Buscar

DENTÍSTICA II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DENTÍSTICA II
Seleção de Cor
	Os dentes acompanham um padrão de cor de BRANCO-ACIZENTADO e BRANCO-AMARELADO. O esmalte é mais esbranquiçado e TRANSLÚCIDO. A dentina é a principal responsável pela cor, portanto quanto maior a quantidade de dentina, maior os túbulos dentinários, mais escurecido será o dente.
	Os dentes DECÍDUOS apresentam uma cormais esbranquiçada devido a um menor volume de dentina e de sais calcários.
	Fatores que influenciam na cor dos dentes:
· Mineralização – Quando MAIS mineralizado, MAIS escuro.
· Região do dente – O colo do dente é MAIS escuro que o terço médio, incisais e ponta de cúspides, porque a espessura de esmalte é MENOR. OBS: As bordas incisais tem uma cor mais branco-azulada devido o esmalte sobrepondo ele mesmo.
· Grupo – Relacionado à espessura e estrutura da dentina.
· Incisivos – branco acizentada, costumam ser mais claros
· Caninos – branco amarelado escuro, costumam ser mais escuros, trazendo naturalidade ao sorriso.
· Pré-molares e Molares – branco amarelado
· Quantidade de dentina 
HALO AZULADO – porção da borda incisal que é tranlúcida.
	A IDADE influencia na cor dos dentes devido:
· Deposição contpinua de dentina secundária
· Desgastes do esmalte
· Pigmentação por corante e fraturas de esmalte (Trincas adquiridas ao longo ao tempo).
· Estreitamento dos tubulos dentinários
MENOS ESMALTE – MAIOR REFLEXÃO DE DENTINA = COR MAIS AMARELADA
MAIS ESMALTE – LUZ ATRAVESSA E HÁ POUCA REFLEXÃO NA DENTINA = COR MAIS BRANCO ACIZENTADA
	A TEXTURA influencia na cor:
· Dentes com a superfície porosa a luz refrata em direções diferentes, sendo OPACA, ESBRANQUIÇADA.
· Em superfícies lisas a luz refrata em uma direção, sendo mais BRILHANTE.
Componentes da cor:
· Matiz – distingue uma familia de cor de outra. É a primeira ideia ou a mais genérica ao se escolher uma cor. (Vermelho, verde, azul e amarelo).
· A: marrom-avermelhado
· B: amarelo-alaranjado
· C: cinza-esverdeado
· D: cinza-rosado
· Croma – grau de saturação da matiz ou a intensidade da cor. (Azul claro / azul escuro).
· Vita Classical
· A1; A2; A3; A3,5; A4.
· B1; B2; B3; B4.
· C1; C2; C3; C4.
· D1; D2; D3.
· Valor – É o brilho da cor, determinando a luminosidade da cor (grau de reflexão de luz, cores mais claras refletem mais luz).
Cárie – Tática operatória
· Profilaxia – Pedra pomes + àgua
· Elimina os resíduos e placa bacteriana
· Pasta de pedra pomes e água
· Escova ou taça de borracha
· Anestesia
· Seleção da cor
· Isolamento absoluto – Ser realizado depois, porque dente com isolamente perde umidade, deixando a cor mais clara.
· Preparo cavitário
· Proteção do complexo dentino-pulpar
· Restauração
· Acabamento e polimento
OBS: A escala de cores acompanham um ordem decrescente de luminosidade (do mais claro para o mais escuro).
OBS: Evitar mexer na resina para que ela não fique rugosa
OBS: Acompanhar a cor do canino, normalmente os incisivos são um tom mais claro.
Técnica direta – Colocar a resina direta na face que será restaurada
Técnida indireta – Aproximar a escala de cores.
	Escolha da cor:
· Sem isolamento absoluto
· Sob luz natural
· Dentes e escala úmidos
· Antes da adequação cavitária
· Polimerizar pequena porção sobre o esmalte vestibular para confirmar a cor.
OBS: Atentar-se a fluorescência da resina, principalmente em jovens.
Facetas
	São restaurações que envolve apenas a face visível (Vestibular), podendo ser toda ou pacial, do elemento dental. Indicado para dentes com anatomias diferentes ou com restaurações muito grandes, portadores de sorriso invertido, manchados por tetraciclina, fluorose severa (primeiro faz o clareamento para tirar manchas acastanhadas, depois faceta).
	É contra-indicado para dentes vestibularizados, individuos com comprometimento oclusal (As facetas apresentam um prolongamento ate determinada parte do terço incisal, portanto pacientes com má oclusão acabam deslocando a faceta) e com grande destruição coronária (o dente não aguenta).
	Materiais Restauradores
· Resina composta direta (na boca no paciente).
· Resina composta indireta (faz o preparo, obtem o modelo, manda para o laboratório, faz o provisório, vem pronto e cimentamos).
· Cerâmica (melhor qualidade)
Preparo
· Técnica da canaleta
· Técnica da silhueta
· Associação das duas tecnicas
OBS: faz o preparo cervical com a broca 1012, com profundidade de meia broca, acompanhando o contorno anatômico do dente. Posteriormente realiza as canaletas com a broca 2135, acompanhando a inclinação do dente (terço cervical, médio e incisal), com profundidade de meia broca. Finaliza-se com a união das canaletas.
	Faceta direta de resina composta
· Vantagens
· Passíveis de reparo (mias facil, seguro e eficaz)
· Estética excelente
· Técnica com custo mais acessivel
· Não requer moldagem, restauração provisória
· Menor tempo clínico
· Boa reprodução da forma
· Desvantagens
· Maior habilidade técnica
· Menor longevidade
· Mais vuneravel ao manchamento e degradação
· Contração de polimerização (trincas no esmalte, rompimento da união adesiva)
· Dificuldade de mascarar fundo muito escuro
OBS: Realizar uma fotopolimerização gradual para diminuir reduzir a contração de polimerização.
	Planejamento
· Diagnóstico do estado bucal
· Avaliação periodontal e endodõntica
· Exames clinico e radiográfico
· Orientação de medidas preventivas
· Profilaxia
· Situação do dente na arcada
· Condição do esmalte e dentina
· Sensibilidade e conhecimento profissional
· Consevadorismo
· Estabelecer prognóstico
Substituição de restauração – tática operatória
· Profilaxia
· Seleção de cor
· Anestesia
· Remoção da restauração antiga e do tecido cariado (Muralha de silicona usada como referência de altura e contorno incisal)
· Bisel cavo-superficial
· Fatores positivos:
· Cria um efeito degradê entre o esmalte e a resina
· Melhor vedamento
· Maior retenção
· Umenta a distancia do cavo superficial ate a dentina
· Fatores negativos:
· Aumenta o desgate dental
· Fragilidade nas areas de contato
· Esmalte sem suporte dentinário, porque tem um aumento da estensão da cavidade.
OBS: Angulo chanfrado apresenta uma maior durabilidade com relação a infiltração.
	BISEL X CHANFRADO
	· Melhor estética inicial
· Margem fina – maior deterioração
	· Melhor integridade marginal
· Excelente estética – transição de cor
· Melhor retenção
· Menor deterioração marginal
· Isolamento absoluto
· Proteção do complexo dentino-pulpar
· Restauração
· Observar a semelhança na borda incisal (fidelidade as areas translucidas)
· Usar o pincel para texturização
· OBS: resinas com nanoparticulas tem melhor polimento e função por isso optamos pelas universais.
· Acabamento e polimento
· Acabamento
· Remoção dos excessos maiores
· Remover interferência oclusais
· Pontas diamantadas de granulação fina e extra-fina
· Brocas multilaminadas
· Discos de lixas flexiveis
· Pontas siliconizadas
· Tiras de lixa nas proximais – cuidado para não romper o contato
· Polimento
· Após a hidratação
· Pontas de ósido de silício
· Disco de lixa – soft-lex
· Pasta diamantada ou gel
· Discos de feltro para brilho
· Pontas siliconizadas abrasivas
OBS: atentar ao sistema adesivo porque alguns são autocondicionantes, ou seja, não precisam do condicionamento ácido. Alguns são de 2 passou outros de um. Entre as camadas de adesivo secar com o proprio microbrush.
	Preparo – Minimamente ou suficientemente invasivo
· Preparo cavitário
· Restringe-se à face vestibular
· Término cervical preferencialmente supragengival
· OBS: manter o ponto de contato, por isso atentar-se a extensão proximal
	Faceta direta de resina composta – preparo
· Canaleta cervical – ponta esférica (1012) – numa angulação de 45 graus, com profundidade da ponta ativa da broca, aconpanhando o contorno anatômico do dente.
· Sulco principal de desgaste - Ponta diamantada 2135 – canaleta vertical acompanhando a inclinação do terço cervical, médio e incisal e profundidade de meia broca.
· Sulcos de orientação secundários
· Desgate da porção mesial – acompanha o contorno anatômico
· Desgate da porção distal – acompanha o contorno anatômico
· Inserção do términocervical dentro do sulco gengival
· Entrar nas proximais sem romper
· Acabamento
Clareamento
	Padrão de beleza: dentes claros, bem contornados e corretamente alinhados. (Goldstein)
	Quanto mais antiga as moléculas de dentina, mais difícil o clareamento.
	A preocupação com a estética dos dentes vem desde quatro milênios atrás, no egito antigo o clareamento ja era usado atraves de vinagre e abrasivos.
	Mondelli afirmava “Qualquer alteração na aparência estética pode rovocar implicações psicológicas, que variam desde uma simples forma de disfarçar o problema até uma introversão total, anulando completamente a desenvltura do individuo”.
	Baratieri dizia que apresar de “a cor dos dentes” ser apenas um dos vários fatores que compoe um equilibrio estético do sorriso, acaba constituindo o fator isolado mais importante, por ser a desarmonia de cor mais rapidamente percebida que a outras anomalias estéticas.
OBS: Um terço do peróxido de carbamida é peróxido de hidrpgênio, portanto, o peróxido de carbamida na concentra~]ao de 10% equivale ao peróxido de hidrogênio a 3,3%.
Situações clinicas que podem interferir na técnica clareadora:
· Paciente com lesão não cariosa com sensibilidade:
· Tratar a sensibilidade antes.
· Paciente com restaurações anteriores infiltradas:
· Trocar a restauração, mesmo que depois seja necessário repará-las.
· Paciente com cárie:
· Remover a lesão de cárie antes.
· Paciente fumante:
· Explicar as limitações do clareameto e pedir que não fume 2h antes e nem 2h depois.
· Paciente com menos de 16 ano:
· Adiar o clareamento
· Paciente com fluorose:
· Tentar primeiro o clareamento, se necessário, a microabrasão em seguida.(Ácido fosfórico com pedra pomes).
