Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Camila Magalhães T3 Olho Vermelho A avaliação de um olho vermelho agudo, o clínico deverá iniciar sua investigação por uma anamnese detalhada e procurar por sinais e sintomas sistêmicos e oculares como febre, linfadenomegalia pré-auricular, dor, baixa de visão, hiperemia difusa ou localizada e secreção ocular. A biomicroscopia com lâmpada de fenda deverá ser realizada sempre que possível; na impossibilidade de executá-la, o exame ocular deverá ser feito com o uso de iluminação direta com lanterna, sendo que o emprego de corantes vitais como a fluoresceína permitirá a identificação da presença de lesões epiteliais e/ou ressaltar corpos estranhos. O segmento anterior do olho é composto por diversas estruturas anatômicas, como a córnea, a íris, o corpo ciliar, o cristalino e a porção anterior da esclera. Tais estruturas são revestidas por membranas vascularizadas, como a conjuntiva e a episclera. Externamente, algumas estruturas devem ser reconhecidas, como as pálpebras, cílios, ângulos, limbo (junção córneo-escleral) e conjuntivas tarsais. A conjuntiva tarsal superior pode ser melhor visualizada com a manobra de eversão da pálpebra. A inflamação primária ou secundária de qualquer um destes elementos da anátomo - histologia do olho pode se apresentar como vermelhidão ou hiperemia ocular ou “síndrome do olho vermelho”. É fundamental que o clínico saiba diferenciar as patologias benignas das patologias que podem acarretar (por vezes, num curto espaço de tempo) a perda visual, de forma direta ou indireta. Na Tabela 1, separamos as doenças de comportamento benigno (que podem ser tratadas pelo clínico) das doenças de alto potencial lesivo, que necessitam da pronta abordagem de um oftalmologista. Camila Magalhães T3 Ao avaliar um paciente com vermelhidão ocular, o médico deve atentar para dados preciosos da história clínica e do exame físico inicial. Os principais achados que sugerem gravidade são: - Dor ocular acentuada - Redução da acuidade visual - Sensação de desconforto intenso, provocando fechamento palpebral reflexo - Pupila não fotorreagente ou pouco fotorreagente - Fotofobia - Opacidade corneana - Hipópio - Sinais e sintomas compatíveis com crise aguda de glaucoma A crise aguda de glaucoma (glaucoma agudo de ângulo fechado) foi abordada com detalhes no capítulo pertinente. É uma importante causa de “síndrome do olho vermelho” e constitui uma emergência oftalmológica. Camila Magalhães T3 Conjuntivites Hemorragias Subconjuntival Episclerites Hordéolo Q C - Conjuntivite viral Comum (adenovírus, contagiosa, lacrimejamento, secreção mucoide, reação folicular na conjuntiva tarsal inferior e adenopatia pré—auricular; auto- limitada, compressas, colírios lubrificantes e colírios vasoconstritores); Febre faringoconjuntival (crianças 2-4 anos; conjuntivite + faringoamigdalite + febre de 38o C, havendo também rinite e adenite cervical e pré-auricular; tratamento da comum + antitérmicos) Ceratoconjuntivite adenoviral epidêmica (adultos, ceratite, de dor ocular, fotofobia acentuada, incapacidade de manter o olho aberto e borramento visual; encaminhar pro oftalmo; pseudomembrana, simbléfaro que é a aderência entre a conjuntiva tarsal e a bulbar). Evolução da ceratite: após 14 dias: opacidades subepiteliais, ou seja, manchas corneanas que afetam a acuidade visual e persistem por meses, resolvendo sem deixar sequelas. *quemose, papilas hipertrofiadas, pseudomembrana e ceratite; Ceratite com opacidade corneana, indica-se o colírio de corticoide, como o acetato de prednisolona 1% 3-4x/dia. OBS: colírio de corticoide é totalmente contraindicado na Coleção de sangue circunscrita entre a conjuntiva e a esclera. Trata-se de um evento extremamente comum, na