Buscar

Infecção de sítio cirúrgico e de ferida operatória

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 07 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Podem estar relacionadas a 3 elementos: 
• O paciente 
• O médico / Técnica cirúrgica 
• A doença de base 
❖ Importância de avaliação pré operatória: 
• Avaliar estado paciente. A avaliação de como o 
paciente está avalia se ele pode passar por uma 
cirurgia e o melhor tipo para ele. 
• Avaliar técnica a ser utilizada. Nem toda doença 
cirúrgica vai ser tratada com a mesma técnica 
para todos os pacientes. 
• Avaliar melhor momento da cirurgia 
❖ Importância do seguimento pós operatório 
• Identificação precoce das complicações 
• Escolha do tratamento adequado para cada 
tipo de complicação e quando elas aparecem. 
 
 
 
 
 
❖ Podem ser precoces ou tardias 
❖ Relacionadas aos sistemas orgânicos 
 
 
 
 
 
SEROMA: 
❖ Mais comum 
❖ Coleção de gordura liquefeita, soro e linfa 
localizado sob a incisão (estéril) 
❖ Localizada no subcutâneo, bem delimitado. 
❖ Aspecto “amarelo-claro”, “gorduroso” 
❖ As vezes drena espontaneamente pelo local da 
incisão. 
❖ Mais comuns em cirurgias com grandes dissecções, 
retalhos cutâneos extensos, uso de tela. Isso não é 
uma ordem, existem cirurgias pequenas que 
podem evoluir com seroma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO E TRATAMENTO: 
❖ Sinais: edema localizado e bem delimitado; as 
vezes apresenta drenagem. 
❖ À palpação está sempre mole, sente dentro um 
conteúdo líquido. 
❖ Não associado a sinais infamatórios, justamente por 
ser uma coleção estéril. É considerado uma 
tendência que o corpo tem a ocupar o espaço. Ou 
seja, se retiramos um nódulo, ou um lipoma o corpo 
tende a produzir mais líquido tentando ocupar 
espaço. 
❖ Quando temos sinais inflamatórios associados ao 
seroma (o que é raro) devemos nos preocupar se 
ele infectou. 
❖ Tratamento: Drenagem estéril + Curativo 
compressivo local (geralmente é feito um rolinho 
com gaze e aperta bem na região por um 
determinado tempo, costuma ser bastante efetiva, 
podendo até retornar, mas em quantidades 
menores). 
❖ Em seromas pequenos a conduta pode ser 
conservadora, cursando apenas com observação. 
Geralmente, quando incomoda, é removível por 
procedimento estéril, não necessariamente 
cirúrgico. 
PREVENÇÃO: 
❖ Uso de drenos (principalmente em cirurgias com 
grandes ressecções, retalhos e retirada de grandes 
órgãos), principalmente para facilitar a retirada de 
líquido produzido pelo corpo. 
❖ Fechamento por planos (evitando deixar espaços 
vazios/morto, evitando, portanto, aparecimento 
do seroma). 
 
 
HEMATOMA: 
❖ Coleção anormal de sangue, geralmente no 
subcutâneo ou em um espaço potencial após 
exérese de órgão 
Complicações pós operatórias 
Índice: 
1. Complicações 
2. Divisões 
3. Complicações de feridas cirúrgicas 
4. Complicações na termorregulação 
5. Complicações respiratórias 
6. Complicações cardíacas 
7. Complicações renais 
8. Complicações gastrointestinais 
9. Complicações neurológicas 
 
