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TCC ASPECTOS RELEVANTES DO PAPEL DO ENGENHEIRO AMBIENTAL NA QUALIDADE DO PREPARO DE UMA HORTA.

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1 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – RJ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOME 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASPECTOS RELEVANTES DO PAPEL DO ENGENHEIRO AMBIENTAL NA 
QUALIDADE DO PREPARO DE UMA HORTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NITERÓI 
2021 
1 
 
 
 
NOME 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASPECTOS RELEVANTES DO PAPEL DO ENGENHEIRO AMBIENTAL NA 
QUALIDADE DO PREPARO DE UMA HORTA 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso submetido ao 
Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da 
Universidade Estácio de Sá (UNESA-RJ), como 
requisito à obtenção do grau de Bacharel em 
Engenharia Ambiental e Sanitária. 
 
Orientador: Prof. Marcelo Wermelinger Lemes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NITERÓI 
2021 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Até aqui nos ajudou o Senhor” 
1 Samuel 7: 12b 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho de conclusão de 
curso a todas as pessoas que direta ou 
indiretamente estiveram presentes nesta 
caminhada. 
1 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
Agradeço em especial ao meu Deus, por ter me sustentado durante este percurso. 
A minha mãe, Dejanira, pela sustentação em oração, me dando forças para 
continuar. 
Aos meus familiares que torceram por esta vitória. 
Aos meus amigos, que estiveram comigo juntos na caminhada e também ao meu 
orientador, pela força, pela experiência e pela paciência. 
1 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Esta pesquisa traz a temática envolvendo a importância da discussão do trato de 
uma horta em busca dos aspectos relevantes na atuação do engenheiro ambiental, 
seja no aspecto da constituição, abordando o solo e também na questão social, na 
relevância de disseminar conteúdos sustentáveis no ambiente escolar. Para tanto, a 
partir de um estudo bibliográfico finalizando com um estudo de caso trazendo a 
importância da efetividade do engenheiro ambiental na formação de um aluno 
consciente destaca que seu papel a partir da função delimitada da profissão é 
buscar meios que levem a atingir a preservação e recuperação do meio ambiente. 
Levar a educação ambiental ao contexto escolar com exemplos práticos respaldados 
por conhecimentos conceituais de profissionais qualificados e de um voluntariado 
comprometido é primordial para o fortalecimento da área, trazendo à tona toda a 
busca pela qualidade de vida e a conscientização dos atos humanos. 
 
 
Palavras-chave: Engenheiro ambiental. Escola. Horta. Solo. Sustentabilidade. 
1 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
 
This research brings the theme involving the importance of discussing the handling of 
a vegetable garden in search of relevant aspects in the performance of the 
environmental engineer, whether in the aspect of constitution, addressing the soil 
and also in the social issue, in the relevance of disseminating sustainable content in 
the school environment. Therefore, from a bibliographical study ending with a case 
study bringing the importance of the effectiveness of the environmental engineer in 
the formation of a conscious student, it highlights that its role, from the delimited 
function of the profession, is to seek ways to achieve preservation and recovery of 
the environment. Bringing environmental education to the school context with 
practical examples supported by conceptual knowledge of qualified professionals and 
committed volunteer work is essential for strengthening the area, bringing to light the 
entire search for quality of life and awareness of human acts. 
 
Key-words: Environmental engineer. School.Vegetable 
garden.Ground.Sustainability. 
1 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
 
FIGURA 1– A importância de um solo de qualidade para uma horta de qualidade 16 
FIGURA 2 - Alunos em ação na horta escolar.......................................................... 22 
FIGURA 3 – Símbolo Internacional de Sustentabilidade .......................................... 25 
FIGURA 4- Os 17 objetivos sustentáveis .................................................................. 38 
 
9 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................... 10 
2. OBJETIVOS ....................................................................................... 14 
2.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................... 14 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................... 14 
3. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................. 15 
3.1 A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE SOLO PARA UMA HORTA DE 
QUALIDADE .......................................................................................... 15 
3.1.1 O SOLO CONTAMINADO E SEUS IMPACTOS ...................... 17 
3.2 A QUESTÃO DA SUSTENTABILIDADE COMO ATUAÇÃO 
CONSCIENTE NA MANUTENÇÃO DE UMA HORTA DE QUALIDADE: 
A ESCOLA CONTRIBUINDO NO PAPEL DO ENGENHEIRO 
AMBIENTAL .......................................................................................... 20 
3.3 A SUSTENTABILIDADE E SEU CONCEITO ................................. 24 
3.3.1 SUSTENTABILIDADE E A AGUA ............................................. 25 
3.3.2 SUSTENTABILIDADE E AS LEIS AMBIENTALISTAS ............. 28 
3.4 O PAPEL DO ENGENHEIRO AMBIENTAL EM ASPECTOS 
RELEVANTES DE UMA HORTA DE QUALIDADE .............................. 30 
4. METODOLOGIA ................................................................................. 33 
4.1 CLASSIFICAÇÃO DO TIPO DE PESQUISA .................................. 33 
4.2 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS .................................... 33 
4.3 ANÁLISE DOS DADOS................................................................... 34 
4.4 ASPECTOS ÉTICOS ...................................................................... 34 
5. ESTUDO DE CASO ........................................................................... 36 
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................... 41 
7. CONCLUSÃO ..................................................................................... 43 
8. REFERÊNCIAS .................................................................................. 46 
10 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
Este trabalho traz à tona a importância da construção de uma horta de 
qualidade, levando em consideração aspectos relevantes quanto ao desenvolvendo 
qualitativo no papel do engenheiro ambiental, buscando melhores formas 
alternativas para a sua construção e manutenção. 
Atuando conjuntamente com a legislação cabe ao engenheiro ambiental tratar 
de questões pertinentes como o manejo solo para que ele seja adequado para o 
plantio, buscando determinar quais são os componentes que são positivos e 
negativos para uma horta qualidade. 
O engenheiro ambiental deve fazer bom uso dos seus conceitos em prol de 
uma sociedade mais saudável e consciente na questão da busca pela melhor 
qualidade de vida. A confecção de uma horta traduz aspectos de relevância para 
melhor forma de consumo do alimento em prol da longevidade e da saúde. 
Mesmo que seja no apoio da construção de uma horta é importante que o 
engenheiro tenha consciência do seu papel em prol da formação de cidadãos 
conscientes de seu papel ecológico frente a problemática global da degradação 
acentuada dos recursos naturais em busca da manutenção do meio ambiente 
envolvendo assim diretamente a questão da Educação Ambiental. 
Neste sentido, a importância de atuar diretamente em nichos específicos com 
vistas à disseminação do conhecimento, sendo a escola um importante alvo para a 
aprendizagem a responsabilidade social tendo na pratica o contato com a horta, 
abrangendo várias possibilidades. Neste ponto, Capra (2008) é de grande 
relevância o ambiente escolar para a inserção de práticas ambientais sustentáveis, 
isto porquea partir do momentoque a criança tem contato com experiências 
sensoriais existe todo o reforço do processo de aprendizado, tendo maior 
possibilidade criar vínculos e assim estando mais receptíveis às influências 
ambientais. 
Em busca de potencializar a construção de uma horta a partir das partes que 
a compõe, é de suma importância a participação de um profissional que tenha 
conhecimento e experiência neste ramo em busca de melhorias na qualidade da 
11 
 
 
 
 
horta, extraindo da melhor forma possível todos os benefícios, orientando todas as 
possibilidades a partir de sua fiscalização em prol da contribuição de uma horta de 
qualidade. 
Em prol de entender que a Engenharia Ambiental trata de assuntos relativos 
ao meio ambiente em busca de proteção e melhor utilização deste face questões 
pertinentes, tais como a sua capacidade de suporte em termos de exploração dos 
seus recursos e de devolução de resíduos a ele. 
A reboque do tema também podemos destacar a questão da sustentabilidade 
em busca da manutenção do solo para a construção da horta bem como a questão 
dos agrotóxicos que se tornam prejudiciais em busca de manter a horta livre de 
quaisquer seres nocivos tais como insetos que podem trazer prejuízos ao longo do 
desenvolvimento da horta. 
Quanto à questão da relevância a introdução do engenheiro ambiental traz a 
tona o papel da educação ambiental, ato discutida e que de certa forma, deve estar 
presente também na horta. 
Neste sentido, o papel da consciência sobre a utilização de recursos que são 
necessários para a instalação de uma horta atrelada a fundamentos de suma 
importância quanto ao trato do engenheiro ambiental leva a consciência da utilização 
consciente dos recursos naturais. 
 
