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Aula-Gestão-Hospitalar AULA 2

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Gestão Hospitalar
 Cláudia Salles M. Dias
Bióloga
Esp. Análises Clínicas
Esp. Gestão Laboratorial e Hospitalar
Esp. CCIH
Gestão Hospitalar
 Programa:
1) A gestão
2) Sobre a temática hospitalar
3) Especificidades da Gestão Hospitalar
4) Exemplos práticos
O QUE É GESTÃO, afinal?
- Aurélio(do lat. Gestione) = Ato de
gerir; gerência, administração
- Em saúde = Gerir, gestar, cuidar,
trazer a vida
De acordo com Chiavenato, cada gestor – seja
ele, um diretor, gerente, chefe ou supervisor –
desempenha as quatro funções administrativas
que constituem o processo administrativo:
+ decidir otimizar = melhores resultados
sustentabilidade
PLANEJAR ORGANIZAR DIRIGIR CONTROLAR
o Estrutura de gestão:
- Planejamento
- Organização
- Execução
Esferas de abrangência:
- Legal
- Ética
- Política
- Financeira
- Administrativa
- Operacional
1. Atingir a finalidade e a missão
específicas da instituição.
2. Tornar o trabalho produtivo e
tansformá-lo em realizador.
3. Administrar os impactos e as
responsabilidades sociais
(sustentabilidade).
Premissas de Gestão
⦿ Habilidade de analisar, refletir, avaliar
de forma crítica e sistemática sobre o
contexto social, político e econômico,
bem como sobre o contexto
organizacional – cultura, crenças,
tecnologia, dentre outros.
⦿ Habilidade de visualizar o contexto
hospitalar em toda sua amplitude: visão
holística
⦿ Habilidade de considerar diferentes
cenários futuros e suas implicações com
as metas da organização: visão de
futuro
⦿ Habilidade de lidar eficientemente com
situações em processo de (re)definição,
monitorando e avaliando os riscos das
posições adotadas nas respectivas
situações
⦿ Habilidade de ouvir, captar
informações relevantes, compreendê-
las e repassá-las adequadamente,
verificando o entendimento – feedback:
Comunicação e expressão
⦿ Habilidade de desenvolver,
acompanhar, avaliar, redimensionar
processos e procedimentos de trabalho,
incluindo requisitos e padrões de
operação, de desempenho e de
resultados: padronização e
normatização
⦿ Habilidade de apontar direcionamentos,
de elaborar planejamentos aliados à
capacidade de implementação,
utilizando de forma otimizada os recursos,
em consonância com o planejamento
estratégico, dos parâmetros de qualidade
e dos resultados previstos pela instituição:
Sentido de administração
⦿ Habilidade de formar, dar suporte, delegar,
estimular-motivar, avaliar e recompensar a
equipe de trabalho: Condução de equipe
Gestão
Estamos necessitando de um tipo de
ser humano diferente, capaz de viver
em um mundo de eterna mudança,
educado para sentir-se à vontade com
a mudança de situações, sem
conhecimento prévio. A sociedade que
puder produzir essas pessoas
sobreviverá, as que não puderem,
morrerão.
Maslow (2000)
Gestão Hospitalar
⦿ Especificidades da Gestão Hospitalar
⦿ Perfis do mercado e do cliente
⦿ Uma das estruturas organizacionais mais
complexas que existe
“O gerenciamento na área de saúde é
mais complexo do que em qualquer
outro tipo de organização”
Peter Drucker
⦿ A Gestão Hospitalar, assim como em
outros segmentos, vem passando por
constantes mudanças e caracteriza-se por
envolver a união de recursos humanos e
procedimentos muito diversificados.
Áreas de atuação
⦿ Planejamento, organização e
gerenciamento de hospitais, clínicas
médicas, laboratórios de análises
clínicas, policlínicas, spas, casas de
repouso, farmácias, ou seja, qualquer
prestador de serviços de saúde.
⦿ Estabelecimentos públicos ou privados.
