Física: Abordagem na intervenção profissional 
São Paulo 2021
UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
COMPONENTES DO GRUPO:
Nome: Daniane Monique P dos Santos		RA: D2728I5
Nome: Luiz Gustavo Moreira de Souza RA: N412BC8
Nome: Alexandre Alves de Jesus RA: N531CD2
Nome: Elaine Neves Pereira RA: D87CCD5 
Nome: Pedro Henrique Franco Silva RA: N500832 
Nome: Norival Raymundo Junior RA: N342HG6
Nome: Matheus Nascimento e Silva RA: D879DJ2
Nome: Hygor Feles Veronez RA: D8914D7
Nome: RA:
Nome: RA:
Concepção da Educação Física: Abordagem na intervenção profissional
Relatório Interdisciplinar de Atividade Prática Supervisionada (APS) elaborado para avaliação no 4º semestre letivo na habilitação de Graduação Plena no curso de Educação Física apresentado à Universidade Paulista Campus II Chácara - UNIP ORIENTADOR: Professor Rogério Honda.
São Paulo 2021
 
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO
2- FICHAMENTOS
2.1- 1º Fichamento
2.2- 2º Fichamento
2.3- 3º Fichamento
2.4- 4º Fichamento
3- QUESTIONÁRIO
4- REFERÊNCIAS
5- ANEXOS
2. FICHAMENTOS
2.1 Fichamento: 
Relatos que associam a atividade física (AF) ao estado de saúde dos indivíduos/população remontam aos pesquisadores da Idade Antiga! No entanto, as primeiras evidências científicas sobre o tema surgiram na segunda metade do século XX, por meio dos trabalhos pioneiros de Jeremy Morris e colaboradores, cujos resultados apontaram menor número de mortes por todas as causas em indivíduos inseridos ocupacionais, mais vigorosas, quando comparadas aos trabalhadores que possuíam atividades mais leves.
O conhecimento acumulado na área da epidemiologia da AF com doenças crônico-degenerativas, como o diabetes, hipertensão, doenças coronarianas, desordens mentais, doenças musculoesqueléticas e câncer, tornando-a uma estratégia eficaz a promoção da saúde. Sob essas circunstâncias, a promoção da AF foi inserida como pauta prioritária da saúde pública e fez-se gradualmente presente em pesquisas de outras áreas da saúde.
Foram mantidos os critérios prévios para inclusão dos estudos: coleta de dados realizada em território brasileiro, amostra de indivíduos igual ou superior a 500, independente da faixa etária e representativa da população definida. Ainda, os estudos deveriam relatar achados em um ou mais domínios da AF (lazer, deslocamentos, atividades domésticas e ocupacionais), conhecimento sobre AF e/ou comportamento sedentário (CS), sendo este último conceito adicionado a busca por ter despertado grande atenção científico nos anos recentes, em especial após sua caracterização como comportamento independente da inatividade física.
A busca partiu dos seguintes descritores, “atividade física”, “atividade motora”, “exercício”, “aptidão física”, “inatividade física”, “comportamento sedentário”, “estilo de vida sedentário”, “brasileiros” e entre outros.
 O processo de seleção ocorreu em quatro fases, por meio de avaliação por pares: leitura dos títulos, resumos, textos integrais, extração dos dados.
Sob a luz dos resultados apresentados, acreditamos que algumas ações tenham contribuído a disseminação dos métodos epidemiológicos na pesquisa em educação física.
A inserção da educação física enquanto área da saúde promoveu uma série de desafios para professores e pesquisadores, no sentido de estabelecer parâmetros para o desenvolvimento de ações voltadas a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos e populações, a partir da manutenção ou aumento da prática de AF no nível populacional. Nesse sentido, o desenvolvimento da pesquisa epidemiológica em AF começa a se basear nas principais temáticas que caracterizam o ciclo da pesquisa epidemiológica tradicional, que tem como cerne o diagnóstico e culmina na ação. Mais precisamente, este processo se divide em cinco fases, que prepassam por: a) estudos que possibilitam o levantamento dos níveis de AF e seus determinantes mais importantes, b) trabalhos de verificação das consequências da prática AF para a saúde, c) trabalhos confirmatórios (estudos experimentais), d) intervenções populacionais e, diante do reconhecido corpo de evidências, e) estudos que tem como escopo orientar a formulação de políticas relacionadas com a implantação de programas voltados a promover o direito dos indivíduos em praticar AF, conforme a sugerem os trabalhos que compuserem a série da revista The Lancet lançada em 2012, voltada para a discussão na área de AF.