 
A elevação da consciência ambiental continuará sendo tarefa 
primordial da sociedade humana, devendo a educação ambiental ser 
praticada em todos os níveis, a fim de formar cidadãos conscientes 
de sua responsabilidade socioambiental. A introdução de cursos de 
Engenharia Ambiental permite difundir, na prática, os conceitos e as 
tecnologias na gestão de recursos ambientais, e os novos 
engenheiros que se formarem nessa modalidade acrescentarão ao 
movimento já existente pela constante discussão das questões 
ambientais no meio geral. Com a mentalidade sadia, deverão atuar 
em todas as instâncias: governamental, setor privado e instituições 
de pesquisa. É preciso aplicar abordagens multidisciplinares para 
despoluir o meio ambiente e desenvolver soluções sustentáveis para 
o futuro (CALIIJURI e CUNHA, 2013, p.06) 
 
 
 
Porém, a questão técnica de atuação do engenheiro ambiental deve estar 
12 
 
 
 
 
atreladas a conceitos e regras estabelecidas, podemos citar aquestão da Instrução 
Normativa 007/99 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento quanto ao 
conceito orgânico em prol da utilização de tecnologias que irão culminar com a 
excelência na otimização de recursos naturais e socioambientais, daí surge o 
problema da pesquisa: De que forma o engenheiro ambiental pode colaborar no 
contexto escolar no trato de uma horta em prol da qualidade da mesma prezando 
pela otimização dos recursos levando em consideração a sustentabilidade e a 
questão orgânica? 
Como hipóteses para tal questão levantada podemos apontar que o 
engenheiro ambiental deve levar em consideração aspectos tais como a essência do 
solo bem como dos recursos necessários para a construção de hortas, água, luz, 
agrotóxicos, dentre outros. 
Atuar em prol da responsabilidade de construir algo que irá impactar 
diretamente na vida das pessoas é de grande relevância e, para tanto, importante 
que o engenheiro ambiental tenha todas as informações pertinentes sobre a horta, 
todas as fases necessárias para o sucesso dos produtos que serão cultivados. 
Outra hipótese é a questão de que vivemos numa sociedade cada vez mais 
consciente do papel de uma alimentação saudável e que uma horta reflete a busca 
pela qualidade de vida, pela busca de alimentos livres de perigo à saúde, em prol de 
longevidade de vida. 
A sustentabilidade é o conceito da atualidade, várias frentes de 
representatividade e, na questão de atuação do engenheiro ambiental no poderia ser 
diferente. É preciso que tal discussão seja uma realidade da escola em prol de 
alunos conscientes. Ao trazer tal temática para a realidade da escola gera grande 
impacto pois a educação em si pode ser definida como um processo através do qual 
indivíduos adquirem domínio e compreensão de certos conteúdos considerados 
valiosos. E, a partir do entendimento e da prática desses conteúdos é que ele vai se 
moldando e se tornando um ser crítico e que estará modificando ambientes. 
Podemos trazer à tona com este pensamento a questão da cultura, onde o 
ser humano também é condicionado a mudanças geradas pela educação num 
somatório de esforços que faz com que ele ajuste-se ao ambiente e melhore assim 
sua forma de viver em sociedade. O trato com a horta possibilita ao engenheiro 
13 
 
 
 
 
ambiental trazer diversas questões de interesse social e ambiental para a escola e 
consequentemente colaborando parra o futuro da sociedade. 
A partir de então, este estudo traz em seu referencial teórico estudo 
referentes a questão dos aspectos relevantes do papel do engenheiro ambiental na 
qualidade do preparo de uma horta, desenvolvendo a partir dos objetivos da 
pesquisa tópicos que buscarão respostas à problemática encontrada. E a partir 
deste desenvolvimento traz um estudo a possibilidade de criação de um projeto Solo 
fértil com a participação efetiva através de parcerias de engenheiros ambientais com 
a rede municipal de ensino. 
14 
 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
 
2.1 OBJETIVO GERAL 
 
Realizar um levantamento dos aspectos relevantes do papel do engenheiro 
ambiental na qualidade do preparo de uma horta no contexto escolar. 
 
 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
a) Realizar levantamento da produção científica mais recente sobre o tema. 
 
b) Compreender os impactos do solo contaminado com consequências para 
uma horta de qualidade. 
c) Analisar a questão da sustentabilidade a partir da colaboração de aspectos 
de consciência ambiental sobre a utilização dos recursos naturais. 
d) Apresentar a importância do profissional na construção de uma horta de 
qualidade. 
e) Traçar um estudo de caso a partir da implantação de um projeto de parceria 
entre engenheiro ambiental e a escola “Solo fértil”. 
15 
 
 
 
3. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 
A construção de uma horta requer responsabilidade social isto porque todo o 
processo inicial do preparo do solo até a questão da colheita deve ser voltada à 
saúde da população visando a promoção e manutenção da qualidade de vida. 
Dentro deste contexto, a importância da qualidade da horta traduz o papel do 
engenheiro ambiental, atuando consciente do seu dever. 
 
 
3.1 A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE SOLO PARA UMA HORTA DE QUALIDADE 
 
 
A importância da utilização do solo para o preparo de uma horta deve 
respeitar fatores preponderantes visto que é por ele que a nutrição se dá para todos 
os componentes de uma horta. 
 
 
 
Para o crescimento e desenvolvimento das plantas existem, 
geralmente, cinco fatores indispensáveis: luz, temperatura, ar, água e 
nutrientes. Com exceção da luz, o solo tem capacidade de supri-los, 
quer no todo ou em parte (LUZ e colaboradores, 2002, p.01) 
 
Para tanto, a qualidade do solo deve atender vários requisitos que devem ser 
considerados pelo engenheiro ambiental em prol da fertilidade do solo. A Política 
Nacional do Meio Ambiente aponta para a racionalização do solo de foram 
consciente quando em seu artigo 2º diz que: 
 
A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a 
preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental 
propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao 
desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança 
nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidosos 
seguintes princípios: II - racionalização do uso do solo, do subsolo, 
da água e do ar (BRASIL, 1981, art.2). 
 
Logo, o engenheiro ambiental deve priorizar a orientação da construção e 
manutenção de uma horta de qualidade com o entendimento da questão da 
16 
 
 
 
 
racionalização do solo, em seus aspectos. E, para tanto, deve ser feito um trabalho 
minucioso. Não apenas adubar o solo sem o conhecimento técnico. 
 
 
A análise do solo é a medida mais prática, rápida, direta e barata de 
se fazer uma análise racional da fertilidade do solo e de transferir 
tecnologia desenvolvida na pesquisa para o agricultor. Portanto, 
para se saber se um solo tem os nutrientes necessários em 
qualidade e quantidade, deve-se fazer sua análise. Se por ela se 
constatar que falta, em parte ou totalmente, os nutrientes de que a 
cultura necessita, deve-se incorporá-los ao solo (LUZ e 
colaboradores, 2002, p.02) 
 
 
 
 
Daí a partir da deficiência do solo entra a variável da adubação, que não vem 
ao caso específico deste estudo, o fato é que a questão da infertilidade do solo deve 
ser estudada pelo engenheiro ambiental colaborando efetivamente na qualidade da 
horta. 
 
 
 
Figura 1 – A importância de um solo de qualidade para uma horta de qualidade. 
Fonte: https://blog.plantei.com.br/como-deve-ser-o-solo-para-o-cultivo-de-hortalicas/ 
17 
 
 
 
 
O papel de analisar o solo é diretamente ligado à questão de dar um suporte 
quanto ao fortalecimento da qualidade da terra. 
 
 
A maior utilização da análise do solo é no sentido de orientação no 
emprego de fertilizantes e calagem, porém suas informações podem 
ser usadas para acompanhar as modificações nos teores dos 
nutrientes com as diferentes práticas de manejo do solo, da água e 
da planta. Isso possibilita um uso eficiente dos adubos e evita 
possíveis contaminações do ambiente. (LUZ e colaboradores, 2002, 
p.02) 
 
 
 
 
Engano pensar que a horta ocupa um espaço relativamente pequeno pois a 
medida que várias hortas vão sendo cultivadas a forma como o solo é explorado 
pode trazer malefícios irreparáveis ao meio ambiente. Neste contexto podemos 
observar as palavras de: 
 
 
O uso e manejo do solo, sem uma avaliação prévia das suas 
potencialidades e limitações, tem sido um dos motivos da 
degradação dos recursos naturais fundamentais para a sobrevivência 
do homem. A degradação, os altos índices de salinidade ou manejo 
equivocado, por meio do excesso de água, adubações, tráfego de 
máquinas e falta de um planejamento incluindo sistemas de culturas 
e sistemas de preparo do solo estão ameaçando as oportunidades e 
flexibilidades de aumentar os serviços prestados pela natureza e, 
consequentemente, leva ao aumento de demanda em investimentos 
para a conservação de solos e recuperação de áreas degradadas 
(GIONGO e CUNHA, 2010, p.01) 
 
 
Importante salientar a questão do papel do engenheiro ambiental em toda a 
questão da antecipação da iniciação da horta em avaliar as questões referentes ao 
solo vide que o solo sem qualidade acarreta diversos problemas para os produtos 
cultivados e, em consequência, para a saúde humana, causando uma cadeia de 
transtornos. Neste sentido, apontamos quais são as características de um solo 
contaminado 
 
 
3.1.1 O SOLO CONTAMINADO E SEUS IMPACTOS 
18 
 
 
 
 
Já compreendemos o valor do solo para o sucesso de uma horta de 
qualidade, porém podemos listar alguns fatores que diretamente estão ligados à 
qualidade do solo, classificando-o em impróprio para a utilização em hortas face as 
nuances de contaminação. 
Este item traz toda a temática envolvendo o solo e sua qualidade, então vale 
entender em especial o que é um solo contaminado. 
 