Algumas atividades/
responsabilidades
⦿ Administração de recursos humanos,
técnicos e financeiros (gestão de
pessoas, materiais e equipamentos);
⦿ Direção e coordenação das atividades
de um hospital (público ou privado);
⦿ Organização e controle do sistema de
compras e dos custos;
⦿ Gerenciamento das áreas de apoio e
logística hospitalar;
⦿ Supervisão do dia-a-dia do hospital
(questões burocráticas e
administrativas);
⦿ Supervisão de contratos e convênios;
⦿ Através dos princípios da gestão,
qualidade e viabilidade dos serviços
presta suporte aos setores fins;
⦿ Diagnóstico de problemas e busca de
suas soluções;
⦿ Trabalhar para manter a infra-estrutura;
⦿ Planejar as manutenções preventivas
dos equipamentos;
⦿ Planejar o controle dos estoques de
materiais, a limpeza e até a destinação
dos resíduos hospitalares;
⦿ Possibilidade de agir em campanhas de
saúde para o controle de epidemias;
⦿ Determinar o melhor uso para o espaço
físico;
⦿ Definir o número de médicos,
enfermeiros e especialidades que o
local poderá atender.
Mercado de trabalho
⦿ Em todo o país, mas principalmente nas
regiões Sudeste e Sul.
⦿ Locais de maior demanda: hospitais,
laboratórios de análises clínicas,
policlínicas e casas de saúde para idosos.
⦿ São contratados para atuar junto à
gerência e na administração.
⦿ Para tecnólogos, há uma boa perspectiva
nas empresas de seguro hospitalar, que
vêm procurando esse profisional para
atuar na venda dos planos.
Um bom gestor hospitalar é
indispensável para a Medicina
“É nos hospitais e clínicas que as pessoas
procuram a cura e até a salvação de suas
vidas. Sem eles, uma cidade não funciona,
não há como sustentar a vida saudável e o
desenvolvimento de uma localidade. Mas as
instituições hospitalares não funcionam
sozinhas. É preciso alguém que gerencie os
procedimentos, os funcionários, os horários, os
equipamentos e estoques.”
Esta pessoa é o gestor hospitalar, que
trabalha em prol da evolução do sistema de
saúde e das novas funções e papéis do
hospital.
Perfil do profissional
⦿ Possuir conhecimentos na área de
políticas públicas de saúde e
administração.
⦿ Para o bom desempenho de suas
funções, deve ter habilidades como
criatividade, raciocínio verbal,
numérico e abstrato.
⦿ É uma profissão que exige dedicação,
iniciativa, relacionamento interpessoal,
liderança e raciocínio crítico.
Sobre a temática hospitalar
⦿ É por demais conhecida e identificada uma crise no
Sistema de Saúde Brasileiro expressa por inequidade,
ineficiência, ineficácia e pela inadequação desse às
necessidades de saúde demandadas
⦿ Uma gestão bem feita auxilia na redução e/ou
extinção desses problemas
 INSERÇÃO DOS HOSPITAIS NESTE CONTEXTO
⦿ O hospital, mais do que uma ‘empresa’ que
precisa sobreviver no mercado, deverá estar
comprometido com a efetivação da política
de saúde global como parte de um
complexo jogo de interesses econômicos,
culturais, políticos, entre outros.
⦿ Esta outra ‘razão de ser’ do hospital, e em
particular do ‘público’, apresenta o desafio
de ter que lidar com temas como a
universalidade, a equidade e a qualidade do
atendimento para cidadãos no exercício de
seus direitos
⦿ Trata-se, então, de um novo lugar do hospital
no sistema de saúde e não no mercado.
⦿ Quando nos detemos em problematizar
determinado setor do hospital, em particular
alguma unidade assistencial (um pronto-
atendimento por exemplo), damo-nos conta do
quão complexos, sutis, pouco explícitos e
ambíguos são os seus mecanismos de gestão
Ficamos, muitas vezes,
com a sensação de
uma orquestra
funcionando sem um
regente
⦿ Apesar de tudo, constatamos que, afinal, ‘a
coisa funciona’, isto é, a atenção é realizada,
o hospital mantém-se com as portas abertas
MAS COMO ESSE ‘MILAGRE’
DA GESTÃO ACONTECE?
