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Síntese de uma nova cópia da molécula de DNA idêntica à fita molde A maquinaria de replicação necessita ser precisa e rápida Implica: Na separação da hélice dupla fita Exposição das pontes de H das bases do DNA No reconhecimento de cada nucleotídeo da fita molde de DNA por um nucleotídeo livre não polimerizado Alinhamento dos novos nucleotídeos e sua polimerização enzimática Está em sincronia com ciclo celular Ciclo celular E. coli Tempo de geração médio: 20 min Em eucariotos, a maior parte do ciclo celular é destinada à duplicação do DNA, que é a fase S/Intérfase, onde ocorre a duplicação dos cromossomos para então a célula entrar em mitose e formar as células filhas Em eucariotos, que apresentam DNA linear, essa duplicação é unidirecional, ou seja, a forquilha de replicação segue uma única direção Em procariotos, em que a maioria apresenta DNA circular, a forquinha de replicação acontece nos 2 sentidos a partir da origem (horário e anti- horário), sendo uma duplicação bidirecional Necessidade de fita molde a ser copiada A enzima responsável pela cópia precisa de uma extremidade 3'-OH livre para poder seguir adicionando nucleotídeos que ainda não foram polimerizados na fita nova A adição dos nucleotídeos ocorre no sentido de 5'-P para 3'-OH (5' →3’) É um processo Semiconservativo, porque cada molécula de DNA originada a partir da replicação conserva uma fita da molécula original e outra nova Antiparalelismo: as duas cadeias complementárias que formam a dupla hélice do ADN, discorrem em sentidos opostos (por onde começa uma acaba a outra). Uma cadeia está no sentido 5' → 3', e a outra, no sentido 3' → 5'. Complementaridade de bases: adenina pareia com timina, e citosina pareia com guanina), tornando o DNA adequado para estocar e transmitir a informação genética de geração para geração A replicação inicia sempre em sequências específicas chamadas de origens Semi-descontinuidade: a replicação ocorre de forma contínua numa das fitas do DNA e descontínua na outra: Considerando que a enzima responsável pela replicação só consegue sintetizar a nova fita no sentido 5' → 3’ (porque a polimerização só ocorre na extremidade 3’) e a forquilha de replicação segue um único sentido, uma das fitas consegue ser sintetizada de maneira contínua (a que tem o molde 3’ → 5’) enquanto a outra fita será sintetizada pela DNA polimerase em pequenos fragmentos (Fragmentos de Okazaki) para poder serem polimerizados CARACTERÍSTICAS da origem de replicação: Região conservada de nucleotídeos Sequência rica de Adenina e Tinina, o que facilita o acesso dessa região pelas proteínas que reconhecerão a origem para dar início à replicação 4 seqüências de 9 pb (pares de base) - TTAT(C/A)CA(C/A)A 3 seqüências de 13 pb ricas em AT s sequ ncias de p são os s os espec cos de reconhecimento da prote na iniciadora DnaA RECONHECIMENTO da origem de replicação (E. coli): A proteína DNA A reconhece a origem Inicia-se a abertura das fitas DNA B (provoca helicase: rompe pontes de hidrogênio que unem as 2 fitas e inicia a abertura da dupla fita) e DNA C são recrutadas pela DnaA Após a abertura da dupla fita, há a formação da bolha ou forquilha de replicação Existe um mecanismo de regulação para evitar que essa origem seja ativada mais de uma vez a cada ciclo celular. O DNA parental se encontra totalmente metiliado, ou seja, tem os grupamentos metil na região de origem da replicação nas 2 fitas do DNA No momento que essa origem é reconhecida e a dupla fita é aberta, formando a forquilha de replicação, a fita que está sendo sintetizada não é metilada inicialmente Esse estágio do DNA semi-metilado é capaz de ligar-se fisicamente com a membrana, garantindo que a origem será ativada uma vez por ciclo Depois que a duplicação é finalizada, essa nova fita também é metilada, fazendo essa região poder ser novamente reconhecida para inicar novas replicações Em EUCARIOTOS o processo é parecido. Há outras proteínas envolvidas no reconhecimento da origem, como a MCM1-6 que tem habilidade de helicase Diferentes dos procariotos que têm apenas uma origem, eucariotos têm diversas. Cada região do DNA replicada a partir dessa origem é considerada um REPLICON O genoma bacteriano circular constitue um único replicon: uma origem de replicação O genoma eucariótico apresenta vários replicons: várias origens de replicação! De 30 mil a 50 mil origens de replicação são utilizadas cada vez que uma célula humana se divide Helicase: rompe pontes de hidrogênio que unem as 2 fitas e inicia a abertura da dupla fita SSB: Proteínas ligadoras de fitas simples. Estabiliza o DNA enquanto está em forma de fita simples, evitando que elas sejam degradadas ou que se dobrem em torno delas mesmas podendo ocasionar quebras DNA Primase: Adiciona iniciadores de RNA (sequências curtas de RNA que servem como início para que a DNA polimerase possa seguir incorporando nucleotídeos e forme a nova fita) As DNA polimerases sempre requerem um iniciador previamente pareado ao molde que será copiado Funções DNA Polimerases: 928 aminoácidos 3 Domínios Replicação tividade de exonuclease (3'→5’) garante correção de erros cortando DNA para que o processo de replicação ocorra livre de erro Reconhecimento e clivagem de pareamentos errôneos na extremidade 3’OH da fita nascente (correção de erro), eliminando apenas o último nucleotídeo adicionado pela polimerase. Remoção de P’ DNA polimerase III sintetiza a maior parte do DNA DNA polimerase I remove os primers (iniciadores de RNA colocados pela DNA Primase) e preenche as lacunas com nucleotídeos A DNA ligase sela as quebras destes fragmentos de Okazaki, ou seja, refaz a ligação fosfodiéster Fragmentos de Okazaki: Em PROCARIOTOS: 1000 a 2000 nt Em EUCARIOTOS: 100 a 200 nt (nucleotídeos) Essa abertura da dupla fita gera uma tensão física sobre a dupla hélice que ainda não foi aberta, podendo causar superenrolamento da dupla hélice Se as enzimas TOPOISOMERASES não ‘aliviassem’ o problema do superenrolamento cortando o DNA nas regiões de superenrolamento e religando o DNA , a forquilha de replicação iria parar porque o desenrolamento iria requerer mais energia do que a helicase poderia fornecer Ocorre na região de término e é reconhecida pela proteína Tus A proteína Tus (em E. coli) liga-se aos sítios Terminais, bloqueando a atividade de helicase da DnaB Toda síntese do DNA é feita pela DNA Polimerase a partir de um iniciador de RNA. No fim do processo, esses primers são removidos Se não houvesse algum mecanismo de incorporação de nucleotídeos nessa região onde se encontraram os iniciadores, esses genomas iriam perdendo regiões de DNA a cada ciclo de divisão celular Por isso, há a participação da enzima TELOMERASE Os telômeros recompõem as extremidades do DNA É composta por uma proteína e uma sequência de RNA que reconhece as extremidades finais dos genomas No momento que esse RNA vai se ligar nessa extremidade final, há um pareamento das bases e uma extremidade 3’ livre. partir da , a fita de DNA consegue ser extendida pela própria telomerase, que consegue sintetizar o DNA a partir desse molde de RNA Com isso, há a extensão dessa extremidade no genoma enquanto a DNA Polimerase consegue completar o espaço copiando o molde feito pela telomerase
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