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Treino de força no controle glicemico de diabeticos 2

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Revista Pesquisa em Saúde – Health Research Journal 
Scientific Journal. ISSN: 2595-4970 
Nº 1, volume 1, article nº 2, January/March 2018 
D.O.I: http://dx.doi.org/10.32336/2595-4970/v1n1a2 
Accepted: 10/03/2018 Published: 15/06/2018 
 
 
Scientific Journal v.1, n.1, p. 17-30, Jan-Mar, 2018 
THE STRENGTH TRAINING IMPACTS ON HEALTH AND IN THE 
GLYCEMIC CONTROL OF DIABETES MELLITUS TYPE 2 CARRIERS 
OS IMPACTOS DO TREINAMENTO DE FORÇA NA SAÚDE E NO 
CONTROLE GLICÊMICO DE PORTADORES DE DIABETES 
MELLITUS TIPO 2 
Victor Renan Mendes Moraes1 
Pós-graduação em Fisiologia do Exercício 
 
Alessandra Mendonça Tomás2 
Mestra em Neurociências 
 
Abstract: Type 2 diabetes mellitus is the most common form of the disease and affects 90-
95% of cases, decreasing the quality of life of its patients. Among its causes we can mention 
the interactions of the environment with the unhealthy lifestyle, sedentary lifestyle, diets rich in 
fats, among others. Strength training has been seen as a non-pharmacological form of 
treatment that is well accepted by the population because of its low cost and health benefits, 
but research related to strength training interactions with diabetes mellitus is still scarce. In this 
sense, an integrative review of the literature on the SciELO, Lilacs and CAPES databases was 
carried out, within ten years, aiming to verify the effects and interactions of strength training on 
the health of patients with type 2 diabetes mellitus, as well as the effects of this practice in 
glycemic control. We used 10 articles that were included in the methodological parameters of 
inclusion and it was verified that 7 periodicals pointed out that strength training causes a 
decrease in glycemic indexes, however, 2 articles showed that this activity did not cause 
significant changes in glycemia and only 1 pointed out a hypothesis that characterizes possible 
changes in glycemic parameters. It is concluded that strength training seems to have a 
protective effect on the health of patients with type 2 diabetes mellitus, acting safely against 
risk factors and, mainly, influencing in lower standards in capillary glycemia, thus controlling 
their indices. 
Keywords: Strength Training, Diabetes Mellitus, Physical Exercise
 
1Faculdade de Conhecimento e Ciência - FCC, Belém-Pa, E-mail.: victor_moraes_@hotmail.com 
2Faculdade de Conhecimento e Ciência - FCC, Belém-Pa, E-mail.: alessandra.toms@gmail.com 
Scientific Journal | 18 de 175 
 