⦿ Se a gestão de uma unidade já é difícil,
imagine de vários serviços ou unidades de
forma integrada
⦿ Na maioria dos hospitais, encontra-se
facilmente problemas gerenciais, os quais
resultam em diversos problemas para a
direção geral
⦿ A total falta de gestão reflete a
impossibilidade de realizar o cuidado devido
à interdependência dos serviços -> gestão do
serviço em si e de suas interações com os
demais serviços
A Efetividade/Eficiência/Eficácia
de um Hospital só serão
alcançadas com o emprego de:
- tecnologia organizacional;
- recursos e instrumentos de uma
administração moderna, inovadora;
- com o emprego de instrumentos eficazes;
- e com profissionais preparados
Hospitais no Brasil
Hospitais
PúblicosFederal 77
1.971Estadual 467
Municipal 1.427
Hospitais
Privados
Sem fins
lucrativos 1.856 4.612
Lucrativos 2.756
Hospitais
Universitários
e de Ensino
167 167
TOTAL 6.750
Fonte: CNES – 04/2010
Hospitais disponibilizados
 ao SUS
Hospitais
Públicos
Federal 49
1.921Estadual 457
Municipal 1.415
Hospitais
Universitários
 e de Ensino
167 167
TOTAL 2.088
Hospitais
Privados
Sem fins
lucrativos 1.687 2.862
Lucrativos 1.175
TOTAL 4.950
Fonte: CNES – 04/2010
O QUE ERAM E O QUE SE TORNARAM OS
HOSPITAIS NOS ÚLTIMOS ANOS?
⦿ Breve histórico
› Origem: instituições asilares dos séculos XVII
e XVIII
› Surgimento: final do século XVIII
› Inicialmente, instituições de cunho
caritativo, e não curativo
› Objetivo principal: assistência aos pobres e
separação e exclusão dos indivíduos do
convívio social
› Até meados do século XVIII, Hospital e
Medicina permaneceram independentes
(consultas privadas)
⦿ “A formação de uma medicina
hospitalar deve-se, por um lado, à
disciplinarização do espaço hospitalar,
e, por outro, à transformação, nesta
época, do saber e da prática médicas.”
(Foucault)
⦿ Transferência da responsabilidade da
gestão hospitalar das mãos dos
religiosos para as dos médicos.
⦿ Os hospitais evoluíram desde pequenos
grupos estruturados informalmente até
as grandes e complexas organizações
dos dias atuais.
⦿ No início, as modificações observadas
buscavam apenas a gestão baseada
em critérios racionais para a
organização dos esforços humanos,
procurando atingir os objetivos
definidos.
⦿ Produção teórica: paradigma sistêmico
⦿ Hospital como subsistema dentro do sistema
social mais amplo
⦿ Imerso na lógica do mercado: adaptação
⦿ Muito mais que uma empresa que deve dar
respostas a um mercado, o hospital,
especialmente o da esfera pública, deve
trabalhar com princípios como os da
universalidade, equidade, integralidade e
qualidade da assistência para atendimento a
todos os cidadãos e não somente a clientes.
⦿ Nas sociedades modernas, os hospitais
estão incluídos no rol das instituições
fundamentais da comunidade, assim
como as escolas, as organizações políticas
e as instituições religiosas.
⦿ Sua importância pode ser percebida pelo
grau de relações que o hospital mantém
com os indivíduos em particular e com a
coletividade em geral, resultante do papel
essencial da instituição hospitalar em
momentos fundamentais da vida das
pessoas: nascimento, doença e morte.
⦿ Existe muita coisa além dos setores
encarregados do atendimento dos que
procuram o hospital, tais setores têm
aumentado numericamente e em
complexidade, particularmente por força
do espantoso desenvolvimento
tecnológico que o mundo moderno
presencia.
⦿ Esta evolução atingiu tanto o setor de
elementos diagnósticos e de recursos
terapêuticos como os setores de apoio
técnico e administrativo.