maioria das vezes decorrente de um pequeno trauma. A história deverá incluir questões como manobra de Valsalva, tosse aguda ou crônica, distúrbios de coagulação, constipação intestinal, hipertensão arterial, trauma e uso de anticoagulantes orais, como a aspirina. O diagnóstico é feito por meio do exame ocular externo com iluminação direta; a biomicroscopia será útil na identificação da extensão da hemorra-gia, além de afastar perfuração ocular e hifema em casos de trauma. A pressão arterial também deverá ser avaliada. O sangramento se dá pela rotura de pequenas veias da conjuntiva ou da episclera. Clinicamente, observa-se uma mancha vermelho -vivo na região branca do olho, tipicamente assintomática e circunscrita. Algumas situações predispõem à hemorragia uma inflamação aguda da episclera, de evolução benigna e autolimitada, não trazendo risco á acuidade visual do paciente. Adultos jovens, em geral mulheres, entre segunda e quarta década de vida. Se caracteriza por início agudo, com irritação, hiperemia e dor ocular leve. Os sintomas em geral progridem durante 3-5 dias, com resolução espontânea em 7-10 dias Na maioria das vezes é idiopática (70% dos casos), embora possa ocorrer associada a doenças sistêmicas inflamatórias, com destaque para as vasculites, a artrite reumatoide, LES e as espondiloartropatias soronegativas (ex.: síndrome de Reiter, artrite enteropática). O mecanismo da episclerite é a É uma infecção aguda purulenta do folículo ciliar (glândulas de Zeis ou Moll), configurando o hordéolo externo, ou das glândulas de Meibomius, definindo o hordéolo interno. Staphylococcus aureus. Manifesta-se com inflamação aguda da pálpebra (geralmente a superior), com eritema, dor, calor e edema. A dor e a formação de pus diferencia o hordéolo de um calázio. -tratamento é conservador, com involução espontânea em até 5-7 dias. Compressas quentes por 15min 4x/dias são a base da terapia. Camila Magalhães T3 ceratite ou ceratoconjuntivite herpética. D A ceratoconjuntivite adenoviral ou epidêmica caracteriza-se pelo seu início agudo, com queixas como olho vermelho e irritação ocular. Outros sintomas incluem secreção mucóide, sensação de corpo estranho, fotofobia, edema palpebral e discreto borramento visual; Evitar uso de corticoide em casos leves. Alguns sinais auxiliam nesse diagnóstico, como a presença de dor e linfade-nomegalia pré- auricular, infiltrados subepiteliais difusos (usualmente só aparecem após 15 dias), formação de membranas na conjuntiva palpebral superior e hemorragias petequiais. Tratamento sintomático; compressas frias e lubrificantes. Analgésicos ou antiin- flamatórios orais; - Conjuntivite bacteriana (contagiosa, Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae, estes últimos mais comuns em crianças; Lente de contato: Pseudomonas aeruginosa; secreção purulenta branca amarela ou verde, reação papilar (mas não folicular), formação de pseudomembranas ou membranas; auto-limitada porém ATB tópica para reduzir gravidade e duração, colírio antibiótico; Pomadas oftálmicas para crianças. subconjuntival por aumentar a fragilidade capilar no olho, por inibir a hemostasia ou ainda por aumentar a pressão hidrostática vascular. Exemplos: uso de corticoide, contraceptivos orais, hipertensão arterial, diabetes mellitus, síndromes febris agudas, cirurgia ocular, anticoagulantes etc. Não há necessidade de tratamento (evolução natural e resolução espontânea) e a evolução é sempre benigna. O paciente deve ser avisado de que a mancha vermelha irá regredir paulatinamente ao longo de 2-3 semanas. (~ 14 dias). Após dois dias, o uso de compressas mornas poderá acelerar o processo de reabsorção do sangue. resposta imunológica de hipersensibilidade. A histopatologia revela edema, vasodilatação