 
A contaminação do solo ou poluição do solo é causada pela 
presença de produtos químicos xenobióticos (estranhos ao 
organismo humano) ou outras alterações no ambiente natural do 
solo. É tipicamente causada por atividade industrial, produtos 
químicos agrícolas ou descarte inadequado de resíduos. Os 
químicos mais comuns envolvidos são hidrocarbonetos de petróleo, 
hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (como naftaleno e 
benzo(a)pireno), solventes, pesticidas, chumbo e outros metais 
pesados. A contaminação está correlacionada com o grau de 
industrialização e intensidade do uso de produtos químicos. 
(AMBSCIENCE, 2021, p.01) 
 
 
 
A contaminação é nociva ao solo e consequente ao ser humano e aos demais 
seres vivos que absorvem todas as substâncias a partir da alimentação de produtos 
produzidos neste solo deficitário. 
Em busca de atividade extrativa econômica, as empresas, especificamente 
indústrias, utilizam o solo de forma exploratória utilizando produtos nocivos 
corrosivos à natureza e à saúde humana, a partir de então podem causar danos 
irreparáveis. 
Quando o solo é contaminado traz limitações para utilização e faz com que se 
torne inválido para a boa utilização, atrapalhando outras funções possíveis. 
 
 
A contaminação do solo refere-se à destruição de terras que 
poderiam ser utilizadas de forma construtiva pelas atividades 
humanas, direta ou indiretamente. Apesar das inúmeras campanhas 
e lutas de organizações ambientais, o Brasil é um país que ainda tem 
muita dificuldade para solucionar esse problema. Isso é um motivo 
de grande preocupação, já que os efeitos podem ser devastadores 
para o meio ambiente (AMBSCIENCE, 2021, p.03). 
19 
 
 
 
 
Prevenir ações destrutivas que levam a contaminação do solo é muito mais 
positivo do que reparar o dano causado. A partir de então, listamos as principais 
causas da poluição do solo. 
 
 
Contaminação industrial - as indústrias são, de longe, as piores 
poluidoras do solo. A contaminação acontece através dos produtos 
químicos liberados no meio ambiente, seja na forma líquida ou 
sólida; desmatamento - O desmatamento das árvores deixa o solo 
exposto e pode resultar na erosão do solo. Isso deixa a terra estéril e 
incapaz de suportar nova vegetação; uso excessivo de fertilizantes e 
pesticidas - o aumento da demanda por alimentos forçou os 
agricultores a usar fertilizantes e pesticidas que não liberam nada 
além de toxinas no solo, matando microrganismos úteis que são 
importantes no crescimento das plantas e a poluição do lixo - o lixo 
que não pode ser reciclado é descartado de forma descuidada e isso 
não é apenas uma monstruosidade, mas polui a terra. Alguns desses 
resíduos podem levar milhares de anos para se decompor 
(AMBSCIENCE, 2021, p.02) 
 
 
Dada à poluição do solo, seus efeitos são consideráveis, trazendo em diversa 
vezes situações irreversíveis como a questão do aquecimento global fazendo com 
que mudanças radicais na temperatura se tornem uma constante bem como a 
consequência de agravantes como a morte humana. 
 
Alterações Climáticas - o desmatamento causa uma mudança no 
ciclo da chuva e isso é um fator que contribui para o aquecimento 
global e a perda de ecossistemas. Perda de fertilidade do solo - os 
produtos químicos usados nos solos reduzem sua fertilidade de 
modo que a produção de alimentos diminui. Impacto na saúde 
humana - inúmeras mortes foram causadas devido à ingestão de 
alimentos que são cultivados em solos tóxicos, bem como o consumo 
de água de aquíferos contaminados em função de contaminações do 
solo (AMBSCIENCE, 2021, p.02). 
 
 
Por experiências vivenciadas no dia a dia em relação a consumo podemos 
citar que a grande maioria dos produtos vendidos nos hortifrutigranjeiros, nos 
mercados e em outros locais específicos tem o sabor e o aspecto modificados. 
Existe a intervenção da aceleração do amadurecimento de tais produtos toda a linha 
O engenheiro ambiental deve atuar com ações que potencializam a melhoria 
da qualidade do solo prejudicado em busca da redução da periculosidade tais como: 
20 
 
 
 
 
Práticas agrícolas controladas- muito de qualquer coisa é perigoso. O 
mesmo conceito se aplica às práticas agrícolas, pois elas devem ser 
realizadas com moderação, já que podem aumentara erosão do solo 
e causar assoreamento e danos a rios, por exemplo; remediação - é 
a introdução de sistemas de engenharia, produtos químicos 
adequados e/ou microorganismos no solo que destroem e/ou 
decompõem os contaminantes. Esta abordagem visa retirar 
contaminantes de solos e aquíferos, de modo que os recursos 
naturais possam ser novamente utilizados, restaurando assim o 
equilíbrio; reduzir o uso de pesticidas e fertilizantes - os pesticidas e 
fertilizantes são grandes contribuintes para a contaminação do solo, 
portanto, reduzir seu uso e realiza-lo segundo as práticas corretas é 
fundamenta e busca por soluções - um solo saudável é um recurso 
precioso e não renovável, cada vez mais ameaçado pelo 
comportamento humano destrutivo. É necessário combater esse tipo 
de contaminação para a preservação do meio ambiente e para um 
futuro sustentável. 
 
 
De posse dessas informações, cabe ao engenheiro ambiental ampliar o 
conhecimento da população, atingindo uma de suas funções enquanto profissional 
que é atuar em prol da proteção dos recursos naturais. A escola se torna um 
excelente cenário para tal atividade. 
 
 
3.2 A QUESTÃO DA SUSTENTABILIDADE COMO ATUAÇÃO CONSCIENTE NA 
MANUTENÇÃO DE UMA HORTA DE QUALIDADE: A ESCOLA CONTRIBUINDO 
NO PAPEL DO ENGENHEIRO AMBIENTAL 
 
O engenheiro ambiental não consegue agir sozinho em suas pretensões em 
prol da manutenção da qualidade de vida, da sustentabilidade. Aliado a seu papel 
protetor temos a escola. Este profissional deve estar aberto a todas as 
possibilidades em prol de estar disponível a sociedade, em qualquer camada. 
Mesmo a horta não tendo grandes proporções de impacto diante da ação 
exploratória de grandes empresas ao meio ambiente degradando o solo, a 
abordagem da horta é um excelente palco para demonstrar todo o processo de 
cuidado com a questão ambiental. Neste sentido, a função e papel de um 
engenheiro ambiental se torna relevante visto que: 
 
O papel do engenheiro ambiental é avaliar os efeitos causados por 
todos os tipos de atividades e elaborar um planejamento de ações 
https://ambscience.com/remediacao-de-solo/
21 
 
 
 
 
para mitigar o impacto no meio ambiente. O engenheiro ambiental é 
de extrema importância para estabelecer o equilíbrio entre o 
desenvolvimento econômico e a preservação ambiental. Oferece 
soluções que garantem o futuro saudável da humanidade e a 
preservação da natureza. Além da função de conservação do meio 
ambiente, o engenheiro ambiental atua na proteção da saúde da 
humanidade. • Planejamento e Gestão Ambiental – Realiza estudos 
aprofundados sobre o impacto das atividades econômicas no meio 
ambiente. Com base nos estudos, planeja ações de explorações de 
recursos naturais com o mínimo de impacto ambiental possível 
(MINERGEO, 2021, p.02) 
 
