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Página 1 de 4 Procedimento Sistêmico Hospital Júlia Kubitschek Código: PRS - ENF - 016 Atividade: Arrumação de leito com o paciente acamado Objetivo: Padronizar o procedimento assistencial de troca de lençol do paciente acamado Responsável: Enfermeiro e Técnico/Auxiliar de Enfermagem Controle de Cópia Impressa Este é um documento “Eletrônico Controlado”, sua impressão torna, automaticamente, o documento físico uma cópia NÃO CONTROLADA. A atualização da informação em uso e compatibilidade da via impressa com o procedimento publicado no sistema é de inteira responsabilidade do gestor do setor correspondente. Responsável pela impressão: Nº da Versão: Assinatura do responsável do setor: ________________________________________ Data da impressão: __________ PRS- ENF -016 CONTROLE HISTÓRICO Versão Data Nº Páginas Histórico Alteração Elaboração Verificação/Revisão Aprovação 02 08/01/2013 04 08/04/2020 Aline Candido de Almeida Pinto Mendes Matheus Otávio Vaz de Souza/ Karla Cristina Lima Peixoto Danielle Camargos de Castro (RT de Enfermagem)/ Serviço de Controle de Infecção Hospitalar 1 INTRODUÇÃO A arrumação de leito pela equipe de enfermagem, diariamente, destina-se a substituição de roupas de cama usadas, por roupa de cama limpas. Essa ação proporciona conforto e segurança ao paciente, estimula a circulação pela mudança de decúbito, além de promover a inspeção geral do paciente. 2 ABRANGÊNCIA Enfermeiros e Técnicos/auxiliares de Enfermagem das unidades de internação. 3 MATERIAL Álcool a 70% antisséptico; Luvas de procedimento; Máscara e capote se necessário 02 lençóis: 01 para cama e o outro para cobrir o paciente. 01 Lençol móvel/ traçado Página 2 de 4 PRS - ENF - 016 01 Cobertor (se necessário) 01 Fronha Saco impermeável Coxins e travesseiros, se necessário. 4 MAPA DE PROCESSO Assistência ao paciente internado. 5 TAREFAS 1. Providenciar o material necessário 1. Higienizar as mãos conforme PRS 141- Higienização das Mãos em Serviços de Saúde; 2. Verificar se o paciente encontra-se em procedimento de isolamento e, se necessário, paramentar-se, conforme PRS 142 - Diretrizes para Medidas de Precaução e Isolamento; 2. Confirmar a identificação do paciente, antes do cuidado, perguntando o seu nome e conferindo as informações contidas na pulseira de identificação, conforme PRS 001 - Identificação de Pacientes Admitidos no HJK; 3. Colocar o material sobre a mesa auxiliar; 4. Explicar ao paciente em linguagem acessível a ação do procedimento; 5. Calçar luvas de procedimento; 6. Abaixar a grade da cama; 7. Abaixar cabeceira para ângulo de 30º, manter paciente em decúbito dorsal, na horizontal 8. Retirar o excesso de roupa de cama preservando a privacidade do paciente; 9. Desprender as roupas da cama, começando pela cabeceira do lado oposto de onde vai se iniciar a técnica, soltando-as à medida que se circula em torno da cama; 10. Solicitar e/ou colocar o paciente em decúbito lateral no lado oposto ao do início da técnica e se necessário solicitar ajuda; 11. Enrolar o lençol de baixo, até o meio da cama e sob o corpo do paciente; 12. Colocar o lençol limpo no sentido longitudinal sobre o colchão, esticando-o bem, fazendo coincidir a dobra que indica a metade do lençol com a linha média do colchão, desdobrá-lo e prende-lo por baixo do colchão; 13. Colocar o saco impermeável sobre o lençol, próximo a região da pelve do paciente, para proteção da roupa de cama; 14. Colocar o traçado sobre o saco impermeável; 15. Prender lateralmente, bem esticados; 16. Passar e /ou solicitar ao paciente que passe para o lado já terminado, em decúbito lateral, tendo o cuidado de mantê-lo sempre coberto e com segurança, minimizando o risco de quedas; 17. Passar para o lado oposto do leito, retirar a roupa usada; 18. Puxar com cuidado o lençol limpo, esticá-lo bem e prendê-lo: primeiro a cabeceira e depois os pés da cama e lateralmente em toda a extensão; Página 3 de 4 PRS - ENF - 016 19. Puxar o saco impermeável e o traçado, prendendo lateralmente; 20. Solicitar ou colocar o paciente no meio da cama; 21. Posicionar o paciente conforme PRS 015 -Posicionamento de pacientes; 22. Suspender as grades da cama; 23. Trocar a fronha do travesseiro; 24. Cobrir o paciente com outro lençol limpo; 25. Se necessário, colocar o cobertor sobre o lençol para cobrir o paciente; 26. Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem; 27. Descartar as luvas; 28. Higienizar as mãos conforme PRS 141 - Higienização das Mãos em Serviços de Saúde; 29. Evoluir cuidado prestado e observações realizadas no SIGH, imprimir, assinar e carimbar. ORIENTAÇÕES: Não deixar as roupas de cama tocarem o chão. Deixar os lençóis bem esticados. No caso de pacientes graves, a técnica de arrumação de cama com o paciente deverá ser executada com mais de um profissional. Atentar para manutenção adequada do suporte ventilatório, acesso venoso, não desconexão de tubos, cateteres e sondas. O profissional de enfermagem deverá estar atento para o risco de queda do paciente do leito. Para preveni-las utilizar movimentos lentos e firmes na execução da técnica e manter as grades sempre elevadas. Atentar para o risco de queda, principalmente, naqueles pacientes torporosos, sedados, com tontura ou com demência, psiquiátricos, depressivos ou ansiosos, anêmicos ou com osteoporoses, hipotensos, com histórico de acidente vascular prévio e nos casos de pós- anestésicos. Atentar para pacientes com manipulação restrita. Deve-se tomar cuidado com a fricção durante o posicionamento a fim de não romper a pele do paciente. Observar tolerância do paciente com relação à mudança de decúbito e anotar na evolução de enfermagem. Observar as condições da pele e das proeminências ósseas constantemente. Avaliar a necessidade do uso de materiais de curativos para proteger proeminências ósseas, a fim de evitar o desenvolvimento de úlcera por pressão por fricção. Atentar para o risco de umidade, incontinência urinária e fecal, além de outros focos de umidade como o extravasamento de drenos sobre a pele, exsudato de feridas, suor e extravasamento de linfa em pacientes com anasarca, que são potencialmente irritantes para a pele. Atentar para pacientes com edema e com menor fluxo sanguíneo cutâneo (perfusão), pois estes casos favorecem o surgimento de lesões. Página 4 de 4 PRS - ENF - 016 6 REGISTROS Evolução de Enfermagem via SIGH 7 INDICADORES Não se aplica. 8 SIGLAS POP – Procedimento Operacional Padrão PRS – Procedimento Sistêmico SCIH – Serviço de Controle de Infecção Hospitalar HJK – Hospital Julia Kubistchek SIGH – Sistema de Gestão Hospitalar 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. VEIGA, Deborah de A., CROSSETTI, Maria da Graça O. Manual de Técnicas de Enfermagem. Ed. Sagra Luzzatto. 8ª edição Revista e ampliada. 205 p. Porto Alegre,1998. 2. KOCH. Rosi Maria et al. Técnicas básicas de enfermagem. 17ª ed. Curitiba. Século XXI. 2000. 154p. 3. CRUZ. Isabel Cristina Fonseca da Cruz, FIGUEIREDO. José Eduardo Ferreira de. Procedimentos de Enfermagem. Guanabara Koogan. 601p. Tradução de Nursing Procedures Made Incredibly Easy. 4. HJK – Hospital Júlia Kubitschek. PRS 141. Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. Belo Horizonte: Fevereiro/2018. 5. HJK – Hospital Júlia Kubitschek. PRS 142. Medidas de Precaução e Isolamento. Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. Belo Horizonte: Dezembro/2017. 6. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Protocolo de Prevenção de Quedas. Protocolo Integrantedo Programa Nacional de Segurança do Paciente. MS - 09/07/2013. 7. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Protocolo para Prevenção de úlcera por Pressão. Protocolo Integrante do Programa Nacional de Segurança do Paciente. MS - 09/07/2013. 10 ANEXO (S) Não se aplica.