 
Scientific Journal v.1, n.1, p. 17-30, Jan-Mar, 2018 
Resumo: O diabetes mellitus tipo 2 é a forma mais comum da doença e atinge de 90 a 95% 
dos casos, diminuindo a qualidade de vida de seus portadores. Dentre suas causas podemos 
citar as interações do meio ambiente ao estilo de vida não saudável, sedentarismo, dietas 
ricas em gorduras, entre outros. O treinamento de força tem sido visto como uma forma de 
tratamento não farmacológico de boa aceitação pela população devido ao baixo custo e aos 
seus benefícios à saúde, porém pesquisas relacionadas às interações do treinamento de força 
com o diabetes mellitus ainda são escassas. Nesse sentido, foi realizada uma revisão 
integrativa de literatura nas bases de dados SciELO, Lilacs e CAPES, no intervalo de dez 
anos, pretendendo verificar os efeitos e interações do treinamento de força na saúde dos 
portadores de diabetes mellitus tipo 2, bem como os efeitos desta prática no controle da 
glicemia. Foram utilizados para esta revisão 10 artigos que se enquadravam nos parâmetros 
metodológicos de inclusão e constatou-se que 7 periódicos apontam que o treinamento de 
força provoca diminuição nos índices glicêmicos, entretanto, 2 artigos demonstraram que tal 
atividade não provocou mudanças significativas na glicemia e apenas 1 apontou uma hipótese 
que caracterize possíveis alterações nos parâmetros glicêmicos. Conclui-se que o 
treinamento de força parece ter efeito protetor na saúde dos portadores de diabetes mellitus 
tipo 2, atuando de forma segura contra os fatores de risco e, principalmente, influenciando em 
padrões menores na glicemia capilar, controlando assim os seus índices. 
Palavras-chave: Treinamento de Força, Diabetes Mellitus, Exercício Físico 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 A qualidade de vida, segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS (2000), 
caracteriza-se como um conceito abrangente que relaciona o meio ambiente a 
aspectos físicos, psicológicos, sociais, níveis de independência e crenças. Conceitua-
se como o entendimento do ser humano em relação a sua vida perante seu contexto 
concernente aos seus objetivos, expectativas, padrões, valores, preocupações e 
cultura. Abordando temas associados à saúde, estudos indicam que o declínio na 
qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) provoca diversas disfunções no 
organismo do ser humano que aliadas a um estilo de vida não saudável, avançar da 
idade, sedentarismo, aumento do peso corporal, baixa aptidão física, entre outros, 
aumenta fatores de risco que resultam em um quadro de morbidades e patologias. 
Hipertensão, doenças cardíacas, osteoporose, Parkinson, Alzheimer e diabetes são 
alguns exemplos de patologias que se desenvolvem no decorrer da vida, sendo 
chamadas de doenças crônicas não transmissíveis (OMS, 2011). 
 O diabetes mellitus apresenta-se como um grupo de distúrbios metabólicos que 
têm em comum, valores elevados da glicose sanguínea, está relacionado à deficiência 
na secreção de insulina pelo pâncreas, bem como à baixa sensibilidade das células a 
este hormônio (Sociedade Brasileira de Diabetes, 2016). 
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 O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma forma da doença na qual podem ser 
observados defeitos na ação e secreção da insulina, assim como na regulação da 
produção hepática de glicose. Apresenta-se como o tipo mais observado, atingindo 
de 90 a 95% dos casos e, dentre suas causas, podemos citar a interação de fatores 
genéticos e ambientais, tais como o sedentarismo, dietas ricas em gordura e o 
envelhecimento (Sociedade Brasileira de Diabetes, 2016). O número de portadores 
vem crescendo a cada ano e pode-se dizer que se tornou um problema de saúde 
pública devido aos altos gastos com tratamentos, internações e o risco de desenvolver 
doenças secundárias. É comum esta doença acometer grande parte da população 
idosa, porém, dados recentes indicam que cada vez mais jovens apresentam índices 
glicêmicos elevados, favorecendo o aparecimento do DM2 (Gross et al., 2002). 
 Atualmente, difundem-se diversas alternativas não farmacológicas para o 
tratamento das doenças crônicas não transmissíveis. O exercício físico vem sendo 
uma ferramenta importante no tratamento, prevenção e controle dos fatores de risco 
da maioria destas doenças, além de apresentar boa aceitação pela população devido 
a seu baixo custo, quando comparado aos gastos com tratamentos medicamentosos, 
sobretudo para a população de baixa renda (Montenegro, 2015). São numerosos os 
estudos que sugerem a efetividade do exercício físico regular na redução dos riscos 
de desenvolvimento do DM2, exercendo um papel fundamental no tratamento e 
prevenção da doença (Balsamo & Simão, 2007). 
 O treinamento de força (TF), também conhecido como treinamento resistido ou 
musculação é uma forma de exercício físico na qual se exerce uma força contra uma 
determinada resistência, podendo esta ser em aparelhos, pesos livres ou o próprio 
peso corporal, sendo que sua periodização consiste em mudanças planejadas no 
volume e intensidade do exercício, capazes de favorecer a força e a aptidão funcional 
(Fleck & Kraemer, 2006). O TF vem se tornando, cada vez mais,protagonista em 
proporcionar diferentes benefícios à saúde corporal, psicológica e estética de seus 
adeptos. Com isso, vem ganhando espaço na comunidade científica. Contudo, a 
literatura científica referente às interações do treinamento de força com doenças como 
a diabetes mellitus ainda é escassa quando comparada a outras formas de 
treinamento (Almeida et al., 2014). 
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 Nesse sentido, foi realizada uma revisão de literatura pretendendo verificar os 
efeitos e interações do treinamento de força na saúde dos portadores de diabetes 
mellitus tipo 2, bem como os efeitos desta prática no controle da glicemia. 
 