· Paciente com manchamento por tetraciclina:
· Fazer o clareamento por meio da associação das técnicas caseira e ambulatorial. O tratamento pode durar até 6 meses.
	O clareamento dental pode ser classificado:
· Quanto à condição do dente:
· Em dentes vitais é: SIMPLES, CONSERVADOR, EFICAZ e PREVISÍVEL, alem de prognóstico esperado próximo a 100%.
· Em dentes não-vitais
· Quanto à técnica:
· Clareamento caseiro com modeira individual
· Clareamento em consultório
· Associação de clareamento caseiro/consultório
· Microabrasão (Remoção de manchas usando a mistura de um ácido com um microabrasivo)
· Clareamento caseiro sem moldeira
· Quanto à composição:
· Peróxido de carbamida:
· 10% a 22% para a técnica caseira em dentes vitais
· 35% para clareamento em consultório, tanto em dentes vitais como em não-vitais.
· Peróxido de Hidrogênio (H2O2)
· 1,5% a 9% para uso em dentes vitais na técnica de clareamento caseiro
· 35% a 38% para dentes vitais na técnica em consultório e para dentes não-vitais.
· Perborato de sódio
· Indicações
· As técnicas de clareamento em dentes vitais e não vitais podem ser indicadas em um dente isoladamente, em um grupo ou em todos os dentes.
· Dentes com coloração amarelada ou escurecida.
· Dentes manchados ou escurecidos po deposição de corantes da dieta, fumo, etc.
· Dentes com manchamento moderado por tetraciclina
· Dentes com alterações de cor devido traumatismo
· Dentes escurecidos em função da idade, ou seja, por desgaste fisiológico so esmalte e deposição de dentina secundária.
· Dentes manchados por fluorose.
· Dentes com necrose pulpar e que apresentam escurecimento da coroa dental
· Dentes com alterações intrínseca de cor provocada por doença sistêmica como sarampo, febre reumática, porfiria congênita(deficiência na produção do heme), eritoblastose fetal (destruição das hemácias do feto) e escarlatina.
· Porque os dentes sofrem alterações de cor?
· Etiologia das alterações de cor:
· Manchas extrínsecas: quando advém do meio ambiente (Fumantes, chá preto, café), porém só ocorre a pigmentação por esses meios se houver a presença de biofilme.
· Manchas intrínsecas: produzidas pelo proprio organisno. Quando incorporados na estrutura dos tecidos dentários mineralizados.
· Congênitas – Amelogênese e denitnogênese imperfeita
· Adquiridas – Traumatismos, endodontia tratada de forma incorreta.
· Cárie dental e restaurações insatisfatórias
OBS: Manchamento por tetraciclina é um degradê. Em graus III e IV, não é vivável prometer clareamento. É aconselhável, em grau IV, fazer clareamento para baixar a tonalidade e posteriormente realizar a colocação de facetas.
OBS: Os dentes escurecem porque há a formação de cadeias moleculares complexas na intimidade da estrutura dentária, consequentemente uma maior absorção de luz.
PRETA – Absorção de muita luz.
BRANCA – Reflete a luz.
· Vantagens do clareamento dental
· Preservação de estrutura dental
· Tempo de tratamento – tempo de consultório é rapido
· Custo
OBS: O clareamento deve ser realizado de forma lenta, porque quando realizado de forma rapida as moléculas se formam novamente no interior da estrutura dentária.
· Mecanismo de ação
· O peróxido de hidrogênio, quando aplicado nas estruturas dentárias, entra em contato a saliva se quebrando em Oxigênio e água. O oxigênio entra em contato com os pigmento orgânicos presentes no esmalte e dentina (cadeias grandes), fracionando-os em estruturas moleculares menores e mais claras. Durante o clareamento, essas cadeias são tranformadas em dióxido de carbono e agua, que são liberdas junto com oxigenio para fora do dente.
· Peróxido de carbamida – Carbopol e Polyox
· O peróxido de carbamida, quando em contato com a saliva, da origem ao peroxido de Hidrogênio e a uréia. A ureia dá origem a amônia e gás carbonico, ajudando a manter o pH alcalino e potencializando a ação do clareador (porque com a presença da ureia a liberação de O2 é mais lenta, diminuindo a sensibilidade e aumentando a duração).
· Para que o peroxido de carbamida se apresente na forma de gel, foi acrescentado o carbopol (um ácido poliacrilico tamponado) , que alem de espessante, tambem retarda a degradação de peroxido de carbamida, permitindo a liberação do peroxido de hidrogenio mais gradual, tornando o gel eficiente por mais tempo.
OBS: A aplicação de flúor após o clareamento, tem se mostrado eficiente para evitar o desgaste do dente.
· Técnicas
· Clareamento de consultóro – Com ou sem ativação de luz.
· Clareamento caseiro – Com ou sem moldeiras.
O que levamos em consideração para escolhermos a técnica:
· Eficácia
· Efeitos adversos:
· Sensibilidade dentinária – 64% em CM e 65% em CC
· Irritação gengival 6%
· Longevidade
· Alterações na estrutura dental: O agente clareador pode alterar a estrutura dentária quando porlonga o clareamento por mais tempo que o necessário.
· Demineralização
· Resistência de união adesiva
· Indicações da técnica caseira
· Dentes com alterações de cor uniformemete distribuidas na coroa
· Alterações por tetraciclinas graus I e II.
· Alterações pela idade
· Fluorose suave
· Clareamento caseiro – tática operatória
· Diagnóstico
· Profilaxia
· Reistro da cor
· Fotografias
· Clareamento caseiro com Moldeiras – é feito um alívio na moldeira (somente nos dentes que forem clareados), resgarda 1mm na borda gengival para evitar que o agente clareador chegue na gengiva e para dar maior estabilidade. O modelo é cortado em forma de cela para o vácuo entrar e o acetato ser melhor acomodado. Colocado 1 gota do agente clareador no fundo da moldeira (Incisal) para o lado vestibular. Pode ser usado o peróxido de hidrogênio, todos os dias, nas seguintes concentrações pelos respectivos tempo:
· 10% - 4 semanas – Em contato com o dente de 2 a 4 horas
· 16% - 3 semanas – Em contato com o dente por 2 horas
· 22% - 15 dias – Em contato com o dente por 1 hora
OBS: Peróxido de carbamida divide por 3.
OBS: Não dormir mais com a plaquinha, o gel faz efeito por um determinado tempo depois é sem utilidade.
· Limitações do clareamento caseiro:
· Dentes que apresentam sensibilidade térmica
· Dentes com comprometimento pulpar
· Dentes com lesoes de erosão, abrasão e abfração
· Pacientes jovens com câmara pulpar ampla
· Clareamento de consultório – Tática operatória
· Avaliação do caso
· Profilaxia
· Registo da cor
· Fotografias
· Faz o uso da Top Dam (barreira gengival)para não queimar o tecido mole. Pode ser feito fotoativação pela luz (alguns foto vem com a ponta para clareamento).
· O laser só é usado para casos que o clareamento precisa ser feito muito rápido, mas o paciente terá muito semsibilidade a duração sera pequena.
· Complicações
· Efeitos sobre os tecidos dentais
· Efeitos sobre materiais restauradores
· Sensibilidade
· Reabsorções externas
· Câncer
· Caso tenha hipersensibilidade – dor durante o tratamento
· Suspender o tratamento por 2 ou 3 dias.
· Diminuir a quantidade de gel por dente, quando retomar o tratamento
· Pressionar a placa sobre os dentes para remover o ma´ximo de excesso possivel
· Diminuir o tempo de uso diário
· Recomendar utilização de desensibilizante, por 15 minutos diários (fluor neutro incolor)
Qual a melhor técnica de clareamento?
· Tempo + Bom senso!!!!
Clareamento de dentes Tratados Endodonticamente – Ténica intracoronária
· Em dentes vitais, todos o dentes respondem da mesma maneira, ja em dentes tratados endodonticamentes é um desafio maior.
· O dente é aberto e mantido, o agente clareador de uso caseiro é colocado na moldeira e dentro da câmara pulpar. O dente realmente fica susceptivel à fratura, mas àquela causada pelo fato de esse estar “oco” durante o procedimento clareador. (Muitas vezes fazemso clareamento em dentes com muitas restaurações e quando o dente fratura, o paciente associa o problema ao clareamento.
Tática Operatória
· Profilaxia
· Registro da cor do dente
· Registro da altura da coroa clinica
· Proteção dos tecidos moles (Isolamento absoluto – somente o dente em questão, ou técnica da veda-rosca nos dentes adjacentes).
· Acesso a câmara pulpar – remove o material restaurador em alta rotação.
· Acesso ao canal radicular – remove 3mm de material obturador aem da região cervical da coroa clinica do dente, a fim de expor os tubulos dentinários da regiao cervical e a criação de um espaço para aplicar o material selador. Depois lavar a cavidade com agua oxigenada a 3% ou hipoclorito de sódio a 1%.
· Selamento cervical biomecânico – coloca hidroxido de calcio PA para alcalinizar o meio, em seguida ionomero de vidro ou coltosol (O coltosol é excelente porque na sua composiçao tem gesso, portanto o processo de endurecimento é com a umidade, devido a isso ele sofre uma expansão, selando melhor na camara pulpar.
· Aplicar o agente clareador – recomenta o PC 10% 2h por dia, sendo feito pelo proprio paciente. O paciente é orientado a aplicar dentro da camara pulpar e proteger os dentes adjacente com veda-rosca e colocar uma bolinha de algodão para impedir a entrada de alimentos.
OBS: A técnica imediata tem desobturação do canal e selamento cervical. Técnica mediata é colocada no dente, deixa um tempo e ja restaura. A imediata fica dentro da cavidade agindo por 3 a 7 dias.
Calor:
· O aumento de 10°C na temperatura do meio duplica a velocidade da reação e o processo clareador com peróxidos.
· Calor:
· Age como catalizador na degradação do clareador em subprodutos oxidantes.
· Fornece energia à substância clareadora, facilita a expansão e difusão na estrutura dental.
Revisão de sistema adesivo
	No mercado contamos com: CONDICIONAMENTO TOTAL e AUTO CONDICIONANTE
Condicionamento total:
· Ácido + Frascos, podendo ser – Faz condicionamento com ácido fosfórico 37,5% em esmalte e dentina, somente depois a aplicação do primer e adesivo.
