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Caso clínico - Esportiva - fases de proteção - máxima, moderada, mínima e liberação

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Paciente masculino, 27 anos, apresenta dor intermitente de início repentino no joelho direito, relata entorse do joelho durante jogo de futebol há duas semanas, refere bloqueio articular e sensação de frouxidão ao subir e descer escadas. No exame de imagem foi diagnosticado com lesão de LCA. Realizou cirurgia hà 3 dias e vai iniciar o tratamento fisioterapêutico. 
· Objetivos Geral 
Manter e/ou restabelecer a mobilidade articular; manter e/ou melhor a capacidade aeróbica, melhorar flexibilidade muscular
· Objetivos específico
Diminuir quadro álgico; fortalecer os segmentos lesionados; controlar os sinais inflamatórios; diminuir força de cisalhamento; promover flexibilidade e ganho de força.
· Tratamento fisioterapêutico
1. Fase de proteção máxima
Objetivos: Controle da dor; cicatrização e controle dos sinais inflamatórios.
· Repouso com elevação do membro;
· Crioterapia por 15 a 20 minutos;
· Ultrassom pulsado de 3 Mhz, intensidade de 0,5 a 0,8 w/cm2, 20 a 50% hz;
· Laserterapia com a caneta de 830 nm, intensidade de 1 a 3 joules/cm² e técnica de aplicação ponto a ponto;
· Movimentação passiva e ativo-assistida;
· Mobilização da articulação patelo-femoral;
· Trabalho de marcha com muletas e apoio de peso de 25 a 50%;
· Co-contrações do quadríceps e isquiotibiais, na posição de sentado.
2. Fase de proteção moderada 
Objetivos: Reestabelecimento/manutenção da mobilidade articular; flexibilidade muscular; manutenção aeróbica; controle sensório moto; estabilidade central; cicatrização.
· Ultrassom contínuo com frequência de 1 Mhz, intensidade de 1,2 w/cm², 50% a 100hz;
· Laserterapia com a caneta de 830 nm, intensidade de 5 joules/cm² e técnica de aplicação ponto a ponto; 
· Crioterapia por 20 minutos; 
· Fisioterapia aquática leve;
· Aumentar a descarga de peso para 75% ao peso total;
· Exercícios de agachamento em cadeia cinética fechada;
· Fortalecimento e alongamentos dos isquiotibias;
· Exercícios de propriocepção no balacin;
· Exercícios aeróbicos sem que o atleta apresente dor;
· Exercícios isométricos;
· Treino de marcha até largar as muletas.
3. Fase de proteção mínima 
Objetivos: manutenção da mobilidade articular; fortalecimento dos segmentos lesionados; controle sensório-motor intermediário/avançado; cicatrização; estabilidade central; recovery.
· Laser 3-6 J; 
· Ultra-som de 1Mhz, 1,2 w/cm², a 50%, 100 hz, com 5min; 
· Hidroterapia avançada;
· Alongamento dinâmico e estático dos músculos flexores, extensores, abdutores, adutores, rotadores medias e laterais da coxofemoral, quadríceps, bíceps femoral, tríceps sural e tibial anterior;
· Trabalho de estabilização da musculatura da cintura pélvica
· Fortalecimento isotônico dos músculos abdutores, rotadores mediais e laterais do quadril, grupo anterior e posterior da coxa, flexor plantar e dorsal do tornozelo;
· Fortalecimento concêntrico, excêntrico e/ou isocinético do quadríceps e bíceps femoral com baixa velocidade; 
· Treino aeróbio sem dor na esteira, corrida no campo e intervalos na bike; 
· Exercícios isométricos de quadríceps e bíceps femoral com faixa elástica; 
· Exercícios proprioceptivos na cama elástica e balancim com apoio unipodal;
· Treino de estabilização bipodal, equilíbrio e marcha;
4. Fase de liberação
Objetivos: manutenção da mobilidade articular; fortalecimento dos segmentos lesionados; potência muscular; controle sensório motor intermediário/avançado; readaptação funcional, recovery.
· Estabilidade central estática e dinâmica das articulações coxofemoral, joelho e tornozelo; 
· Alongamento dinâmico e estático dos músculos flexores, extensores, abdutores, adutores, rotadores mediais e laterais da coxofemoral, quadríceps, bíceps femoral, tríceps sural e tibial anterior;
· Fortalecimento isotônico flexores, extensores, abdutores, adutores, rotadores mediais e laterais da coxofemoral, quadríceps, bíceps femoral, tríceps sural e tibial anterior; 
· Fortalecimento concêntrico, excêntrico e/ou isocinético de quadríceps e bíceps femoral com baixa velocidade;
· Treino aeróbico no campo ou na areia;
· Treino de estabilização unipodal;
· Exercício pliométrico com o uso da cama elástica;
· Atividades funcionais no campo envolvendo ações do futebol; 
· Crioterapia pós sessão.
5. Quais os critérios de retorno ao esporte?
· Flexibilidade semelhante ao membro contralateral, amplitude de movimento normal, ausência de dor e critérios de força muscular semelhantes aos valores prévios à lesão ou ao membro contralateral (acima de 80%);
· Controlar o ambiente nociceptivo (dor, inflamação e derrame articular;
· Retomar as amplitudes articulares – Extensão/Flexão da articulação do joelho
· Retomar a estabilidade proprioceptiva;
· Aumento de volume e intensidade do treino são controlados e graduais;
· Exames laboratoriais e cardiológicos regulares são realizados para se avaliar ganhos fisiológicos com o esporte;
· Readaptar ao esforço e ao gesto desportivo específico.

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