 
A importância do engenheiro ambiental promovendo assim o contato direto 
com a realidade na prática, ou seja, quando existe efetivamente várias ações que 
envolvem o trato com a horta apresentando todo o perigo de não agir corretamente 
evitando assim danos à natureza e saúde humana, este profissional traz todo os 
procedimentos que compõe a horta, tais como o plantio, o cuidado com a terra, a 
adubagem, a irrigação, a questão da consciência se torna mais próxima e presente 
estimulando maior comprometimento. 
À medida que os alunos se envolvem trocam experiências e levam o 
conhecimento para sala de aula, havendo grandes possibilidades de culminar na 
percepção da família quanto à melhoria dos hábitos alimentares e do trato em 
relação a importância da natureza para que haja retorno de produtos de qualidade a 
partir do plantio. 
22 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 – Alunos em ação na horta escolar. Fonte: 
https://blogdasonia.com.br/cidades/expansao-projeto-de-horta-escolar-ja-atende-quase-350-alunos/ 
 
 
A sustentabilidade deve ser abordada como questão de educação, sendo 
discutida em diversos contextos, inclusive de sala de aula num processo de 
educação ambiental, devendo ser difundida para todos sem distinção, sendo iniciada 
na escola como forma preventiva. 
O engenheiro ambiental precisa compreender que a partir da escola os 
caminhos para que a sociedade seja consciente de seus deveres e seu papel na 
atuação sustentável são traçados formando cidadãos críticos, colaborando desta 
forma com uma alfabetização ecológica. 
Tal abordagem dá margem de atuação ao engenheiro ambiental transpondo 
fronteiras e inserindo seu conhecimento em contextos diferenciados, buscando 
assim alternativas importantes para cumprimento de suas funções, em especial, do 
tratamento com a prevenção de degradação de recursos naturais, a partir da 
atuação nas escolas. 
https://blogdasonia.com.br/cidades/expansao-projeto-de-horta-escolar-ja-atende-quase-350-alunos/
23 
 
 
 
 
A questão da abrangência de conhecimentos e leque de possibilidade de 
temas traz riqueza de conteúdo quando a horta é abordada no contexto escolar. 
Neste sentido, Logan (2004, p.28) diz que: 
 
 
O desenvolvimento de projetos de implantação de hortas nas escolas 
pode ser uma estratégia efetiva, já que por meio da difusão da 
prática do cultivo de hortaliças, consegue tratar o tema preservação 
ambiental de forma interdisciplinar e ainda promover a reeducação 
alimentar, ensinando o valor nutricional dos vegetais. 
 
 
 
No cuidado com a horta, a partir do momento que todas as variáveis 
relacionadas aos recursos naturais que estão diretamente ligados a natureza, 
denota-se a questão da consciência ambiental. 
Neste contexto, Sato (2004, p.26) aponta que: 
 
 
- a educação ambiental é um direito de todos; - deve ter como base o 
pensamento crítico e inovador em qualquer tempo ou lugar em seus 
modos formal, não formal e informal promovendo a transformação e 
a construção da sociedade; - a educação ambiental é individual e 
coletiva, tendo como propósito formar cidadãos com consciência 
local e planetária que respeitem a autodeterminação dos povos e a 
soberania das nações; - a educação ambiental não é neutra, mas 
ideológica; e - deve converter cada oportunidade em experiências 
educativas de sociedades sustentáveis. 
 
 
A questão crítica de lidar com a temática horta favorece a criança ser inserida 
nesta realidade, gera o comprometimento de atuar na luta pela recuperação da 
natureza e na busca por evitar maiores desastres ecológicos. 
 
 
A educação ambiental é um processo permanente de tomada de 
consciência e aquisição de valores, conhecimentos e habilidades, 
capaz de tornar um indivíduo apto a resolver, de forma individual e 
coletivamente, problemas ambientais presentes e futuros (LOGAN, 
2004, p.64). 
 
 
A temática responsabilidade socioambiental e a sustentabilidade são pautas 
em todo o mundo. Ao iniciar uma horta, todos os procedimentos devem levar em 
24 
 
 
 
 
consideração fatores diretamente ligados à questão da consciência sustentável onde 
as pessoas sejam responsáveis socialmente por suas ações em prol da preservação 
do meio ambiente. 
Na realidade a abordagem da na escola pode estimular a intenção dos alunos 
em futuramente seguir a carreira na área de Engenharia Ambiental, sendo 
colaborados diretos da proteção ao meio ambiente a partir da iniciativa da 
construção de uma horta consciente, com o correto preparo do solo e trazendo 
consciência ambiental. 
 
 
3.3 A SUSTENTABILIDADE E SEU CONCEITO 
 
 
O conceito sustentabilidade surgiu na década de 80, especificamente em 
1987, sendo o mais divulgado pela a Comissão Brundtland, que conforme destaca 
Claro e outros colaboradores (2008, p.290): 
 
A qual considera que o desenvolvimento sustentável deve satisfazer 
às necessidades da geração presente sem comprometer as 
necessidades das gerações futuras. Essa definição deixa claro um 
dos princípios básicos de sustentabilidade, a visão de longo prazo, 
uma vez que os interesses das futuras gerações devem ser 
analisados. 
 
Neste estudoiremos aborda a questão da sustentabilidade em prol de ações 
que sejam ligadas a agua, que faz parte primordial da temática de uma horta, sendo 
assim, a consciência da utilização deste recurso natural é de grande relevância. 
Importante entender a questão da Engenharia da Sustentabilidade como um 
pilar social de grande importância, tendo sua contribuição de destaque, segundo 
Quelhas e colaboradores (2011, p.07): 
 
A Engenharia da Sustentabilidade, como um novo paradigma que se 
insere no contexto da Década da Educação para o Desenvolvimento 
sustentável, apresenta-se a partir de uma perspectiva sistêmica, 
holística, de integração e interdisciplinaridade, além de desafiante, 
capaz de formar profissionais que promoverão o bem-estar dos 
diversos públicos impactados pela sua atuação. Sendo que esses 
profissionais entenderão a suas responsabilidades e implicações dos 
impactos das atividades desempenhadas. 
25 
 
 
 
 
Neste estudo iremos abordar a questão da sustentabilidade em prol de ações 
que sejam ligadas a água, que faz parte primordial da temática de uma horta, sendo 
assim, a consciência da utilização deste recurso natural é de grande relevância. 
 
 
Figura 3 – Símbolo Internacional da Sustentabilidade. Fonte: 
https://sustentabilidadeverdadesemitos.wordpress.com/2012/04/03/o-simbolo-internacional-da- 
sustentabilidade/ 
 
 
 
3.3.1 SUSTENTABILIDADE E A AGUA 
 
 
Ao abordar sobre a água, o que engenheiro ambiental deve apresentar em 
seus estudos a questão da limitação deste recurso natural. A sustentabilidade 
requer práticas corriqueiras de proteção à agua potável no mundo visto que a 
mesma vem reduzindo drasticamente, levando o aluno a uma nova visão na 
questão da água na suaescassez, o problema da poluição com o crescimento 
demográfico e o uso desordenado dos Recursos naturais, levando para dentro das 
escolas o conhecimento da situação atual no seu país e no mundo e a relação 
https://sustentabilidadeverdadesemitos.wordpress.com/2012/04/03/o-simbolo-internacional-da-sustentabilidade/
https://sustentabilidadeverdadesemitos.wordpress.com/2012/04/03/o-simbolo-internacional-da-sustentabilidade/
26 
 
 
 
 
referente ao bem econômico. 
 
Segundo Rossetti (1997, p.45), bens econômicos são bens que necessitam o 
emprego de recursos para sua utilização: 
 
 
Até mesmo o ar que respiramos, aos poucos, vai se transformando 
em um bem econômico. O emprego de recursos para a despoluição 
do ar ou para evitar que a poluição ocorra está transformando o ar 
num bem econômico como qualquer um outro: um bem cuja 
existência exige o emprego de recursos”. 
 
 
Villiers (2002) afirma que o serviço de abastecimento de água exige a 
aplicação de capital e trabalho permanente de pessoal, o consumo de energia, o 
gasto de materiais, a manutenção de equipamentos, etc., e como são benefícios 
prestados, eles devem ser retribuídos com o pagamento de importância suficiente 
para a amortização, operação, manutenção e desenvolvimento. 
Essa retribuição devida pelos beneficiários geralmente é feita pelo pagamento 
de taxa ou tarifa, estabelecidos com base nas características e extensão do próprio 
benefício. É importante ressaltar desde logo que o valor da própria água, via de 
regra, é nulo, não se cobrando pela água, e sim apenas pelos serviços de captação, 
bombeamento, adução, purificação, reservação, distribuição, dentre outros. 
Qualquer pessoa poderá ir ao rio, se for o caso, e retirar a água necessária ao 
seu consumo, sem nada pagar. Porém se essa pessoa desejar receber água à sua 
vontade, em seu domicílio, com melhor qualidade, deverá pagar as despesas feitas 
para esse conforto e segurança. 
A água é considerada um bem econômico porque é finita e essencial para a 
conservação da vida e do meio ambiente e, conseqüentemente,sua escassez 
impede o desenvolvimento de diversas regiões, na medida em que, além da 
necessidade humana a água é essencial no processo produtivo de muitas 
empresas. 
 
