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Olho Vermelho

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OLHO VERMELHO
AUTOR: PEDRO V.F. MEDRADO
ANATOMIA OCULAR
- Esquema geral – anatomia do globo ocular
- Camada fibrosa mais externa
· Córnea – totalmente transparente e avascular, para permitir a passagem da imagem para projeção da imagem na região da retina. (8mm)
· Esclera – 12 mm
- Úvea – camada intermediária vascular e pigmentada retrocornea – composta pela:
· Iris – NC III (oculomotor) parassimpático inervando a estrutura da íris causando a contração da íris e levando a miose
· Síndrome de Horner – miose, ptose palpebral e anidrose ipsilateral devido à lesão do SN simpático
· Produção de humor aquoso
· Corpo ciliar
· Coroide – região vascularizada retroretiniana
- Retina – camada mais interna responsável pela projeção da imagem que entra através da íris passando pela córnea
· Fundo de olho – oftalmoscopia – visualização dos vasos que permite inferir certas condições patológicas
· Mácula (região mais escura) e fóvea (eventração no centro da mácula), vasos da retina e disco óptico (de onde provém o NO)
· Células cúbicas, células fotorreceptoras (cones e bastonetes), neurônios bipolares e células ganglionares
· Testes para diferenciação de cores
· Retinose pigmentar – dificuldade de percepção da visão noturna
· Células ganglionares – camada de fibras nervosas que sairão da retina formando propriamente o nervo óptico 
· Cruzamento anterior na região anterior hipofisária do quiasma óptico chegando até a fissura calcarina na área 17-18 de Brodman (córtex visual)
· Hemianopsia bitemporal – macroadenoma comprimindo quiasma ótico
- Olho contém três compartimentos: câmara anterior, câmera posterior e a cavidade vítrea.
· Câmara anterior – é o espaço entre a íris e a córnea e é preenchido pelo humor aquoso
· Câmara posterior – é a porção anatômica do olho posterior a íris e anterior ao cristalino e face vítrea
· Cavidade vítrea – contém o gel vítreo, ou humor vítreo.
- O globo ocular é composto por três camadas: camada externa protetiva, camada vascular e uma camada interna neural
· Da camada mais externa, consiste da córnea anteriormente e da esclera posteriormente
· O tecido corneoesclerar é composto de colágenos e protege os tecidos internos oculares
Segmentos anterior e posterior
- O que do segmento anterior pode causar o olho vermelho – córnea, pálpebras, conjuntivas em si e suas camadas, íris e corpo ciliar.
· O cristalino é uma estrutura que não faz parte do globo ocular, ela entre depois do cálice ótico. Só que ela tem uma cápsula que reconhece como uma estrutura não-self do globo ocular.
- Segmento posterior – distribuição uniforme entre: esclera, coroide e retina
- Câmara anterior é preenchida pelo humor aquoso produzido a partir dos corpos ciliares
- Dinâmica do humor aquoso
· Projeções digitiformes do corpo ciliar, produzindo o humor aquoso
· Ângulo iridocorneano (ou camerular) – o local onde o humor aquoso é reabsorvido, também chamado de Canal de Schlemm
· Auxilia na classificação do glaucoma – de ângulo aberto ou fechado
· Medida do ângulo irido-corneano é feito pela gonioscopia
· Ângulo aberto
· Ângulo fechado
- Irrigação separada do segmento posterior do segmento anterior 
· Segmento anterior – irrigação chega pelos músculos extraoculares, e penetra na esclera fazendo a irrigação da íris, esclera e conjuntiva.
· Artérias ciliares posteriores longas e curtas
- Conjuntiva – é uma mucosa, fina e transparente que recobre a esclera e pálpebras internamente.
- Superfície ocular
· Conjuntiva de fundo de saco = fórnice conjuntival
· 5/6 da parede ocular é composto pela esclera, 1/6 da parede ocular externa é a córnea transparente.