Complicações 
Divisões 
Complicações de feridas cirúrgicas 
 
 
2 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 07 
❖ Aspecto “vermelho-escuro”, pode ter “coágulos”. 
Quando feita a drenagem manual pode ser feita a 
saída de coágulos pela ferida 
❖ Maior potencial infectante que o seroma. Caso em 
longos períodos no corpo ou manipulação 
inadequada pode formar o aparecimento de um 
abcesso. 
❖ Associados a hemostasia inadequada, medicações 
antiagregantes / anticoa-gulantese /ou distúrbios 
da coagulação. Se atentar em pacientes que não 
podem ter esses medicamentos 
suspensos/descontinu-ados antes da cirurgia. 
• Quando possível tenta-se fazer a correção dos 
distúrbios de coagulação no pré-operatório (nem 
sempre é efetivo). 
APRESENTAÇÃO E TRATAMENTO: 
❖ Sinais e Sintomas: Variam de acordo com a 
localização – em geral causam tumefação (edema 
local), dor (o hematoma dói mais que o seroma) e 
descoloração da pele local quando hematomas 
superficiais (a depender se o hematoma forma mais 
interno ou mais externo pode-se ter alteração da 
coloração da pele ou nenhuma, em geral 
hematomas mais superficiais causam a 
descoloração da pele). 
❖ Exemplos: 
• IRpA → Insuficiência respiratória aguda, 
• íleo paralítico → Em casos de hematomas que 
podem acontecer dentro da cavidade 
abdominal ou retroperitônio, 
• Anemia → Por excesso de sangramento, 
• Síndrome compartimental → Principalmente em 
membros, fazendo efeito de massa e 
comprimindo vasos e nervos na região. 
• Hematomas no pescoço podem cursar com 
insuficiência respiratória aguda, o que é algo 
extremamente preocupante, com isso o 
paciente fica quase impossível de ser entubado 
se não corrigido o hematoma). 
• O íleo paralítico pode acontecer dentro de 
própria cavidade abdominal ou no retroperitônio 
❖ Pequeno → Tratamento expectante. Só observar e 
fazer compressa de gelo (controversa – alguns 
cirurgiões acreditam que hematomas sempre 
devem ser abordados e outros discordam) 
❖ Grandes → Abertura da Ferida Operatória + 
Drenagem em Centro Cirúrgico + Revisão da 
hemostasia 
PREVENÇÃO: 
❖ Hemostasia adequada; técnica cirúrgica 
adequada. Principal fator protetor contra 
hematoma. 
❖ Suspensão de medicamentos / correção de 
distúrbios. Fator preventivo no pré-operatório. 
❖ DRENO NÃO PROTEGE! DRENO AVISA! (em geral, 
hematoma entope o dreno). O dreno não impede 
que o hematoma aconteça. 
❖ A contenção de um hematoma dentro de um 
espaço limitado produz as piores complicações 
❖ Se tiver em expansão e causando compressão local 
os pontos devem ser abertos. 
 
 
 
 
 
característ icas seroma Hematoma 
Dor ausente Presente 
Cor Branco/hial ino Vermelho 
escuro 
Potencial 
infectante 
Menor Maior 
DEISCÊNCIA: 
❖ Separação das camadas musculoaponeuróticas 
no pós operatório 
❖ Perigo! – Risco: 
• Eventração → Descontinuidade da aponeurose, 
porém a pele fica intacta. Nesse caso as alças 
ainda não saíram pela ferida operatória. 
• Evisceração → Mais comum, alças Intestinais 
para fora. 
• Infecção 
• Hérnia incisional 
❖ Mais frequentes entre 7-10º DPO (Pós operatório). 
Embora isso também possa acontecer no 1° pós-
operatório. 
❖ Fatores de risco: 
• Erro técnico Isso pode acontecer no fechamento 
da aponeurose onde são feitos pontos muito 
separados ou muito próximos, podendo causar 
isquemia. 
• Se não fecha direito pode pegar a alça junto 
com a aponeurose e gerar uma infecção local, 
abrindo a aponeurose 
• Cirurgia de emergência são mais propensas a ter 
deiscência 
• Idade Quanto mais idoso tem aponeurose mais 
fina 
• Obesidade Contribui por ser uma pressão 
abdominal aumentada com aponeurose mais 
frágil 
• Desnutrição 
• Entre outros, com câncer 
APRESENTAÇÃO E TRATAMENTO: 
❖ Sinais e Sintomas: evisceração, “sensação de 
rasgar”, drenagem de líquido cor de salmão em 
grande quantidade (25% dos casos) 
❖ Tratamento: extensão da deiscência, presença de 
evisceração, patologias intra-abdominais. Ou seja, 
pressão intrabdominal aumentada gera mais 
dificuldade de tratar a deiscência. 
 
 
3 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 07 
❖ Pequenas → Tratamento conservador (troca de 
curativo frequente, limpeza adequada) 
❖ Evisceração → Cobrir alças com compressa úmida, 
manipular delicadamente e Reabordagem em 
Centro cirúrgico (CC). 
❖ As vezes as alças ficam para fora por muito tempo 
e com isso ficam edemaciadas, gerando 
dificuldade para serem colocadas novamente 
dentro da barriga. 
❖ Cuidados com a hipertensão intra abdominal 
PREVENÇÃO: 
❖ Técnica adequada de fechamento: Sem tensão. A 
aponeurose não pode ficar muito tensa, pois ela 
pode isquemiar e abrir. 
❖ Sutura contínua x separada: pacientes saudáveis – 
não tem diferença. Em paciente com desnutrição e 
outros problemas deve-se considerar que se um 
ponto falhar na sutura contínua tudo abre, 
enquantona sutura descontínua não. 
❖ Na imagem a direita temos a bolsa de Bogotá, 
onde é colocado um saco de soro suturado entre 
as duas bordas do abdômen. Ela foi utilizada em 
casos de laparotomia de emergências, na qual a 
tentativa de fechar o abdômen de forma primária 
(fechar todo o abdômen na cirurgia) gerava uma 
grande pressão intrabdominal, visto que, as alças 
estavam muito edemaciadas e se fossem fechadas 
poderiam gerar síndrome compartimental 
abdominal. 
❖ Na imagem embaixo vemos uma deiscência no 
esterno que foi debridada, ficando um defeito 
aumentado (ele não conseguiria unir as duas 
bordas). O vacuum é um sistema que usa uma 
pressão negativa na ferida (esponja conectada a 
um aspirador), tirando células mortas e líquidos, 
epitelizando bem a ferida e promove a cicatrização 
as bordas até o ponto que se pode suturar ou que 
se tenha a cicatrização completa. 
 