2. METODOLOGIA 
 No presente estudo foi realizada revisão integrativa de literatura, na qual foram 
utilizados os seguintes critérios para análise dos estudos: 1) Estudos desenvolvidos 
nos últimos 10 anos (período de 2006 a 2016); 2) Artigos disponíveis em português 
nas bases de dados SciELO, Lilacs e CAPES; 3) Estudos realizados com humanos; 
4) Artigos originais ou de revisão. E ainda, foram utilizados os seguintes descritores: 
diabetes, treinamento de força, treinamento resistido e musculação. Sendo excluído 
todas as pesquisas que não tratem acerca do diabetes tipo 2. 
 
3. RESULTADOS 
 Foram utilizados para esta revisão dez artigos que se enquadravam nos 
parâmetros metodológicos de inclusão, visando identificar os impactos do treinamento 
de força e se o mesmo é capaz de provocar alterações no quadro clínico dos 
portadores de DM2 ou no índice glicêmico, apresentando os mecanismos que 
explicam tais conclusões e hipóteses. O quadro 01 evidencia as características dos 
artigos como: autor, ano, título, metodologia de pesquisa, mecanismos responsáveis 
pelos resultados e conclusões a respeito do índice glicêmico. 
Dentre os artigos analisados, constatou-se que 7 periódicos apontam que o 
treinamento de força provoca diminuição nos índices glicêmicos, entretanto 2 artigos 
demonstraram que tal atividade não provocou mudanças significativas na glicemia. 
Outro dado interessante é que apenas 1, dentre os 10 estudos analisados, apontou 
um possível caminho para alterações positivas nos parâmetros glicêmicos apenas 
como hipótese, tal caminho é apontado como ganhos na força muscular capazes de 
alterar o metabolismo e, assim, uma possível diminuição na glicemia. Todos os 
estudos evidenciaram os mecanismos por trás dos resultados, bem como os 
identificaram como sendo efeitos desencadeados pelo exercício físico em discussão. 
 
 
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AUTOR 
(ANO) 
TÍTULO METODOLOGIA MECANISMO CONCLUSÃO 
 Característica Protocolo 
Ribeiro et 
al. (2016) 
Doce vida – 
programa de 
exercício físico 
supervisionado 
para diabéticos 
Programa de 
pesquisa e 
extensão para 
atendimento 
aos diabéticos. 
Avaliação das 
variáveis 
glicêmicas e 
hemodinâmicas 
antes e após 
as sessões de 
exercício físico. 
40 min. de 
TF, 8 
exercícios 
para grandes 
e pequenos 
grupos 
musculares, 
3x/semana. 
Aumento da 
capacidade de 
transporte de 
glicose no 
músculo e da 
sensibilidade à 
ação da insulina. 
Diminui os 
índices 
glicêmicos. 
Montenegro 
(2015) 
Musculação para 
a qualidade de 
vida relacionada 
à saúde de 
hipertensos e 
diabéticos tipo 2 
Revisão bibliográfica narrativa. 
Aumento da 
captação de 
glicose, do 
número de GLUT 
4 e da 
sensibilidade à 
insulina. 
Redução de riscos 
à doenças 
secundárias. 
Diminui os 
índices 
glicêmicos. 
Silva e 
Mota 
(2015) 
Efeitos dos 
programas de 
treinamento 
aeróbio, de força 
e combinado na 
glicose 
sanguínea em 
diabéticos do tipo 
2: uma revisão 
sistemática 
Revisão sistemática da 
literatura. 
Favorece a 
translocação do 
GLUT 4 para a 
membrana celular, 
contribuindo para 
a entrada de 
glicose, 
independente do 
mecanismo de 
sinalização pela 
insulina. 
Diminui os 
índices 
glicêmicos. 
Almeida et 
al. (2014) 
Efeito do 
treinamento de 
força em 
portadores de 
diabetes mellitus 
tipo 2 Revisão de literatura. 
 
