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DIREITO AMBIENTAL P2

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RESUMO DE DIREITO AMBIENTAL- P2
PATRIMÔNIO GENÉTICO
CF/ 88- art. 225, §1º, III
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção. 
· Diversidade e integridade;
A cada país é dada a responsabilidade de preservar o patrimônio genético, sua diversidade, tudo isso dentro de sua soberania.
A moderna visão de nossa Constituição procurou destacar, já no final do século passado, a necessidade de preservar não só a diversidade e a integridade do referido patrimônio genético brasileiro, como também determinar incumbência destinada ao Poder Público, no sentido de fiscalizar as entidades que se dedicam à pesquisa e à manipulação de aludido material genético em nosso país.
· Manipulação e pesquisa
Fiscalização pelo poder público.
Estabelece-se a importância do EIA – Estudo Prévio de Impacto Ambiental a que se dará publicidade.
· Regulação pela Lei Federal 11105/05- Lei de Biossegurança
Havia a lei de1994 que foi revogada pela Lei de biossegurança que regula os mecanismos de segurança dos alimentos da vida.
A chamada Lei de Biossegurança procurou destacar no plano jurídico ambiental a tutela jurídica referente ao patrimônio genético da pessoa humana assegurando em sede infraconstitucional tanto a tutela jurídica individual das pessoas humanas como particularmente a tutela jurídica do povo brasileiro observado em sua dimensão metaindividual.
A lei 11.105/05 estabeleceu critérios destinados a observar a responsabilidade civil, administrativa e criminal em decorrência de eventuais condutas ou mesmo atividades consideradas lesivas ao patrimônio genético da pessoa humans.
· Princípio da precaução (art. 1º da Lei 1110/05)
Utiliza-se esse princípio para a manipulação e pesquisa de material humano e não humano. Utiliza-se o EIA.
O Poder Público deverá exigir na forma deverá exigir na forma da lei, o EIA sempre que ocorrer iniciativa destinada a instalar obra ou mesmo atividade potencialmente causadora de significativa degradação ambiental.
Está explicito no art. 1º da Lei 11105/05 que esclarece também o conceito de engenharia genética.
Obs: recombinações, por exemplo, OGM[footnoteRef:1] [1: Organismo geneticamente modificado] 
Deve-se observar o uso do patrimônio genético como bem ambiental em face da ordem econômica do capitalismo e constatar pericialmente a eventual existência de lesão ou ameaça ao bem ambiental, através da perícia complexa podemos ter resposta jurídica em face da efetiva caracterização do princípio da precaução.
- Biotecnologia: manipulando material humano e não humano.
Não se pode usar material humano na engenharia genética, é crime e sujeito a sanções. Essa regra se dá de acordo com princípios como da proteção a vida, saúde e dignidade humana.
- Clonagem: permitida somente para materiais não humanos, já que não pode haver mecanismos que gerem insegurança jurídica.
Primeira diretriz da Política Nacional de Biossegurança: estímulo ao avanço científico na área de biossegurança e biotecnologia.
Segunda diretriz- proteção à vida e saúde humana, animal e vegetal.
Terceira diretriz- observância do princípio da precaução.
· Permissões e proibições
Art. 6º da Lei 11105/05
· Uso das células- tronco embrionárias humanas- art. 5º
O uso de células tronco é permitido somente para fins de pesquisa e terapêuticos.
Em relação a retirada de células de embriões , a lei regula que só pode ocorrer quando os embriões estão em centros de reprodução humana que são exclusivos para esses fins.
Antes mesmo da entrada em vigor dessa lei, houve uma controvérsia já que os embriões eram descartados como lixo biológico.
Os embriões para esse uso devem ser inviáveis, congelados a três anos ou mais, e deve haver consentimento dos genitores.
Apesar de ter sido confrontado por uma ADIn esse artigo não é crime de aborto, já que a vida não é intra-uterina; tampouco é homicídio porque não ofende o bem jurídico vida humana. Para esse posicionamento utilizou-se de fundamento de bioética.
Ao final, da ADIn esse artigo não foi considerado inconstitucional, devido principalmente ao argumento de que o embrião é congelado antes mesmo da formação do tronco nervoso.
· Crimes contra o patrimônio genético- arts. 23, 24, 25, 26 e 27
5 tipos penais.
TUTELA JURÍDICA DO MEIO AMBIENTE ARTIFICIAL
· Cidade x município
Cidade = inclui área urbana e rural. É um território físico.
A cidade é administrada pelo poder público que atua como pessoa jurídica de direito interno, desse modo torna-se Município.
· CF/ 88 arts. 182 e 225 
Arts. 225 (forma mediata) e 182 CF (forma imedita) cuidam da tutela do meio ambiente artificial.
Refere-se a função social e bem estar dos habitantes que deve ser garantido não só aos que no Brasil residem, mas sim a todos.
A função social da cidade é cumprida quando esta proporciona a seus habitantes o direito à ida, à segurança, à igualdade, à propriedade e à liberdade, bem como quando garante o piso vital mínimo compreendido pelos direitos sociais. 