- Na superfície anterior – é como se as camadas se dividissem
- Cristalino 
· É uma lente retroiris responsável pela acomodação e separação para o humor vítreo
· Não faz parte do globo ocular, entra depois da formação do cálice óptico. Tem uma capsula de proteção para reconhecimento não-self intraocular.
· A patologia responsável pela opacificação do cristalino é a catarata com perda visual
· Catarata pode ser de ordem: senil, congênita, por uso de corticoide, uveítes (inflamações), trauma/choque elétrico, diabetes e síndromes (marfan/down).
· Tratar catarata – facoemulsificação (excisão da córnea e remoção todo o cristalino e colocação de outra lente)
- Humor vítreo
· Estrutura gelatinosa com aproximadamente 99% de água
· Alteração de densidade e tracionando diretamente a retina que ocasiona um buraco e rotura de retina – descolamento de retina (escotomas cintilantes e moscas volante). 
· Perda do campo visual
· Profilaxia para evitar o descolamento completo – laser causando uma coagulação, e evitando que a retina desabe por completo.
· Vitrectomia posterior – a depender da situação pode ser retirado o vítreo e recolado um novo material que simula o vítreo.
- Conjuntiva tarsal superior e de fundo de saco – eversão do tarso
- Onde tá vermelho, o quanto tá de vermelho, sua extensão e o que está associado a vermelhidão
- Processo hemorrágico circunscrito – Hiposfagma
· Colher a história da condição – houve um trauma? Foi abrupto? Coçou?
Vascularização
- Conjuntiva e esclera – limbo corneano
· O limbo corneano marca a transição entre a córnea de um lado, e a conjuntiva e esclera de outro, sendo formado por elementos tanto da córnea quanto da esclera.
· As artérias dentro do tecido limbar são ramos das artérias ciliares anteriores que são emitidas por elas antes que penetrem na esclera.
· Os ramos formam uma arcada em volta da córnea – ramos terminais formam as alças corneanas que é a única irrigação arterial corneana
· Basicamente essa região é importante para: drenagem do humor aquoso, nutrição da córnea e um referencial anatômico para procedimentos cirúrgicos.
- A esclera é uma estrutura de origem mesenquimal, formada por uma camada fibrose densa, opaca de cor branca
· Externamente é recoberta pela cápsula de Tenon, e internamente está em contato com a coroide e corpo ciliar.
· 4 artérias e veias ciliares anteriores penetram na esclera anteriormente à inserção de um músculo reto, indo vascularizar o limbo e a periférica da córnea.
· Posteriormente, as veias vorticosas, provenientes da coroide: supraexterna, suprainterna, infraexterna e a infrainterna.
· Em volta do nervo óptico, atravessado por duas artérias e dois nervos longos ciliares posteriores – artéria e nervo mediais e outra artéria e outro nervo laterais.
· Em resumo
· As artérias que irrigam a esclera provêm das ciliares posteriores longas e curtas e das ciliares anteriores
· Episclera – ramos das ciliares anteriores e posteriores formam uma rede que emite ramos menores para o estroma escleral
· Os vasos episclerarais são recobertos pela conjuntiva, e podem ficar muito turgidos em processos de origem subjacente da íris ou do corpo ciliar.
· Hiperemia focal em anel essa região – Injeção ciliar 
· Trama mais fechada – vasos profundos
· Trama mais aberta – vasos superficiais
- Trato uveal (íris, corpo ciliar e uveoide) ou túnica vascular do olho
- A íris tem origem no mesênquima da crista neural e no ectoderma neural, é a porção visível da úvea, é a estrutura que separa a câmara anterior da posterior.
· Face anterior
· Zona interna
· Zona externa
· Face posterior – é formado pelo epitélio iriano
· Base
· Pupila – é o orifício central da íris, contra a quantidade de raios luminosos que irão estimular os receptores da retina
· Midríase quando é >7mm
· Miose quando é <4mm
· Hippus ou flutuação pupilar fisiológica – graças a inervação simpática e parassimpática
· Contração e dilatação da pupila são feitas através do esfíncter (inervação parassimpática) e o músculo dilatador da pupila (simpática).