 
 
 
 
FEBRE PÓS OPERATÓRIA 
❖ Aumento da temperatura corporal regulada pelo 
hipotálamo 
❖ Agente causal: bactérias, trauma (cirurgia), 
doença crítica, síndrome da resposta infamatória 
sistêmica... 
❖ Ocorre em até 2/3 dos pacientes, sendo infecção 
responsável por cerca de 1/3 dos casos 
❖ Infecções mais comuns → Relacionadas a 
assistência à saúde: Infecção de Sítio Cirúrgico 
(ISC), Infecção do trato urinário (ITU), infecção de 
cateter venoso central (CVC), pneumonia 
APRESENTAÇÃO E TRATAMENTO: 
❖ Avaliar: 
• Tipo de cirurgia (grande ou pequena) 
• Estado do paciente (bom estado geral, regular 
estado geral, já era debilitado? já tinha doença 
de base?) 
• Tempo de internação (Internado há muito tempo 
pode sugerir inclusive infecção hospitalar) 
• Doença primária 
• Etiologia das infecções hospitalares 
❖ Febre nas primeiras 48-72h: ATELECTASIA 
• Atelectasia pode acontecer pois o paciente fica 
muito tempo deitado e o ventilador pode não 
expandir todo o pulmão. 
• Pode ser confundida com a pneumonia em um 
Raio-x. 
• A prevenção da atelectasia é a fisioterapia 
respiratória e a higiene pulmonar. 
• Alguns pacientes nem querem tossir no pós 
operatório e isso ajuda a juntar secreção. Com 
isso, a secreção dentro do nossos pulmão fica 
aprisionada e ajuda a formar a atelectasia. 
❖ Febres persistente ou de 6-8ºDPO (Dia pós 
operatório): perigo! 
• Pesquisar prováveis etiologias – atenção a 
sintomas associados (Tosse? Disúria? Diarreia? Dor 
na panturrilha?) 
❖ Exame físico completo + Avaliar cateteres e sondas 
+ Exames pertinentes 
❖ Tratamento: ATB + Troca de cateter ou sondas 
• Se retirado o cateter de um paciente 
necessariamente a sua ponta vai para cultura. 
❖ Sempre entrar em contato com a CCIH do hospital 
até para tirar dúvidas com o infecto. A CCIH tem a 
função de definir o programa de controle de infecção 
hospitalar, mensurar e avaliar os índices de infecções 
e de direcionar as medidas para preveni-las. 
PREVENÇÃO: 
❖ Fisioterapia respiratória 
❖ Retirada precoce de Sonda vesical de demora 
(SVD) 
• No final de cirurgias grandes quando não 
ligadas ao trato urinário no mesmo dia ou no dia 
seguinte tenta-se tirar a sonda. 
Complicações na termorregulação 
 
 
4 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 07 
❖ Cuidados com técnica e manipulação de Cateter 
venoso central (CVC). Deve ser feito com técnica 
asséptica. Manipular sempre com luva para não 
promover infecção local. 
❖ No círculo vermelho é possível identificar um ponto 
de atelectasia, nas primeiras 48-72 horas é muito 
fácil de ser visto devido a posição do paciente e 
aos líquidos administrados. Alguns pacientes não 
têm a complacência pulmonar muito boa, o que 
dificulta a ventilação e gera um grau de atelectasia 
pulmonar. 
❖ Na foto a direita vemos uma sonda vesical com 
presença de piuria, urina com cor de leite 
condensado, esse paciente está com infecção 
urinária. 
❖ Nas imagens abaixo a da esquerda tem a presença 
de eritema e a da direita tem edema, Um cateter 
fica até 2 semanas, depois disso tem que procurar 
outro local. 
 
 
 
 
 