 
Por outro lado, é tida também como um recurso ambiental, pois sua 
alteração adversa desse recurso pode contribuir para a degradação 
da qualidade ambiental. Já a degradação ambiental afeta, direta ou 
indiretamente, a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as 
27 
 
 
 
 
atividades sociais e econômicas; a fauna e a flora; as condições 
estéticas e sanitárias do meio; e a qualidade dos recursos 
ambientais”.(BORSOI, 1997, p.144) 
 
 
A modernização do crescimento populacional e a racional exploração de 
reservas naturais, especialmente as não renováveis, são responsabilidades 
universais, no sentido de que abrangem todas as economias, independentemente de 
seu estágio de desenvolvimento. As já desenvolvidas, em vista do consumo 
destrutivo que contribui para a exaustão acelerada das reservas não renováveis; as 
emergentes, pela expansão populacional geométrica e pelo caráter predatório com 
que avançam sobre suas próprias reservas naturais. 
 
 
Os usos da água dentro de uma bacia hidrográfica ou aqüífero são 
interdependentes. As retiradas de água em uma parte da bacia 
reduzem a disponibilidade para outros usuários; o bombeamento da 
água subterrânea feito por um usuário pode rebaixar o lençol 
freático e aumentar os custos de bombeamento para todos os 
usuários; a poluição causada por um usuário afeta outros na bacia - 
na maioria das vezes, os que se encontram a jusante. Tais 
interdependências sugerem que algumas regras acordadas por 
todos os usuários - ou, na falta delas, regulamentações do governo 
e/ou tarifas - poderão aumentar o valor social dos recursos 
hídricos.” (RODRIGUES, 1998, p.28). 
 
 
De acordo com Rodrigues (1998), a importância da tarifação e de outros 
incentivos visando encorajar os consumidores a adotarem práticas eficientes de uso 
da água depende do valor relativo da água. Quando há abundância de água de boa 
qualidade - e barata - não compensa investir em planos de monitoramento e em 
sistemas de tarifação de alto custo. 
 
 
A demanda das populações por água depende dos padrões e 
costumes de uso, da renda, de sua localização urbana ou rural, da 
disponibilidade de água e outros fatores. Segundo a Organização 
Mundial de Saúde (OMS), as populações rurais de países em 
desenvolvimento consomem entre 35 e 90 litros de água por 
habitante/dia. Entretanto, em alguns desses países verifica-se um 
consumo de até cinco litros d’água por habitante/dia, o mínimo 
necessário para manter a vida. (BORSOI, 1997, p.145). 
28 
 
 
 
 
Segundo Lopez (1999), além de ser considerado um país rico em recursos 
hídricos o Brasil apresenta baixos níveis de uso, de acordo com os critérios das 
Nações Unidas, a utilização de água em todos os estados brasileiros situa-se entre 
muito baixa (menos de 100m³/habitante/ano) e baixa (entre 100m³ e 500m³/habitante 
ano), mas nestes dados são inclusos apenas o montante fornecido pelas 
companhias de saneamento, sem incluir o auto abastecimento das indústrias e dos 
agricultores, por meio de poços e uso direto da água dos rios. “No Brasil, até nos 
estados mais populosos ou com menos recursos hídricos, não falta água, mas uma 
cultura que combata o desperdício e a degradação da qualidade”. (LOPES, 1999, 
p.56). 
De acordo com Bello (2000), mesmo nas regiões secas do Nordeste, onde 
está quase um terço da população e apenas 3,3% das disponibilidades hídricas do 
país, as águas seriam suficientes para atender a demanda, se não fossem os 
problemas da falta de gerenciamento adequado e a contaminação de corpos 
hídricos e mananciais. 
A escassez natural da água doce no mundo, agravada pela poluição, 
crescimento demográfico e uso desordenado dos recursos naturais, sinalizaa água 
como um bem econômico a cada dia mais raro. Foi realizada uma análise da 
escassez da água potável no contexto econômico para a demanda da população em 
relação ao consumo de água. Foram apresentadas fontes alternativas de 
abastecimento e suas viabilidades econômicas de implantação,além de analisar a 
questão da Educação Ambiental como fator de conscientização e necessidade de 
preservação dos recursos hídricos. 
Espera-se contribuir para o esclarecimento e conscientização da água para a 
continuação da vida de forma mais saudável, seja através da tarifação do uso dos 
recursos hídricos, ou pela adoção de fontes alternativas de abastecimento e pela 
conscientização através da Educação Ambiental, essa de suma importância. 
 
 
3.3.2 SUSTENTABILIDADE E AS LEIS AMBIENTALISTAS 
 
 
A sociedade em si deve estar consciente da questão da sustentabilidade e da 
grande relevância do tema, bem como as escolas em geral, formando cidadãos com 
29 
 
 
 
 
pensamento crítico de atuação social 
 
O engenheiro ambiental deve sustentar posicionamento idealista sobre a 
questão da sustentabilidade levando sempre possibilidades que sejam remetidas ao 
tema. Requer então que haja conhecimento da legislação vigente visto que a 
mesma respalda sobre questões ambientais. 
A seguir listamos algumas das principais leis brasileiras no âmbito 
ambientalista, levando em consideração também as resoluções importantes do 
CONAMA- Conselho Nacional do Meio Ambiente, conforme apresenta Rosa (2017, 
p.01-03) 
Lei da Política Nacional do Meio Ambiente – Número 6.938 de 17/01/1981 - 
Instituí a PNMA e o Sisnama, estipulando e definindo, dentre outros preceitos, que o 
poluidor é obrigado a indenizar danos ambientais que causar, independentemente 
da culpa e que o Ministério Público pode propor ações de responsabilidade civil por 
danos ao meio ambiente, impondo ao poluidor a obrigação de recuperar e/ou 
indenizar prejuízos causados. Criou ainda obrigatoriedade dos estudos e respectivos 
relatórios de impacto ambiental. 
Lei dos Crimes Ambientais – Número 9.605 de 12/02/1998 - Responsável 
pela reordenação da legislação ambiental brasileira no que se refere às infrações e 
punições. Dentre várias inovações e determinações, destaca-se, por exemplo, a 
possibilidade de penalização das pessoas jurídicas no caso de ocorrência de crimes 
ambientais estipulados pela própria lei. 
Lei de Recursos Hídricos – Número 9.433 de 08/01/1997 - Instituí a Política 
Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Recursos Hídricos. 
Define a água como recurso natural limitado, dotado de valor econômico, que pode 
ter usos múltiplos – consumo humano, produção de energia, transporte, lançamento 
de esgotos. A lei prevê também a criação do Sistema Nacional de Informação sobre 
Recursos Hídricos para a coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de 
informações sobre recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão. 
Novo Código Florestal Brasileiro – Número 12.651 de 25/05/2012 - Dispõe 
sobre a proteção da vegetação nativa, tendo revogado o Código Florestal Brasileiro 
de 1965. Desde a década de 1990, a proposta de reforma do Código Florestal 
suscitou polêmica entre ruralistas e ambientalistas. 
30 
 
 
 
 
Lei do Parcelamento do Solo Urbano – Número 6.766 de 19/12/1979 - 
Estabelece as regras para loteamentos urbanos, proibidos em áreas de preservação 
ecológicas, naquelas onde a poluição representa perigo à saúde e em terrenos 
alagadiços 
Lei da Exploração Mineral – Número 7.805 de 18/07/1989 - Regulamenta as 
atividades garimpeiras. 
Lei da Ação Civil Pública – Número 7.347 de 24/07/1985 - Lei de interesses 
difusos, trata da ação civil publica de responsabilidades por danos causados ao 
meio ambiente, ao consumidor e ao patrimônio artístico, turístico ou paisagístico, de 
responsabilidade do Ministério Público Brasileiro. 
Lei da Política Nacional dos Resíduos Sólidos – Número 12.305 de 
02/08/2010 - Lei que estabelece a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, 
responsável pela implementação de programas e mecanismos que visam promover 
a boa gestão e descarte de resíduos sólidos provenientes da ação humana, 
principalmente decorrente de atividades econômicas. 
 