· Após um trauma ou inflamação (irite) – miose por estimulação do V nervo e liberação de prostaglandinas.
· Músculo dilatador da pupila – disposição radial – midríase.
· Músculo esfíncter da pupila – filamentos em feixes concêntricos no bordo pupilar – miose.
· Barreira hemato-aquosa – normalmente, o endotélio contínuo e o não fenestrado dos capilares previnem a entrada de proteínas e outros materiais a partir do lúmenvascular no estroma iriano.
· Em processos inflamatórios dos olhos a barreira fica rota, o que permite a entrada de proteínas e células no humor aquoso.
- Corpo ciliar é uma estrutura anular achatada que se insere na íris, fazendo parte do ângulo camerular.
· Face interna
· Pars Plana
· Pars Plicata
· Face externa
· Prolongamento do espaço supra coroideo
· Artérias, Veias e Nervos ciliares – bem vascularizado
· Os processos ciliares são responsáveis pela formação do humor aquoso, os capilares e veias drenam através das veias vorticosas.
· Aumento da pressão por aumento de humor aquoso pode gerar uma compressão dos vasos, o que ocasiona uma isquemia retrógada por compressão mecânica (teoria do glacoma)
· As fibras zonulares que mantém o cristalino no lugar provém das depressões entre os processo ciliares.
· Funções:
· Formação do humor aquoso – epitélio ciliar na pars plicata
· Secreção de ácido hialurônico e mucopolissacarídios para o humor vítreo
· Acomodação – contração do m. ciliar tracionando a coroide para frente, relaxamento das zonas, aumenta o diâmetro AP do cristalino – melhor foco para perto
· Fibras parassimpáticas do NC III – melhor foco para frente
· Colírio ciclopégico – acinesia do m. ciliar
· Influi sobre o fluxo de saída do humor aquoso
· Barreira sangue-aquoso
· Paciente com processo inflamatório no m. ciliar, a contração/relaxamento causa dor, então um medicamento que usamos para passar dor é o ciclopégico.
· Tropicamida – 1%, ação em torno de 2 horas
· Ciclopentolato – é o 2º mais potente, ação em torno de 4 horas
· Atropina – um de 5% a paciente fica 15 dias sem focar para perto, não se passa mais do que 2x/dia, limiar de toxicidade é muito próximo.
· O que muda entre esses medicamentos é a potência
- Duas barreiras – hematorretiniana e hematoaquosa
- Coroide é um tecido vascularizado e pigmentado que representa o segmento posterior do trato uveal.
· Funções
· Nutrição e oxigenação das camadas externas da retina
· Dissipação do calor
· Manutenção da PIO devido ao seu intenso fluxo sanguíneo
· Produção de parte da membrana de Brüch
· Camadas
· Lâmina fusca
· Estroma
· Coriocapilar – é a segunda camada
· Membrana de Brüch – é a membrana basal do endotélio da coriocapilar, que é a camada mais externa
· Os medicamentos que passamos via oral, como os anti-inflamatórios e antibióticos, que são muito usados para doenças do segmento posterior, a justificativa se deve ao calibre dos vasos do segmento posterior serem maiores. Enquanto, que os medicamentos de via tópica são mais usados no segmento anterior.
· Barreira hematorretiniana
· Impede a passagem de macromoléculas, pelas zonas ocludens que impede a entrada de macromoléculas de modo seletivo na retina.
· Na inflamação, ocorre o extravasamento de proteínas que torna o meio turvo. Por isso, que na investigação do olho vermelho, perguntamos ao paciente se a visão baixou, se não baixou visão indica que não a um processo inflamatório ativo.
- Quando pergunto se baixou a visão, eu olho para o segmento anterior, se não tem nada, na minha cabeça eu penso em segmento posterior, como uma coriorretinite, retinocoroidite, processo inflamatório ademais.