 
❖ A incidência de complicações pulmonares excede 
25% dos pacientes cirúrgicos 
❖ De todas as mortes pós operatórias, 25% estão 
relacionadas a complicações pulmonares 
❖ Complicações pulmonares estão associadas a 25% 
de outras complicações letais 
❖ A capacidade vital pulmonar pode estar reduzida 
em cerca de 50% nos primeiros 2 dias pós 
operatórios 
ATELECTASIA E PNEUMONIA: 
❖ Atelectasia é a complicação pulmonar mais 
comum 
❖ O alvéolo que permanece colapsado, acumula 
secreção e torna-se fonte para infecção 
❖ A pneumonia é a infecção nosocomial mais 
comum no hospital 
❖ Atelectasia em geral ocorre nas primeiras 48h PO 
(pós operatório) 
❖ Pneumonia manifestada após 48h da internação e 
sem sinais infecciosos prévios: Pneumonia adquirida 
no hospital 
❖ Fatores de risco para pneumonia: 
• Estado imunológico 
• Comorbidades (Hipertensos, diabéticos) 
• Estado nutricional 
• Tabagismo 
• Tempo de internação (Internações 
prolongadas são mais susceptíveis ao 
aparecimento de pneumonias, 
• Uso de SNE (sonda Nasoenteral) / SNG (sonda 
nasogástrica) / IOT (intubação orotraqueal). As 
sondas nasogástricas e Nasoenteral funcionam 
como caminhos para as bactérias subirem ao 
trato respiratório superior e assim migrarem ao 
inferior. 
• Idade (mais velhos tem capacidade pulmonar 
diminuída, junta secreção com mais facilidade) 
• Uso de IBP (eles promovem o aumento da flora 
bacteriana no estômago, com o refluxo o 
retorno da bactéria é facilitado e pode migrar 
para o trato respiratório inferior). 
APRESENTAÇÃO E TRATAMENTO: 
❖ Sinais / Sintomas: Febre baixa, mal estar, diminuição 
dos sons respiratórios nas bases pulmonares. 
❖ Sintomas respiratórios podem não estar presentes 
na atelectasia 
❖ Pneumonia pode cursar com febre alta, confusão 
mental, tosse, leucocitose e alteração radiográfica 
❖ Exame físico completo + Avaliar cateteres e sondas 
+ Exames pertinentes 
❖ TRATAMENTO DE ATELECTASIA: Fisioterapia 
respiratória + Higiene pulmonar 
❖ TRATAMENTO DA PNEUMONIA: ATB guiado + 
Fisioterapia respiratória +Higiene pulmonar 
PREVENÇÃO: 
❖ Fisioterapia respiratória, menor tempo de IOT / SNG 
/ SNE, uso criterioso de IBP, cessação do tabagismo 
 (TROMBOSE VENOSA PROFUNDA) E EP 
(EMBOLIA PULMONAR): 
❖ TVP é causada por uma perturbação no sistema de 
coagulação, induzida por lesão da íntima (lesão da 
parede do vaso), estase de fluxo sanguíneo e 
hipercoagubilidade 
❖ A maioria dos EPs (embolia pulmonar) provém de 
TVPs (trombose venosa profunda) existentes nos 
membros inferiores 
❖ EP não diagnosticada tem taxa de mortalidade em 
tono de 30% 
❖ O maior risco de TVP ocorre em pacientes 
internados para cirurgia (Por isso que sempre no 
check list cirúrgico se pergunta sobre prevenção a 
TVP, como bota pneumática, deambular 
precocemente) 
APRESENTAÇÃO E TRATAMENTO: 
❖ Mais de 50% das TVPs são silenciosas (a paciente 
não tem queixa), podendo ser a EP sua primeira 
manifestação da TVP. 
❖ Sinais / Sintomas de EP: 
• Dor torácica pleurítica (quando a paciente 
respira doi) 
• Dispneia súbita 
• Taquipneia súbita 
• Hemoptise (casos mais extremos) 
• Edema de MMII (se tem dor a palpação, se tem 
edema podemos ter o tvp e isso servir de alerta à 
embolia) 
• dor a palpação de panturrilha, ... 
Complicações respiratórias 
 
 
5 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 07 
❖ RX de tórax tem pouco valor diagnóstico, uma vez 
que quase não conseguimos ver embolo em RX. 
❖ Para EP: Angio TC, doppler venoso (nos MMII para 
confirmar a trombose), D dímero (maior 
probabilidade a EP) 
❖ Tratamento: 
• Anticoagulação 
PREVENÇÃO: 
❖ Deambulação precoce 
❖ fisioterapia motora 
❖ profilaxia medicamentosa 
❖ profilaxia mecânica (botas pneumáticas 
intermitentes – elas fazem a contração intermitente 
dos MMII 
❖ A profilaxia medicamentosa e pneumática é a 
escolhaideal para aqueles pacientes que não 
podem deambular. 
❖ Na imagem acima vemos a esquerda uma perna 
vermelha, empastada, sinal clássico de TVP, 
associada a dor. 
❖ A direita temos um Doppler venoso com um vaso 
ocupado, ocluído. 
 
