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Essa redação foi escrita e corrigida de acordo com os critérios do ENEM. VITÓRIA MARIA CAETANO SANTOS Tema: Crise Penitenciaria no Brasil: raízes e soluções C1: 160 C2: 200 C3: 200 C4: 200 C5: 200 NOTA FINAL: 960 A Constituição Federal de 1988 assegura a todos os indivíduos a manutenção de seus direitos básicos. No entanto, tal garantia é deturpada, visto que o sistema penitenciário brasileiro enfrenta uma crise humanitária. Isso ocorre não só em razão da superlotação nos presídios, mas também devido à lentidão do sistema judiciário em resolver as instâncias que envolvem a problemática. Diante desse cenário, é importante destacar que a superlotação nas prisões contribui para a crise penitenciária, em consequência da falta de estrutura das prisões. De acordo com o italiano Benedito Croce, a violência é uma fraqueza - não somente a física, também a moral e psicológica -, que nunca poderá ser criadora de algo, apenas destruidora. Essa violência é sofrida pelos detentos nas prisões quando estes são submetidos a superlotação nas celas - ela ocorre pois não há segregação dos presos conforme o crime cometido e eles são amontoados - e tem seus direitos básicos feridos. Desta forma, verifica-se a falta de estrutura prisional brasileira já que os detentos são expostos a condições insalubres. Além disso, vale salientar que a lentidão da justiça em intervir de forma a atenuar o problema agrava a crise do sistema penitenciário. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a Lei de Execução Penal - responsável por propiciar assistência aos detentos - é falha. Apesar de ser considerada moderna, o Estado não consegue cumpri-la e é responsável por mais lapsos no sistema penitenciário, como o atraso dos órgãos judiciais que contribuem para que haja mais lotação e a demora na resolução de problemas relacionados às condições sanitárias dos presídios. Portanto, urge que os Ministérios da Infraestrutura e da Segurança Pública promovam a redistribuição dos presos - separando-os em conformidade com os crimes cometidos e estabelecendo um limite de presos por cela - através da construção de outras prisões. Assim, terá garantia das disposições assistenciais previstas na Carta Magna.
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