 Notícias de
⦿ Expansão de hospitais é tendência no
Brasil
⦿ Saúde é o pior setor do Brasil (IVH)
Alguns setores hospitalares
⦿ Além dos serviços/setores assistenciais,
existem os de apoio técnico e administrativo
Recursos Humanos
⦿ Administração de pessoal
› Dimensionamento do quadro
› Atividades burocráticas
⦿ Desenvolvimento e potencialização de
pessoal
› Capacitação de colaboradores
› Avaliação de desempenho
› Humanização
● Acolhimento
● Satisfação dos usuários
⦿ As pessoas constituem o principal ativo da
organização e a folha de pagamentos traduz
o maior percentual nas despesas totais
⦿ A Gestão de Pessoas depende de vários
aspectos, como:
› a cultura que existe em cada organização
› a estrutura organizacional adotada
› as características do contexto ambiental
› o negócio da organização
› a tecnologia utilizada
› os processos internos
Vídeo: Treinador
⦿ Na maioria das empresas, a ‘gestão de
pessoas’ é limitada aos aspectos legais da
relação governo X empresa X empregado
⦿ Contudo, os gestores devem estar sempre
atentos a alguns fatores que são diretamente
relacionados com esta área:
elevados índices de rotatividade, de
absenteísmo e de acidentes de trabalho
problemas com qualidade dos produtos
retrabalho
desperdício de materiais
baixos salários
condições de trabalho inadequadas
relações de trabalho insatisfatórias
⦿ De acordo com Chiavenato, cada gestor –
seja ele, um diretor, gerente, chefe ou
supervisor – desempenha as quatro funções
administrativas que constituem o processo
administrativo:
⦿ As organizações estão percebendo que
somente podem prosperar e manter sua
continuidade se forem capazes de otimizar o
retorno sobre os investimentos de todos os
stakeholders, principalmente o dos
colaboradores
⦿ A Gestão de Pessoas deve contribuir para a
eficácia organizacional através dos seguintes
meios:
› Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e
realizar sua missão
› Proporcionar competitividade à organização
› Proporcionar à organização empregados bem
treinados e bem motivados
› Aumentar a satisfação dos empregados no trabalho
› Desenvolver e manter qualidade de vida no
trabalho
› Administrar a mudança
› Manter políticas éticas e comportamento
socialmente responsável
⦿ Atenção social à saúde
› Clima Organizacional: indica os pontos
conflitantes, frutos das diferenças interpessoais
e intersetoriais, que devem ser trabalhados
› Pesquisa de clima
Faturamento
⦿ Contratualização: Programa de
Reestruturação e Contratualização dos
Hospitais Filantrópicos no SUS.
⦿ Gestor municipal do SUS e representante
legal do hospital, estabelecem metas
quantitativas e qualitativas que visem o
aprimoramento do processo de atenção à
saúde e de gestão hospitalar, formalizado
por meio de um contrato/convênio.
⦿ Este contrato/convênio é composto por
duas partes indissociáveis que será
acompanhado e avaliado pela Comissão
de Acompanhamento do Contrato:
› Contrato (propriamente dito), com vigência
de 60 meses;
› Plano Operativo Anual (POA), com vigência
de 12 meses.
⦿ Glosas.
Suprimentos/Compras
⦿ Padronização de materiais
⦿ Identificação do recurso a ser utilizado
⦿ Compras através de licitações (pregão)
⦿ Compras emergenciais – Fundação de
apoio
⦿ Logística (almoxarifado, farmácia
laboratório e demais setores)
Financeiro
⦿ Captação de recursos
› Orçamentação
› Convênios
› Programas
● Pro-Hosp
● Viva Vida
⦿ Contas a pagar
› Empenho de notas
Hotelaria
⦿ Recepção
⦿ Segurança
⦿ Lavanderia
⦿ Limpeza
› Normas específicas para o setor conforme
Manual da CCIH, baseado na legislação
› Deve seguir o Programa de Gerenciamento
de Resíduos
Comunicação
⦿ A comunicação está diretamente
relacionada com a qualidade
⦿ Para que o sistema de comunicação
funcione adequadamente, alguns itens
devem ser considerados:
› Busca de informações em fontes confiáveis
› Troca de informações com o ambiente
› Transformação das reclamações em
instrumentos na medição e melhora da
satisfação dos clientes internos e externos
COMUNICAÇÃO INTERNA
⦿ Instrumentos: quadros de aviso, site
institucional, e-mails
⦿ É fundamental que a comunicação
também seja utilizada para
potencializar a força humana
⦿ Amplia a visão do empregado, dando-
lhe um conhecimento sistêmico do
processo
⦿ Os colaboradores são os melhores
“porta-vozes” da instituição
⦿ Alguns pontos importantes:
› Qualidade e timing da comunicação
› Abertura da alta direção
› Proatividade para a busca de informações
› Autenticidade no relacionamento entre os
colaboradores
› Foco em aprendizagem
› Consideração das diferenças individuais
› Desenvolvimento de competências básicas
em comunicação
› Rapidez
› Adequação tecnológica
COMUNICAÇÃO EXTERNA
⦿ Deve-se selecionar canais eficientes de
comunicação. Existem dois tipos amplos:
› Impessoais: que conduzem mensagens sem
contato ou interação pessoal. Incluem a mídia
e eventos.