 
 
 
 
HIPERTENSÃO: 
❖ Hipertensão perioperatória ocorre em cerca de 25% 
dos pacientes 
❖ Seu risco está relacionado ao tipo de cirurgia 
❖ No pré operatório o mais comum é a hipertensão 
essencial, ou seja, o paciente já era hipertenso 
(Deve-se adequar o tratamento para ele chegar 
mais normotenso no dia da cirurgia) 
❖ No intraoperatório a sobrecarga de líquidos e 
agentes farmacológicos são as principais causas de 
hipertensão. 
❖ No pós operatório fatores multicausais: dor 
(principalmente), hipotermia, hipóxia, sobrecarga 
líquida, descontinuação de agentes anti 
hipertensivos (ou seja, as vezes o paciente 
anestesiado recebeu muito medicamento anti-
hipertensivo, e quando sai da medicação ele tem 
uma hipertensão de rebote) 
❖ Crises hipertensivas (hipertensão + disfunção de 
órgão), são incomuns 
❖ Lembrar que o uso de anti-hipertensivos até no dia 
da cirurgia. 
APRESENTAÇÃO E TRATAMENTO: 
❖ Avaliação pré operatória adequada- Manter uso 
de anti hipertensivos prévios até o dia da cirurgia 
❖ Ajuste de dose ou medicação conforme tolerância 
(considerar anti hipertensivos IV em casos onde o 
paciente não pode receber nada por via oral) 
❖ Tratamento: Prevenção (avaliação pré-operatória 
é muito importante nesses pacientes) + 
Identificação de lesões de órgão alvo em casos 
mais graves 
PREVENÇÃO: 
❖ Avaliação e tratamento pré operatória 
❖ Manter anti hipertensivos 
 
 
 
 
 
RETENÇAO URINÁRIA: 
❖ Incapacidade de esvaziar a bexiga repleta de urina 
❖ Complicação comum, em especial naqueles 
submetidos a cirurgias perianais ou para correção 
de hérnias 
❖ Atenção a pacientes idosos e crianças (as vezes 
não consegue verbalizar tão bem o que está 
sentindo) 
APRESENTAÇÃO E TRATAMENTO: 
❖ Sinais / Sintomas: Desconforto intenso em 
hipogástrio, massa local (bexigoma), dor, urgência 
 
❖ Tratamento: Analgesia adequada + Sondagem de 
alívio / SVD ou a sondagem de demora +Vigilância 
(paciente não deve permanecer por mais de 6-7h 
sem eliminação de urina, se isso acontecer deve ser 
feito o exame físico para poder diagnosticar um 
possível bexigoma) 
PREVENÇÃO: 
❖ Controle na administração de líquidos, avaliação 
de débito urinário, analgesia adequada, cuidados 
com opioides (eles têm maior tendência a fazer 
retenção urinária nos pacientes) 
 
 
 
 
BEXIGOMA 
Complicações cardíacas 
Complicações renais 
Complicações gastrointestinais 
 
 
6 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 07 
ÍLEO E OBSTRUÇÃO INTESTINAL PÓS 
OPERATÓRIA: 
❖ Após laparotomia a motilidade do intestino 
delgado retorna em várias horas, o estômago em 
24-48h e o cólon em 48-72h com o funcionamento 
ineficaz. 
❖ A obstrução intestinal pós operatória precoce é 
aquela que ocorre até 30 depois dias da cirurgia. 
Depois desse tempo é uma obstrução intestinal 
tardia. 
ÍLEO 
❖ Obstrução funcional que decorre da inibição da 
atividade intestinal propulsiva ou mecânica 
❖ Íleo primário – imediatamente após cirurgia, sem 
fatores precipitantes, resolve em 2-4 dias. Paciente 
que fica um pouco obstipado, mas melhora com 
andada e alimentação adequada. 
❖ Íleo secundário, adinâmico ou paralítico – Fator 
precipitante (tem outra causa) + Atraso no retorno 
da função intestinal mais acentuada 
❖ Contribuem para aparecimento do íleo: 
manipulação das alças, agentes narcóticos, 
estresse cirúrgico, distúrbio hidroeletrolíticos,... 
❖ Por isso as alças devem ser manipuladas com muito 
cuidado, pois qualquer manipulação excessiva 
causa um distúrbio maior na motilidade intestinal. 
❖ Obstrução intestinal mecânica precoce é 
comumente causada por aderências (92%), 
fleimão ou abscesso, hérnia interna, isquemia 
intestinal ou intussuscepção 
APRESENTAÇÃO E TRATAMENTO: 
❖ Íleo primário – Afeta o estômago e cólon 
primariamente (são os dois órgãos que tem o 
retorno à motilidade mais atrasado). Geralmente se 
resolve espontaneamente, com terapia 
expectante e de suporte. 
❖ Íleo secundário – Afeta estômago, intestino 
delgado e cólon. O abdome pode estar distendido, 
silencioso (Sem RHA), com desconforto difuso, 
porém sem dor aguda 
❖ Obstrução – Pode ser alta (delgado) ou baixa 
(cólon), em geral cursa com distensão (quanto mais 
baixa maior a distensão), dor à palpação, náuseas, 
vômitos (com conteúdo alimentar, biliosos ou até 
mesmo fecaloides) e obstipação. Abdome com 
sons acentuados. 
❖ Radiografa do abdome em 3 incidências (em pé, 
deitado e de lado) – Rx abdome agudo. 
❖ TC de abdome – identificação mais detalhada de 
causas mecânicas 
❖ Tratamento: Reanimação + Investigação + 
Intervenção cirúrgica. Tratar distúrbios 
hidroeletrolíticos, ajudar o intestino a voltar a 
funcionar e nos casos de íleo primário e secundário 
vai investigar causas subjacente, obstrução 
mecânica, intervir cirurgicamente nos casos 
necessários) 
PREVENÇÃO: 
❖ Manipulação cuidadosa das alças, corrigir DHE 
(distúrbios hidroeletrolíticos), evitar narcóticos, e 
outras substancias que lentificam o ritmo intestinal. 
❖ Na imagem a esquerda vemos alças ileais que 
parecem alças empilhadas, com íleo alargado e 
distendido, colón distendido tanto na parte superior 
e inferior. 
❖ Na imagem a direita temos um sinal importante de 
obstrução mecânica com a presença de nível 
hidroaéreo (se tem ar e líquido), fazendo uma 
retinha para fazer líquido retido. O ar fica em cima 
e o líquido pela gravidade desce. 
 