· A toxoplasmose é uma coriorretinite (se originou na córnea e migrou para a retina)
EXAME OFTALMOLÓGICO
Anamnese e interrogatório sintomatológico
- QPD
- HDA – BAV (Longe, Perto, subido ou gradativo), hiperemia (difusa ou focal), secreção (aquosa, muco ou purulenta), dor (AO, monocular), lacrimejamento, ardor, sensação de CE e trauma
· Fotofobia – é a dor quando se vê luz, todo olho inflamado com vê luz incomoda.
- O olho amanhece pregado?
· Secreção purulenta, olho pregueado – causa bacteriana
- Perguntar se o paciente tem algum quadro alérgico – o paciente atópico costuma virar para uma conjuntivite alérgica pelo sistema de MALT (mucosas)
- Hiperemia conjuntival – comparando com o outro olho
· Ciliar
· Conjuntival – superficial ou profundo
· Misto
· Dividir em quadrantes
· Nasal Superior
· Nasal Inferior
Exame oftalmológico
- Ectoscopia – eversão do tarso
- Sensibilidade corneana – teste do NC V par, pacientes com lente de contato baixa sensibilidade e lesão herpética.
· Pacientes com lente de contato vão ter uma hipoestesia da córnea
- Medida de pressão bidigital – uveítes hipertensivas (causas herpéticas)
· Medida subjetiva do tônus ocular/ dureza/ turgicidade de um olho em relação ao outro.
· As uveítes costumam cursar com hipotensão ocular, mas nos temos as uveítes hipertensivas.
Uso do corticoide em oftalmologia
- Epitélio aberto não se usa corticoide (tópico), segmento posterior (tratamento seletivo) alguns casos se usam.
· Antes de tratar é preciso ter um suporte, para saber se o epitélio é aberto ou fechado, ele mesmo diz na aula de que “isso não é para ser tratado em UBS”.
· Ceratite herpética eu posso usar corticoide, mas o epitélio precisa estar fechado
- Vias de administração de corticoide
· Via tópica, intracameral, subconjuntival, peribulbar, sub-tenon, supracoroidal, intravitreal, retrobulbar e sistêmico.
DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DO OLHO VERMELHO
- Blefarites (exceto a papilite e endoftalmite), conjuntivite, episclerite, ceratite, coroidites, retinites
Conjuntivites
- Não infecciosa – traumática, alérgica (é a mais comum das não infecciosas) e cicatricial (Steve-Johnson)
- Infecciosa – viral (95% é viral), bacteriana e micótica
- Tempo de infecção e gravidade
· Subaguda – abaixo de 6 semanas
· Aguda – até 1 semana
· Crônica – acima de 6 semanas
- Agente
- Idade do paciente
- Presença ou ausência de membrana (área esbranquiçada formada por fibrina que se retira, se sangra é verdadeira) ou pseudomembrana (não sangra).
· Orientação de higiene, limpeza e medicamento
· Medicamento – quinolona é um excelente ATB de entrada, “5-6x numa gota”.
· A maioria vem como suspensão (antibiótico, corticoide), é preciso agitar o colírio: “pinga uma gotinha, fecha o olho por 5 minutos”.
Conjuntivite bacteriana
- Chlamydia trachomatis – é um agente gram negativo, que tem tropismo por células epiteliais com ciclo intracelular, e de difícil de tratamento
- Eversão de tarso encontra folículos que não tem vaso no centro, mas ao redor dele, como se fosse uma protuberância.
· A papila, uma outra alteração tecidual da conjuntivite alérgica, tem-se vasos no centro.