· Primer + Adesivo – Multipassos/Multifrascos
· Primer/Adesivo – Simplificado
Autocondicionantes:
· Ácido/Primer + Adesivo - Multifrascos
· Ácido/Primer/Adesivo - Simplificado
O adesivo corresponde ao BOND, onde é composto por monômeros hidrofóbicos. Quando fazemos o condicionamento ácido, aumentamos a porosidade e consequentemente a quantidade de H2O na dentina. Como visto anteriormente, o adesivo é hidrofóbico, por isso a presença do PRIMER é importante, ele pode deslocar a água da superfície dentinária e da malha de fibras colágenas, promovendo a infiltração dos monômeros através dos nanoespaços, o que eventualmente aumentará a força de resistência adesiva. Já em nivel de esmalte, a aplicação de primers não é indicada, porque diminui a capcidade de adesão, principalmente se a composição do solvente do primer for exclusivamente água.
Na dentina os cristais de hidroxiapatita são dissolvidos, ja no esmalte, devido a organização dos cristair, há uma destruição parcial, por isso o tempo de condicionamento ácido em dentina é menor que em esmalte. Quando feito o condicionamento ácido, a polpa libera metaloproteinase como mecanismo de defesa, onde essas enzimas degradam o colágeno, diminuindo a aderência. Portanto, para resolver isso, envolvemos as fibras colágenos com monômeros hidrofóbicos presente no adesivo (Bond). Logo, quanto maior o número de monômeros hidrofóbicos, melhor é, mas quando ele se encontrar em frasco separado.
Os adesivo autocondicionantes, por apresentarem pH mais elevado, resultam em desmineralização menos acentuada do esmalte quando comparados com o efeito do ácido fosfórico. Portanto, é indicado biselarmos o esmalte ou criarmos rugosidades em sua superfície para removermos a camada de esmlate aprismático, melhorando a adesão. Logo, adesivos autocondicionante agressivos (com pH < 1 ) podem ser usados com selantes de fissura.
OBS: Descobriram que aplicando clorexidina 2% após o condicionamento ácido, retarda a liberação de metaloproteinase, consequentemente, melhor aderência.
Diagnóstico de cárie
	Trata-se de um julgamento clínico prévio à decisão de tratamento. Em se tratando da doença cárie, o diagnóstico implica em detectar a lesão de cárie, estimar sua profundidade e o grau de desmineralização, e tomar uma decisão sobre sua atividade. É necessário:
· Exame clínico dos dentes
· Ferramentas auxiliares
· Anamnese
· Conhecimentos biológicos
· Exames auxiliares
Risco de cárie - a probabilidade do indivíduo desenvolver a doença em um futuro breve.
Terminologia
· Validade – O teste é capaz de medir o que se está pretendo medir. Um teste válido oferece uma representação precisa do estado da doença. (Nosso método utilizado é eficaz para diagnosticar essa patologia? Ex: Em pedras nos rins, exame clínico não tem validade, não serve)
· Confiabilidade – O teste pode ser aplicado repetidamente com a mesma consistência de resultados (Reprodutividade – o método que reproduzir a mesma coisa que foi vista),
· Intra-examinador: ver a mesma coisa na mina própria visão
· Inter-examinador: examinadores diferentes verem a mesma coisa.
· Sensibilidade – É a proporção daqueles com doença, os quais usualmente são identificados como apresentando a doença.
· Sensibilidade = VP / (VP + FN)
· Especificidade – É a proporção daqueles sem doença
· Especificidade = VN / (FP + VN)
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Considetando que todos os métodos apresentam erros, temos:
· Verdadeiro-positivo (VP) – diagnóstico realizado e a doença realmente existe.
· Verdadeiro –negativo (VN) – diagnóstico realizado e a doença realmente não existe.
· Falso –positivo (FP) – Diangosticada doença presente, quando ela realmente não existe. (levam a excesso de tratamento)
· Falso –negativo (FN) – Diagnosticada ausência de doneça, quela ela realmente existe. (Falta tratamento)
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Métodos diagnósticos
· Qualitativos: sim, há cárie / Não, não há cárie.
· Quantitativos: Fornecem dados quantitativos sobre a lesão, como sua profundidade no esmalte ou dentina.
Método diagnóstico ideal
· Ser seguro
· Detectar cáries em estágio inicial e mais avançado em continuidade
· Baixa proporção de falso-positivos em superficies sadias
· Dados qualitativos
· Ser reprodutivel a fim de comparar dados
· Baixo custo
· Fácil uso
· Ser válido (medir a doença que se propõem medir)
· Alta sensibilidade (verificar doença quando ela existe)
· Alta especificidade(verificar saúde quando não existe doença)
· Alta confiabilidade (reprodutibilidade)
Importância do diagnóstico
· Base para decisão de tratamento
· Aconselhamento e informação ao paciente
· Dados para o planejamento de saúde pública
Níveis de diagnóstico
· D1 – Lesão em esmalte sem cavitação.
· D2 – Lesão em esmalte com cavitação.
· D3 – Lesão em dentina com cavitação.
· D4 – Lesão em dentina com cavitação estendendo-se até a polpa.
OBS: Lesão de mancha ativa – controle de biofilme até que fica inativa. Lesão Branca e Opaca.
OBS: Lesões Inativas em esmalte – pode ser brancas, lisas e brlhantes, podendo ser marrons também.
Como realizar o exame intrabucal?
· Inspeção VISUAL com campo LIMPO, SECO e bem ILUMINADO.
· Visual – Usar seringa tríplice para termos um campo seco e limpo, porque placa e saliva podem obscurecer lesões iniciais.
· Fazer a limpeza dos dentes com as taças e pastas, juntamente com a secagem das superfícies.
Critérios clínicos
· Cáries primárias em esmalte (Acontece pela primeira vez)
· Cárie em dentina
· Cárie radicular
· Cárie recorrente ou secundária (Em torno de restaurações.
Classificação do ICDAS
· 0 – Nenhuma ou pouca alteração na translucidez de esmalte após prolongada secagem à ar (5 Segundos).
· 1 – Alteração inicial visível em esmalte (vista apenas após secagem prolongada a ar ou restrita às áreas de fóssulas e fissuras)
· 2 – Mudança nítida em esmalte úmido.
· 3 – Descontinuidade (microcavidade) localizada no esmalte que pode se apresentar opaco ou descolorido (sem dentina visível).
· 4 – Sombreamento de dentina subjacente (com ou sem microcavidade)
· 5 – Cavidade nítida com dentina visível
· 6 – Cavidade extensa nítida com dentina visivel (envolvendo mais da metade da superficie).
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Na superfície, devido a presença de hidroxiapatita, com o processo des-re, alguns poros se abrem e posteriormente se fecha. Com a presença do ácido ocorre a abertura dos poros, desmineralizando a parte interna do esmalte (fluorapatita). Faz-se a aplicação de fluor por 4 semanas, deixando em contato por 4 minutos.
Uma alternativa a esse protocolo é a aplicação do verniz fluoretado (tem um solvente na composição, que com o tempo esse verniz evapora, deixando ele aderido a superfície).
OBS: Primeiro fazemos o controle de biofilme e depois fluorapatita.
Protocolo para selante
· Profilaxia da superficie
· Condicionamento ácido poliacrilico (Liquido do inômero) esfregando por 30 segundos no esmalte e 15 na dentina.
· Lavar por 15 segundos.
· Secar
· Manipular o ionômero e fazer técnica vibratória ou impressão digital, espera 7 minutos e faz proteção.
· Adesivo e restauração.
 - Lesão cavitada, paralisada, só necessita de restauração de o paciente tiver dor, interferência estética e acúmulo de biofilme.
- A restauração so exige preparo cavitário, se tiver prismas quebradiços ou se tem cárie em dentina e precisa remover.
- Se a lesão cariosa é restrita a esmalte é somente lesão incial.
- Em cavidades com 0,5mm para menos colocamos: Cimento de Hidroxido de calcio P.A, depois CIV.
OBS: Fator C – corficiente entre o número de superficies aderidas e o numero de superficies livre.
OBS: Vitrebond – reduz em 100% a sensibilidade pós operatória.
OBS: So mantemos dentina afetada em parede de fundo para evitarmos exposição pulpar, em paredes circundantes removemos totalmente para garantirmos o selamento marginal.
OBS: Os lactobacilos são os responsáveis pela demineralização da dentina.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Exame clínico táctil-visual
· Qualitativo – cor e textura
· Sonda pode ser prejudicial
· Sonda exploradora:
· O uso da sonda não melhora a validade do diagnóstico de cárie de fissura quando comparada à inspeção visual.
· Seu uso deve ser evitado:
· Pode fragilizar ou produzir defeitos traumáticos irreversiveis em esmlate parcialmente remineralizável
· A sonda pode transmitir tecido infectado de uma área para outra.
Lesões de cicatrículas e fissuras (Cárie dentária)
Selamento Biológico
· Proservação e preservação
Cárie Oculta
· Restauração
Diagnóstico duvidoso
· Preservação e proservação
· Fluorterapia e/ou selante não invasivo
Lesão Incipiente – esmalte
· Selante invasivo ou Restauração conservativa
Métodos auxiliares ao exame clínico
· Iluminação e magnitude
· Separação interdentária e uso de corantes – borrachinhas ortodônticas e fuxina
· FOTI – Transiluminação por fibra óptica
· As lesões cariosas apresentam um menor índice de transmissão de luz que as estruturas saudáveis
· Maior absorção
· Sombreamento reproduz o contorno da cavidade em dentina
Lesões de superficies lisas proximais
· Exame clinico – visual e fio dental
· Separação dentária – borrachinha ortodontica
· Radiografia interproximal
· Critérios de avaliação radiográfica
· R0 – Sem radiolucidez
· R1 – Radiolucidez confinada à metade externa do esmalte
· R2 - Radiolucidez na metade interna do esmalte, incluindo as lesões que estendem para, mas não, alem da JAD.
· R3 – Radiolucidez em dentina, penetrou na JAD, mas não há propagação evidente em dentina.
· R4 – radiolucidez com óbvia propagação em direção à metade externa da dentina (menos da metade do caminho em direção à polpa).
· R5 – radiolucidez com óbvia propação em direção à metade interna da dentina (mais de metade do caminho em direção à polpa).
· Imagens radiolúcidas localizadas até metade de esmalte clinicamente na maioria das vezes correspondem a manchas brancas.
· Quando localizadas até a JAD correspondem clinicamente a manchas brancas pigmentadas.
Proteção do complexo-dentino-pulpar – Revisão
· A dentina e polpa são interligados até o fim da vida, onde tudo que acontece na dentina reflete na polpa e a polpa sempre irá reagir formando dentina.
Porque é importante manter a vitalidade pulpar?