Aumento da 
massa muscular, 
da sensibilidade a 
insulina e do 
metabolismo de 
açúcar no 
organismo. 
Redução da 
gordura corporal e 
do risco de 
doenças 
cardiovasculares. 
Diminui os 
índices 
glicêmicos. 
Santos et 
al. (2014) 
Programa de 
treinamento 
físico resistido 
ondulatório 
aumenta a força 
máxima de 
idosos diabéticos 
tipo 2 
48 indivíduos, 
60-85 anos, 
divididos em: 
Idosos 
Diabéticos Não 
Treinados 
(n=19) e Idosos 
Diabéticos 
Treinados 
(n=29). 
50 min.de 
treinamento 
resistido 
ondulatório 
(TRO). 10 
exercícios, 
1-3 séries. 
Sobrecarga 
alternada 
por semana 
(50% de 
1RM, 12 
rep.a 70% 
de 1RM, 8 
Aumento da força 
em todos os 
grupamentos 
musculares 
treinados pelo 
método TRO, 
podendo provocar 
alterações no 
metabolismo. 
Pode gerar 
alterações 
positivas nos 
parâmetros 
metabólicos. 
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rep.). 
3x/semana, 
durante 
16semanas. 
Sañudo et 
al. (2013) 
Influência do 
nível de atividade 
física sobre a 
aptidão física e 
qualidade de vida 
relacionada à 
saúde em idosos 
portadores ou 
não de diabetes 
mellitus tipo 2 
42 participantes 
com DM2 
(idade 70,3 ± 
7,0 anos) e 54 
participantes 
pareados por 
idade sem 
diabetes (idade 
69,6 ± 7,2 
anos). 
Foram 
avaliadas a 
aptidão 
física (teste 
de levantar 
da cadeira 
de 30 seg., 
teste de 
caminhada 
de seis 
minutos e 
teste de 
sentar e 
alcançar) e 
QVRS (VC-
36). 
Aumentos em 
massa muscular 
esquelética ou na 
função muscular 
estão 
relacionados ao 
controle glicêmico 
melhorado pelo 
aumento do 
armazenamento 
de glicose do 
músculo 
esquelético. 
Não houve 
alterações 
significativas 
na glicemia 
Souza et al. 
(2013) 
Efeitos do 
treinamento 
resistido nas 
respostas 
sanguíneas, 
composição 
corporal e taxa 
metabólica basal 
em diabéticos 
tipo II 
34 portadores 
de DM2 (idade: 
58,94 ± 10,66). 
Foram 
avaliadas 
composição 
corporal e 
amostras 
sanguíneas 
(leptina, 
glicemia e 
insulina) antes 
e depois do TF. 
12 semanas 
de TF, 10 
exercícios, 
3 séries, 12-
RM, 
3x/semana 
em dias 
alternados, 
com 
intervalo de 
2 min. entre 
as séries. 
Preferência 
por grandes 
grupos 
musculares. 
O TF influencia na 
diminuição dos 
níveis plasmáticos 
de leptina. 
Possibilidade de 
incrementos da 
massa magra e na 
captação de 
glicose pelo 
músculo. 
Diminui os 
índices 
glicêmicos. 
Bernardini, 
Manda e 
Burini 
(2010) 
Características 
do protocolo de 
exercícios físicos 
para atenção 
primária ao 
diabetes tipo 2 
Revisão da literatura. 
O TF promove a 
hipertrofia e 
aumenta a 
geração de força, 
a capacidade de 
estocar 
glicogênio, o 
GLUT 4, o 
transporte de 
glicose estimulada 
pela insulina e a 
sensibilidade a 
insulina em DM2 
fisicamente ativos. 
Redução da 
gordura. 
Diminui os 
índices 
glicêmicos. 
Guttierres e 
Martins 
(2008) 
Os efeitos do 
treinamento de 
força sobre os 
fatores de risco 
da síndrome 
metabólica 
Revisão da literatura. 
O Treino de Força 
Progressivo (TFP) 
promove 
mudanças no 
peso ou na 
composição 
corporal. Aumenta 
a sensibilidade à 
insulina 
Diminui os 
índices 
glicêmicos. 
 