e infiltrado linfocítico da episclera. (maioria mulheres jovens,unilateral) *Nodular e Difusa A biomicroscopia evidencia dilatação vascular difusa ou localizada (nodular) e edema da episclera; Para alívio dos sintomas, deve-se prescrever colírios lubrificantes (hidroxipropilmetilce lulose 0,5%) 4-6x/dia até a resolução da inflamação ocular. Em casos mais sintomáticos, pode- se acrescentar colírios anti- inflamatórios AINE 4x/dia, como o colírio de cetorolaco de trometamina 0,5% (Acular) ou o diclofenaco 1% (Still). Raramente são necessários os AINE por via oral. Pomadas de antibiótico tópico podem ser acrescentadas. -Casos refratários: drenagem cirúrgica Camila Magalhães T3 -Conjuntivite de inclusão por clamídia (Chlamydia trachomatis, adultos jovens sexualmente ativos, DST; Conjuntivite crônica folicular unilateral, com folículos proeminentes e eventual ceratite; Pode ocorrer em neonatos e adolescentes; Conjuntivite mucopurulenta; Crônica após 10 dias; Apresenta sinais vistos nas conjuntivites bacterianas: linfadenomegalia, folículos na conjuntiva palpebral superior, infiltrados corneanos marginais e centrais e pannus no limbo superior. Além disso, a conjuntiva apresenta hiperemia importante, com presença de papilas e secreção mucopurulenta na conjuntiva palpebral inferior. Tratamento deverá incluir controle da infecção sistêmica com tetraci-clina, doxaciclina ou eritromicina, durante três semanas. A azitromicina poderá ser utilizada em casos de não adesão ou intolerância ao tratamento anterior. Pomada de tetraciclina deverá ser empregada para tratamento da conjuntivite. O parceiro sexual deverá ser tratado sistemicamente. Esteróides tópicos, em geral, não são recomendados, a não ser que a reação seja grave o bastante para incapacitar o paciente. TRACOMA: ceratoconjuntivite granulomatosa crônica recidivante causada pela *O tratamento consiste na utilização de lubrificantes gelados e antiinfla- matórios tópicos não-hormonais. Raramente é necessário o uso de corticos-teróides tópicos ou antiinflamatórios sistêmicos. Camila Magalhães T3 Chlamydia trachomatis; Conjuntivite folicular crônica, bilateral, com pannus, ceratite ulcerativa, opacidade corneana e cicatrização deformante da conjuntiva tarsal superior, levando ao entrópio e à triquíase, que contribuem para uma grave lesão de córnea, que provoca cegueira em alguns casos; oftalmo; tratamento: azitromicina - Conjuntivite alérgica: (prurido intenso e hiperemia ocular, concomitância entre ambos os olhos, quemose e secreção mucoide, além da história prévia de alergia; conjuntiva com aparência gelatinosa no EF; tratamento colírios anti- histamínicos H1 por 2 semanas ou combinação anti-hista- mínicos/estabilizadores de mastócitos) *criança, já inicia bilateralmente e assimétrica *alérgica crônica: associada à dermatite atópica; manchas de Horner-Trantas; O prurido deverá ser sempre pesquisado, já que representa forte sinal de etiologia alérgica. O paciente poderá ter história de atopia, incluindo febre do feno, dermatite atópica e rinite alérgica. Na ausência de história de atopia prévia, deverá ser considerada a possibilidade de contato com animais, picadas de insetos, poluentes e contato com pólen. A conjuntivite é normalmente uma queixa Camila Magalhães T3 sazonal quando secundária à atopia. Esteróides tópicos, em geral, não são recomendados, a não ser que a reação seja grave o bastante para incapacitar o paciente; - Conjuntivite não infecciosa, não alérgica. Existem importantes entidades neste grupo, entre elas a conjuntivite tóxica folicular, a conjuntivite mecânica e a conjuntivite das lentes de contato, assim como as conjuntivites associadas a doenças sistêmicas. QC geral Hiperemia ocular difusa, devido à inflamação da conjuntiva