Concluindo, a síntese desta revisão apontou a crescente produção científica da pesquisa epidemiológica em AF nos periódicos nacionais e também permite a identificação de importantes características desse conjunto. Em vista do grande volume de pequenas correlatas sobre níveis/tendências temporais que possibilitem o avanço do debate na área, envolvendo temas como a verificação das consequências da prática de AF para a saúde, o planejamento e implementação de intervenções, e a formulação de políticas baseadas em evidência, em vista de garantir um ciclo de pesquisa capaz de retroalimentar com sua própria produção. Por outro lado, os resultados apontaram disparidade regional nas publicações, ressaltando a necessidade de políticas e ações voltadas à implantação de centros de pesquisa nas regiões Centro-Oeste e Norte do país, visando garantir a disseminação do conhecimento na área em todo território nacional.
2.2 Fichamento: 
O processo rápido de envelhecimento da população brasileira vem sendo ultimamente enfatizado, particularmente no que se refere a suas implicações sociais e em termos de saúde pública. No período de 1980 ao ano 2000, paralelamente a um crescimento da população total de 56%, estima-se um aumento da população idosa no Brasil de mais de 100%. A faixa etária com 60 anos ou mais passará de 5% da população total, em 1960, para 14% em 2025, quando então o Brasil figurará com uma proporção de idosos semelhante ao que é hoje registrado em países desenvolvidos.
Apesar de o envelhecimento ser mais frequentemente relatado em regiões mais desenvolvidas do País, um aumento expressivo e rápido da população idosa pode também já ser percebido, nas últimas décadas, em áreas com indicadores socioeconômicos mais desfavoráveis e cujas estruturas etárias apresentam caracteristicamente maior proporção de jovens. 
1. ALTERAÇÕES FÍSICAS E FISIOLÓGICAS DECORRENTES DO ENVELHECIMENTO
1.1. Alterações físicas 
No processo de senescência ocorre alterações na composição e na forma do corpo do idoso, variante visível de estatura, orelhas, nariz, aumento do peso corporal, modificação da pele tanto na espessura, coloração, pelos e cabelos mais claros e espessura substituída. (3)
Praticamentetodos os sistemas que compõem o corpo sofre alterações fisiológicas, resultando, em alguns casos, na percepção visível do corpo que caracteriza um idoso. (3) 
Uma das alterações visíveis na vida senil é a estatura que cai em 1 centímetro a cada década a partir dos 40 anos de idade, isso ocorre por fatores como: queda dos arcos plantares, resultado da sarcopenia e consequentemente fraqueza dos tendões do pé, mais precisamente a insuficiência dos músculos tibial posterior e fibular longo.(3)
O aumento da curvatura da coluna e diminuição do seu tamanho pode ocorrer pela fraqueza da musculatura superficial e profunda do tronco, degeneração dos discos intervertebrais e pela osteopenia, sucedendo a osteoporose. (3) 
O aumento da caixa torácica sucede devido ao ar em excesso que o idoso inala, ocorre também o aumento do crânio. (3)
As orelhas e nariz continuam em crescimento em razão da cartilagem que continua a crescer. (3) 
A diminuição do metabolismo faz ter acúmulo de gordura no abdômen. (3) 
A pele encontra-se menos elástica em função da alteração de elastina, ocorre uma queda na espessura da pele e do tecido subcutâneo e rugas, resultado da diminuição de produção de suor e óleo das glândulas sebáceas, trazendo vulnerabilidade da pele ter infecção, alteração da temperatura e feridas. Além disso, a coloração da pele hiperpigmentada, lisas, marrons a achatadas na face e no dorso da mão se dão pelos melanócitos que produz o pigmento amarronzado, processo esse conhecido como manchas senis. (3)
Aparece cabelos brancos pela morte dos melanócitos que estão presentes na estrutura interna dos cabelos, os pelos diminuem por todo o corpo, exceto na sobrancelha, orelhas e nariz. (3)