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significativamente 
e melhora a 
homeostase da 
glicose. 
Danilo, 
Matos e 
Higino 
(2006) 
Efeitos do 
treinamento 
resistido em 
Mulheres 
portadoras de 
diabetes mellitus 
tipo II 
8 mulheres com 
DM2, 
sedentárias 
(idade: 47-70 
anos). Foram 
coletados os 
dados de 
composiçãocorporal, o 
VO2máx em 
esteira e níveis 
séricos de 
colesterol total 
(CT) e glicemia 
em jejum (GJ) 
uma semana 
antes e uma 
semana após o 
treinamento. 
3x/semana 
durante 8 
semanas de 
TF em 
método de 
circuito, 
alternado 
por 
segmento, 
constituído 
de 30 seg. 
de atividade 
e 30 seg. 
para 
intervalo e 
troca de 
exercício. 
Foram 
realizados 3 
circuitos 
separados 
por 2 min. 
de intervalo. 
Aumento da 
capacidade de 
transporte de 
glicose no 
músculo 
imediatamente 
após o exercício, 
mas há um 
retorno normal 
após três horas 
aproximadamente. 
Entretanto, a 
sensibilidade à 
insulina 
permanece 
elevada até um 
dia após o 
exercício. 
Não houve 
alterações 
significativas 
na glicemia 
Quadro 01 – Efeitos do treinamento de força no controle do DM2. 
Fonte: Dados da pesquisa (2017) 
 