· A polpa é responsável por controlar os danos causados pelos agentes agressores, é a polpa quem é responsavel pela formação da dentina terciária.
· Para manter essa vitalidade temos: CHC, CIV, adesivo dentinário e dentre outros.
Agentes protetores
· Selantes cavitários – vernizes e adesivos. (Verniz sob restauração de amalgma)
· Função – diminuição da infiltração marginal
· Forradores cavitários e bases protetoras – hidróxido de cálcio, vernizes e CIV
· Função – Proteção da polpa, evitando choque térmico, elétrico, e protege a polpa de componentes nocivos do material restaurador.
· Bases cavitárias – Cimento de óxido de zindo e eugenol, cimentos fosfato de zinco e CIV.
· Função – além da proteção da polpa, funciona como um material de reconstrução interna (sustenta cúspide)
OBS: A dentina superficial é menor permeável, sendo menos susceptível a passagem de produtos tóxicos.
OBS: Quando trabalhamos em dentina profunda é extremamente úmida, tendo a adesão comprometida.
Dentina remanescente:
· Dentina Esclerosada – substrato menos permeável (Quase nada), com túbulos dentinários parcialmente ou totalmente obliterados (Altamente mineralizado). Ela é capaz de proteger contra os choque térmicos e elétiricos, porém de difícil adesão.
OBS: Em dentes jovens podemos abrir mao de materais que estimule a formação de dentina secundária, pois é um dente muito reativo.
Para restaurações diretas – Amalgma (Infiltração marginal – verniz cavitário / sensibilidade termoelétrica - CHC), resina composta (Adeivo e Proteção do CDP) e CIV.
Cavidade + de 1mm de dentina até a polpa – Amalgma (Verniz) / Resina ( Sistema adesvio) / CIV (Não tem necessidade)
Cavidade entre 1 e 0,5mm de dentina até a polpa – Amalgma (CIV e verniz) / Resina (CIV e Sistema adesivo) / CIV (Sem necessidade).
Cavidade com menos de 0,5mm de dentina até a polpa – Amalgma (CHC - forrador, CIV e Verniz) / Resina (CHC - forrador, CIV e sistema adesivo) / CIV (CHC).
Cavidade com polpa exposta – Amalgma (CHC Pó pu pasta, verniz) / Resina (CHCpó ou pasta, sistema adesivo) / CIV ( CHC Pó ou pasta).
OBS: Na presença de dentina esclerosa não usar o CHC, porque são materiais extremamente solúvei, dificultando o selamento marginal.
Sistema adesivo – selador de cavidade, diminui a infiltração marginal.
O que fazer para minimizar a degradação da interface adesiva?
· Sempre fazer o condicionamento ácido seletivo, porque o esmalte e dentina são substratos diferentes, exigindo tempos de condicionamento distintos.
· Lavar até neutralizar a ação do ácido, por pelo menos 30 segundos com jato de água e ar.
· Quando usa sistema com ácido separado é importante fazer o controle de umidade, sem ressecar a dentina.
Formas de aumentar a estabilidade e a durabilidade da adesão:
· Aplicar várias camadas de primer, em uma vez de uma só – aplicar sob pincelamento contínuo aumenta a resistencia de união, reduzindo a nanoinfiltração.
· Mesmo em sistemas autocondicionantes precisa das várias camadas para garantir a entrada dos monomeros resinosos nas estruturas que não foram desmineralizadas (Desmineralização menor em sistemas adesivos autocondicionantes, por apresentarem pH maior).
· Nanoinfiltração – quando temos liquido penetrando pentrando na cama hibrida e degradando o colageno da interface adesiva. Deve recobrir as fibras colágenas com resinas hidrofóbicas.
· Colocar uma camada adicional de agente resino hidrofóbico – ou seja, ultima camada passar o bons (Adesivo).
· Permitir a maior evaporação possivel do solvente – ver qual o solvente (acetona, alcool ou água) e dar tempo para evaporar. Se deixarmos o solvente na superficie, irá haver a formação de microporos, penetrando água e influenciando na adesividade.
· Estender o tempo de polimerização do adesivo além do que é recomendado pelo fabricante tem acarretado um maior grau de polimerização e redução na permeabilidade do adesivo. – aumentar o tempo não prejudica, porque não há sobrepolimerização.
· Aplicação de inibidores de Metaloproteinases, como clorexidina. – Após a aplicação do ácido. Aumento da longevidade da interface adesiva.
· Aumentar a infiltração dos monômeros nos espaços interfibrilares – aplica multiplas camadas com pressão sob a dentina para que absrova melhor (Efeito esponja).
OBS: Pesquisas comprovaram que o sistema adesivo como protetor único quando trabalhamos em cavidade profundas, pode acarretar reações inflamatória crônicas, como tem muita umidade, não é possivel polimerização do adesivo, tendo monõmeros resinos que são citotoxicos.
Proteção Indireta – Material protetor é colocado distante da polpa
Proteção direta – O material é colocado em contato com a polpa.
OBS:Hidróxido de cálcio tanto pó ou pasta – bactericida, bacteriostático e alta alcalinidade que estimula a formação de dentina terciária. (É soluvel porque precisa liberar hidroxilas, estimulando a formaçao da dentina terciária). Protege com CIV por conta do sistema adesivo e o CHC ser muito solúvel.
· Pó e pasta não tem resistencia porque não endurecem
· Cimento – maior resitência (Somente quando for necessário)
Qual o melhor protetor para a polpa? É a DENTINA, precisamos, sempre que possível formar dentina. Retiramos somente as zonas necróticas de dentina, de dentina afetada nós mantemos. (Clinicamente seguimos pela testura, as zonas necróticas são moles, sai com facilidade, quando começa ser resistente, lasquear, essa dentina não deve ser removida).
Tratamento Expectante
· Remoção parcial da dentina cariada
· Inserção do CHC P.A com o porta amalgma
· Bolinha de algodão estéril com agua destilada ou solução fisiológica, condensa
· Restauração provisória com CIV
· Espera 45 a 60 dias
· Não apresnetar dor, nem lesao e observou a formação da dentina terciária
· Passa CHC em pasta, fina camada
· Coloca CIV (Baixa toxicidade, liberação de fluor e resistência satisftória) – Não usamos quando a dentina é muito fina porque tem ácido na sua composição.
· Condicionamento, adesivo e restauração.
Proteção pulpar indireta
· Se tiver a presença de dentina esclerosada a polpa esta protegida.
· Usa CHC como protetor para melhorar a adesão na parede de fundo
· CIV resino modificado – esperar 7 minutos para começar a tecnica adesiva.
· Vitrebond – O melhor CIV para proteção pulpar.
Cavidade profundas com exposição pulpar – proteção pulpar direta
· Preocupar com a biocompatibilidade e viabilidade a polpa
· Ampliação da comunicação – depende
· Otosporin – 4 minutos sobre a polpa exposta para diminuir a inflamação da polpa (Protocolo)
· CHC ou MTA na polpa exposta
· CIV para manter o CHC estável e melhorar a adesão
· Técnica adesiva e restauração
Reconstrução de dentes extensamente destruídos
· A restauração pode funcionar como Núcleo de preenchimento ou restauração “definitiva”.
· Como definimos se será Restauração definitiva X Núcleo de preenchimento:
· Quantidade / qualidade do remanescente dental – presença de restaurações antigas (amplitude e qualidade).
· Condição pulpar e periodontal – se um dente precisar de tratamento endodôntico terá mais perda de remanescente dentário, logo a restauração obrigatoriamente será maior. Analisa o periodonto, o problema periodontal vai permitir a permanência do dente?
· Resolução estética –as vezes não agrada o paciente.
· Oclusão (guias, trespasse vertical, parafunção) - observar as guias e se durante os movimentos mandibulares não haverá sobrecarga naquele dente.
OBS: Dentes tratados endodonticamente pode haver a ancoragem por pinos, devido a porção intraradicular. Ja em dentes vitais é dificil reter o pino.
Seleção do material restaurador
· Estética – núcleo de preenchimento com material não estético vai transparecer.
· Selemento marginal
· Propriedades mecânicas e físicas
· Radiopacidade
· Resitência ao desgaste e erosçao
· Biocompatibilidade
OBS: quando a restauração funcionar como restauração definitiva podemos usar resina composta ou amalgama: Vantagens da resina: Possibilidade de reparo / melhor acabamento e polimento/ pode fazer o preparo para núcleo de preenchimento no mesmo dia da restauração (Com ionômero não é possivel).
Núcleo de preenchimento – é reconstruir uma parte da coroa como base para segurar a coroa.
OBS: Escolha por restaurabilidade – as vezes optamos por realizar o tratamento endodôntico em dentes vitais que não possuem retenção, para ser possivel colocar o pino.
****Pins – perfurações realizadas na base das cúspides, sendo de 1 a 2 perfurações em cada cúspide perdida e 1mm de distância do esmalte. O material restaurador irá penetrar essas perfurações, havendo maior retenção. (Feitas com as brocas cone invertido pequenas – 33,5 ou brocas esfericas).
OBS: Não fazemos pins em esmalte porque o material restaurador ja é rigido, e o esmalte tambem, portanto não haveria absorção das forças mastigatorias, como acontece na dentina.
Sequência caso clinico
· Proteção do CDP
· Pins
· Verniz – caso de almagama, agindo como selante
· Restauração de amalgama (matriz e cunhas) – insere o amalgama primeiro nos PINS, condensando e, posteriormente na cavidade, sendo proximais primeiro.
ZIP – desvio do longo eixo do dente, durante um tratamento endodôntico, sem haver perfuração.
Reconstrução de dentes anteriores – tática operatória
· Diagnóstico
· Avaiação do periodonto e endo
· Orientação de medidas preventivas (possibilidade de fraturas, deslocamento e manchamento)
· Profilaxia – escova de robson
· Esolha da cor – seguindo os passos
· Anestesia
· Remoção do tecido cariado e /ou restaurações insatisfatórias
· Bisel cavo superficial
· Isolamento
· Proteção do CDP
· Restauração
· Acabamento e polimento – polimento com taças de borracha
OBS: em paredes circundantes removemos toda a dentina, em parede de fundo deixamos a porção que não esta necrosada.
Bisel
· Fatores positivos:
· Cria um efeito degradê entre o esmalte e a resina
· Melhor vedamento
· Maior retenção
· Aumenta a distância do cavo-superficial até a dentina
· Término do preparo definido – precisamo enxergar o fim, facilita a adaptação da resina.
· Na literatura é discutido porque o bisel muito grande causa um desgaste muito longo,ficando uma cavidade grande quando haver necessidade de substituição.