 
 
 
 
DELIRIUM: 
❖ Refere-se a um estado de confusão aguda- 
Complicação comum após cirurgia 
❖ Causas: idade avançada (pacientes novos tendem 
a apresentar principalmente quando fazem uso de 
drogas ilícitas e álcool), intoxicação ou abstinência 
alcoólica, drogas, distúrbios metabólicos e 
hemodinâmicos, sepse e infecções (principalmente 
quando em SNC), trauma, UTI (principal quadro de 
delirium).... 
❖ Pacientes idosos e aqueles com histórico de abuso 
de substâncias(ilícitas ou lícitas) estão sobre maior 
risco 
❖ Delirium tremens – associado a síndrome de 
abstinência ao álcool. Pode ocorrer de 48h até 14 
dias após última dose. Hiperatividade autonômica 
extrema – febre, tremor, taquicardia, podendo 
evoluir com confusão mental, agitação e 
convulsões. Mortalidade em torno de 20% 
❖ Na prova cai as complicações mais comum dos 
sistemas, ela vai trazer a abordagem de caso 
clínico. Pode ler o sabiston de complicações 
cirúrgicas, são 40 páginas, rs, mas ela afirma que as 
complicações que trouxe são as mais importantes e 
as que realmente vai cobrar. 
APRESENTAÇÃO E TRATAMENTO: 
❖ Sinais / Sintomas de delirium: 
• agitação aguda 
• confusão mental 
• não cooperativo(não consegue conversar com o 
paciente) 
• acentuação de distúrbios psiquiátricos prévios 
(pacientes que já tem depressão ou esquizofrenia 
pode piorar) 
• níveis alterados de consciência(pode alternar 
entre agitação e depressão) 
Complicações neurológicas 
 
 
7 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 07 
• mudanças de cognição (pacientes não 
conseguem entender o que o médico esta 
falando) 
❖ Alucinações, alterações do ciclo sono-vigília e 
atividade psicomotoras podem ocorrer, 
geralmente em casos mais graves; 
❖ Sintomas pioram a noite, melhoram durante o dia 
❖ Tratamento: Vigilância + Correção de fatores 
predisponentes + Excluir causas físicas (infecções, 
DHE, anemia) + Exames neurológicos (casos graves) 
+ Medicação (haloperidol IV ou IM, 
benzodiazepínicos para casos de abstinência ao 
álcool) 
PREVENÇÃO: 
❖ Menor tempo possível em UTI (grande alucinação, 
não se sabe se é dia ou noite, não tem relógio, tv, 
família), acesso a relógios e janelas abertas, mínima 
ou nenhuma contenção física, presençade 
familiares junto ao leito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 07 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Cerca de 50-70% das ISC são evitáveis 
❖ Brasil: taxa de incidência em torno de 11% 
❖ Ocupa terceira posição entre as infecções 
relacionadas assistência médica 
❖ Aumento no custo na saúde, dias de internação, 
morbimortalidade e risco de óbito, paciente fica 
mais tempo internado 
❖ Procedimentos são divididos em grau de 
contaminação: 
• LIMPOS → Não tem inflamação, invasão no trato 
respiratório, TGI (trato gastrointestinal) e TGU 
(trato geniturinário) 
• POTENCIALMENTE CONTAMINADOS → Invasão 
do TGI, TGU ou TR em condições controladas. 
Sem contaminação não usual. 
• CONTAMINADOS → Cirurgias abertas 
acidentalmente, quebra de técnica estéril e 
feridas abertas, mas sem secreção purulenta. 
• INFECTADOS → Tecido desvitalizado, corpo 
estranho, contaminação fecal e infecção pré-
existente. 
❖ Em sua grande maioria são provocadas pela fora 
bacteriana da própria pele. Patógenos mais 
frequentes: 
• Staphylococcus epidermidis 
• S. aureus 
• Enterococcus spp 
❖ Atentar para local da cirurgia: 
• Infrainguinas/intracavitárias – gram negativos 
• Faringe/trato gastrointestinal inferior/trato genital 
feminino – Anaeróbicos 
 