4. DISCUSSÃO 
 O presente estudo analisou na literatura científica, artigos que demonstravam 
os impactos do TF na saúde dos portadores de DM2 e no controle do índice glicêmico, 
assim como, evidenciou mecanismos envolvidos nestes resultados. Foi constatado 
que o TF é um tipo de exercício físico capaz de promover alterações significativas no 
quadro clínico do DM2, sendo capaz de modificar o metabolismo, sobretudo de glicose 
na corrente sanguínea, gerando aumento da sensibilidade à insulina. 
 No estudo de Ribeiro e colaboradores (2016), foi realizada intervenção, por 
meio do treinamento de força e no qual houve um controle na média glicêmica dos 
participantes quando comparadas as avaliações pré e pós-exercício, chamando 
atenção para a glicemia pós-prandial que reduziu significativamente no grupo que fez 
o TF. O estudo aponta como mecanismo para tal resultado, o aumento da capacidade 
de transporte de glicose ao interior do músculo e a sensibilidade da célula à ação da 
insulina, a qual aumenta de forma semelhante ao aporte sanguíneo, permitindo a 
regulação, disponibilização e utilização de glicose para a musculatura, por meio da 
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translocação de compartimentos intracelulares dos GLUT para a membrana 
plasmática. 
 O presente estudo também analisou artigos de revisão e encontrou resultados 
que corroboram com os de Ribeiro e colaboradores (2016), sobretudo a respeito dos 
mecanismos envolvidos nos efeitos do treinamento. Em sua pesquisa, Montenegro 
(2015) fez um levantamento e concluiu que o TF diminui os índices glicêmicos também 
devido aos aumentos na captação de glicose e da sensibilidade a insulina, porém 
mostrou que o aumento do número de transportadores de glicose (GLUT 4) e a 
redução do risco de desenvolver doenças secundárias são fatores importantes para a 
melhora na saúde e qualidade de vida dos portadores de DM2. 
 Estes resultados estão de acordo com o levantamento feito por Almeida e 
colaboradores (2014) que chegaram as mesmas conclusões em relação à diminuição 
da glicemia, entretanto acrescentam que o aumento da massa muscular e a 
diminuição da gordura corporal provocados pelo treinamento são fatores auxiliadores 
no controle do DM2, visto que influencia diretamente no aumento da sensibilidade a 
insulina, do metabolismo de açúcar e diminuição do risco de doenças 
cardiovasculares. 
 Outro aspecto relevante, em se tratando do TF, é a possibilidade da utilização 
de métodos de treinamento, dentre eles destaca-se o treinamento resistido ondulatório 
(TRO) que apresenta eficácia no tratamento do DM2 conforme destaca Santos e 
colaboradores (2014). O método TRO foi capaz de aumentar a força de todos os 
grupamentos musculares treinados em indivíduos com DM2. Sabe-se que ganhos 
adicionais na força muscular podem retardar os impactos do envelhecimento, e que 
este é um fator importante para o desenvolvimento da DM2. Os autores levantaram à 
hipótese de que este tipo de treinamento pode provocar possíveis alterações 
metabólicas, entretanto, são necessários mais estudos com este tipo de treinamento, 
sobretudo, com períodos mais longos de intervenção. 
 Guttierres e Martins (2008) analisaram os efeitos do TF sobre os fatores de 
risco da síndrome metabólica e evidenciaram que o método de treinamento de força 
progressivo (TFP) promove mudanças na composição corporal, chamando atenção 
para a obesidade por ser um fator de risco crucial à síndrome metabólica. Tais 
mudanças permitem o aumento da sensibilidade à insulina ou melhora a homeostase 
da glicose, melhorando assim os índices glicêmicos. Nesta pesquisa foi levantado que 
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a diminuição nos parâmetros da hemoglobina glicosilada é um importante fator para a 
diminuição da glicemia. 
 A hemoglobina glicosilada (HbA) é formada pela combinação de grupos amino 
nos glóbulos vermelhos e sua concentração depende da quantidade de glicose no 
sangue e da duração da hiperglicemia. À vista disso, altas quantidades de HbA são 
encontradas em indivíduos com DM2, pois estes apresentam altas concentrações de 
glicose sanguínea, tornando este tipo de análise útil para a monitoração do tratamento 
do diabetes (Balsamo & Simão, 2007). 
 Bernardini, Manda e Burini (2010) fizeram um levantamento e, também, 
encontraram reduções na glicemia em função da diminuição da hemoglobina 
glicosilada. Esta pesquisa demonstrou que o TF melhora a geração de força e leva a 
hipertrofia, ocasionando maior capacidade de estocar glicogênio. Também contribui 
para o incremento do GLUT 4 que aumenta o transporte de glicose estimulada pela 
insulina em indivíduos treinados. Melhora a sensibilidade à insulina em DM2 
fisicamente ativos, sendo que a redução da gordura também influencia na 
sensibilidade à insulina e na tolerância à glicose, concordando com o estudo de 
Guttierres e Martins (2008). 
 No quadro de resistência à insulina, o aumento do tecido adiposo desempenha 
um papel determinante, resultando em aumentos de duas a três vezes nos níveis 
séricos de citocinas pró-inflamatórias. Por outro lado, o exercício promove a 
diminuição do tecido adiposo e, consequentemente, a diminuição da produção dessas 
citocinas, desempenhando assim um papel anti-inflamatório (Pauli et al., 2009). Um 
grande número de doenças está relacionado à ação do tecido adiposo como órgão 
endócrino, pois os adipócitos sintetizam várias substâncias, uma delas é a leptina. 
Este hormônio está relacionado à saciedade e atua sobre o hipotálamo regulando o 
apetite e o peso. Mudanças no peso corporal têm uma associação direta com este 
hormônio, uma vez que sua diminuição acarreta na menor concentração de leptina 
plasmática (Souza et al. 2013). 
 No ensaio de Souza e colaboradores (2013), foram coletados dados da 
composição corporal e amostras sanguíneas de leptina, glicemia e insulina pré e pós-
treinamento. O protocolo de treinamento demonstrou ser capaz de influenciar na 
redução dos níveis plasmáticos de leptina. Esta relação torna-se benéfica para o DM2, 
uma vez que há possibilidade de incrementos na massa magra, aumentando, com 
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isso, a captação de glicose pelo músculo. Conclui-se que esta intervenção promoveu 
reduções significativas nos índices glicêmicos. 
 Outro ponto interessante diz respeito à prescrição de um programa de 
exercícios para pessoas com DM2, pois se deve levar em consideração qual atividade 
pode trazer benefícios à saúde deste grupo especial. Silva e Mota (2015) fizeram um 
levantamento sistemático da literatura, comparando os efeitos dos programas de 
treinamento aeróbio, de força e combinado na glicose sanguínea em DM2. Os 
resultados evidenciaramque tanto o treinamento aeróbio, quanto o treinamento de 
força reduziram os níveis de glicose. Já o treinamento combinado não demonstrou 
efeitos favoráveis na glicose sanguínea. Os autores ressaltam, ainda, que o 
treinamento permite a translocação do GLUT 4 para membrana, contribuindo para a 
entrada da glicose, independente do mecanismo de sinalização de insulina. 
 Indo de encontro ao que foi colocado pelos demais autores nesta revisão, 
sobretudo em relação à possibilidade da incorporação de métodos de treinamento no 
programa de exercícios para diabéticos, Danilo, Matos e Higino (2006) tentaram 
encontrar os efeitos do treinamento resistido em mulheres portadoras de DM2, através 
do método de TF em forma de circuito. Foram coletados dados de composição 
corporal, o VO2máx em esteira e níveis séricos de colesterol total e glicemia em jejum. 
As coletas ocorreram uma semana antes do treinamento e uma semana após o fim 
da intervenção. 
 A capacidade do transporte de glicose no músculo pode ser aumentada 
imediatamente após uma única sessão de exercício físico, entretanto, há um retorno 
normal, aproximadamente, após 3 horas. Enquanto que a sensibilidade a insulina 
permanece elevado até um dia após o exercício. Por conta desse fenômeno, os 
autores acreditam que não houve melhora no índice glicêmico em jejum, visto que isto 
somente ocorreu imediatamente após o treinamento, entretanto, o período de 
intervenção foi relativamente pequeno quando comparado aos demais estudos. Este 
estudo evidenciou que o TF foi eficaz apenas na redução da composição corporal e 
no aumento do VO2máx. 
 Em outro estudo, Sañudo e colaboradores (2013) avaliaram a influência do 
nível de atividade física sobre aptidão física e qualidade de vida relacionada à saúde 
em idosos portadores ou não de DM2. Neste estudo foi realizado o teste de sentar e 
levantar da cadeira de 30 segundos, o qual consideramos como um esforço contra 
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resistência e uma forma preditiva da força muscular, entre outros testes. Os resultados 
para esta variável mostraram que os participantes com DM2 reportaram baixa força 
muscular. Como vários estudos apontam que aumentos na massa muscular ou na 
função muscular estão relacionados a melhoras no controle da glicemia, conclui-se 
que tal pesquisa não encontrou alterações significativas. 
 O presente estudo demonstrou que o TF foi capaz de provocar efeitos positivos 
nos índices glicêmicos, bem como na saúde dos portadores de DM2. Dentre os 
mecanismos encontrados mais recorrentes para tais efeitos podemos ressaltar o 
aumento no transporte de glicose pelos GLUT 4, aumento da sensibilidade da insulina, 
alterações na composição corporal e na força muscular. 
 