› Pessoais: envolve pessoas comunicando-se
diretamente entre si, seja por telefone, correio,
pessoalmente. Individualizam a apresentação
e o feedback.
⦿ Imagem institucional
⦿ Marketing
PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO
⦿ Excesso de informação
⦿ Falta de envolvimento e participação
das pessoas
⦿ Pouco trabalho emequipe
⦿ Dificuldade em adaptar a mensagem
aos diferentes perfis de ouvintes
⦿ Falhas na comunicação
⦿ Inconsistência das mensagens
O Marketing no setor saúde
Marketing é tão básico que não pode ser
considerado uma função isolada. É o negócio
inteiro, cujo resultado final depende do ponto
de vista do cliente.
Peter Drucker
⦿ Neste foco, o composto de marketing é uma
integração de 4 A’s: Análise, Adaptação,
Ativação e Avaliação
ANÁLISE
⦿ Identificar necessidades, como:
› Alteração do número de leitos
› Serviços
› Exames específicos
› Dimensionamento de pessoal e
necessidades conforme especialidade
⦿ Detectar o potencial mercado e a atuação
da concorrência
⦿ Levantar opinião dos potenciais usuários
sobre a qualidade dos seviços prestados
ADAPTAÇÃO
⦿ Adaptação às necessidades de
mercado, envolvendo:
› Layout
› Instalações
› Equipamentos
› Imagem e nome da instituição
› Preço
› Serviços e garantias aos pacientes
AVALIAÇÃO
⦿ Também conhecida como auditoria
⦿ Corresponde à avaliação dos
resultados alcançados em
conformidade com os recursos
alocados e com a legislação vigente
⦿ Trecho do texto:
Miopia em marketing no segmento
hospitalar do Brasil
⦿ “O míope tem uma visão curta, não
consegue enxergar à distância, foca no que
está perto. Perde assim a sua visão do todo .
Theodore Levitt, usou essa deficiência de
visão de forma analógica em seu clássico
artigo ‘Miopia em Marketing’ (1960).
⦿ Apesar de já ter sido escrito há mais de vinte e
cinco anos, continua aplicável atualmente.
Muitas empresas apresentam essa visão curta,
pois não conseguem definir adequadamente
suas possibilidades no mercado.
⦿ Ao longo dos últimos 20 anos, muitos hospitais
vêm padecendo dessa miopia. Concentrados
no cuidado com as doenças, esqueceram-se
das reais necessidades de seus clientes. Com
efeito, atualmente o seguimento está
passando por uma grande crise.
⦿ É verdade que alguns hospitais perceberam
esses fatores a tempo e hoje destacam-se dos
demais, já que conquistaram um nível de
eficiência empresarial e a manutenção de
um padrão de excelência comparáveis ao
que há de melhor no exterior. Porém,
constituem minoria nesse segmento.” Anselmo
Carrera Maia
● Vídeo: Time de basquete (branco)
Gestão da saúde pública
⦿ Os dados extraídos dos sistemas de
informação auxiliam na gestão da saúde
pública
⦿ Uma das características do SUS é a
descentralização da gestão (federal,
estadual e municipal)
⦿ Existem diversas Políticas Públicas que
também ajudam no direcionamento das
ações e programas (prioridades)
⦿ Os dados constituem um dos pontos
fundamentais para elaborar a
programação e controlar e avaliar a
assistência hospitalar e ambulatorial no país
⦿ Propicia ao gestor o conhecimento da
realidade da rede assistencial existente e
suas potencialidades, visando auxiliar no
planejamento em saúde, em todos
os níveis de governo, bem como dar maior
visibilidade ao controle social a ser
exercido pela população
CNES
(Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde)
“Site: cnes.datasus.gov.br”
⦿ O CNES visa disponibilizar informações das
atuais condições de infra-estrutura de
funcionamento dos Estabelecimentos de
Saúde em todas as esferas, ou seja,
Federal, Estadual e Municipal
⦿ O CNES é base para operacionalizar
os Sistemas de Informações em Saúde,
sendo estes imprescindíveis a um
gerenciamento eficaz e eficiente
CARTÃO NACIONAL DE SAÚDE
⦿ É um instrumento que possibilita a