- Sorotipos
· A, B, Ba e C – tracoma
· D, E, F, G, H, I, J e K – paratracoma
· L1, L2 e L3 – linfogranuloma venéreo
- Conjuntivite bacterianas por clamydia
· Conjuntivite folicular, com hipertrofia papilar e infiltrado inflamatório no tarso superior
· Folículos podem regredir ou crescer após necrosar, formando cicatrizes
· Reinfecções frequentes podem resultar no aumento de cicatrizes
· Tríquiase e entrópio como resultado dessas cicatrizes – o cílio para dentro, e a pálpebra invertida
· O globo ocular irritado por conta das cicatrizes corneanas por atrito, resulta em opacidade e cegueira
- Tratamento – S.A.F.E pela OMS
· Surgery para triquiase e entrópio (cicatrizes)
· Antibiotics para tracoma ativo
· Facial cleanliness para reduzir transmissão (higiene é um ponto importante, em países com melhores condições sanitárias tem registro, resultado portanto da falta de higiene)
· Environmental improvement melhores condições sanitárias de água
- ATB tópico
· Ciprofloxacino 0,3% (colírio forte) 4x/dia por 6 semanas
- ATB oral
· Azitromicina 250/500mg
· Adulto – 1g – 0 a 15 dias, repete com 3 meses
· Crianças – 20mg/kg/dia – 0 a 15 dias, repete com 3 meses
- Tratar a família – tracoma ativo
- Lavar o rosto diariamente
- Identificar no paciente
· Disponibilidade de água
· Presença de banhou na residência
· Higiene pessoal
· Presença de animais na residência
· Presença de insetos e moscas
Conjuntivites virais
- Adenovírus é muito comum
- Reação imune ao vírus as custas do corticoide usado inadequadamente
· O corticoide quando usado de forma inadvertida, pode-se gerar um infiltrado subepitelial, que é uma reação imune ao vírus. Ele morre, mas gera uma reação imune às custas do corticoide, a superfície ocular consegue responder ao vírus sem a necessidadede você usar um corticoide.
· Os Infiltrados Subepitelias versus PK da uveíte anterior
· Infiltrados subepiteliais – face posterior da córnea
· PK – face anterior da córnea
- Formação de membranas de fibrinas – verdadeiras sangram
· O paciente se incomoda muito, costuma atapetar e impedir a ação do medicamento, ele disse que poderia retirar.
· Na inspeção, pode se identificada e depois pinga um anestésico sem vasoconstrictor e com um cotonete e vai retirando
· Essa membrana é mais comum na viral, mas pode ocorrer na conjuntivite bacteriana.
Conjuntivites alérgicas
- Três apresentações: pegar tarso formando papilas gigantes, forma limbar (limbo vai sendo destruindo pela presença de cicatrizes) e edema bipalpebral pelo ato de coçar.
- O tratamento consiste na associação de antialérgico tópico e corticoide – evitar que o mastócito degranule (não cura, mas trata) 
· Nessas situações se usa muito corticoide, entra com ele por 10 dias, usando 5x ao dia com Prednisona 1%
· O quadro costuma regredir intensamente com o corticoide, então tenho duas ações: tirar o paciente da crise, com o corticoide, e evitar que a crise volte (estabilizar o mastócito).
· Montelucaste de Sódio VO pode usar associado por longa data
· Bloqueadores H1
· Tomar cuidado para usar muito corticoide VO para alergia, devido a deposição, e aumento da PIO.
- Processo inflamatório perpetuando pode gerar nubéculas (cicatrização)
- Conjuntivalização – ulceras em escudo
Conjuntivites cicatriciais
- Eversão de tarso inferior – linha de cicatrizes entre a conjuntiva bulbar e a tarsal
- Áreas hidrofóbicas (“olho seco”) – Sd Sjogren
Corpo Estranho
- Paciente relata história de trauma – usar fluoresceína.