5. CONCLUSÃO 
 Esta revisão integrativa da literatura propõe que o treinamento de força parece 
ter efeito protetor na saúde dos portadores de diabetes mellitus tipo 2, atuando de 
forma segura contra os fatores de risco e, principalmente, influenciando em padrões 
menores na glicemia capilar, controlando assim os seus índices. Este tipo de exercício 
pode provocar hipertrofia e aumento da força muscular, o que contribui para acúmulo 
de glicogênio no músculo e uma maior capacidade de transportar glicose através dos 
GLUT 4, independente da via de sinalização da insulina 
 Tratando-se de composição corporal, outro benefício do treinamento consiste 
na redução do tecido adiposo que contribui para o aumento da sensibilidade a insulina, 
fator que é pouco tolerado nos diabéticos, favorecendo o metabolismo de açúcar no 
organismo. 
 Recomenda-se que profissionais da área da saúde, atuando em comum acordo 
através de uma equipe multidisciplinar, utilizem programas de treinamento resistido 
como uma alternativa coadjuvante no tratamento do diabetes, visando um melhor 
atendimento a essa população. 
Portanto, sugere-se que um programa de treinamento de força para o controle 
da diabetes seja prescrito 3 vezes por semana em dias alternados, com duração de 
40 a 50 minutos cada sessão de treino, volume de 1 a 3 séries de 8 a 15 repetições, 
com variações de 8 a 10 exercícios (aparelhos ou pesos livres) envolvendo, 
preferencialmente, grandes grupamentos musculares. A intensidade pode variar entre 
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50 a 70% de 1RM e intervalos de 30 segundos a 2 minutos. Deve ser levada em 
consideração a utilização de métodos de treinamento que favoreçam o ganho de força 
muscular. 
 Apesar dos resultados apresentados, novos estudos devem ser realizados para 
melhor elucidar os mecanismos por trás dos benefícios do treinamento de força para 
a saúde e controle do diabetes mellitus tipo 2, sobretudo em relação ao mecanismo 
envolvido na causa da resistência à insulina que ainda não é totalmente conhecido. 
 
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