 
3.4 O PAPEL DO ENGENHEIRO AMBIENTAL EM ASPECTOS RELEVANTES DE 
UMA HORTA DE QUALIDADE 
 
 
A atuação do engenheiro ambiental em linhas gerais se dá a partir da 
proteção do meio ambiente através de ações que irão promover a qualidade devida. 
Este profissional atua em prol de soluções efetivas para melhoria da qualidade dos 
recursos naturais bem como a proteção. 
De forma geral, o papel do engenheiro ambiental conforme aponta Seo (2015, 
p.02): 
 
 
O engenheiro ambiental atua na redução dos impactos ambientais 
gerados pela ação do homem: sejam eles na água que bebemos, no 
solo que plantamos ou no ar que respiramos. Lembrando que as 
soluções propostas por esse profissional não levam em conta apenas 
as questões ambientais, mas também os impactos econômico e 
social. Afinal, esse é o significado mais amplo do conceito de 
sustentabilidade. 
31 
 
 
 
 
 
Na realidade, o papel do engenheiro ambiental é intervir em culturas já 
existentes e lutar por modificar questões já arraigadas lutando em pro da melhoria 
de questões de vários aspectos que podem impactar diretamente na vida das 
pessoas e também da natureza. Neste sentido: 
 
 
Na prática, o desafio não é simples: o engenheiro ambiental tem o 
dever de propor formas eficazes de melhorar a qualidade de vida das 
pessoas, mas de maneira que elas também sejam economicamente 
viáveis e, principalmente, que respeitem a natureza (SEO, 2015, 
p.03). 
 
 
Modificar culturas existentes requer paciência e bastante preparo e 
conhecimento de fato, transformar hábitos já existentes requer tempo e a questão da 
revisão de atitudes antes tomadas e que terão outros rumos. 
 
 
Quando o indivíduo interfere no meio ambiente de forma positiva, 
preocupado com o legado que suas intervenções momentâneas 
podem deixar para as gerações futuras, ele passa a exercer seu 
papel social como responsável pelo meio ambiente ao qual está 
inserido (ROCHA e COLABORADORES, 2019, p.13) 
 
 
 
Podemos classificar a atuação do engenheiro ambiental como forma de 
intermediar situações onde existe uma forma desvirtuada de percepção sobre a 
importância dos recursos naturais. Há de se pontuar que os recursos naturais estão 
cada vez mais escassos, vide a questão da redução da água doce no mundo, a 
redução das florestas a partir da ação humana, diante da redução da camada de 
ozônio. 
 
 
Identificar os princípios da educação ambiental expondo sua 
importância na formação do indivíduo como ser integrante da 
natureza, fomentar nas crianças e adolescentes o interesse por 
práticas ambientais sustentáveis através da elaboração de uma horta 
ecológica, desenvolver o método da compostagem utilizando os 
resíduos orgânicos provindos da merenda escolar e conscientizar os 
envolvidos no projeto sobre sua atuação para promoção de uma 
sociedade mais sustentável (ROCHA e COLABORADORES, 2019, 
p.04) 
32 
 
 
 
 
 
 
Todas estas questões devem ser pertinentes na atuação do engenheiro 
ambiental, mesmo diante de uma abordagem da criação e trato de uma horta, há as 
possiblidades de conscientização, disseminado conhecimento e busca por um 
mundo mais saudável. 
Tendo o respaldo de legislações específicas que dão suporte ao seu trabalho, 
o engenheiro se calça da lei em prol de assumir suas verdades e assim poder 
justifica. Logo, quando se responsabiliza por levar o conhecimento se comprometa 
consigo mesmo, com a população em geral e com a natureza, sendo intermediário 
em todo esse processo. 
A promoção da Educação Ambiental passa a ser vista como uma 
oportunidade para os alunos sejam sensibilizados em prol da 
conservação e conservação do meio ambiente, compreendendo que 
suas atitudes locais podem ter reflexos globais. A Educação Ambiental 
aplicada nas escolas, reforça nesse ambiente os valores primordiais 
dessa prática, fazendo com que os alunos reconheçam a importância 
de cuidar do meio ambiente, em busca de uma sociedade mais 
sustentável (ROCHA e COLABORADORES, 2019, p.10) 
 
 
O papel do engenheiroambiental ultrapassa barreiras quando o mesmo se 
despe de suas vaidades e amplia seu leque de atuação. A escola se torna seu 
campo de atuação em prol da consolidação de um projeto responsável, em troca de 
gerar conhecimentos e buscar novas alternativas de proteção ao meio ambiente. 
33 
 
 
 
 
4. METODOLOGIA 
 
 
4.1 CLASSIFICAÇÃO DO TIPO DE PESQUISA 
 
 
A pesquisa será básica com uma abordagem qualitativa com objetivos 
explicativos voltados para um método bibliográfico. O estudo tem uma base 
descritiva e exploratória porque dispôs de fundamentação teórica e de dados, para 
obtenção de conceitos relevantes ao tema e sustentação dos argumentos 
empregados na questão da importância do engenheiro ambiental na qualidade da 
horta, que possibilite uma maior compreensão deste assunto. 
 
 
4.2 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS 
 
 
Para a construção do estudo a coleta de dados será instrumentalizada a partir 
de sites especializados, autores conceitos com artigos e publicações acadêmicas 
bem como livros voltados para a temática em prol de alcançar informações 
pertinentes para o trato da pesquisa em tela. 
Inicialmente para compreensão dos aspectos relevantes da importância do 
engenheiro ambiental na qualidade da horta é realizada um pesquisa bibliográfica 
com teóricos que abordam a partir de estudos realizados em sites tais como Google 
Acadêmico, Scielo e Bireme. Registramos a dificuldade em encontrar bibliografia 
especializada no assunto. 
A coleta de dados se deu através de obras impressas, artigos, livros, 
periódicos, livros digitais, e acesso à web site, artigos científicos, teses e 
dissertações. A busca na rede foi feita por meio do uso das seguintes palavras- 
chave: Engenheiro Ambiental. Escola. Horta. Qualidade de vida. Sustentabilidade. 
A partir de então, para a construção deste estudo foram utilizados todos os 
materiais encontrados, tendo como destaque alguns autores que colaboraram com 
seus estudos tais como: Capra (2008), Galli e Attadia (2012) e Logan (2004) 
34 
 
 
 
 
A construção do estudo de caso se deu a partir da sugestão da criação de um 
projeto voltado “Solo Fértil” para escola da rede pública de ensino e não 
efetivamente o seu funcionamento com dados conclusivos, do tipo população, 
características, conclusões e sim a intenção de um projeto intermediador. 
 
 
4.3 ANÁLISE DOS DADOS 
 
 
Após serem coletados, os dados foram separados, digitalizados e 
organizados em pastas dentro de um diretório no computador. Neste diretório, os 
mesmos foram dispostos em subpastas de acordo com os objetivos da pesquisa que 
atendiam. 
Assim sendo, foram utilizados métodos e técnicas de pesquisa com o objetivo 
de explicar de forma sistemática, os dados quantitativos e numéricos encontrados no 
estudo, relativas a fatores provenientes da importância do engenheiro ambiental na 
qualidade da horta, que possibilite uma maior compreensão deste assunto. 
A partir da análise dos dados frente as informações geradas a partir dos 
estudos de autores conceitos e temas relevantes importante salientar o papel da 
conscientização da horta em prol da qualidade de vida, especialmente no paralelo 
de atuação do engenheiro ambiental na promoção de conhecimento no ambiente 
escolar, tendo disseminador do conhecimento para a vivência de um mundo melhor. 
Dessa forma, a análise dos dados deve ser direcionada ao conhecimento e 
acima de tudo a busca por melhoria de cenários. O foco do estudo deve colaborar 
para uma sociedade melhor, neste caso, o engenheiro ambiental com seus 
conhecimentos técnicos colaborando diretamente com a educação em prol de 
promover melhor qualidade de vida e conscientização de futuros cidadãos, os 
alunos. 
 