· Fatores Negativos:
· Aumenta o desgaste dental
· Fragilidade nas áreas de contato
· Esmalte sem suporte dentinário, aumentando a extensão da cavidade
· Estética
· Fratura horizontais – mais indicado
· Fratura vertical ou obliqua geralmente deixa margem como se fosse bisela – somente melhorar.
· Bisel duplo após restaurações insatisfatórias – se a restauração está com uma margem ruim, mas anatomia e textura boas, fazemos um bisel dupo com uma broca esférica diamantada, fazendo uma canaleta e mascarando a interface dente/restauração.
· Execução:
· Ponta diamantada
· Alta rotação
· Ângulo de 30° a 45°
· Extensão de 0,5 a 2mm
Resconstruções estéticas diretas em dentes anteriores
· Faz bisel
· Forma e contorno – acompanha o dente homólogo
· Caracterização de mamelos, periquimáceas, sulcos de desenvolvimento e incisal
· Adaptação da resina opaca na face palatina
· Caracterização do corpo com linhas verticais
· Caracterização com ponta diamantada
· Ajuste oclusal
· Prognóstico
· Reavaliar após hidratação
· Retoque, se necessários
· Polimento final após hidratação – ponta abraiva ou disco de feltro
Dente anterior fraturado com fragmento
· Fragmento colado para reconstrução de emergência
· Silicona para confecção da muralha
· Bisel
· Condicionamento ácido
· Muralha adaptada após sistema adesvio
· Aplica resina “fow” opaca para caracterizar a dentina perdida
· Preenchimento parcial da dentina perdida
· Reconstrução da borda incisal
· Restauração concluida
Pinos intradentinários
· Emprego com sucesso em dentes polpados.
· Risco de invadir a polpa ou atingir ligamento periodontal
· Disponiveis: pinos metálicos (rosqueados) e de fibra de vidro (cimentados)
OBS: Pinos rosqueados em dentes muito fragilizados causam muita tensão.
Reconstrução – núcleo de preenchimento
· Proporciona retenção adequada para restauração indireta – quando há uma perda de estrutura dentária grande.
· A qualidade da reconstrução interfere na durabilidade da restauração indireta e da estrutura dentária.
OBS: Materiais tixotrópicos -  fluidos com consistência de gel ou colóide – 30 a 45 segundos de manipulação
Pinos intraradiculares em dentes tratados endodonticamente
· Indicações:
· Dentes tratados endodonticamente de alta qualidade – radiografias essenciais para a avaliação e documentação e guiar a remoção do material obturador.
· Quando apenas uma ou nenhuma parede cavitária estivar intacta.
· Em dentes anteriores:
· A indicação de um pino é mais frequente devido à menor presença de estrutura dental, quando comparados aos dentes posteriores, alem de um menor volume de câmara pulpar, que é uma importante estrutura para retenção do material restaurador.
· Qualidade e quantidade do remanescente dental
· Tipo de restauração que o dente receberá
· Porção coronária
· Porção radicular:
· Cônicos
· Remoção mínima de estrutura dental
· Menor retenção e o efeito cunha(Efeito de abertura, de tração, no sentido V-L / M-D. Afasta as paredes do conduto quando é curto, fraturando).
· Indica pino de maior comprimento para reduzir a fratura e tecnica de cimentaçao adesiva
· São mais conservadores
· De dupla conicidade – mais conservadores ainda
· Cilíndricos
· Maior retenção, mas para melhor adaptação, exigem maior desgaste de estrutura dental – cuidado: remoção excessiva na regiao apical.
· OBS: Os pinos devem estar firmes no canal para não ocorrer a DESCIMENTAÇÃO.
· Cilíndricos com dois estágios
· Cilindricos com extremidade cônica
Pinos metálicos
· Vantagens:
· Rígidos, não flexionando, evitando fraturas.
· Baixo custo
· Nao requerem técnicas e nem cimentos especiais na sua fixação – da para fazer retenção sem adesivo (cimentação não adesiva).
· Excelente radiopacidade e história clínica
· Desvantagens:
· Ausência de estética
· Possibildade de sofrerem corrosão
· Alto módulo de elasticidade (baixa elasticidade) e o fato de não serem adesivos
Pinos de fibra de carbono
· Vantagens:
· Adesão à estrutura dentária - Só cimentados com técnica adesiva.
· Módulo de elasticidade proximo ao da dentina
· Resistência à corrosão
· Maior facilidade de serem removidos do canal quando necessário
· Desvantagem:
· Coloração escura
· Esperiência clínica menor do que os metálicos
· Menor radiopacidade
Pinos de fibra de vidro ou fibra de quartzo
· Vantagens:
· Amplamente utilizados
· Estéticos
· Mais baratos que os pinos de fibras de carbono e para suposta capacidade de transmissão de luz
· Desvantagens:
· Resistência flexural menor que dos pinos de fibra de carbono – mais flexiveis, por isso deixar bem ajustado no canal para não ter microfraturas.
Pinos de dióxidos de zircônio
· Vantagens:
· Alta resistência à fratura
· Excelente estética – mais estético
· Radiopacidade
· Não sofrem corrosão
· Alta rigidez
· Desvantagens:
· Alto módulo de elasticidade
· Muito duros de serem cortados ou preparados
· Dificeis de serem removidos
· Alto custo
· Nao sao passiveis de condicionamento com HF
· Adesao mais baixa às resinas
Pinos intrarradiculares – configuração de superficie
· Pinos podem ser:
· Lisos, serrilhados e rosqueaveis
OBS: Serrilhas aumentam a retenção do pino ao cimento.
OBS: Pinos somente cimentados induzem a menor tensão nos dentes.
· Metálicos – configuração serrilhado e rosqeuavel
· Pinos nao metálicos – lisos ou serrilhados
Pinos – considerações
· Deve-se dar preferêcia:
· Pinos serrilhados – maior retenção que os lisos
· Pinos passivos – induzem minima tensao sobre o dente e pela facilidade de inserção
· Preparo da superfície do pino para cimentação:
· Buscamos sempre tentar aumentar a rugosidade e, consequentemente, a retenção. Fazemos um jateamento com óxido de alúminio.
· Pinos ativos:
· Para dentina.
· São rosqueados às apredes da dentina do canal radicular
· Retenção significativamente superior aos pinos passivos
· Indicados para restaurção de dentes com raizes curtas, espaços reduzidos para pino e nos casos onde é exigida grande retenção radicular (as vezes o risco de fraturas não compensa).
· Tensão: risco de fratura aumentado
· Durante cimentação – três quartos após o travamento do pino.
Procedimentos clínicos para seleção, adaptação e cimentação de pinos intrarradiculares
· Radiografia de boa qualidade
· Utilização de guias fornecidade pelos fabricantes de pinos
· Desobturação inicial com instrumento endodôntico aquecido ou propria para preparo inicial
· Utilização de brocas indicadas para cada tipo, calibre e formato de pino
· Utilizar sempre o gabarito referente à marca do pino.
Regras para preparo do conduto radicular e adaptação do pino
· Pelo menos 3 a 4mm de material obturador endodôntico devem na regiao apical.
· Relação de 1:;1 entre altura da coroa e comprimento radicular do pino.
· O pino deve estender ao menos por metade do comprimento da raiz suportada por tecido ósseo.
· As paredes circundantes do canal devem ser desgastadas o mínimo possível durante o preparo para colocação do pino. (A largura M-D da raiz divide-se em 3, sendo 1/3 distal, 1/3 médio e 1/3 mesial)
· Na região apical deve ter pelo menos 1mm.
· Pelo menos de 1,5 a 2,5 mm de estrutura dentária coronária (efeito férula – efeito de abraçar).
OBS: A parte radicular tem que ser no mínimo o mesmo tamanho da parte coronária (5mm de porção radicular do pino e 5 mm a porção coronária). Se a coroa for maior as forças mastigatórias flexionará o pino.
OBS: O comprimento do pino tem que estar, pelo menos, na metade da implantação óssea. Além é melhor, mas aquém as forças verticais não serão aplicadas de forma correta, tensionando e fraturando.
Cimentação
· Pinos metálicos: cimento de fosfato de zinco ou cimento de ionômero de vidro 
· Pinos não metálicos: cimentação adesiva (cimentos resinosos) 
· Complexidade e a sensibilidade da técnica 
· Desafio em obter adequada polimerização nos terços médio e apical 
· Quimicamente polimerizáveis ou de dupla cura 
· Associados aos sistemas adesivos ou cimentos auto-adesivos – não precisam de condicionamento ácido, nem passar primer ou bond. Uma mistura de resina com poliácidos.Exige somente limpar o canal com EDTA.
OBS: Os pinos de fibra de vidro não desgastamos a lateral.
OBS: O corte pode ser feito com disco de carburundum.
· Técnica – fibra de vidro
· Radiorafia inicial
· Seleção do pino
· Remoção do guta percha - gates
· Preparo do conduto
· Prova do pino
· Marcação para corte
· Corte do pino, limpamos o pino com alcool 70, esfrega com uma gaze estéril (Se não tiver alcool, limpa com acido fosforico por 20 segundos).
OBS: Não podem ser cortados reto, sempre em chanfro para deixar espaço para a resina cobrir o pino, sem haver toques prematuros.
· Silanização – aplicamos silano (composto de orgânicos funcionais e radicais silifuncionais, proporcionando maior adesão).
· Secagem com jato de ar e aguarda 3 minutos.
· Aplicação do adesivo
· Irrigação com EDTA
· Irrigação com àgua
· Secagem com cone de papel
· Ataque ácido
· Aplicação do sistema adesivo
· Introdução do cimento resinoso com broca lentulo
· Inserção do pino
· Reconstrução com resina
· Preparo concluído
Núcleo de preenchimento - São confeccionados em sessão clínica única com a finalidade principal de restabelecer a anatomia da parte coronária do remanescente dentário visando posterior preparo parcial ou total.
O núcleo de preenchimento e a estrutura remanescente são dependentes, ou seja, ambos são responsáveis e contribuem para a integridade estrutural do dente. (Um precisa da integridade do outro).
Como vemos que foi removido o pino e cimento? RAIO X.
Erros no uso de pinos e núcleos:
· Preparo além, ou aquém (pinos curtos balançam, causando efeito cunha e fraturando).
· Podemos optar por modelar o pino (resina no pino) – para condutos largos, mas com uma estrutura boa.
· Fazemos uma preparação doc anal com Ionomero ou resina (passa vaselina no pino, quando estiver tomando presa, movimentamoso pino para modelar/ reconstruir as paredes do canal)
Restaurações Indiretas
· O preparo é na boca do paciente, moldar (modelo fiel) e a restauração é confeccionada no laboratório.