1.2. Alterações no sistema músculo esquelético.
No processo da senescência acontecem mudanças nos sistemas ósseo, articular, muscular, neuromuscular, músculo esquelético, sistema nervoso, cardiovascular, respiratório e gastrointestinal. (3) 
1.3. Sistema ósseo
Com uma da sua função de sustentar o corpo, sendo um tecido ativo, o osso no processo de senescência (em indivíduos com mais de 70 anos) começa a ter um desequilíbrio no remodelamento da massa óssea, acarretando a maior atividade dos osteoclastos e menor atividade osteoblástica período esse caracterizado como osteopenia, já quando ocorre uma acentuação desse desequilíbrio é considerado senilidade, período esse caracterizado como osteoporose. Ambos processos, osteopenia e osteoporose atingem o osso cortical e trabécula. Essa ocorrência pode acontecer por diversos fatores, um deles é a alimentação pobre em cálcio, vitaminas e sais minerais, e pela falta de exercício, um importante elemento que promove efeito piezoelétrico sobre o osso, auxiliando, através das forças mecânicas aplicada sobre ele a manutenção da densidade óssea. (3)
1.4. Sistema articular
Nas articulações ocorre um processo de envelhecimento, em especial nas articulações sinoviais que se encontra na superfície do osso composto por cápsula articular, líquido sinovial, bolsa sinovial, disco, lábios e ligamentos presentes por cruzar essa articulação. Há uma diminuição no número de condrócitos, proteoglicanos e água responsável por manter a elasticidade da cartilagem, tornando-a mais fina com rachaduras e fendas na superfície. (3)
Nos discos intervertebrais há uma diminuição do estado de hidrofílica do núcleo pulposo (refere da propriedade ter afinidade a molécula de água) tendo desidratação discal, com isso o disco perde a capacidade de absorver impactos, aumentando o contato das superfícies ósseas dos corpos vertebrais, ampliando a curvatura da coluna, em especial, a hipercifose torácica, consequentemente diminuindo a amplitude de movimento da coluna, e o idoso que acaba se movimentando em bloco.(3)
A osteoartrite é uma doença osteoarticular crônica mais predominante na população idosa, é reconhecido por uma destruição da cartilagem articular, deformação do osso subcondral e inflamação da membrana sinovial, surge osteófitos, frouxidão ligamentar, diminuição da força e do equilíbrio. O idoso pode apresentar dor articular, rigidez, crepitação, instabilidade articular, limitação de ADM e alargamento ósseo. (3) 			
1.5. Alterações no sistema muscular
O músculo corresponde cerca de 50% do peso corporal, considerado a maior massa de tecido do corpo humano, é de grande importância para homeostasia bioenergética no repouso ou praticando algum exercício, é o local essencial para o armazenamento e transformação de energia, sendo protagonista para dar suporte aos sistemas pulmonar e cardiovascular.(1) 
Na senescência é comum ter a diminuição da secção transversa do músculo e peso, portanto tem perda de massa muscular, as fibras são substituídas por tecido adiposo, as propriedades e elasticidade e contratilidade do músculo diminui. (1)
As fibras do tipo II de contração rápida, são perdidas em maior quantidade e volume, enquanto que, as fibras do tipo I de contração lenta tem menores perdas, perdas essas que caracterizam a lentificação no movimento do idoso. (1) 
1.6. Alterações no sistema músculo esquelético
No tendão há diminuição da vascularização e de células que o compõem (células fibroblastos (20%) – sintetiza o colágeno e elastina; matriz extracelular (80%): água (60 – 80%); sólidos (20 – 40%): -fibras de colágeno (70 – 80%), proteoglicanos, elastina, tornando-os mais fracos, enrijecidos e menos flexíveis. Já os ligamentos têm perda da resistência. (1) 
1.7. Alterações no sistema neuromuscular 
