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Intersexualidade em animais

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INTERSEXUALIDADE
Os embriões, que não tem suas respectivas particularidades ou características especificadas de um dos determinados sexos. Possui maiores chances de desenvolvimento do trato genital feminino, porquê sua formação é passiva. Já, a do trato genital masculino passar a ser é ativa, e vai precisar das ações de algumas substancias e genes. Em geral, as alterações são mais comuns de encontra nas espécies masculinas do que nas femininas.
A intersexualidade, no entanto, é considerada uma alteração no desenvolvimento orgânico do animal, que se contrapõe às características determinadas pelo sexo genético (cromossômico), levando o mesmo indivíduo a apresentar características marcantes dos dois sexos (Grunert et al., 2005).
Etiologias: 
Fatores genéticos que determinam alterações enzimáticas ligadas ao metabolismo dos esteroides, com bloqueio na formação de hormônios. (Silva, A.R., 2021). 
Falta ou acréscimo de atividade ligada alguma substancias, por causa de alterações nos genes. 
Fatores cromossômicos relativos a aberrações no número de cromossomos ou ocorrência do cromossomo Y no organismo feminino. (Silva, A.R., 2021).
Falta ou acréscimo de atividade ligada à os cromossomos. Ex. síndrome da égua X0.
Insuficiência endócrina do testículo. (Silva, A.R., 2021).
Ausência (ou parcial) da produção de testosterona. Com o decorre do seu crescimento é entrada na puberdade o animal vai expressar sinais clínicos de carecia na atividade da testosterona sobre o seu organismo. O animal pode ter sua morfologia corporal normal e apresenta um comportamento que não corresponde a isso.
Defeito funcional dos receptores celulares durante a organogênese. (Silva, A.R., 2021). 
Ausência ou defeito na produção de receptores, para atuação de substancias importantes. 
Aplicação de andrógenos exógenos na fêmea gestante. (Silva, A.R., 2021).
Utilização de alguma substancia hormonal, que acabar masculinizado os embriões na barriga dessa fêmea. Pode causa, infertilidade e problemas de comportamento.
No campo de estudos da veterinária a o uso da classificação por:
Intersexos de origem cromossômica; intersexos de origem gonadal e intersexos fenotípicos.
Expressão Clínica da Intersexualidade:
Aparecimento visível dessas alterações nos sistemas (feminino e masculino).
Para comprovar o diagnostico realizar-se uma análise histológica ou biopsia. Mas, dentro pratica clinica reprodutiva não é muito usada. A não ser em caso de estudos científicos. 
Muito comum na raça Beagle.
Hermafroditismo – (nome derivado da mitologia grega).
Existe três tipos:
Hermafroditismo Verdadeiro, deve possui as duas gônadas: um testículo, um ovário ou ovotestis (uma das gônadas tanto com aspectos testiculares como ovarianos). Em geral, vai tem uma confusão (imprecisão) na identificação das genitálias.
Acontece mais nas espécies: caprinas; suínos e caninos (relatos de casos). Bovinos e equinos (raro).
Estrutura Anatômica: Deve ter gônadas de ambos os sexos. Vias genitais internas femininas. E vias genitais externas geralmente femininas, com vulva rudimentar e clitóris hipertrofiado. (Silva, A.R., 2021).
Acometer mais fêmeas, porém existem exceções. E por isso que não dá para a segura um diagnóstico apenas visualizado na inspeção clínica de rotina das vias genitais externas.
Figura: Caso de Hermafroditismo Verdadeiro (espécie canina).
Fonte: http://www.ufrgs.br/actavet/45-suple-1/CR_199.pdf
A Síndrome do Mocho-Intersexo (especifica dos caprinos) –
O caprino que nasce sem apresentar os chifes. Vai ocorre uma remoção na região promotora dos genes FOXL2 e PISRT1, no cromossomo 1. A particularidade genética interfere no fenótipo.
Então, o caprino vai ter fenótipo dominante (sem chifes). 