· Quanto maior as dimensões do preparo, mais dificil é restaurar com técnica direta (Os materiais são muito exigidos e os materiais restauradores diretos apresentam limitações).
O limite entra a indicação de uma restauração direta ou indireta é um tanto quanto difícil:
Quanto maiores forem as dimensões do preparo dental:
· Maiores as dificuldades para restaurar o dente utilizando a técnica direta
· Quanto maior a área da superficie a ser restaurada, maior será o potencial para desgaste superficial do material retaurador ao longo do tempo.
OBS: Em dentes tratados endodonticamente a distância fica na ponta da cúspide do dente.
Planejamento para restaurações indiretas – para optarmos por restaurações diretas e indiretas:
· Vais depender:
· Grau de comprometimento de estrutura do dente.
· Estética
· Controle de biofilme
· Consederações de custo
· Retenção
As restaurações indiretas tem como objetivo proteger e preservar a estrutura remanescente, sendo usada, tambem, para devolver a estética e função. (RMF, cerâmica, compósito (resina de laboratório), metalo-cerâmicas, metalo-plástica (metal por baixo da resina de laboratorio)).
Tipos de restaurações:
	Restaurações intra-coronárias:
· Inlay metálica
· Lesões pequenas e médias
· Sem exigência estética
· Istmo do preparo estreiro – reduzir tensão na estrutura remanescete.
· Pré-molares – pelo menos uma das cristas marginais intactas para reduzir o risco de fraturas.
· Em molares – MOD é possivel, devido ao volume de estrutura.
· Indicações semelhantes ao amálgama.
· Substitui estrutura perdida, mas não protege o remanescente.
· Inlay cerâmica
· Lesões pequenas ou médias
· Exigência estética
· Istmo do preparo estreiro para reduzir a tensão na estrutura remanescente.
· Pré-molares – pelo menos uma das cristas marginais intactas para reduzir o risco de fratura.
· Em molares a MOD é possivel devido ao volume de estrutura.
· Cimentação adesiva melhora a estabilidade estrutural das cúspides.
OBS: Quando a altura do fundo do sulco até a ponta da cúspide é menor que a altura do fundo da cavidade até a ponta da cúspide, tem aumento do comprimento do braço da alavanca.
· Cobertura de cúspide mésio-ocluso-distais – Onlay MOD (Intra extracoronárias).
· Onlay MOD
· Lesões moderadamente grandes em pré-molares e molares.
· Ter a face vestibular ou lingual intactas
· Istmo largo e cobretura de uma cúspide em molares.
· Pré-molares – quado comprometidas mabas cristas marginais, incluir cobertura oclusal para proteger o remanescente
· Nao podem ser usadas como retentores de PPF
· Metal ou cerâmica (terá espessura oclusal reduzida, podendo levar a fratura)
· Inlay / Onlay com resina composta:
· Técnicas e sistemas para restaurações indiretas visam minimizar os incovenientes da técnica restauradora direta:
· Baixa resistência ao desgaste e abrasão
· Contração de polimerização
· Microinfiltração marginal
· Vantagens:
· Polimerização uniforme da resina
· Maior grau de conversão
· Melhores propriedades mecânicas
· Facilita a obtenção de contornos e contatos proximais
· Desvantagens:
· Requer equipamentos especificos para polierização
· Custo maior que das restaurações.
Restaurações extra-coronárias:
· Coroa parcial 4/5
· Deixa pelo menos uma face axial descoberta
· Podem ser usadas como retentores de PPF de pequena extensão cerâmica
· Metal ou cerâmica
· Estética satisfatória
· Coroa total
· Envolvem todas as superfícies coronárias do dente
· Indicadas quando não há mais possibilidade de outro procedimento mais conservador, tendo em vista o grau de destruição do dente.
· Coroa total de metal:
· Defeitos em várias faces axiais
· Máxima retenção
· Não há exigências estética
· Desgaste mínimo comparado às coroas com componente cerâmico
· Possibilidade no plano de tratamento de molares unitários.
· Coroa metalocerâmica
· Defeitos em várias faces axiais
· Máxima retenção
· Atende exigência estética
· Pode ser usada para retentor de prótese fixa: retenção e estética.
· METALOCERÂMICA: Associação de estruturas metálicas a porcelanas odontológicas, sendo a escolha mais usual do dentista pela sua alta confiabilidade aliada a um ótido resultado estético. Seu custo é relativamente baixo em relação aos sistemas metalfree.
· METALOPLÁSTICA: Recobrimento das estruturas metálicas com cerômeros e compósitos, permitindo uma distribuição de forças mais favoráveis do que os materiais de revestimento cerâmico. Susceptivel ao desgaste e instabilidade de cor.
· Coroa cerâmica
· Defeitos em várias faces axiais
· Máxima retenção
· Máxima estética
· Retirada de grande quantidade de estrutura dentária
· Faceta laminada cerâmica
· Ótimos resultados estéticos em dentes anteriores
· Problemas estéticos restrito à face vestibular
· Menor desgaste dentário comparado ao da coroa total.
· Alternativa de tratamento para dentes anteriores fraturados.
Classificação dos materiais:
	Materiais restauradores: Substâncias metálicas, resinosas ou cerâmicas utilizadas para repor, reparar ou reconstruir dentes e/ou realçar a estética. (Diretos, indiretos e temporários)
	Materiais auxiliares: utilizados durante a confecção de uma prótese, mas que não se tornam parte de sua estrutura.(Cera, gessos e revestimentos, materiais de moldagem)
Materiais de moldagem:
· Remoção das provisórias e visualização dos preparos dentais.
· Técnica monofásica de moldagem: Aplicação do material nas áreas gengivais e nos preparos dentais.
“Tudo que se realiza na coroa dentária tem, em maior ou menor grau, repercussão no periodonto.”
Considerações:
· Para o sucesso do tratamento restaurador indireto uitário é imprescindível que o profissional realize o correto diagnóstico e planejamento.
· O correto diagnóstico é alcançado observando-se aspectos físicos e psicológicos do paciente, seu nível de exigência, e todas as informações coletadas nos exames intra-bucais, extra-bucais e complementares.
· No planejamento das restaurações é importante considerar o remanescente dental, seu estado endodôntico e periodontal.
· Além disso, devem ser considerados o conhecimento e domínio das técnicasmateriais envolvidos nos processo, o suporte laboratorial e o custo das restaurações.
OBS:Preparos em restauração INLAY é preparo intra-coronário de caixa.
OBS:ONLAY e OVERLAY tem efeito férula, sendo mais dificil ocorrer fraturas.
OBS: Quanto mais remanescentes, menos indica restaurações indiretas.
OBS: Istmo do preparo – abertura do preparo
OBS: Indica INLAY METÁLICA – quando não conseguimos restaurar o ponto de contato, ou quando o dente vai servir de apoio.
OBS: ONLAY é uma intra/extra coronária, porque o preparo rompe a aresta longitudinal da cúspide.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Principios biomecanicos dos preparos cavitários
Finalidades do preparo:
· Eliminar o tecido patológico.
· Estender as margens da cavidade a locais de menor risco de cárie (por ex: envolver a fosseta, porque fosseta é local de risco).
· Dar formas a cavidade que permitam o dente reter o material restaurador.
· Preservar a vitalidade pulpar.
Regras para o preparo:
· Remover totalmente o tecido cariado nfectado (mantemos na parede de fundo o tecido afetado).
· Paredes da cavidade suportadas por dentina sadia ou materiais com igual função.
· Conservar a maior quantidade possivel de tecido dental sadio.
· Paredes cavitárias planas e lisas.
· Preparo limpo e seco.
Tempos operatórios:
	I – Forma de abertura da cavidade (forma de acessar o tecido cariado).
		Se é uma cavidade aberta ou o esmalte está por cima.
	II – Forma de contorno.
· Preservar – cristas marginais, vertentes de cúspides e ponte de esmalte.
· Contornar o tecido cariado.
· O ângulo cavossuperficial tem que apresentar término longe das áreas de risco.
· ***Faces livres vaão ter cavidades maiores.
· ***Paciente de baixo e médio risco cavidades menores, mais conservativas.
· ***Entre uma cavidade e outra classe I com 1mm ou + de estrutura sadia, fazemos 2 restaurações classe I.
	III – Remoção da dentina cariada.
· Manter tecido passivel de remineralização e remover tecido degradado.
· ***Remoção seletiva
· Remoção com colher de dentina ou brocas eféricas de baixa rotação (tamanho de acordo com a cavidade – a maior que puder)
	IV – Forma de resistência
· Suportado por dentina sadia!
· Parede convergentes para oclusal (mas nao muito) – entre 70 e 90 graus
· Parede gengival paralela a parede pulpar 
· Angulos internos arredondados
· Angulos externos devem ser reto
· Angulo axio-pulpar arredondado
· ***Angulos de primeiro e terceiro grupo são arredondados
· ***Angulos do segundo grupo escolhemos entre resistência e retenção (As vezes deixamos o ângulo vivo para retenção – cavidades de amalgama + largas que profundas) em cavidade para resina e amalgama que sejam mais profundas que largas serao arredondados.
· 1 – Magnitude e direção da força – forças de grande intensidade e direciondas lateralmente (bruxismo) podem ocasionar o deslocamento da prótese.
· 2- Relação altura/largura – Quanto maior a altura das paredes, maior a resistência da prótese em se deslocar. Se a largura for maior que a altura, maior o raio de rotação e menores as possibilidade de as paredes do preparo oferecerem resistência adequada. É importante que a altura do preparo seja, no minino, igual a largura. Caso não seja possivel: sulcos, canaletas ou caixas criarão novas áreas de resistência.
· 3- Integridade do preparo – a porção coronal integra – estrutura dental, nucleo metálico ou em resina – resiste melhor às forças laterais do que coroas parcialmente restauradas ou destruídas.
	V – Forma de retenção
· Preparos muito cônicos requerem retenções auxiliares como caixas, sulcos, canaletas, pinos. (Preparos muito cônicos vai ter mais de um eixo de inserção, diminuindo a inserção)
· OBS – MENOR A CONICIDADE, MAIOR A RETENÇÃO!!
· FRICCIONAL – pelo atrito da restauração com a estrutura dentária (cavidade + profunda que rasa – sendo mais retentivas).