As unidades motoras estão diminuídas, acontece uma diminuição entre o axônio e membrana plasmática, o idoso tem dinapenia que é a menor qualidade de contração muscular acarretando na perda de força muscular, facilitando para menor coordenação motora e maior risco de quedas. (3) 
1.8. Alterações no sistema nervoso 
 A redução da massa cinzenta (atrofia cerebral), principalmente nos lobos pré-frontal e temporal, pode caracterizar o aparecimento de déficits cognitivos, o que pode facilitar no desenvolvimento de biomarcadores para o prognóstico do declínio cognitivo. (3) 
As mudanças de volume da massa cinzenta nos lobos pré-frontal e temporal levam de maneira negativa ao desempenho da memória (considerada na senescência a perda da memória senil benigna, e na senilidade, uma fase mais avançada, portanto, patológica, a síndromes demenciais) e função executiva. (3) 
Há uma diminuição da sinapse e velocidade de condução neuronal por conta da degeneração da bainha de mielina e dendritos. O idoso tem alteração de memória e desorientação têmporo-espacial pela formação de placas senis (acúmulo de proteínas, parte externa do neurônio) e emaranhados neurofibrilares acúmulo de proteínas na parte interna do neurônio). (3)
1.9. Alterações no sistema cardiovascular
Há arteriosclerose: diminuição da elasticidade da parede arterial levando ao enrijecimento dos vasos e causando aumento da resistência vascular periférica. (2) 
Aterosclerose: formação de placa de ateroma no interior dos vasos, podendo ter maior probabilidade de ter hipertensão arterial. (2)
Na aorta diminui o número de fibras elásticas na parede da aorta e aumenta fibras colágenas e deposição de sais de cálcio sendo mais visível ao raio-x. (2) 
Os ventrículos passam pelo processo chamado hipertrofia concêntrica, que é quando o miocárdio cresce para dentro por causa do enrijecimento do sistema vascular, ocorre um acúmulo de gordura no coração e na valva aórtica. (2) 
1.10. Alterações no sistema respiratório. 
Com enrijecimento da parede torácica traz como consequência a menor mobilidade levando a diminuição da complacência torácica (capacidade de distensibilidade). (3)
Traqueia e os brônquios se calcificam, os pulmões perdem a capacidade elástica, músculos respiratórios perdem força aumentando o volume residual e diminuindo as taxas de fluxo expiratório, gerando tosse ineficaz. (3)
2.3 Fichamento: 
O artigo “Atividade física e envelhecimento: aspectos epidemiológicos” apresenta uma revisão bibliográfica sobre os principais fatores que determinantes do nível de atividadefísica durante o envelhecimento, e os benefícios do estilo de vida ativo, possuem na prevalência de algumas doenças crônicas, mortalidade e garantia da capacidade funcional e a possibilidade de um envelhecer/viver mais saudável e com prosperidade psíquica e motora. 
Nesta revisão, os autores apresentam conceitos importantes como introdução para a compreensão da temática contida no artigo, dentre os quais destacam-se o conceito de exercício, aptidão física e atividade física. Durante a exposição dos argumentos no texto, evidencia-se que o escopo do trabalho tem foco na análise da importância da atividade física em adultos e idosos. 
Muitos dos estudos revisados trazem como conclusão que a maioria das populações idosas que são estudadas são saudáveis e podem ser ativas fisicamente, outros estudos revelam, no entanto, que a maioria dos idosos tem vida sedentária ou não fazem atividades físicas regularmente. Uma das informações mais relevantes apresentadas no texto dá conta de que a prevalência de atividade física regular em adultos nos Estados Unidos, de acordo com uma pesquisa do ano de 1990, mostrava que apenas 37% de pessoas do sexo masculino, e 24% de pessoas do sexo feminino, praticavam atividades físicas com regularidade. Um destaque importante, muitas mulheres mencionaram que deixam de fazer atividades físicas em algum momento da vida por falta de companhia para a realização. A fadiga e problemas funcionais também foram mencionados, como medo de quedas e fraturas.