 
 
 
 
INCISIONAL SUPERFICIAL 
❖ Menos de 30 dias após a cirurgia 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Após 30 dias já é dado como infecção extra-
hospitalar. 
❖ Envolve pele e subcutâneo, além de 1 dos 
seguintes: 
• Drenagem purulenta 
• Diagnóstico de ISC por um cirurgião 
• Sinais inflamatórios (eritema, dor, edema local) 
INCISIONAL PROFUNDA 
❖ Menos de 30 dias após cirurgia (sem implante) + 
envolvimento de partes moles 
❖ Infecção com menos de 1 ano após cirurgia com 
um implante (prótese de quadril, joelho, valvar) + 
envolve tecidos profundos (fáscia e músculo)+ além 
de 1 dos seguintes: 
• Drenagem purulenta do espaço profundo (sem 
extensão para órgãos) 
• Abscesso em espaço profundo em exame direito 
ou de imagem ou na reoperação 
• Diagnóstico de ISC (infecção de centro cirúrgico) 
profunda por cirurgião 
• Sintomas de febre, dor, sensibilidade, levando a 
deiscência ou abertura da ferida por um cirurgiã 
ESPAÇO ORGÂNICO 
❖ Infecção menos de 30 dias após a cirurgia sem 
implante 
❖ Infecção menos de 1 anos após a cirurgia com 
implante 
❖ Envolve qualquer parte da operação aberta ou 
manipulada, além de 1 dos seguintes: 
• Drenagem purulenta a partir de dreno 
colocado no espaço orgânico 
• Organismos cultivados de material aspirado do 
espaço do órgão. 
• Abscesso encontrado no exame direto ou de 
imagem ou durante a reoperação 
• Diagnóstico da infecção por um cirurgião 
 
 
 Índice: 
1. Introdução 
2. Divisão 
3. Antibiótico profilaxia 
 
Introdução 
Divisão 
Infecção do sítio cirúrgico 
 
 
9 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 07 
 
 
 
 
❖ A antibioticoprofilaxia deve levar em 
consideração a área a ser operada e patógenos 
mais prováveis (por isso esta presente no check list) 
❖ Se atentar que as feridas contaminadas e 
potencialmente contaminadas faz-se atb 
profilaxia e as sujas faz-se atb terapia. Cirurgias 
limpas pode ou não usar atb terapia. 
❖ Incidência depende do grau de contaminação 
da cirurgia. Sendo menor nas cirurgias limpas e 
maior nas cirurgias infectadas 
❖ Fatores relacionados a ISC: 
• Fatores do paciente 
• Fatores Ambientais 
• Fatores do Tratamento 
❖ Papel do ASA e tempo cirúrgico – Cirurgia 
laparoscópica está cada vez mais sendo 
desenvolvida, pois diminui o tempo e a exposição 
do paciente. Fator predisponente para a infecção 
do centro cirúrgico. 
❖ Fatores relacionados ao paciente: 
• Independentes: Ascite, diabetes, anemia pós 
operatória e perda de peso recente 
• Relacionados a infecção precoce: albumina 
sérica baixa, idade avançada, traqueostomia e 
amputações 
• Relacionadas ao risco de reinternação: fístula de 
diálise, reparo vascular e infecção precoce 
• Corticoides: controverso (não so porque o 
paciente utiliza o corticoide a muito tempo que 
ele tem mais chances de desenvolver infecção 
do centro cirúrgico) 
❖ Fatores relacionados ao ambiente: 
• Infecção precoce: antissepsia cutânea 
inadequada 
• Sempre infecção de sitio cirúrgico ocorrendo 
precocemente em cirurgias limpas lembrar de 
quebra de barreira pelo cirurgião ou alguém da 
equipe médica. 
❖ Fatores relacionados ao tratamento: 
• Cuidado com paciente: hipotermia, oxigenação 
adequada costuma prevenir, embora 
controverso. 
• Materiais: drenos (comunicação entre um 
ambiente dentro do corpo e um não estéril). 
Deve manipula-lo o mínimo possível para não 
levar bactéria de fora para dentro do paciente. 
• Tempo: cirurgias de urgência, internação pré 
operatória prolongada geralmente favorecem o 
aparecimento de infecções de centro cirúrgico. 
MEDIDAS DE PREVENÇÃO 
❖ Banho pré operatório com sabão neutro evita 
infecção o centro cirúrgico. 
❖ A descolonização nasal para procedimentos nos 
quais o S. aureus é a causa provável de infecção 
do centro cirúrgico alguns recomenda e outros não 
investigaram. 
❖ Assepsia da equipe cirúrgica é indiscutível um dos 
fatores mais importantes para evitar infecção do 
sítio cirúrgico 
❖ Preparação cirúrgica da pele e mucosa do 
paciente indiscutivelmente é importante para evitar 
infecção do sítio cirúrgico. 
 