bulbar. “Injeção conjutival”. Presença de secreção ocular, crostas matinais aderindo às pálpebras e a inflamação da porção interna da pálpebra (conjuntiva tarsal) . Conjuntiva tarsal inflamada, apresentando papilas, folículos, pseudomembranas ou membranas. Em geral, um olho é acometido primeiro, seguindo-se o acometimento bilateral. Pode haver blefarite. Na conjuntivite não complicada, o paciente refere desconforto ocular (sensação de “areia nos olhos” ou de corpo estranho), mas não há dor ocular, não há redução da acuidade visual, nem fotofobia acentuada e as Camila Magalhães T3 pupilas são normais e fotorreagentes. T R A T A M E N T O varia conforme a causa e o tipo de conjuntivite, embora algumas medidas gerais sejam indicadas. Aplicar no olho compressas de água gelada 4x/dia para alívio imediato dos sintomas e colírios lubrificantes, como o colírio de hidroxipropilmetilcelulose 0,5% 4-6x/dia. A aplicação de colírios vasoconstrictores (alfa- adrenérgicos) como o de tetrahidrozolina (Visodin) 2- 4x/dia, podem ser usados para alívio imediato da inflamação, porém com moderação, pela possibilidade de efeito rebote. Não há fundamento para indicar a água boricada, que eventualmente pode produzir reação ocular. O paciente não deve esfregar os olhos, para não piorar a inflamação ocular. Como a maioria das conjuntivites é contagiosa (viral, bacteriana), são essenciais medidas do tipo afastamento provisório das atividades em grupo (colégio, trabalho), lavagem frequente das mãos, evitar o contato próximo e o compartilhamento de fômites Exame da lâmpada de fenda (Biomicroscopia): neste exame, o oftalmologista utiliza um aparelho que ilumina o olho do paciente ao mesmo tempo em que o observa através de Camila Magalhães T3 lentes de aumento. Com a imagem o olho ampliada, detalhes da anatomia e patologia ocular podem ser identificados. No caso da conjuntivite, esses detalhes podem ajudar na sua confirmação, na diferenciação entre as suas diversas causas e tipos e entre conjuntivite não complicada e complicada (ex.: ceratoconjuntivite). Papilas: qualquer conjuntivite. Folículos: conjuntivite viral, conjuntivite por clamídia, conjuntivite tóxica Papilas gigantes: conjuntivite alérgica crônica, conjuntivite primaveri l, conjuntivite por lente de contato Pseudomembrana ou Membrana: conjuntivite bacteriana, ceratoconjuntivite adenoviral epidêmica, queimadura química, síndrome de Stevens-Johnson. Olho vermelho por causas físicas 1. Corpo estranho na superfície do olho 2. Abrasões da córnea Abrasões corneanas são defeitos epiteliais na córnea desencadeados por um dos seguintes fatores: (1) trauma mecânico direto, geralmente por unha ou objetos do tipo borda de papel ou cartão, pinças de maquiagem, ferramentas manuais, gravetos, folhas ou corpo estranho na conjuntiva tarsal superior; (2) lentes de contato; (3) corpo estranho na córnea (após a sua retirada costuma deixar uma abrasão corneana). 3. Queimadura química e térmica As queimaduras oculares são emergências oftalmológicas e podem provocar graves sequelas visuais. Cerca de 85% dos casos são queimaduras químicas, por ácidos ou álcalis, sendo os 15% restantes queimaduras térmicas. As queimaduras por álcalis são as de pior prognóstico!! Glaucoma Agudo de Ângulo Fechado Glaucoma agudo de ângulo fechado é uma condição que ocorre devido a um bloqueio pupilar, levando à oclusão aguda do trabeculado pela íris e a um aumento rápido da pressão ocular (PO), conseqüência da redução da drenagem do humor aquoso; é mais comum em mulheres, idosos e em pacientes hipermétropes, devido à menor profundidade da câmara anterior nesses casos. Um ataque agudo pode ser desencadeado por dilatação pupilar. Camila Magalhães T3 O quadro clínico se caracteriza por dor ocular