Em se tratando de Brasil, o artigo também traz importantes revelações, ao relatar que, em pesquisa realizada na região metropolitana da capital paulista e no interior do estado, inúmeros foram os relatos acerca do nível de conhecimento sobre o assunto, facilitadores ou limitadores para a realização de atividades físicas. A falta de equipamentos adequados, necessidade se manter em repouso, falta de local apropriado, falta de clima adequado e medo de lesão foram os principais agentes dificultadores relatados. Dentre os empecilhos mais comuns apresentadas pelos idosos para não praticarem atividades físicas, além de problemas graves de saúde, a diminuição da velocidade de marcha, depressão ou sintomas depressivos também foram relatados. 
 Um outro aspecto salientado no corpo da obra supracitada é sobre a importância de programas de atividade física na terceira idade. As atividades físicas prescritas para a terceira idade têm um relevante papel quando escolhidas corretamente, sobretudo para a população com 60 anos de idade ou mais. Além disso, para a população mais velha, é recomendável a escolha por atividades físicas de menor impacto no corpo, atividades aeróbicas, de treinamento e fortalecimento muscular, como a caminhada, o ciclismo, andar de bicicleta (ergométrica), natação e hidroginástica, e práticas tradicionais orientais, como a ioga e o tai chi chuan. 
Os benefícios de atividades físicas e exercícios físicos para a população adulta, especialmente para os adultos a partir de 50 anos, são inumeráveis. Em pacientes estudados em pesquisas nas últimas décadas, forma encontrados significativos resultados, como o aumento da força dinâmica, do pico de capacidade de exercício, da endurance submáxima, diminuição de valores de percepção subjetiva e diversos relatos de melhoras nas funções e atividades do dia a dia. 
Sem dúvida, o adulto ou idoso que possui um estilo de vida ativo usufruirá de melhor qualidade de vida, visto que há naturais perdas físicas e emocionais com o avançar da idade. 
De acordo com o texto, evidências epidemiológicas apontam para um decréscimo do nível de atividade física com o aumento da idade cronológica, e isto é motivo de alerta para autoridades médicas e de saúde, além de preocupação para governos e sociedades civis que devem priorizar e incentivar campanhas e políticas públicas que estimulem programas de atividades físicas (e também equipamentos que permitam esta prática), vida saudável para a população que a cada dia está ficando mais velha. 
Por fim, fica evidente que a regularidade na prática de atividades físicas e adoção de um estilo de vida ativo são extremamente importantes para o conjunto da sociedade, sobretudo durante o envelhecimento, visto que a expectativa de vida também avança e é preciso envelhecer com qualidade de vida e saúde. 
2.4 Fichamento: 
Desde os tempos antigos, é possível achar evidências que atividades físicas auxiliam no tratamento de doenças e melhora na saúde, de vários agravantes, o mais determinante é o sedentarismo, o qual contribui para a transição epidemiológica, no qual inverte a causa de morte, de uma doença infecciosa para uma doença cardiovascular.
Em relação aos agravantes foram estabelecidas três teorias:
A teoria dos vermes, a qual foi muito usada no século 19, na qual consistia em observar a tendência de doenças e problemas causados por micro-organismos, tais como câncer e AIDS;
A teoria do estilo de vida, na qual teorizava as doenças como comportamentais, sendo geradas pelo estilo da vida da pessoa (hábito de fumar, estresse, má alimentação);
A teoria ambiental, que está ligada ao surgimento de problemas de saúde devido a poluição e modificações ambientais resultantes da modernidade.
Visto isso, a atividade física e vista como um fator que pode alterar o risco de um indivíduo contrair uma doença, existem evidências que as atividades físicas podem contribuir para uma melhora eficiente no sistema imunológico, o que contribui em reduzir a incidência de certos tipos de câncer e contribui para uma melhora na resistência de uma pessoa portadora de AIDS. 
Provocando uma mudança no estilo de vida da pessoa, contribuindo para ela começar a ter um hábito de praticar atividades físicas, e realizar exercícios regularmente, contribuindo para uma melhora na aptidão física e na saúde do indivíduo.
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