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Professor: Victor Soares ALFABETIZAÇÃO Psicogênese da Língua Escrita Psicogênese da Língua Escrita Pré-silábico A CRIANÇA Leitura global individual . Só ele sabe o que escreveu. Caracteriza uma palavra como letra inicial; Usa letras do próprio nome ou letras e números da mesma palavra; Demonstra intenção de escrever através de traçado linear com formas diferentes; Não vincula_____________________________ Pré-silábico A CRIANÇA Suposição: escrita é outra forma de desenhar ou de representar coisas e usam desenhos, garatujas e rabiscos para escrever Supõe que: Coisas grandes= nomes grandes/ Coisas pequenas= nomes pequenos Faz: variação de caracteres de acordo com o nome e o objeto Pré-silábico A CRIANÇA... Supõe: para que algo possa ser lido= ter no mínimo duas a quatro grafias, geralmente três (hipóteses da quantidade mínima de caracteres) Supõe que para algo poder ser lido precisa ter grafias variadas (hipótese da variedade de caracteres). Pré-silábico Para as crianças desenhos, letras, traços e signos, são a mesma coisa. Nesta fase é comum a escrita por meio de bolinhas, tracinhos e ondinhas. Pré-silábico 01 Traços típicos: Pré-silábico 01 A quantia de grafias para cada palavra deve ser constante. A escrita dos nomes é proporcional à idade ou tamanho da pessoa, do animal ou do objeto a que se refere. Pré-silábico 01 Pré-silábico 02 Para ler coisas diferentes: Quantidade mínima de caracteres para escrever Os caracteres aparecem organizados linearmente Forma dos caracteres= mais próxima das formas das letras e podem aparecer junto com números Pré-silábico 02 Adquire formas fixas de escrita/ Usa letras do seu próprio nome ou letras conhecidas para registro. Cada letra não possui ainda valor sonoro/ leitura ainda global. Predomina a escrita em letra de imprensa maiúscula. Pré-silábico 02 Silábico Hipótese: escrita representa partes sonoras da fala/ cada letra corresponde por uma sílaba. Conflitos: hipótese da quantidade mínima: quantidade mínima de três letras para escrever. Silábico Conflitos da hipótese silábica: descobre que o esquema de uma letra para cada sílaba não funciona/ procura acrescentar letras à escrita. Tendência: a sílaba representa a própria palavra/ Admite uma letra para cada sílaba. Silábico Os grafismos da criança estão mais próximos às representações de letras, preocupação na quantidade e variedade mínima de grafismos para escrever. Silábico sem valor sonoro Deixa de ver a escrita como forma global e passa a identificá-la com sistematização silábica. As letras que escreve não tem relação sonora. Silábico sem valor sonoro Silábico com valor sonoro Atribui valor sonoro a cada uma das letras que faz parte da escrita. Cria a estratégia: atribuir a cada letra ou marca escrita o registro de uma sílaba falada. Superação global entre a forma escrita e a expressão oral/ hipótese de que a escrita representa partes sonoras da fala. Silábico com valor sonoro Silábico-alfabético Transição da hipótese silábica para a hipótese alfabética. Produção de palavras que evidenciem correspondências letra-som adequadas à estrutura fonética das palavras/ registro parcial dessa estrutura. Percebe que pode subdividir a fala em unidades ainda menores do que as sílabas – fonemas. Silábico-alfabético Começa a acrescentar letras principalmente na primeira sílaba. Correspondência: signos/sinais gráficos e sonoros/ utiliza um signo gráfico para representar uma sílaba. Reconhece a exigência mínima de caracteres/ o valor fonético para diferentes letras. Silábico-alfabético Fazem relações da composição das sílabas/ representar uma letra para cada sílaba, percebem a relação letra- som. Alfabético Desenvolve análise fonética/ produz escritas com hipóteses alfabéticas. O desafio da ortografia. Compreende que a escrita tem função social Compreende o modo de construção do código da escrita Omite letras quando mistura as hipóteses alfabética e silábica Alfabético Pode-se considerar que a criança venceu as barreiras do sistema de representação da linguagem escrita. Já é capaz de fazer uma análise sonora dos fonemas