 
4.4 ASPECTOS ÉTICOS 
 
 
Toda metodologia utilizada, em especial, de consulta a livros e artigos 
35 
 
 
 
 
científicos manteve a base da citação em sua integridade, de forma ética aos 
estudos realizados, contextualizando a temática desta pesquisa. Todo o trabalho foi 
realizado de forma idônea e sem plagio, a partir de interesse pelo tema bem como 
experiências vivenciada ao longo do curso em questão. 
36 
 
 
 
 
5. ESTUDO DE CASO 
 
 
Dentro deste contexto de tudo discutido e apresentado ao longo deste estudo 
reforça a importância da atuação do engenheiro ambiental frente ao conhecimento 
adquirido e suas habilidades colaborativas em prol de uma horta de qualidade. 
Logo, podemos vislumbrar a situação da possibilidade da criação de um projeto 
“Solo fértil” a partir da parceria com escolas, em especial públicas, desenvolvendo a 
ideia de hortas sustentáveis, sem adição de produtos tóxicos, em busca da 
propagação de uma alimentação saudável e, acima de tudo, de proteção ao meio 
ambiente. 
A necessidade urgente de gerar consciência ecológica aos cidadãos é latente 
diante dos riscos que a natureza vem sofrendo em sua magnitude. São problemas 
ambientais cada vez maiores, a escassez de solo fértil, a diminuição de água 
potável, o avanço do desmatamento e o uso cada vez maior de fertilizantes e 
agrotóxicos, todo essas situações colaboram para que a sociedade se torne crítica 
em relação a tais problemas e, na escola, a importância como foco de discussão e 
possibilidade disseminar informação se torna grande polo de atuação para que a 
sociedade se envolva. 
Toda a questão da problemática envolvendo o solo em relação a sua 
importância quando o mesmo não está ideal e quando também o mesmo sofre 
consequências que o transforma infértil para o plantio e/ou utilização em locais como 
a horta. 
A realidade é que se torna urgente a busca pela consciência da grande 
massa em prol da saúde do meio ambiente e do universo em sim, e a escola, como 
grande propagadora da educação é uma grande possibilidade de acesso a 
informações criando uma rede de conhecimento, visto que a partir do que é 
aprendido nas salas de aulas, as crianças se tornam fonte de divulgação em suas 
casas, atingindo assim a sociedade em geral. 
O engenheiro desenvolveria o projeto, apresentando a Secretaria Municipal 
de Educação de cada município, com a ideia central e a partir de entãoatuaria com 
palestras conscientizadoras, destacando acima de tudo as problemáticas 
envolvendo a má utilização do solo, o solo ideal, dentre outras características, 
37 
 
 
 
 
abordando a importância de um terreno livre de agrotóxicos que culminaria com a 
produção de hortifrutigranjeiros de qualidade, estendendo todo esse processo para 
uma saúde de qualidade. 
Paralelamente a ministração das palestras haveria a prática com trato da 
horta, construindo um espaço específico em cada escola e orientando os 
professores, especialmente de disciplinas ligadas a temática, tais como Ciências, 
Geografia e Biologia a associar a teoria dada em sala de aula à prática numa lógica 
de interdisciplinaridade. 
Isto porque como Capra (2008) em seus estudos apresentou de que a criança 
é propícia a absorver o conhecimento frente a sua essência biológica de forma 
sensorial e isto se torna muito positivo a partir do momento em que a mesma 
transmite esse conhecimento levando para dentro de casa, no contato com seus 
pais, irmãos e em geral, para toda a família. 
Todo esse procedimento de influenciar a família a partir do contato direto com 
a construção da horta com a participação efetivas palestras é relevante para a 
função do engenheiro ambiental como expresso no referencial teórico que é criar a 
consciência da importância do pensamento crítico em relação a utilização dos 
recursos naturais e a prática da alimentação saudável. 
A partir de todo esse contexto, a atuação do engenheiro ambiental pode estar 
atrelada a questão da Agenda 2030, instituída pela ONU noano de 2015 que inclui o 
cumprimento de 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável para os próximos 15 
anos. O engenheiro ambiental atuando a partir de metas para cumprir os relativos a 
área ambiental. 
Tal agenda é um esforçoconjunto, de países, empresas, instituições e 
sociedade civil. Os ODS buscam assegurar os direitos humanos, acabar com a 
pobreza, lutar contra a desigualdade e a injustiça, alcançar a igualdade de gênero e 
o empoderamento de mulheres e meninas, agir contra as mudanças climáticas, bem 
como enfrentar outros dos maiores desafios de nossos tempos. 
38 
 
 
 
 
 
 
Figura 4- Os 17 objetivos sustentáveis. Fonte: https://www2.ufjf.br/noticias/2019/04/01/workshop- 
propoe-acoes-para-desenvolvimento-sustentavel/ 
 
 
Especificamente o engenheiro ambiental atuaria no desenvolvimento do 
projeto, sem fins lucrativos, e assim delegando a execução por voluntários 
organizados em alguns núcleos, onde há a escuta das necessidades da comunidade 
local estabelecendo assim uma conexão, tendo como quatro pilares principais: 
Engenharia, Educação, Sustentabilidade e Voluntariado. 
Dentro do contexto apresentando nesta pesquisa o engenheiro ambiental 
pode criar oficinas abordando a estrutura completa para a construção de uma horta 
e dentro desta abordagem relacionar os problemas, em especial, a questão do solo 
e sua influência na qualidade da horta, destacando a questão da infertilidade e dos 
riscos à saúde a partir da utilização de agrotóxicos e fertilizantes químicos. 
A importância da lida das crianças com o solo, aprendendo tudo o que 
compõe uma horta é de grande relevância para a conscientização em relação a 
sustentabilidade, ponto abordado por Galli e Attadia (2012) em seus estudos, que a 
https://www2.ufjf.br/noticias/2019/04/01/workshop-propoe-acoes-para-desenvolvimento-sustentavel/
https://www2.ufjf.br/noticias/2019/04/01/workshop-propoe-acoes-para-desenvolvimento-sustentavel/
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partir da prática ambiental estimula a criança a pensar criticamente e se envolver em 
contextos ambientais. 
Outro ponto relevante na situação do projeto é estimular a criança a 
desenvolver habilidades tais como espírito de liderança, pensamento criativo e 
crítico, respeito à opinião diferenciada e acima de tudo, aprender a lidar com 
questões negativas, como frustração, insegurança e medo. 
Cabe a este profissional replicar o conhecimento da tecnologia social a partir 
de capacitação e orientação de peças chaves de liderança, em especial na atuação 
nas escolas, em prol de gerar impactos transformadores. 
No escopo inicial do projeto a escuta aos professores para entender a 
realidade onde será implementado é grande relevância isto porque o engenheiro 
ambiental poderá aplicar seus conhecimentos consciente do campo onde irá atuar. 
Ter todo o feedback em busca de uma atuação segura gera melhoria na qualidade 
do projeto potencializando as ações. 
O engenheiro ambiental deve criar um cronograma estipulando cada etapa do 
projeto “Solo fértil”, e a medida que cada fase vai avançando, estimular novas 
turmas, indo além da escola, mas atendendo também a crianças da comunidade em 
prol da disseminar a cultura da sustentabilidade para todos do entorno escolar. 
Atrair a família para dentro da escola, apresentando soluções práticas na 
melhoria do consumo de alimentos saudáveis estimulando as famílias a manutenção 
de uma horta caseira é um dos pontos relevantes. Outra questão quanto ao 
cardápio das escolas, em especial as públicas que, a partir da colheita do que foi 
produzido na horta pode ser inserido na merenda escolar, levando a criança a 
perceber que faz parte de todo esse contexto. 
O projeto é muito abrangente indo além da escola, visando mudar culturas e 
abrir novos pensamentos em prol de uma sociedade melhor. A sustentabilidade é 
um assunto de grande relevância que deve ser discutido, a horta é uma das 
ferramentas que tornam possível essa pauta e o engenheiro ambiental o 
responsável por trazer à tona toda essa explosão de ideias e de novos 
conhecimentos. 
Isto porque a educação transforma o mundo, porém podemos inicialmente 
40 
 
 
 
 
denominar mundo o próprio ser humano, pois é através de suas ações que o mundo 
é constituído e este, ao longo de sua existência é moldado por regras e normas 
sociais, que podemos denominar educação. 
O homem vai se construindo de crenças e valores aprendidos em sociedade, 
ou seja, através da cultura de onde ele é inserido, a educação vai moldando o seu 
comportamento. Este se comportará de acordo com a sociedade em que vive, 
respondendo diferenciadamente aos estímulos e às necessidades de seu meio 
ambiente e de seu tempo. A educação não teria então sentido se não estivesse 
voltada para a promoção do homem. 
A educação e seus métodos se fazem essencial pois através destes o homem 
se conscientiza de seus limites, sob a atuação de regras, há uma melhor 
possibilidade de vida em sociedade. 
Mesmo sob regras e limites, o homem vive de forma desordenada, sem 
aplicação da educação em sua vivência diária, e assim, como discutido nesta 
abordagem sofre consequências drásticas, ameaçando o próprio planeta, como a 
questão do risco ambiental proporcionado pelo aquecimento global, por exemplo, 
dentre outros riscos ambientais. 
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6. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
 