5 principais funções sociais: habitação, circulação, lazer, trabalho e consumo.
Exige-se do Poder Público a busca dos valores de bem-estar aos habitantes.
Todos devem ter sua cidadania respeitada; por isso o poder público atuará com políticas de desenvolvimento urbano.
A Constituição Federal de 1988 fixa como objetivo de política urbana: a) a a realização do pleno desenvolvimento das funções sociais e b) garantia do bem-estar dos seus habitantes.
· Natureza jurídica
Ambiental; difusa e indivisível.
· Política urbana
Incumbência do poder público, a União.
· Estatuto da cidade- Lei 10257/01
O Estatuto da Cidade traz diretrizes gerais que indicam os instrumentos que devem ser adotados para zoneamento das cidades.
Passou a disciplinar no Brasil, mais que o uso puro e simples da propriedade urbana, as principais diretrizes do meio ambiente artificial, fundado no equilíbrio ambiental.
Sendo a mais importante norma regulamentadora do meio ambiente artificial, o Estatuto da Cidade, ao ter como objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante algumas diretrizes gerais, criou a garantia a cidades sustentáveis.
Utiliza-se a Lei do Plano Diretor que é uma lei esparsa a lei orgânica. 
O Plano Diretor deve ser de acordo com as características da cidade.
· Direito à cidade sustentável art. 2º, I da Lei 10257/01
Orienta a política de desenvolvimento urbano em proveito da dignidade da pessoa humana.
- Direito a terra urbana;
Direito fundamental da pessoa humana já que é a partir do território que todos os demais direitos são assegurados aos brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil.
- Direito à moradia;
É um direito social e fundamental- art. 6º da CF/88.
Direito de conforto e intimidade destinado a verdadeiro reduto das famílias.
- Direito ao saneamento ambiental;
Gestão da água, esgoto e resíduos. É um direito básico dos cidadãos. Dever do Poder Público Municipal de assegurar condições necessárias a saúde dos homens e mulheres.
Dever de assegurar condições urbanas adequadas de saúde pública , inclusive fazendo cessar qualquer poluição em face dos demais bens ambientais.
- Direito à infraestrutura urbana;
Deve haver efetiva realização pelo Poder Público municipal obras ou até mesmo atividades destinadas a promover o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade, por meio da implementação de verbas públicas.
- Direito ao transporte;
Inclui todo transporte coletivo e vias no qual circulam, meios necessários destinados a livre locomoção dos cidadãos.
- Direito aos serviçospúblicos;
O Poder Público como fornecedor de serviços está obrigado a os garantir de forma adequada e segura.
- Direito ao trabalho;
É componente do piso vital mínimo, estabelece as condições econômicas para que a pessoa consiga obter uma boa qualidade de vida.
É dever do Poder Público participar do planejamento das atividades econômicas do Município.
- Direito ao lazer
Atrelado ao princípio da dignidade humana. Atividades ligadas ao meio ambiente cultural, correspondentes aos modos de viver dos brasileiros.
· Estatuto da Cidade
Dispõe sobre como o poder público cumprirá a função social, ou seja, para o bem estar da sociedade.
· Instrumentos da política urbana
A CF/88 traz as diretrizes gerais para que seja feito o Estatuto da Cidade.
Lei do Plano Diretor: lei municipal que é instrumento básico da política urbana. É necessário para a criação de instrumentos da política urbana, que haja previsão delas na Lei do Plano Diretor e ainda uma lei municipal específica para tratar do assunto.
A LPD está prevista no art. 182da CF e no art. 39 e seguintes do Estatuto da Cidade.
O Plano Diretor não pode se utilizar da LPD de outra cidade, pois a função dele é atender as necessidades específicas da cidade, é público e aberto a consulta da população. É obrigatório para cidades com mais de 20 mil habitantes, mas não é prejudicial quando criado em cidades com um número menor do que esse de habitantes, e também a municípios turísticos ou municípios com riscos ambientais
· Edificação, utilização e parcelamento compulsório- art. 5º
Obrigação de fazer: o poder público notifica para que essa obrigação seja realizada.
Prazo mínimo de 1 ano a partir da publicação do edital ou da modificação; para protocolar o projeto o prazo é de 2 anos após aprovação, só aí poderá haver a construção. A lei municipal pode ainda dilatar esse prazo, porém não pode diminuir.
Importante lembrar que mesmo com a venda a obrigação acompanha a coisa propter rem , assim o proprietário deve cumprir os prazos após a modificação.
· IPTU progressivo- art. 7º
Se o imóvel é ocioso (sem destinação social) o valor do IPTU é aumentado em alíquotas que aumentam o valor por até 5 anos (quando a alíquota chega ao valor máximo)
· Desapropriação- art. 8º
Se mesmo com esses instrumentos o proprietário não der finalidade social ao seu imóvel, ele é desapropriado.
O valor da desapropriação corresponde ao valor venal do imóvel reduzido dos gastos com as melhorias que o poder público ter que realizar com o imóvel.

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