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Prática de Ensino em Gestão Educacional_Unidade 3 A Prática de Ensino e o Estágio na Gestão Educacional-O Coordenador Pedagógico e o Supervisor de Ensino_2021


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Nome completo: 
Kelly Cristina Pelegrini Bispo 
Instituição: 
Cruzeiro do Sul Virtual 
RGM: 
27828336 
Data/Série: 
2021/6º Semestre 
Curso: 
Pedagogia (LICENCIATURA) EAD 
Disciplina: 
Prática de Ensino em Gestão Educacional 
Unidade 3 – A Prática de Ensino e o Estágio na 
Gestão Educacional: O Coordenador 
Pedagógico e o Supervisor de Ensino 
 
INTRODUÇÃO 
 
Ao analisar a prática de ensino e o estágio na gestão educacional, 
percebemos a dimensão de um ambiente escolar e a sua importância da vivência 
teórico-prático que possibilita experiências pedagógicas em sala de aula e a 
participação no planejamento, na organização, na direção e nas ações corretivas 
que são processos da gestão educacional. Assim entendemos o funcionamento da 
engrenagem educacional e conhecemos os personagens que movem cada parte 
desse ecossistema e os seus pontos focais, sendo eles o coordenador pedagógico e 
o supervisor de ensino. 
PIMENTA, Selma Garrido (1995, p.74) afirma, 
o estágio não se resume à aplicação imediata, mecânica e 
instrumental de técnicas, rituais, princípios e normas aprendidas na 
teoria. A prática não se restringe ao fazer, ela se constitui numa 
atividade de reflexão que enriquece a teoria que lhe deu suporte. O 
estágio é um processo criador de investigação, explicação, 
interpretação e intervenção na realidade. 
 
A PRÁTICA DE ENSINO E O ESTÁGIO NA GESTÃO EDUCACIONAL: O 
COORDENADOR PEDAGÓGICO E O SUPERVISOR DE ENSINO 
 
A prática de ensino na formação dos novos professores, têm mostrado a 
prevalência curricular das disciplinas em grupos teóricos que é introduzido no início 
do curso e os grupos práticos ao final do curso. Mesmo sendo apenas dois grupos 
concatenados a formação dos professores não é algo fácil e que aconteça de uma 
hora para outra, pois demanda tempo de estudo e análise de relacionamento entre o 
teórico e o prático que acontece em sala de aula. 
 
 
No Artigo 13 sobre as incumbências do professor, a LDBEN - Lei De 
Diretrizes E Bases Da Educação Nacional dedica um capítulo à formação dos 
professores com os fundamentos e métodos que irão direcionar a sua formação: 
Art. 61. A formação de profissionais da educação, de modo a 
atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de 
ensino e as características de cada fase do desenvolvimento 
do educando, terá como fundamentos: 
I – a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a 
capacitação em serviço; 
II – aproveitamento da formação e experiências anteriores em 
instituições de ensino e outras atividades. 
Mesmo com leis e diretrizes específicas, são diversas as dificuldades 
encontradas nessa jornada de formação. 
Há falta de orientação centrada nos fundamentos práticos e teóricos para que 
haja um estágio coordenado, não há um elo entre faculdade e escola para 
observação, participação e administração. 
Para suprir alguns espaços nessa engrenagem o coordenador pedagógico e o 
supervisor de ensino têm papel fundamental na formação de seus novos colegas de 
trabalho, introduzindo e supervisionando o seu período de estágio para que seja 
produtivo e colaborativo. 
PACHECO, C. R. F.; MASETTO, M. T. (2007, p. 143) colocam, 
o estágio coloca-se em posição de destaque porque proporciona ao 
aprendiz um desenvolvimento de suas competências profissionais, 
atuando em ambientes próprios de sua futura profissão. Ao mesmo 
tempo em que integra prática e teoria, o estágio colabora para que o 
aprendiz viva o ambiente, o cenário, os personagens, os grupos, os 
companheiros, o ambiente físico, os problemas e as questões do dia 
a dia de sua profissão. 
Assim temos o supervisor de ensino que atua em campo para analisar e 
compreender os processos desenvolvidos e intervindo de forma embasadas nos 
temas do professor regente para trazer clareza e reflexões ao futuro colega. Esses 
feedbacks colaboram no plano de aula e na busca pelo objetivo traçado para o 
estágio. 
 
 
O coordenador pedagógico por sua vez introduz o estudante de ensino ao 
conceito articulador entre a comunidade local, pais, alunos, professores, gestores e 
colaboradores. Suportando os professores em sala de aula, analisando a evolução 
escolar dos alunos, organizando os registros de atividades e fornecendo 
informações para aplicação da melhoria contínua. Em suma essa figura contribui 
para que se cumpra o PPP – Projeto Político Pedagógico que foi construído em 
comunhão com o ecossistema educacional, orientando para que a rotina escolar 
esteja alinhada ao PPP. 
Porém para realizar o seu trabalho o coordenador pedagógico, deve ser 
orientado e para isso é exigido um comprometimento de larga escala. Pois esse 
comprometimento político faz alvorecer a competência profissional e espelha na 
ação do educador em seu dia a dia, mesmo com difíceis obrigações e com extrema 
exigência. 
Segundo Gandin (1983, p. 89), esta ação não é fácil, por quê: 
 Exige compromisso pessoal de todos; 
 Exige abertura de espaços para a participação; 
 Há necessidade de crer, de ter fé nas pessoas e nas suas 
capacidades; 
 Requer globalidade (não é participação em alguns momentos 
isolados, mas é constante); 
 Distribuição de autoridade; 
 Igualdade de oportunidades em tomada de decisões; 
 Democratização do saber. 
Para Mozart Neves Ramos (2000), conselheiro do movimento Todos Pela 
Educação, é necessário o reconhecimento da notoriedade do Coordenador 
Pedagógico na gestão escolar. "Ele é o líder da aprendizagem, o responsável por 
obter bons resultados com o trabalho de formação dos professores, e cada unidade 
de ensino precisa ter ao menos um profissional", evidência. Ramos (2000) resguarda 
ações de legitimação da função no país. "No Plano Nacional de Educação 2011-
2020, a meta que se refere à profissionalização da gestão democrática nem cita o 
coordenador. Sem levar isso em consideração, corremos o risco de ele trabalhar de 
forma desarticulada dos objetivos da escola." 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
PIMENTA, Selma Garrido. O pedagogo na Escola Pública. São Paulo: Edições 
Loyola, 1995. 
PACHECO, C. R. F.; MASETTO, M. T. O estágio e o ensino de engenharia. In: 
MASETTO, Marcos Tarciso. (Org.). Ensino de engenharia: técnicas para otimização 
das aulas. São Paulo: Editora Avercamp Editora, 2007. 
GANDIN, D. Planejamento corno prática educativa. São Paulo, Loyola, 1983. SÃO 
PAULO (ESTADO) Secretaria da Educação. Planejamento de ensino. São Paulo, 
Coordenadoria de Ensino Básico e Normal 1971. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/cadernocoordenador.pdf. Acesso em: 
19/11/2021.