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Sons pulmonares

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Sons pulmonares
Brônquio: constituem as ramificações terminais dos que penetram os alvéolos pulmonares.
Sua função é transportar o ar até os alvéolos pulmonares, onde ocorre a hematose (troca
gasosa). Os sons bronquiais podem ser auscultados em uma ventilação normal na região
da via aérea superior, entre a cavidade nasal e o brônquio principal. Estes possuem uma
característica “tubular”, típica de ar passando por vias de maiores calibres, 4mm ou mais de
diâmetro. Quando estes sons são ouvidos fora das áreas traqueobronquiais, traduz
infiltrações no parênquima pulmonar porque os tecidos consolidados funcionam como
melhores condutores de som (devido sua maior densidade) do que os tecidos normais.
Sibilos: São sons contínuos, de característica musical e com tom agudo. Popularmente
são descritos com os seguintes termos: chieira, chiado no peito, piado, pieira ou miado de
gato, a presença de sibilos indica obstrução das vias aéreas (limitação ao fluxo aéreo)
podendo ocorrer a presença de secreção nas mesmas e vibração das paredes das vias
aéreas que podem se colapsar (fechar). Pode haver espessamento das paredes das vias
aéreas ou obstrução do lúmen (cavidade). Estão caracteristicamente presentes em uma
crise de asma, mas qualquer obstrução ao fluxo das vias aéreas de grosso e médio calibre
podem gerar sibilos.
Sons cardíacos
Normal: Os sons cardíacos, ou bulhas, são as vozes acústicas geradas pelo impacto do
sangue em diversas estruturas cardíacas e nos grandes vasos. As vibrações são depois
propagadas às paredes do tórax e podem ser auscultada através de um estetoscópio,
permitindo a obtenção de um conjunto de informações importantes sobre a condição do
coração. existem geralmente dois sons do coração normais que ocorrem em sequência com
cada batida do coração. Eles são a primeira bulha cardíaca ou primeiro som cardíaco (B1 ou
S1) e a segunda bulha cardíaca ou segundo som cardíaco (B2 ou S2), produzidos pelo
fechamento das valvas atrioventriculares e valvas semilunares respectivamente.
PDA: É a sequência de três sons consistindo do primeiro e segundo sons cardíacos (S1 e
S2) e um som extra que geralmente é a intensificação do terceiro ou quarto sons cardíacos
(S3 e S4), ou ambos. O ritmo de galope é classificado como protodiastólico quando ocorre a
acentuação do terceiro som cardíaco (S3), pré sistólico quando ocorre a acentuação do
quarto som cardíaco (S4) e somatório quando ocorre a presença do terceiro e quarto sons
cardíacos. A presença deste tipo de som geralmente indica falha cardíaca e miocardiopatia
avançada. O ritmo de galope mais comum em cães é o protodiastólico onde a acentuação
do terceiro som cardíaco está relacionado à insuficiência mitral, cardiomiopatia dilatada,
defeito do septo ou ducto arterioso persistente (PDA). Em cães com insuficiência mitral, o
sopro pode mascarar o terceiro som cardíaco acentuado. Em gatos, este som está mais
comumente associado com doença congestiva, cardiomiopatia dilatada, hipertireoidismo ou
anemia severa. A presença de um som pré sistólico antes do primeiro som cardíaco está
quase sempre presente em pacientes com hipertrofia ventricular e em gatos com
cardiomiopatia hipertrófica.

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