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Prova de deontologia e legislação farmacêutica

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Prova de Deontologia e Legislação Farmacêutica 1 
Questão 1 (única):
Na inspeção de rotina realizada pela vigilância sanitária em uma drogaria, o fiscal solicitou ao farmacêutico que imprimisse o relatório de estoque atual de toas as apresentações farmacêuticas de Azitromicina no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), e em seguida confrontou as quantidades encontradas na prateleira, observando assim, que havia 2 unidades a menos da Azitromicina 500mg/3cpr no estoque físico. O farmacêutico não conseguiu explicar o ocorrido e não encontrou os receituários que comprovassem as movimentações.
O fiscal solicitou também os documentos que comprovassem os serviços farmacêuticos que estavam sendo realizados no estabelecimento, tais como aferição de pressão arterial e glicemia capilar. O farmacêutico informou que não tinha arquivo dos atendimentos, devido às suas inúmeras atribuições do dia-a-dia.
Ao finalizar a inspeção, o fiscal solicitou o CNPJ da empresa, com finalidade de consultar a regularidade desta junto à ANVISA – o farmacêutico informou a seguinte numeração: 11.554.123/0001-90. O alvará sanitário e a certidão de regularidade do Conselho de Farmácia foram apresentados no ato da fiscalização e estavam válidos.
Identifique as possíveis irregularidades ocorridas no caso, acima, apontando os procedimentos inadequados, possíveis erros e responsabilidades do farmacêutico. Justifique sua resposta com base na legislação profissional (informe a legislação e o capítulo/artigo/parágrafo/sessão correspondentes).
Resposta:
O fiscal informou que faltou no estoque físico 2 caixas do medicamento controlado, Azitromicina, ou seja, o estoque registrado não condizia com os dados físicos, e de acordo com a RDC n° 471 de 2021, no Cápitulo IV, art. 10, diz que no ato da dispensação devem ser registrados duas vias da receitas, sendo a 2° via retida na farmácia, no Cápitulo V, art. 14 informa sobre a movimentação de compra e venda dos medicamentos que devem ser registrados no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) e no Cápitulo VII, no art. 22. O estabelecimento deve manter disposto por 2 anos a documentação referente à compra, venda, transferência, perda e devolução do antimicrobianos. Por isso, o farmacêutico responsável não encontrou os receituários que comprovassem essas movimentações, provavelmente ele não fez o registro ou não guardou a documentação dessas vendas. 
Não havia declaração de serviço farmacêutico, nem outros documentos que comprovassem os serviços farmacêuticos que estavam sendo realizados no estabelecimento, e de acordo com a RDC n° 44 de 2009, no Cápitulo VI, na seção I, Art. 64, no § 1° no qual devem ser documentadas as atividades realizadas com o consentimento do usuário, §2° devem conter dados do usuário, dados do farmacêutico responsável, as intervenções e resultados obtidos, no art. 65. Essas ações devem ser registradas para avaliação dos resultados, e para complementar na Subseção II, Art. 72, os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) relacionados aferição de parâmetros fisiológicos e bioquímicos devem indicar os aparelhos e técnicas utilizadas, parâmetros de interpretação e referências utilizadas. Ainda na RDC n° 44 de 2009, no Cápitulo VI, seção III, §4° diz que a Declaração de Serviço Farmacêutico deve ser emitida em 2 vias, sendo que a segunda deve ser arquivada no estabelecimento. Porém, o farmacêutico não obedeceu a resolução vigente, alegando não ter tempo para fazer esses registros.
Por tanto, de acordo com a Resolução n° 711 de 2021, no Cápitulo I, no Art. 10, todos os inscritos no CFF deveram cumprir as disposições legais e regulamentares, previstas em normas sanitárias, sob pena de aplicação de sanções disciplinares e éticas regidas pelo regulamento, ou seja, todos devem obedecer as legislações e normas para zelar a saúde e bem estar da população.
Correção:
1° irregularidade: O estoque registrado não condizia com os dados físicos 
RDC n° 471 de 2021,
CAPÍTULO I, Art. 2º As farmácias e drogarias privadas, assim como as unidades públicas de dispensação municipais, estaduais e federais que disponibilizam medicamentos mediante ressarcimento, a exemplo das unidades do Programa Farmácia Popular do Brasil, devem dispensar os medicamentos contendo as substâncias listadas em Instrução Normativa, isoladas ou em associação, mediante retenção de receita e escrituração nos termos desta Resolução.
CAPÍTULO IV, Art. 13. A receita deve ser aviada uma única vez e não poderá ser utilizada para aquisições posteriores, salvo nas situações previstas no art. 8º desta norma.
CAPÍTULO VII, Art. 22. Os estabelecimentos deverão manter à disposição das autoridades sanitárias, por um período de 2 (dois) anos a documentação referente à compra, venda, transferência, perda e devolução das substâncias antimicrobianas bem como dos medicamentos que as contenham.
2° irregularidade: Não havia declaração de serviço farmacêutico
RDC 44 de 2009, Seção III, art 81 - Após a prestação do serviço farmacêutico deve ser entregue ao usuário a Declaração de Serviço Farmacêutico.
§4º A Declaração de Serviço Farmacêutico deve ser emitida em duas vias, sendo que a primeira deve ser entregue ao usuário e a segunda permanecer arquivada no estabelecimento.
CAPÍTULO VII, Art. 88. O estabelecimento deve manter registros, no mínimo, referentes a: II - serviço farmacêutico prestado, quando houver;
3° irregularidade: Ao consultar esse CNPJ, pelo site da ANVISA, verificou-se que estava cancelado, então o estabelecimento estava funcionando sem o AFE (Autorização de Funcionamento de Empresa)
RDC 44 de 2009, Capítulo II, Art. 2º As farmácias e drogarias devem possuir os seguintes documentos no estabelecimento:
I - Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela Anvisa;

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