❖ Antibiótico profilático deve ser de acordo com a 
região a ser operada meia hora ou uma hora antes 
da incisão. Assim no início da cirurgia o antibiótico 
está no seu pico de circulação. 
❖ O paciente deve ser mantido no deu nível de 
glicemia < 200, realmente evita infecção do centro 
cirúrgico. 
❖ Normotermia (>36) evitar hipotermia, pois causa 
translocação bacteriana, contribui para infecção 
do centro cirúrgico, por isso manta e soro aquecido 
no paciente. 
 
❖ Oxigenação suplementar intraoperatória, manter 
FO2 > 80%,principalmente nos pacientes sob 
anestesia geral. 
Antibiótico profilaxia 
 
 
10 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 07 
❖ A irrigação com solução antisséptica da ferida 
operatória ainda não é consenso. 
 
❖ Terapia de pressão negativa no tratamento de 
feridas em cirurgias de alto risco (complexas) ou o 
famoso vacum evita infecção de sítio cirúrgico, pois 
não deixa acumular tecido desvitalizado na incisão. 
❖ Trocar o curativo em até 24 hrs da cirurgia. Curativos 
que estão limpos podem ficar por 24 hrs ou mais. 
DIAGNÓSTICO – CLÍNICO 
❖ Mais comumente entre o 5º e 6ºDPO 
• Considerar quebra de barreira se ISC recente 
após cirurgia 
• 80-90% manifestam-se nos primeiros 30 dias pós 
cirurgia 
• 30-40% após alta hospitalar 
❖ Segundo a Joint Commission a ferida operatória 
está infectada se: 
• Há drenagem de material purulento pela ferida 
• A ferida abre espontaneamente e drena líquido 
purulento 
• Líquido da ferida com cultura positiva ou Gram-
positivo para bactérias 
• O cirurgião observa eritema ou drenagem e abre 
a ferida depois de determiná-la infectada 
• O olhar do cirurgião é principal para o 
diagnóstico 
❖ Sinais e sintomas: 
• Profundidade da infecção e tempo pós 
operatório (4-5ºDPO) 
• Sinais infamatórios: edema, dor, hipertermia, 
eritema 
• SIRS – resposta inflamatória sistêmica com foco 
identificado de infecção esta asséptico) (febre, 
leucocitose, taquicardia ou taquipneia) + 
ISC(infecção de sítio cirúrgico) = Sepse 
• ISC intracavitárias: relacionados ao órgão 
atingido – Ex: íleo, alterações respiratórias ou de 
nível de consciência 
❖ Culturas: 
• Avaliar necessidade 
• Coletar amostra cirurgicamente em casos 
profundos 
• Nunca coletar amostra da ferida já aberta 
(colonização). A mais estéril possível.❖ Preventivo: 
• Tabagistas devem parar de fumar 30 dias antes 
da cirurgia, preferencialmente. 
• Controlar nível glicêmico em pacientes 
diabéticos 
• Desnutridos devem receber suplementos 
nutricionais 7-14 dias antes da cirurgia, para 
garantir estado nutricional mais adequado. 
• Pacientes obesos devem ser estimulados a perder 
peso 
• Usuários crônicos de corticoide terão menores 
taxas de infecção caso consigam suspender ou 
reduzir dose antes da cirurgia, embora ainda não 
seja consenso para todos, mas sempre aplicado 
no Brasil. 
• Preparo intestinal adequado em caso de 
cirurgias intra-abdominais, limpar bem e isso tira o 
paciente de uma cirurgia contaminada para 
uma potencialmente contaminada. 
❖ Inicial: 
• Avaliar porção suspeita da incisão 
• Decidir entre tratamento clínico x cirúrgico. 
❖ ISC da pele e subcutâneo (incisionais): 
• Abrir incisão + cuidados locais 
• ATB: apenas se eritema ultrapassar a margem da 
ferida e/ou estiverem presentes outros sinais 
sistêmicos de infecção 
• Nem sempre as infecções de centro cirúrgico 
amis leves precisam ser tratadas com atb terapia, 
as vezes so limpeza e troca constante de curativo 
são suficientes. 
❖ ISC profundas: 
• Exames de imagem: avaliar extensão 
• Exploração cirúrgica / Desbridamento / 
Drenagem 
• Tirar pus e tecido desvitalizado que estiverem na 
região 
• ATB 
 
 
 
• E-mail da pro para dúvidas: 
sonyaralisboa@gmail.com 
mailto:sonyaralisboa@gmail.com

Continue navegando