Intersexo recessivo, no cruzamento genético de dois portadores desse gene recessivo, os seus sucessores serão sem chifes. Porém, se o cruzamento for entre, um portador de gene dominante + um portador de gene recessivo, vai tem a possibilidade de nascer animais com chifes, e ao mesmo tempo serem portadores do gene para patologia. Assim, é aconselhável que esses animais sejam retirados da atividade reprodutiva.
O macho pode ter ginecomastia (aumento das mamas), como um dos sinais clínicos para a doença.
Figura: Caso de Síndrome do Mocho-Intersexo (caprino).
Fonte: http://www.fmv.ulisboa.pt/spcv/PDF/pdf9_2001/inter2.pdf
Pseudo-Hermafroditismo Feminino (tem ovário), na maioria dos casos ser trata de um animal com fenótipo de fêmea. Já o genótipo pode ser xx ou xy e com mudanças visíveis em órgãos do sistema genital tubular. Essas alterações podem ser: Sistema genital tubular hipoplásico; Uma atrofia de tuba uterina, útero e em alguns casos também de vagina. A genitália externa virilizada (modificações evidentes). 
Etiologia: Por gene mutante autossômico recessivo ou transferência de andrógenos maternos via placenta.
Prevalência ou incidência: Em bovinos, equinos, suínos e caninos.
Estrutura Anatômica: Gônadas semelhantes a ovário (sempre).
Com vias genitais internas masculinas rudimentares e vias genitais externas femininas rudimentares.
Pseudo-Hermafroditismo Masculino (tem testículo), acontece quando um animal deveria ser desenvolver normalmente como macho. Mas houve algum dos tipos de bloqueios, por causa genética. Os bloqueios são:
-Na síntese de testosterona pela gônada fetal; possui testículos que não produz testosterona.
-De receptores para testosterona nos órgãos alvo; ausência de atividade dos mesmos.
-Na regressão dos ductos de Muller; modificação dos ductos de Muller em útero e tuba uterina. 
 Ponto importante: Uso de estrógenos e progestágenos exógenos, de forma inapropriada causa defeito de desenvolvimento dos filhotes. 
Estrutura Anatômica: As gônadas tem aparência de testículo; vias genitais internas femininas; vias genitais externas masculinas rudimentares.
Nos bovinos pode acontecer: Epispadia Perineal.
Observação: Para os casos citados anteriormente deve-se procede com a retirada desse animais do setor reprodutivo. 
Freemartinismo, é comum em bovinos. Acomete um animal fêmea, com ovários, infértil e com o comportamento masculinizado. Na genética essa fêmea é uma quimera (combinação heterogênea), possui células sexuais xx (próprias) e xy (do seu irmão gêmeo). É uma patologia exclusiva de gêmeos e fundamental que sejam de sexos diferentes. Com anastomose de vasos coriônicos e passagem de substâncias e de células do macho para fêmea. Essas substancias são: testosterona, fator de diferenciação testicular e fator inibitório Mulleriano. 
Acontece também as seguintes espécies: caprinos, ovinos e suínos. 
Apresenta na vaca: masculinização física e comportamental. Com vagina curta, clitóris proeminente, vulva pouco desenvolvida e com pelos.
Estrutura interna: gônada semelhante ao testículo; tuba uterina ausente; útero subdesenvolvido; cérvix ausente e presença de glândulas vesiculares.
O freemartin macho: Ele é pouco afetado, por causa que não recebe as substancias significativas da fêmea. Vai apresenta uma vida reprodutiva breve. Crescimento testicular retardado e tendência a degeneração testicular. 
Imagem 03: Freemartinismo é uma patologia exclusiva de gêmeos (foto).
Fonte: https://www.milkpoint.com.br/artigos/producao-de-leite/freemartin-o-importante-e-o-diagnostico-precoce-39317n.aspx
Síndrome da Feminização Testicular
Forma hereditária de intersexualidade masculina, apresenta características de fêmea, que é transmitida pela mãe, por um gene autossômico recessivo ligado ao sexo. 
Relatos de casos em: Caninos, Bovinos, Equinos, Suínos e Felinos.
Sinais clínicos: Genitália externa feminina; glândulas mamárias bem desenvolvidas; testículos retidos na cavidade abdominal, sem a formação de órgãos tubulares e anestro permanente e irreversível.

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