intensa, cefaléia frontal, baixa acuidade visual, visão de halos coloridos, náuseas e vômito. A avaliação do paciente comsuspeita de glaucoma agudo, pelo clínico geral, deverá incluir observação cuidadosa de córnea, íris e câmara anterior; em geral se observa uma pupila em meia midríase, fixa e irregular; altera-ção no brilho corneano pode indicar edema de córnea. A hiperemia se deve à dilatação dos vasos episclerais e conjuntivais. Esses achados representam importantes características na diferenciação com quadros de irite aguda. O olho sempre está endurecido, o que pode ser pesquisado pela palpação com a polpa dos dedos (bidigital) TONOMETRIA BIDIGITAL Espera-se pio >30 A confirmação diagnóstica se dá por meio da gonioscopia. Goniossinéquias e neovascularização de íris deverão ser sempre investigadas. Redução prévia da pressão colírios + beta-bloqueadores tópicos (maleato de timolol e pilocarpina) Cirúrgico: Iridotomia periférica à laser Exame ocular que vê trabeculado: gonioscopia Midríase média fixa; edema de córnea (dificulta a gonioscopia) Tratamento: -reduzir a pressão, manitol agente hiperosmótico desidrata o vítreo -acetazolamida bloqueio de anidrase carbônica Trauma Ocular O paciente com trauma ocular penetrante ou perfurante deverá ter uma avaliação clínica inicial, com o objetivo de ser preparado para provável procedimento cirúrgico oftalmológico. O exame externo poderá revelar a presença de lesões e lacerações perio-oculares, bem como lesões de pálpebra. O exame da motilidade ocular poderá indicar presença de encarceramento muscular secundário a fraturas de órbita. O exame de biomicroscopia confirmará o local e a extensão da perfuração. Os três sinais mais importantes encontrados nos casos de perfuração são: hipotonia, teste de Seidel positivo e câmara anterior rasa. Camila Magalhães T3 Deve-se evitar a instilação de colírios em olhos com perfuração. O paciente deverá ser submetido a curativo oclusivo bilateral e encaminhado para avaliação oftalmológica. Uveíte Anterior Idiopática (Irite) Caracteriza-se pela presença de dor ocular, hiperemia, fotofobia e baixa acuidade visual de início agudo, sem história de trauma. A condição é quase sempre unilateral, ocorrendo em pacientes com idade entre 18 e 50 anos. *não é de início súbito! EF: com objetivo de afastar conjuntivite e glaucoma agudo A avaliação do reflexo pupilar poderá ser útil na diferenciação em relação a glaucoma agudo, enquanto na irite a pupila geralmente é miótica, no glaucoma ela é fixa e dilatada ou em meia midríase. A conjun-tivite não afeta o reflexo pupilar. Externamente, observa-se dilatação dos vasos perilimbares, com hiperemia circunferencial. O paciente poderá apresentar ptose no olho afetado devido ao blefaroespasmo. A biomicroscopia é fundamental para a confirmação de reação inflamatória no segmento anterior, caracterizada pela presença de células, flare (extravasamento de proteínas) e precipitados ceráticos no endotélio corneano. A pressão ocular é inicialmente baixa, devido à irritação do corpo ciliar, podendo aumentar posteriormente. Tratamento: uso de midriáticos e esteróides tópicos Acompanhamento: 24-48 horas Sorologia: toxo Doenças reumatológicas: Espondilite Necrosante e Artrite Reumatóide Idiopática Juvenil ***Preciso descobrir etiologia!! ======= Camila Magalhães T3 *acantomoeba: lentes de contato Papila bacteriana ou alérgica Folículos viral *Ceratite dendrítica RCA + Herpes aciclovir / pomada oftalmológica / aciclovir oral (2 g/dia) *RCA+ 3 CÉL/ 2+ FLARE Uveíte Anterior Aguda fundoscopia Lesão Panveíte Corioretinite Midriacyl e Predfort Lesão ulcerada com edema perilesional com hipópia fúngica ? *Qualquer lesão de córnea trato primeiramente como bacteriana *Policondrite recidivante
Compartilhar