O clamor da natureza em prol de mudanças comportamentais do ser humano 
se reflete no contexto que vivenciamos com as bruscas mudanças climáticas 
gerando grandes incidentes naturais, tais como enchentes, furacões, vulcões 
desativado em erupção, desmatamento gerando problemas na camada de ozônio, 
diminuição da agua potável, grande acumulo de lixo e também derretimento de 
grandes geleiras. 
A partir deste estudo, a importância da influência de um profissional do 
gabarito de um engenheiro ambiental seja com qualquer atitude de modificar ações 
contrárias ao que a natureza constantemente vem sofrendo é de grande valia. 
A ideia da horta e suas vertentes em prol da qualidade é apresentar que o 
conhecimento não deve ser restritivo, mas abrangente para as grandes massas e a 
escola como grande propulsora do conhecimento é uma parceria de grande 
colaboração neste contexto. A prática do projeto nas escolas públicas traz a 
realidade na discussão sustentável a partir da construção de uma horta, que trata 
diretamente de aspectos fundamentais para a recuperação e/ou manutenção do que 
ainda resta da natureza. 
A discussão relevante em relação a presença do engenheiro ambiental no 
ambiente escolar a partir do projeto em questão destaca que existe a abrangência 
de atuação deste profissional em prol de cumprir seu papel, permeando ambientes 
diferenciados. 
O projeto se torna porta aberta para que crianças sejam conscientes de seu 
papel na sociedade tratando da temática sustentabilidade de forma clara a partir do 
contato com a horta. 
Ao entender as limitações de uma horta de qualidade, tanto em relação ao 
solo e seus problemas quanto à fertilidade quanto a agua, vide a escassez deste 
recurso no planeta se torna imprescindível a atuação do engenheiro ambiental com 
conhecimento de grande relevância na contribuição de uma sociedade sustentável 
que acima de tudo preze pelo bem estar das pessoas em busca de qualidade de 
vida. 
Os resultados que são esperados são referentes a mudanças 
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comportamentais a partir da semente fincada no conhecimento, na essência de 
entender que o solo, a água, a boa alimentação, a preservação, são temáticas que 
devem se estender para toda a vida. O universo precisa de atitudes sustentáveis e a 
partir da ideia da horta e toda a sua repercussão em busca de consciência 
sustentável, onde o aluno absorve o conhecimento e, naturalmente irá disseminar 
para a família que vive. 
A técnica do engenheiro ambiental a partir do conhecimento apurado do solo 
e dos outros componentes imprescritíveis para uma hora de qualidade faz com que a 
disseminação do seu conhecimento gere atitudes responsáveis a partir das crianças 
e também de todo entorno onde estas vivem. Aliar a escola com a engenharia neste 
sentido é de grande relevância em prolde um futuro sustentável. Salvar o meio 
ambiente requer pensar em ações que façam a diferença. 
Ao lidar com o solo, por exemplo, existem diversas possibilidades de se 
abordar assuntos tais como a questão da decomposição dos materiais, destacando 
que um copo descartável, por exemplo, se for despejado no solo, durante muitos e 
muitos anos para ser absorvido, o que traz consequências maléficas tanto para a 
natureza quanto para a saúde humana visto que nossa alimentação provém da terra 
e do plantio. 
Ao abordar a questão a discussão que é gerada de um resultado ideal acima 
de tudo é de que pessoas se tornem conscientes do seu papel sustentável em busca 
de uma sociedade melhor, onde a natureza não sofra tanto com ações realizadas 
pelo próprio ser humano. 
O exemplo de uma horta é um grande impulso para que a partir da 
simplicidade possa ser compreendo que muito se pode chegar basta que exista um 
respeito pela natureza e acima de tudo pelo próprio ser humano, pois quando se há 
desmatamento, poluição, o ser humano deixa de utilizar e também promove tal 
licitação aos outros. 
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7. CONCLUSÃO 
 
 
 
O estudo traz em seu bojo uma temática que se desdobra numa questão de 
extrema importância nos dias atuais: sustentabilidade e melhoria da qualidade de 
vida. A partir do entendimento da importância de uma horta, com suas 
abrangências, e possível utilizar este contexto e ir mais além, trazendo toda a 
discussão para o ambiente escolar sob o respaldo deum profissional gabaritado coo 
competência para lidar com o assunto e por em práticas as funções pertinentes a 
sua escolha profissional. 
Ao longo do desenvolvimento deste trabalho podemos concluir que prevenir 
ações destrutivas que levam a contaminação do solo é muito mais positivo do que 
reparar o dano causado. 
O trabalho de atuação em prol da conscientização, trazendo um exemplo fácil 
de ser trabalho e acessível dentro da temática horta, utilizando o solo como 
facilitador da compreensão das problemáticas enfrentadas e assim traçando metas 
para que haja a conscientização em prol da proteção da natureza. Cabe ao 
engenheiro ambiental ampliar o conhecimento da população, atingindo uma de suas 
funções enquanto profissional que é atuar em prol da proteção dos recursos 
naturais. A escola se torna um excelente cenário para tal atividade. 
A inserção da cultura de sustentabilidade na prática é uma grande 
possibilidade em prol do futuro do meio ambiente. A partir de opções sustentáveis 
de forma voluntária torna saudável toda uma sociedade em relação à consciência 
ecológica. 
Na realidade, seja a partir da abordagem de uma horta ou de qualquer outra 
ação relacionada ao meio ambiente, é dever de cada cidadão zelar pela natureza e 
pela racionalização dos recursos naturais. O que o engenheiro ambiental propõe 
fazer em sua ação é seu comprometimento profissional como uma de suas funções, 
porém também como cidadão, consciente do papel social, estimular o bom uso de 
recursos e promoção da saúde humana. 
Problemas ambientais de um passado cruel não podem continuar refletindo 
na sociedade futura, é preciso que os cidadãos futuros, em especial, as crianças na 
44 
 
 
 
 
escola tenham a consciência e a responsabilidade social de proteção à natureza, 
sendo parte integrante deste processo. A discussão a partir da horta na escola, 
numa forma mais próxima da assimilação do conhecimento com abordagem prática 
para estímulo do conhecimento faz com que o engenheiro aplique seus conceitos e 
abranja sua atuação de forma responsável. 
Atendendo aos objetivos iniciais, destacamos os impactos do solo 
contaminado gerando consequências drásticas tanto para a horta quanto para o 
consumo, gerando assim causas irreversíveis como a própria morte. 
A sustentabilidade é a temática do futuro, especialmente na sala de aula, 
sendo o engenheiro ambiental o mentor na atuação a partir da colaboração de 
aspectos de consciência ambiental sobre a utilização dos recursos naturais, onde 
além de ser decisiva sua atuação enquanto profissional especializado na construção 
de uma horta de qualidade bem como na questão de gerar consciência crítica em 
prol de conhecimento sustentável. 
Na escola, a criança absorve grande parte de sua bagagem cultural. Daí a 
importância de uma educação voltada para o desenvolvimento de um cidadão crítico 
e que tenha visão para modificar o mundo que o cerca importante inserir a discussão 
no dia a dia tendo como pilar um profissional garantido como o engenheiro ambiental 
visto que o homem vem sofrendo as consequências de atos contra a natureza e a 
mesma vem reagindo de forma violenta. Tudo isto porque não houve um respeito, 
através das práticas educativas, como a preservação de rios e quanto à questão do 
tratamento do lixo. 
Assim, o homem como resultado de sua inconsequência, colhe os frutos de 
sua ignorância, que nada mais é do que falta de conhecimento (educação). 
Vivemos hoje num mundo que passa por uma crise de valores éticos, o que 
apresenta a falta que faz a educação em relação à construção de uma consciência 
crítica, que gera um desenvolvimento pleno/total ao ser humano. 
Com o desenvolvimento desta pesquisa ficou clara a importância da atuação 
do engenheiro ambiental colaborando diretamente no contexto escolar no trato de 
uma horta em prol da qualidade da mesma prezando pela otimização dos recursos 
considerando a sustentabilidade e a questão orgânica. 
45 
 
 
 
 
Concluímos que educar de forma a pensar no meio ambiente se configura 
numa grande arma em prol da sociedade equilibrada em prol da sustentabilidade 
com grandes possibilidades de transformação do meio em que o ser humano está 
inserido, especial no contexto escolar. Toda a busca metodológica pelo material 
utilizado supriu as expectativas para o alcance o atendimento central do papel. A 
atuação no projeto pode proporcionar maior experiência no lado humano, na 
sensibilização de buscar soluções práticas para um futuro sustentável. 
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8. REFERÊNCIAS 
 
 
 
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	UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – RJ
	ASPECTOS RELEVANTES DO PAPEL DO ENGENHEIRO AMBIENTAL NA QUALIDADE DO PREPARO DE UMA HORTA
	NOME
	NITERÓI 2021
	AGRADECIMENTOS
	RESUMO
	ABSTRACT
	LISTA DE FIGURAS
	SUMÁRIO
	2. OBJETIVOS 14
	3. REFERENCIAL TEÓRICO 15
	4. METODOLOGIA 33
	5. ESTUDO DE CASO 36
	7. CONCLUSÃO 43
	1. INTRODUÇÃO
	2. OBJETIVOS
	2.1 OBJETIVO GERAL
	2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
	3. REFERENCIAL TEÓRICO
	4. METODOLOGIA
	5. ESTUDO DE CASO
	6. RESULTADOS E DISCUSSÕES
	7. CONCLUSÃO
	8. REFERÊNCIAS

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