das palavras que escreve. Alfabético Passa a compreender o sistema de escrita/ Entende que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba. Ainda escreve pautado na oralidade. Ainda há omissões, trocas e inversões de letra. Alfabético Nível final do processo de alfabetização. Faz associações entre grafemas e fonemas, ainda que com erros ortográficos. Nesse momento, a criança escreve foneticamente (faz a relação entre som e letra), mas não ortograficamente. O desafio agora é caminhar em direção à convencionalidade, em direção à correção ortográfica e gramatical. QUESTÕES 01 - (Nosso Rumo - 2020 - Prefeitura de Itanhaém - SP - Professor Substituto I) Observe a escrita abaixo: Para escrever a palavra “boneca”, a criança utilizou três vogais. Diante do observado, pode-se concluir que a criança está no nível A. pré-silábico. B. silábico sem valor sonoro. C. silábico com valor sonoro. D. silábico-alfabético. E. alfabético 02 - (Nosso Rumo - 2020 - Prefeitura de Itanhaém - SP – Professor de Educação Básica II) É neste nível que as crianças passam a fazer relações mais aprofundadas acerca da composição das sílabas, pois em vez de representar uma letra para cada sílaba, percebem que é necessário “juntar” determinadas letras para se conseguir os sons que as sílabas representam, ou seja, se antes escreviam BONECA com O E A, nesta fase a hipótese utilizada poderia ser: BO – E – CA. Trata-se do nível A. pré-silábico. B. silábico sem valor sonoro. C. silábico com valor sonoro. D. silábico-alfabético. E. alfabético. 03 - (Quadrix - 2020 - CFP - Especialista em Psicologia - Escolar Educacional) Uma criança em processo de aprendizagem da leitura e da escrita escreveu da seguinte forma: BIA indica Barriga – B indica Ba, I indica RRI e A indica GA. Com base nesse caso hipotético e na psicogênese da língua escrita, a criança se encontra no nível A. silábico de desenvolvimento da escrita. B. pré-silábico de desenvolvimento da escrita. C. alfabético de desenvolvimento da escrita. D. de hipótese alfabética de desenvolvimento da escrita. E. silábico-alfabético de desenvolvimento da escrita. 04 - (Quadrix - 2020 - CFP - Especialista em Psicologia - Escolar Educacional) Acerca do desenvolvimento da escrita, Emília Ferreiro explicou que, quando os estudantes produzem registros que podem ser lidos por outras pessoas, na maioria dos casos, eles (os estudantes) começam a se questionar sobre a forma correta de se grafar as palavras. Por exemplo, eles sabem que é possível escrever “chicara”, mas questionam se devem escrever com “x” ou “ch”. Essa descrição caracteriza o nível A. silábico. B. pré-silábico. C. alfabético. D. silábico-alfabético. E. fonográfico. 05 - (Instituto UniFil - 2019 - Prefeitura de Jardim Alegre - PR – Professor) A interpretação da letra à sua maneira, na qual a criança atribui a cada letra ou marca escrita o registro de uma sílaba falada, estratégia esta que leva a criança à superação entre forma escrita e a oralidade, com hipótese de que a escrita representa partes sonoras da fala, refere-se ao nível de escrita A. silábico-alfabética. B. alfabética. C. pré-silábica. D.silábica. 06 - (IBADE - 2019 - Prefeitura de Aracruz - ES - Professor de Ensino Fundamental - Anos Iniciais) Neste nível, pode-se considerar que a criança venceu as barreiras do sistema de representação da linguagem escrita. Ela já é capaz de fazer uma análise sonora dos fonemas das palavras que escreve. Isso, porém, não significa que todas as dificuldades, tais como a de escrever Cachorro - CAXORO, foram vencidas. A caracterização apresentada refere-se, em relação à evolução da escrita, ao nível: A. prévio linguístico. B. pré-silábico. C. alfabético. D. silábico-alfabético. E. silábico. 07 - (FGV - 2019 - Prefeitura de Salvador - BA - ProfessorInfantil ao 5º Ano) A imagem abaixo é da escrita de uma criança do 1º ano do ensino fundamental para a palavra “CADERNO”. Assinale a opção que indica a hipótese de escrita A.Pré-silábica B.Silábica. C.Silábico-alfabética. D.Alfabética. E.Pós-alfabética. GABARITO 1 2 3 4 5 6 7 C D A C D C C
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