· QUIMICA – Condicionamento acido e sistema adesivo – material penetra os tubulos causando retenção
· MECANICA – Preparos na estrutura dentária para reter
· Canaletas na base das cuspides
· Calda de adorinha 
· Pinos intradentinarios
	VI – Forma de conveniência ( o que é feito no preparo para desgastar menos tecido dentário)
· Afastamento interdental para acessar a proximal sem mexer na vestibular e lingual
· Matriz metálica para proteger o dente adjacente no preparo proximal
· Isolamento absoluto
· Extensão cervical da parede – ter um espaço entre o dente preparado na proximal com o adjacente de 0,2 a 0,5mm.
	VII – Forma de acabamento das paredes de esmalte.
· Com discos, paredes lisas e planas.
	VIII – Forma de limpeza da cavidade.
· Agua destilada
OBS: Resistência – ângulos arredondados
OBS: Retenção – parede convergentes para oclusal
Rigidez estrutural
· O preparo deve ser executado e tal forma que a restauração apresente espessura suficiente para resistir às forças mastigatórias sem comprometimento estético ou do tecido periodontal.
· Redução oclusal
· Biselamento das cuspides funcionais – deixar ela mais curta para protege-la.
· Redução axial
· OBS: AS VIPS EM VIA DE REGRA SERÃO ABRAÇADAS NO PREPARO PARA EVITAR FRATURAS.
 Em porcelana pura - precisamos de 2mm de profundidade (fundo do sulco ate o fundo do preparo) e em cima de cuspide pelo menos 1,5mm. Angulos internetos todos arredondados.
Integridade marginal
· As margens cervicais dos preparos devem permitir uma boa adpatação da restauração, com uma linha de cimento minima, para que ela possa permanecer o maximo de tempo possivel.
· A restauração nao pode ter subcontorno, nem sobrecontorno.
· Linhas de términos devem ser bem definidas, pois permitem obtenção de coroas bem adaptadas.
· OBS – Ângulos cavosuperficiais devem ser nítidos e contínuos.
· Quanto mais obtuso o ângulo da estrutura dentária na inha de terminação horizontal e mais aguda a margem da restauração, menor a distância entre a margem da restauração e o dente.
Técnica em ombro / degrau
· Fazemos para porcelana pura (chamada coroas de jaqueta) com espessura de 1 a 1.2m de espessura. Chamadas feldspáticas.
· O preparo fica 0,5mm abaixo.
· Permite otimo assentamento e suporte para cerâmica
· Ombro biselado: adpatação e assentamento. Bom contorno e estética. Maior desgaste axial e extensão subgengival. 
Ombro ou degrau biselado
· O preparo fica 0,5mm abaixo.
· Metalocerâmicas com ligas aureas em dentes posteriores:
· Em torno de 1,4mm espessura:
· 0,3 a 0,5mm de espessura de metal
· 1 a 1,5mm de espessura de porcelana
Término em bisel:
· Redução discrepancia oclusal
· Entre 30 a 45 graus
· Bordas agudas bom vedamento
· Lamina de faca: indefinida, deflexão, sobrecontorno
Chanfro / Chanfrado:
· Metaloplásticas
· Metalocerâmica com ligas não nobres com 1,2 mm de espessura:
· 0,2mm de metal
· 0,3mm opaco
· 0,8mm porcelana
Termino em chanfrado:
· Menor tensão no cimento sob a borda
· Borda aguda com volume de metal
· Chanfro largo confere boa sustentação para a cerâmica
· Chanfrete – para situações so com metal, pois não permite espessura para porcelana ou porcelana pura.
Biselamento cavo-superfcicial:
· Bisel na parede V e metade Gengival
Apecto final dos biseis
Proteção das cuspides:
Contrabisel:
Ombro biselado:
Chanfro profundo:
· Metaloplasticas
· Metalocerâmicas com ligas não nobres com 1,2mm de espessura:
· 0,2mm metal
· 0,3mm opaco
· 0,8mm porcelana
BROCAS: 3216/ 4138
Chanfrete:
· Coroa total metálica
· Termino lingua e lingo-proximal de coroas metalopláticas e metalocerâmicas com 0,6mm de espessura
-----------------------------------------------------------------------------RESUMO-----------------------------------------------------------------------------
· Término em bisel – restaurações totalmente merálicas
· Termino em chanferete – restaurações com ligas metálicas não nobres (ligas que precisam de mais espessura)
· Término em Chanfrado/ chanfro profudo ou ombro arredondado – metalocerâmicas e cerâmicas puras
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Principios biomecânicos dos preparos
Restaurações indiretas:
· Preparo de dentes com finalidade protética:
· Principios:
· Longevidade da prótese
· Saúde pulpar e periodontal
· Satisfação do paciente
· SUCESSO:
· Exame
· Diagnostico
· Planejamento
· Execução
· Cimentação
· Proservação
· PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS PARA A EXECUÇÃO DOS PREPAROS PROTÉTICOS:
· Preservação da estrutura dentária
· Retenção e resistência
· Durabilidade das margens
· Preservação do periodonto
· Mecânicos:
· Retenção:
· Qualidade de um preparo em impedir o deslocamento da prótese sobre ele instalada quando esta é submetida à forças de tração no sentido contrário.
· Princípio básico – oposição de duas superficies verticais
· Paralelismo
· Grau de paralelismo – 6° a 12° de conicidade nos preparos é recomendado.
· Area de superficie preparada
· Quanto maior a area do preparo, maior a sua retenção.
· Unica via de inserção
· Obtenção de uma unica via de inserção – a retenção aumenta quanto menor for o número de trajetórias ao longo das quais a restauração pode sair do preparo.
· Preparos muito cônicos requerem retenções auxiliares como caixas, sulcos, canaletas, pinos.
· A retenção adequada é um único eixo de inserção.
· Textura superficial
· Pode ser obtida por meio de micro-retenções, uma vez que a cimentação consiste em o agente cimentante entrar nas microrrugosidades do dente e da prótese, unindo-as.
· Resistencia ou estabilidade:
· Qualidade de um preparo em previnir o deslocamento da protese sobre ele instalada quando esta é submetida a forças oblíquas que podem provocar sua rotação.
· Fatores relacionados com a forma de resistência do preparo:
· Magnitude e direção da força
· Forças de grande intensidade e direcionadas laterlamente (bruxismo) podem ocasionar o deslocamento da prótese.
· Relação altura/largura do preparo
· Quanto maior a altura das paredes, maior a resistência da prótese em se deslocar.
· Se a largura for maior que a altura, maior o raio de rotação e menores as possibilidades de as paredes do preparo oferecerem resistência adequada.
· É importante que altura do preparo seja, no mínimo, igual a largura. Caso não seja possivel: sulcos, canaletas ou caixas criarão novas de resistência.
· O SULCO OU CAIXA DEVE DISTANCIAR NUM ARCO MAIOR OU IGUAL A 180 UM DO OUTRO, PARA CONFERIR MAIOR ESTABILIDADE À PEÇA.
· Integridade do preparo
· Integridade do preparo: a porção coronal integra – estrutura dental, núcleo métalico ou em resina – resiste melhor às forças laterais do que coronas parcialmente restauradas ou destruídas.
· Rigidez estrutural:
· O preparo deve ser executado e tal forma que a restauração apresente espessura suficiente para resistir às forças mastigatórias sem comprometimento estético ou do tecido periodontal.
· Para ter maior reforço da estrutura:
· Redução oclusal
· Biselamento das cúspides funcionais
· Redução axial
· OBS: Para maior resistencia englobamos a cuspide no preparo.
· Integridade marginal:
· Biológicos:
· Preservação da polpa
· Preparos protéticos do tipo coroa total podem expor ate 2 milhões de túbulos dentinários
· O potencial de irritação pulpar depende de fatores como:
· Calor gerado ao desgaste – Um aumento de 6 graus na temperatura pulpar já é indicio de um estimulo nociva a polpa. Um aumento de 10 graus já mata as células pulpares. Um desgaste por tempo continua eleva a temperatura pulpar a 42 graus, matando a polpa. O calor friccionado (do instrumento rotatório) é dissipado pela água da alta rotação.
· Qualidade das pontas diamantadas – as pontas das brocas desgastam, portanto, atenção.
· Qualidade da caneta de alta rotação
· Quantidade de dentina remanescente
· Permeabilidade dentinária
· Reação exotérmica de materiais empregados
· Infiltração marginal
· OBS: A dentina profunda é extremamente permeável o que aumenta os riscos de estímulos nocivos. Portanto, quanto mais trabalhamos nela, mais devemos nos preocupar com a proteção da polpa.
· EVIDÊNCIAS:
· Apos 25 segundos de corte initerrupto da dentina sem refrigeração a temperatura pulpar pode elevar-se aproximadamente 42 graus, tendo comprometimento da vitalidade.
· Preparos cavitários executados com aparelhos de AR (acima de 50000 rpm) produzem respostas menores do que os de BR sob as mesmas condições.
· Em geral 2mm de espessura de dentina entre a parede da cavidade e a polpa poderão proporcionar adequada barreira protetora contra as agressoes de corte.
· Preservar a vitalidade do orgao pulpar de acordo com as necessidades estéticas e funcional da protese planejada.
· Evitar sobretratamento
· 100% dos dentes que se fraturam em seu longo eixo tem nucleos metalicos
· Desgaste excessivo leva a perda de retenção e ao comprometimento pulpar.
· Desgaste insuficiente leva a sobrecontorno da protese e a prejuizos periodontais consequentemente.
· Preservação da saude periodontal
· Preservar a saude do periodonto tambem é objetivo do trabalho protetico.
· Volume de estrutura removida – a porcelana precisa de no mínimo 1,5 a 2 mm de espessura. Se fazemos um preparo de 1.2 mm, para não quebrar, o protético aumenta o volume, acarretando em um sobrecontorno. Ex: Quando as faces vestibular e lingual tem um volume maior que o perfil natural de emergia, os alimentos, quando mastigados, param de chegar na gengiva, perdendo o atrito natural do alimento com a gengiva, acarretando numa perda de queratinização da gengiva naquela região, tendo um afrouxamento da gengiva (facilidade de penetração bacteriana). 
· Qualidade e limite do termino cervical – o termino cervical pode ficar nas restaurações estéticas, 0,5mm dentro do sulvo gengival. E observar entre o termino e a crista óssea alveolar se tem espaço para as estruturas periodontais. Ter no mínimo 2mm entre termino do preparo e crista óssea alveolar.
· Preservação do tecido gengival – cuidado com a papila. Se lesionarmos a papila forma o black space.
· LOCALIZAÇAO IDEAL PARA O TERMINO CERVICAL – onde o profissional controle os procedimento clinicos e o paciente a higienização. O termino deve ser SUPRAGENGIVAL ou minimo necessário dentro do sulco gengival, por razões esteticas, para ganho de retenção e resistencia, presença de caries, restaurações antigas e traumas. (0,5 a 1mm subgengival)
OBS: Quando fazemos um preparo para PORCELANA, o preparo requer maior desgaste e maior expulsividade (arredondado e paredes inclinadas).