vinculação dos procedimentos
executados no âmbito do SUS ao usuário,
ao profissional que os realizou e também à
unidade de saúde onde foram realizados
⦿ Para tanto, é necessária a construção de
cadastros de usuários, de profissionais de
saúde e de unidades de saúde. A partir
desses cadastros, os usuários do SUS e os
profissionais de saúde recebem um
número nacional de identificação
⦿ Além dos cadastros, o Cartão Nacional de
Saúde é constituído por :
› cartão do usuário: um cartão magnético,
que será lido pelos equipamentos terminais
desenvolvidos especificamente para o
projeto. Este cartão tem impresso o número
nacional de identificação do usuário
› cartão do profissional: também é um
cartão magnético e permitirá a
identificação dos profissionais de saúde
perante o sistema
› aplicativos desenvolvidos especificamente
para o sistema Cartão Nacional de Saúde
› uma infra-estrutura de informação e
telecomunicações
⦿ Dentre os objetivos do projeto, destacam-
se :
› construção de uma base de dados de
histórico clínico
› imediata identificação do usuário, com
agilização no atendimento
› ampliação e melhoria de acesso da
população a medicamentos
› possibilidade de revisão do processo de
compra de medicamentos
› integração de sistemas de informação
      
› acompanhamento dos fluxos assistenciais,
ou seja, acompanhamento do processo de
referência e contra-referência dos
pacientes
› revisão dos critérios de financiamento e
racionalização dos custos
› acompanhamento, controle, avaliação e
auditoria do sistema e serviços de saúde
› gestão e avaliação de recursos humanos
⦿ Com tudo isso, será possível conhecer
quem está sendo atendido, por quem,
aonde, como e com quais resultados
MINISTÉRIO DA SAÚDE – MS
⦿ Para o MS, todo incremento da efetividade
nos processos de gestão e assistência
hospitalar deve estar relacionado a um
serviço de atenção ao paciente com maior
qualidade e humanização.
› respeito e valorização ao paciente
› humanização do atendimento
› adoção de medidas que visem a atender às
crescentes exigências e necessidades da
população
⦿ O MS tem desenvolvido grandes esforços no
incremento da qualidade da gestão e da
assistência: política de incentivo ao
desenvolvimento da assitência hospitalar à
população
⦿ Realização de significativos investimentos no
reequipamento e reforma de inúmeros
hospitais em todo o País
⦿ Implementação de alguns programas:
› Centros Colaboradores para a Qualidade da
Gestão e Assistência Hospitalar
› Humanização da Assistência
› Modernização Gerencial dos Grandes
Estabelecimentos
› Acreditação Hospitalar
INTERVENÇÃO DO ESTADO NO SETOR SAÚDE
⦿ Objetivo: busca de melhores resultados para
a saúde da população e maior eficiência de
sua gestão.
⦿ Em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS):
conjunto de iniciativas por parte do MS que
visam aperfeiçoar o desempenho dos seus
serviços mediante o planejamento conjunto e
a realização de acordos que contemplam
metas e indicadores a serem alcançados pelo
grupo dos agentes públicos e privados que
integram esse sistema.
⦿ Todas as modalidades privadas e públicas de
prestação de serviços de saúde estão sendo
afetadas: regulação e financiamento.
⦿ É bem extenso o leque das intervenções de
Estado, que vai desde os programas
assistenciais mantidos por estabelecimentos
privados não lucrativos até às entidades
privadas que gerenciam planos e seguros de
saúde.
⦿ Variados são os agentes institucionais
envolvidos e as formas de participação do
Estado em relação a cada um deles.
⦿ Foco:
› Hospitais públicos ou filantrópicos com
maior resolutividade e capacidade
instalada que desempenhem as funções de
hospitais de referência, nos pólos
macrorregionais ou microrregionais,
atendendo à rede SUS.
