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Geradores de radionuclídeos Quando os procedimentos clínicos requerem que o radionuclídeo seja administrado internamente, é vantajoso usar um nuclídeo com uma meia-vida curta, para minimizar a dose de radiação recebida pelo paciente. É evidente, no entanto, que quanto mais cuta a meia-vida, maiores os problemas de suprimento. Uma solução para esse problema é gerador de radionuclídeo, que usa o fenômeno de decaimento sequencial. Um gerador de radionuclídeo fornece mecanismo para a separação de um nuclídeo-pai de vida longa. O decaimento radioativo do nuclídeo de vida longa resulta na produção de um nuclídeo-filho radioativo de vida curta que é eluído ou ordenhado do gerador por meio de diversos sistemas pai-filho utilizados em geradores de radionuclídeos são encontrados na Tabela 1. O gerador de milibidênio-99/tecnécio-99m consite em uma coluna de alumina (AL2 O3) em que molibidênio-99 é absorvido na forma de molibdato de amônio. O decaimento radioativo de MO99 produz TC99m está na forma de sódio 0,9% USP. Após a eluição, o TC99m está na forma de pertecnetato de sódio (Na99m TcO4). A eluição, repetida a cada 24 horas, fornece um balanço satisfatório entre concentração e quantidade de TC99m eluído. Se uma alta atividade de TC99m não é necessário, o gerador pode ser eluído mais frequentemente. Como mostra a figura 2 uma típica curva de eluição de um gerador de Mo99/ TC99m. O gerador deve ser recarregdo aproximadamente uma vez por semana, devido o decaimento de Mo99. Figura 1 – Tabela de geradores selecionados de radionuclídeos. Figura 2 Diagrama esquemático de um gerador de radionuclídeo para a produção de tecnécio-99m por eluição a partir de milibidênio-99 absorvido em uma coluna de alumina. Figura 3 Curva de eluição. As linhas sólidas mais abaixo mostram a atividade teórica de TC 99m no gerador como resultado da formação seguida da eluição de TC99m em intervalos de 24 horas. Se o gerador não fosse eluído, a formação seguiria a linha pontilhada e um equilíbrio transitório seria estabelecido. A linha sólida mais acima representa a diminuição da atividade de MO99, no nuclídeo original, devido ao decaimento da radioatividade. Instruções de eluição do gerador IPEN-TEc Devem ser respeitadas precauções usuais relacionadas à esterilidade e radioproteção. I. Remover a tampa protetora do gerador (1). II. Remover as tampas dos protetores de agulha (2). III. Remover os frascos protetores de agulhas (3), contendo as soluções bacteriostática/bactericida da posição de entrada (orifício de menor diâmetro) e da posição de coleta (orifício de maior diâmetro) IV. Remover a tampa superior da blindagem de chumbo (4). V. Tirar a tampa de rosca da blindagem de chumbo (5) e inserir o frasco à vácuo (6) dentro da blindagem de chumbo (7) para realizar a eluição do gerador de maneira segura para o operador.. inserir a tampa de rosca (5) no corpo da blindagem. VI. Inserir na posição de entrada (orifício de menor diâmetro) o anel centralizador (8). VII. Inserir na posição de entrada do frasco (9) contendo a solução fisiológica estéril (frasco de tampa azul). VIII. Para efetuar a eluição inserir o frasco coletor contido no interior da blindagem de chumbo (10) na posição coletora. IX. Ao final de aproximadamente 50 segundos a eluição terá chegado ao fim. Certificar-se de que a quantidade eluída tenha volume aproximado de 6 mL. Se o volume coletado na eluição for menor que 6 mL, substituir o frasco coletor da blindagem de chumbo por outro com vácuo e efetuar nova eluição, mantendo o mesmo frasco de eluente. X. Ao final na eluição, remover os frascos da posição de entrada e da posição de coleta e substituí-los pelos frascos de soluções bacteriostáticas/bactericida, até a próxima eluição. XI. A solução final, límpida e incolor apresenta pH 4,5 – 7,5, e pode ser utilizada até 6 horas se conservada em temperatura ambiente, e mantendo-se o lacre do frasco. Evitar a entrada de ar ao retirar as doses do frasco. Identificar o frasco com etiqueta indicando material radioativo, retirar amostra para controle de qualidade e manter ao abrigo da luz. XII. Realizar o controle de qualidade no eluído. Referências: Loyd V. Allen Jr.; Introdução à Farmácia de Remington
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