- História de trauma – identificar:
· Tempo da ocorrência
· Tipo de agente – madeira, ferro, vidro e terra
· Tratamento prévio
- Se não consegue retirar – oclui o olho por 24h
- Retirada do CE
· Anestesia tópica
· Retirada com lâmpada de fenda
· Oclusão por 24h – piscar causa dor
· Retorno
Episclerites
- Sintomas – camada abaixo da conjuntiva (episclera)
· Adultos 20-50 anos
· Resolução espontânea
· Simples ou Nodular
· Doença sistêmica associada – Síndrome de Sjögren, AR, sífilis, Rosácea, Herpes Zóster e TP
- Tratamento – Lubrificante e AINE oral
Esclerites 
- Sintomas – Dor, BAV ausente em geral, secreção aquosa, ausência de inflamação intraocular
- Tratamento – AINE, CCT e Imunossupresor
- Investigar doenças reumáticas associadas – AR e Behçet
- Tipos
· Nodular ou Difusa
· Anterior ou Posterior (esclerite posterior tem alteração do fundo de olho com papiledema)
· Necrotizante – enucleação ocular
Ceratites 
- Sintomas – dor súbita, BAV, secreção, inflamação intraocular
- Lesão na córnea – Ceratite
- Investigar a causa
· Viral
· Herpes vírus – 2g/dia de Aciclovir por 10 dias se for herpes simples
· Bacteriana
· Fúngica
· Acanthameba – ameba de vida livre (lente de contato com soro caseiro, 1997-2000, e cegueira)
· Encaminhamento direto para consultório de oftalmológico
· Corpo estranho
· Motoqueiro – viseira alta
- Situações de olho seco – usando lubrificantes e orientação do paciente
Blefarite
- Tipos – seborreicas e estafilocócica
- Tratamento – higiênico (xampu infantil, água e um cotonete limpando de fora para dentro), massagem palpebral (se tiver um caroço, mesmo que doa) e antibiótico tópico + CCT (por 1 semana)
· Corticoide não deve ser passado sem delimitar o tempo (usar x dias e parar) 
· Não se usa aminoglicosídeo para criança (alta toxicidade), mas o prof não vê problema em usar quinolona em criança por 1 semana.
ANATOMIA – SEGMENTO POSTERIOR!! DICA!!
- Processo que afeta esclera por continuidade afeta segmento posterior 
· 1º sintoma? Turvação primordialmente por extravasamento de proteínas no humor vítreo – ele sente dor, mas principalmente turvação visual
· Parede posterior externa – esclera – depois a coroide e a retina (epitélio pigmentar e camada neurossensorial).
· A retina tem origem histológica diferente
· Então, qualquer processo inflamatório da esclera, por contiguidade ela vai entrar.
· Coroide – coriorretinite
· Retina – retinite
· Retinocoroidite – originou na retina e progrediu para a coroide
UVEÍTES
- Anterior, intermediária, posterior e pan-uveíte
- Inflamação do tecido uveal – irís, corpo ciliar e coroide
- Alterações secundárias – retina, vítreo e nervo óptico
Uveítes anterior
- Hiperemia conjuntival perilimbar
- Celularidade e flare na câmara anterior
· Nível líquido em câmara anterior – uncopio
- PK (“pontinhos brancos” na face anterior da córnea, que são células mortas coladas ao endotélio, é a abreviação de Precipitado Ulcerado), sinequias (adesão indesejada da íris com as estruturas já formadas, do cristalino e face anterior da córnea) anteriores e posteriores.
· Sinequia posterior – aderência indesejável entre a íris e a cápsula anterior do cristalino 
- Vítreo anterior – comprometimento discretos
- Idiopática, HLA-B27, espondilite, Reiter, Chron, Behçet, ARJ, Iridociclite, Heterocrômica de Fuchs, Sarcoidose, C. glaucomatociclitica e sífilis.
- O que podemos contribuir como médico da UBS? Com o auxílio de uma lanterna, vemos a transparência, e descrição dos pontos na córnea que impede a visualização da câmara anterior
Uveítes intermediária
- Retina e vítreo periférico
- Vítreo – snowballs
- Pars plana (pars planite) e ora serrata – snowbanks
- Inflamação leve do segmento anterior
- Edema macular cistóide
- Idiopática (pars planite), Sarcoidose, Chron e Esclerose múltiplas
Uveítes posteriores 
- Acomete coróide e retina em graus variáveis
- Focais e multifocais
- Mesma doença com manifestações pleomórficas
- Herpes é muito raro dar uveíte posterior, mas costuma dá muito em aidético.