⦿ Instrumentos:
› Financiamento adicional
› Contratação de metas
› Plano de trabalho – investimentos na média
e alta complexidade
› Curso de gestão hospitalar
Gestão participativa
⦿ Diretrizes:
› Construção de um pacto entre gestores e
Conselhos de Saúde nas esferas municipal,
estadual e nacional voltado ao
desenvolvimento de ações para apoio e
fortalecimento do controle social, garantindo a
estrutura física adequada e os recursos
necessários para o funcionamento dos
conselhos
› Desenvolvimento de mecanismos de difusão
de informações a partir de amplo trabalho de
comunicação social com os diferentes meios
existentes, visando informar a população sobre
os Conselhos de Saúde, seu papel, sua
composição, suas bases de representação e
sua importância decisiva para a legitimação
das políticas de saúde e do SUS
› Criação de Legislaçãoem Defesa do Cidadão
Usuário do SUS a partir do desenvolvimento de
amplo processo de discussão com a sociedade
e com o Poder Legislativo
› Desenvolvimento de um processo de
monitoramento do controle social no país,
incluindo a realização de estudos e
levantamentos que permitam conhecer as
condições da ação do controle social da
saúde no Brasil e a criação de uma rede
articulada de conselhos
› Adoção e implementação de uma política de
informação e comunicação entre os Conselhos
de Saúde articulada ao âmbito local, regional
e nacional, ampliando o diálogo destes com o
governo, favorecendo a qualificação da
participação popular nos processos de
formulação e definição de políticas e
programas de saúde
› Definição e implementação de uma política
nacional de Ouvidoria do SUS, de forma a
organizar e apoiar as estruturas de escuta ao
cidadão usuário do SUS nas três esferas de
governo. Esta política deve ampliar os canais
de relação e participação de escuta ao
cidadão, modificar o caráter, a eficiência e o
funcionamento das ouvidorias que, além de
estarem voltadas para a resolução pronta dos
problemas denunciados, sejam também
geradoras de informações para apoio e
qualificação da gestão em saúde
A economia da saúde
como instrumento de
gestão hospitalar
Tendências dos serviços de
saúde no mundo e no Brasil
⦿ Maior uso do sistema saúde
› Transição demográfica
› Transição epidemiológica (velhas e novas
doenças)
› Educação da população (mais informação
e mais comunicação)
› Novas tecnologias (novos conhecimentos)
⦿ Aumento das expectativas dos usuários
⦿ Incapacidade da riqueza crescer na
mesma proporção que as necessidades e
o querer
Economia da Saúde (ES):
 um modo de pensar
⦿ ES é o estudo de como indivíduos e
sociedades exercem a opção de
escolha na alocação dos escassos
recursos destinados à área da saúde
(eficência) entre as alternativas que
competem pelo seu uso, e como estes
escassos recursos são distribuídos
(equidade) entre os membros da
sociedade
A tentação é misturar as coisas e não
chegar a lugar algum
CUIDADO!
Políticos / Legisladores / Tomadores de Decisões
precisam definir claramente “políticas” e prioridades
Gestores precisam mais do “modo de pensar” e
meios para agir
Acadêmicos e pesquisadores precisam criticar
evidências disponíveis e gerar novas evidências /
avançar métodos
“Dilema inercial” e
a busca da perfeição
⦿ Com o que já sabemos sobre a
distribuição de nossas doenças
(epidemiologia) e o conhecimento
acumulado disponível (evidências),
seria perfeitamente possível propiciar
um sistema de saúde muito melhor!
⦿ Decisões responsáveis, orientadas e
justificadas
Gestão em saúde:
Necessidades e
preferências
Assistência
à
saúde
baseada em
evidências
 Economia
da
Saúde
Administraçã
o
de
serviços
⦿ Diferentes participantes: no mínimo,
alinhados
› Médicos
› Políticos
› Mídia
› Hospitais
› Paciente
› Fornecedores
› Gestores
› Reguladores
Gestor do sistema de saúde
⦿ Reconhecer que o sistema de saúde é
muito complexo
⦿ Capacidade de administrar interesses
dos diferentes participantes (vários)
⦿ Alinhar incentivos dos diferentes
participantes
⦿ Conhecer um pouco dos 3 mundos
(Assistência à saúde, Administração de
serviços, Economia da Saúde)
Desafio para o gestor do
sistema saúde
⦿ Com o regulamento definido para os
médio e longo prazos e com os
objetivos e compromissos claros (onde
chegar e com que recursos)
⦿ O que se espera: Tomadas de decisão
responsáveis e justificadas
(Vídeo: gênios)
Muito obrigada!

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