OBS: Ápice da gengiva marginal livre é o local de maior acumulo de biofilme 
OBS: Desajuste de 40um não conseguimos sondar – aceitável
OBS: Desajuste de 200um é o que conseguimos sondar
OBS: Na radiografia so aparece de 80 um para mais 
INVASÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO:
· Retração gengival
· Migração do epitélio juncional
· Reabsorção da crista óssea alveolar
· Reestruturação do espaço biológico apicalmente
· Estéticos
Preparos para restaurações indiretas
OBS: A inlay tem a mesma indicação que uma restauração direta.
Vantagens das restaurações indiretas:
· Maior controle sobre os pontos de contato e anatomia da restauração – Em restaurações grandes são críticos
· Controle da oclusão – podemos melhorar, ajustar, mudar DV
· Adaptação marginal
· Melhor polimento
· Melhores propriedades mecânicas:
· Resistência à fratura
· Dureza
· Resistência ao desgaste
· Estabilidade de cor
· Resistência a compressão
Desvantagens 
· Tempo adicional de trabalho – numa restauração direta é 37min e uma inlay é 93 min.
· Laboratório – protético
· Custo
· Técnica menos conservadora
Inlay metálica
· Quase não são usadas atualmente. Recomenda-se hoje em dia restaurações metálicas fundidas para dentes que necessitam de cobertura de cúspide para proteção e reforço do dente.
· Normalmente, no lugar da inlay fazemos uma restauração direta.
· Para fazer preparo inlay do tipo MOD usaremos as brocas: fresas – 170L (usada para o preparo propriamente dito – abertura da caixa olusal e proximais), 169L (fazer canaleta de retenção nos ângulos diedros de segundo grupo), 3203 (usada para abrir o espaço proximal para a restauração) e 1111 (Fazer o bisel)
· OBS – o preparo do dente adjacente tem que ficar 0,5mmde distancia.
· PASSOS:
· Delimitar a forma de contorno oclusal (no máximo 1/3 da distancia intercuspidea – comum é ¼ - mais de 1/3 tem que fazer proteção de cuspide) 
· Posição para efetuar a penetração inicial (a perfuração inicial é com a broca inclinada, porque as laminas estão de lado na broca, portanto a lamina pega no tecido dentário. Após a perfuração incial inclinada, colocamos a broca na posição do longo eixo do dente).
· Fazemos a canaleta de orientação oclusal, para metais pode ser de 0,5mm, com 1 mm de profundidade
· Faz as canaletas de orientação das caixas proximais, descendo 1mm além da parede pulpar. Fazemos movimentos para vestibular e lingual para fazer o desgaste da proximal.
· Perfura o esmalte proximal na região cervical.
· Fratura a crista marginal, com broca de preferencia
· As paredes ficarão com o formato da broca.
· ****Preparos para restaurações indiretas (fechando um olho e olhando por oclusal) temos que enxergar todas as paredes.
· Começamos a fazer o bisel, biselando a parede proximal e a parede gengival
· Fazemos bisel lingual e bisel vestibular
· Refinamento do bisel gengival – Quando fazemos o bisel, o termino dele tem que ser nítido.
· ***Qualquer ângulo cavosuperficial tem que ser nítido e continuo
· Sulco vestibular e sulco lingual 
OBS: Para restaurações diretas podemos enxergar a parede pulpar, gengival e o ângulo cavosuperficial oclusal.
Inlay metálica – Passo a passo slide:
· 170L para contorno
· Iniciar a fossa – largura de uma broca (fresa).
· Abertura do istmo necessário
· Preparo mais conservador possível
· Bisel oclusal alarga o preparo
· Parede pulpar plana
· 1 a 1,5mm de profundidade
· Contorno deve evitar contatos oclusais
· Expulsividade dade pela fresa (broca)
· O preparo inlay é finalizado com um bisel no istmo
· Ponta diamantada em forma de chama
· Cuidado com pontos de contato
· Ângulo entre 15 e 20 para o bisel
· Fundamental para um bom acabamento marginal
Onlay metálica
	Brocas:
	
	Passo a Passo:
· Sulcos de orientação (canaletas):
· Profundidade da broca 170L ou 2135
· Acompanhar a inclinação das vertentes e sulcos oclusais
· Mover a broca no sentido mesial e distal unindo as canaletas
· Profundidade de desgaste para ligas metálicas: 1mm nas arestas cuspídeas.
· União das canaletas, acarretando em uma redução das cúspides
· Abertura da caixa oclusal:
· Delimitamos a forma de contorno 
· Abertura do istmo: ¼ a ¼ da distância V-L
· Ângulo obtuso com a superfície externa proximal
· Penetração inicial com a broca 170L, estender para as paredes V e L
· Profundidade uniforme: 1mm
· Alargar a caixa oclusal para mesial e distal até a região das fossetas e sulcos secundários.
· Abertura das caixas proximais:
· Canais de penetração nas caixas proximais
· Perfuração do esmalte proximal abaixo do ponto de contato
· Fratura remanescente da crista marginal (com broca)
· Definição das paredes da caixa proximal
Proteção de cúspide terminada em contrabisel:
· Seguir a inclinação das vertentes externas das cúspides – broca 2135
Proteção de cúspide terminada em chanfrado:
Bisel na parede V e metade G:
 
· Acabamento 2135F e 4137F e recortadores de margem gengival
Final:
Inlay em cerâmica pura:
· Realização de desgaste acompanha a orientação do sulco principal
· Profundidade e extensão mínima de 1,5mm
· Ponta diamantada troncoconica (2131)
· Extensão de cerca de 1mm para a cervical na região proximal – broca 2131
· Acabamento do preparo ponta diamantadas de granulação fina ou multilaminadas em baixa rotação (2131F)
Restaurações provisória em resina acrílica
	Podem ser realizadas por técnicas diretas e indiretas, sendo: A técnica direta, a restauração é feita sobre o dente preparado, na boca, enquanto pela técnica indireta ela é feita fora da boca, sobre um modelo de gesso de presa rápida.
	Funções das restaurações provisórias:
· Devem manter espaços protéticos proximais e inter-oclusais
· Proteger o complexo dentinho-pulpar
· Proteger o remanescente dentário
· Preservar a saúde periodontal
· Restabelecer estética e fonética
· Conforto ao paciente
· Avaliação do preparo e padrão de inserção
· Avaliação da oclusal (DVO, guias de protrusão)
· Avaliação de prognóstico
· Proteger o periodonto:
· Adaptação cervical
· Contorno
· Ameia proximal
· Higiene oral
· Lisura superficial
Materiais:
· Polimetilmetacrialato
· Polietilmetacrilato
· Polivinilmetacrilato
· Resina composta bis-acrílica
· Dimetacrilato de uretano fotopolimerizável
Técnicas para confecção das restaurações provisórias:
· Técnica da bola
· Isolamento do preparo com vaselina
· Isolamento dos dentes antagonistas
· Polímero e monômero (misturados) de PMMA – Polimetilmetacrilato
· Na fase plástica confeccionamos o rodete
· Provisorio baseado em enceramento negativo – Colocamos o rodete no dente com preaparo e o acentamos sobre o preparo
· Pedimos para o paciente ocluir por alguns minutos até que o acrílico não sofra deformações, e assim fazemos a impressão da face oclusal do dente antagonista
· Riscamos, fazendo a referência das arestas e sulcos e demarcação dos pontos de contato
· Remoção dos excessos do acrílico
· Faz ajuste da face lingual
· Definição dos sulcos principais e posteriormente a escultura desses sulcos (mantendo a inclinação da broca seguindo a inclinação das vertentes e sulcos)
· Demarcação do sulco lingual, demarcação dos sulcos vestibulares e demarcação dos sulcos secundários
· Acabamento
· Polimento
· OBS – espessura final de 1,5mm.
· Considerações :
· Uma técnica direta
· Apesar do custo baixo, requer extrema habilidade durante a fase de conformação anatômica. Além disso demanda mais tempo para os profissionais pouco experientes.
· Técnicas da pré-moldagem:
· Faz-se uma moldagem do núcleo de preenchimento ou da restauração pré-existente antes do preparo
· A Moldagem deve ser realizada com um hidrocolóide irreversível ou um elastômero
· Apresenta dificuldade em assegurar correto reassentamento da moldeira contendo acrílico, podendo:
· Promover grandes discrepâncias oclusais e/ou anatômicas
· Desnecessário gasto de tempo para o ajuste
· Possível necessidade de múltiplos reembasamentos
· Molde com alginato:
· Antes de tudo e feito um enceramento diagnóstico, com os modelos relacionados no articulador e posteriormente a isso é realizado uma pré-moldagem, os preparos cavitários e o isolamento do preparo com vaselina, feito isso ocorre a condensação da resina acrilica (na fase plástica) no dente que será provisório e pelo menos um dente de cada lado. Leva o molde com resina para a boca do paciente a aguarde ate tomar presa. Após isso é so realizar o ajuste oclusal, acabamento e polimento (pedra pomes e branco espanha).
· Molde com silicone:
· É realizado o enceramento diagnóstico do dente em questão, a moldagem e a condensação com resina acrílica. E os mesmos passos do alginato.
· Provisória com dente de estoque
· Preparo feito, medimos o dente de estoque o dente preparado.
· Desgastamos o dente pela cervical, seguindo pela palatina para abrir espaço para colocar no dente (cervical bem fina)
· Posicionamos o dente para ver o alinhamento. OBS – No desgaste cervical, podemos fazer duas haletas nas proximais para encaixar melhor por conta do contorno parabólico.
· Isolar com vaselina
· No dente de estoque molhar com liquido acrílico e usar a técnica do pincel para levar o pó. Quantidade pequena, levando em posição e manter ate tomar presa.
· Manipula o acrílico e na fase plástica colocamos agua para facilitar o manuseio e colocamos por palatina na face (dente em estoque).
· Remove os excessos com a espátula
· Tira e coloca para não ficar preso
· Marca os excessos e remove (acompanhar sempre a inclinação)
· Fazer o reembasamento
· Sonda molhada no liquido acrilico remove o excessos e recorta os excesso cervicais e recorta dando anatomia.
· Polimento – borrachas e disco de pelo de cabra.
· Matriz de plástico em plastificador à vácuo:
· Usamos um modelo de estudo, com enceramento diagnóstico
· É feito a matriz no plastificador e recortada somente o lado do dente a ser preparado.

Continue navegando