- Toxoplasmose, sífilis, CMV, toxocaríase e tuberculose
- Coroidite – coroide
- Retinite – retina
· Infiltrado amarelado difuso na retina – a mais comum de todas é a toxoplasmose
- Papilite – inflamação da papila 
Sífílis
- É uma doença muito comum, e uma causa de uveíte tanto em segmento posterior quanto anterior, sempre temos que descartar de rotina.
- Agente: Treponema pallidum
- Primária – pálpebra/conjuntiva
- Secundária – ceratite, esclerite, nódulos de íris, papilite, coriorretinite, vasculite e neurorretinite.
Neuro-retinite unilateral subaguda difusa (DUSN)
- Infecções por nematódeos (microfilárias)
- Acomete espaço sub-retiniano, com lesões profundas e recorrentes
- Vitreíte
- Palidez da papila, estreitamento vascular e mobilização de pigmento
Pan-uveítes – uveíte difusa
- Inflamação de todos os segmentos, anterior e posterior.
- Oftalmia simpática – se existe trauma, existe uma perfuração ocular, e caso continue persistente o tecido uveal exposto e sendo estimulado, pode-se gerar uma reação non-self contra o tecido uveal, que costuma também ter no olho contralateral podendo perder os dois olhos – o trauma é um gatilho para resposta imune.
· Além disso: VKH, Behçet, Sarcoidose, Sífilis, Endoftalmite, Tuberculose, Herpes, AIDS
Endoftalmite
- É um processo inflamatório/infeccioso comprometendo todos os tecidos intra-oculares, com grande potencial de perda visual.
- Mais comum em cirurgias, ou paciente internado em UTI com choque séptico pode ter endoftalmite endógena.
- Endógenas e exógenas
- Exógena
· Falhas na técnica de assepsia e esterilização
· Resíduos de esterilização
· Instrumentos contaminados
· Soluções de irrigação
· LIO e substâncias viscoelásticas
· Cirurgias fistulizantes
· Pós-operatório
· Traumática
- Aguda < de 6 semanas – dor, fotofobia, BAV, edema palpebral e de córnea
· CA flare, células e hipópio
· Elevação de PIO
· Vítreo com turvação
· S. epidermidis, S. aureus e Streptococcus sp.
· Conduta extremamente delicado, e na maioria das vezes o prognóstico não é muito bom.
· É o principal medo/complicação para o cirurgião ocular
- Crônica > de 6 semanas – BAV, dor leve ou moderadas
· Hiperemia conjuntival
· Reação de câmara anterior eleve
· PK granulomatoso
· Placas esbranquiçadas
· Vitreíte anterior aumenta, posterior diminui
· S. epidermidis, Propionibacterium acnes e C. albicans
- Traumaocular
· Bactérias gram-positivas 
· Infecções micóticas e anaeróbicas
- Corpo estranho
· Bacillus cereus – alta capacidade de destruição tecidual
- Conduta – diagnóstico
· Laboratório – colher material para exame direto e cultura de câmara anterior e punção vítrea
· Ultrassom ocular – define conduta
- Tratamento da endoftalmite – antibiótico de amplo espectro
· Intra-vítreo/colírios fortificados
· Sub-conjuntival/câmara anterior
· Antibióticos sistêmicos não alteram evolução
· Vitrectomia se AV igual ou menor que a PL
· Vancomicina e Amicacina (o que o professor faz)
· Pós-trauma e CEIO – Clindamicina e Amicacina
· Corticoterapia tópica – após identificar o agente
- O prognóstico é reservado
Considerações
- Em síntese, diante do paciente com olho vermelho avaliamos a história e quadro clínico, com uma gama de manifestações clínicas.
- Localização dos sintomas
- Diagnósticos diferenciais
- Gama de manifestações clínicas diversas
- Laboratório apropriado
- Suporte cirúrgico – biópsias e injeções intravítreas

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