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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO DE PSICOLOGIA
Alice Dorzee Dos Santos
Carlos Danilo Anjos Reis
Maria Creusa Santos Do Nascimento Santos
PROBLEMAS PSICOLÓGICOS NAS PERIFERIAS 
(Adolescentes de baixa renda)
Salvador/Bahia
2021
Alice Dorzee Dos Santos
Carlos Danilo Anjos Reis
Maria Creusa Santos Do Nascimento Santos
PROBLEMAS PSICOLÓGICOS NAS PERIFERIAS 
(Adolescentes de baixa renda)
Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Psicologia da Faculdade Maurício de Nassau, como requisito parcial para conclusão da disciplina Métodos e Técnicas da Pesquisa Psicológica.
Orientadora: Professora Dra. Carla Silva Soares.
Salvador/Bahia
2021
SUMÀRIO
	1 INTRODUÇÃO..................................................................................................
	3
	2 JUSTIFICATIVA................................................................................................
	6
	3 PROBLEMA....................................................................................................
	7
	4 OBJETIVOS....................................................................................................
	7
	5 REVISÃO DA LITERATURA............................................................................
	7
	6 MÉTODO..........................................................................................................10
	
	2.1 Delineamento...............................................................................................10
	
	2.2 Participantes...............................................................................................10
	
	2.3 Procedimentos de coleta de dados..........................................................10
	
	2.4 Instrumentos................................................................................................10
	
	2.5 Procedimentos de análise de dados..........................................................10
	
	2.6 Considerações Éticas.................................................................................10
	
	7 CRONOGRAMA ...........................................................................................11
	
	REFERÊNCIAS...................................................................................................11
	
	APÊNDICE A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO....
	
· 1 INTRODUÇÃO
A pesquisa mostrará o estigma enfrentado nas periferias diante a desigualdade social vivenciada e sua saúde mental, relatando o que faz aumentar as causas da depressão, ansiedade e entre outros problemas, diante as situações vivenciadas por elas, procurando também uma forma de agregar o acesso dos tratamentos psicológicos com mais facilidade de direcionamento a esse grupo de classe social e também demonstrando os obstáculos sociais e psicológicos passados diante tamanha desigualdade e falta de estruturação no país. 
 
 Existem poucos estudos nacionais relacionados à depressão e classe social. A depressão afeta 11,5 milhões de brasileiros (ou quase 6% da população), segundo dados de 2015 da Organização Mundial da Saúde (OMS). 
 
 Dunningham (1988), ao analisar a relação entre classes sociais e transtornos mentais, em Salvador (BA), numa perspectiva epidemiológica, sinaliza que há relação mais estreita entre transtornos mentais com estilos de vida, consequentemente com estratos sociais, do que com classes sociais. (Scielo.com.br–saúde mental e classe social CAPS um serviço de classe e interclasse)
De uns tempos para cá, a população passou a perceber melhor os problemas como depressão e a ansiedade e tratá-los como transtornos psiquiátricos que precisam ser averiguados, pois tinham relação ao seu dia a dia e se associava mais ainda de acordo com sua situação financeira. De acordo com pesquisas cientificas, observa-se que brasileiros pobres são mais vulneráveis à depressão, demência e a outros transtornos neuropsiquiátricos, é o que revela artigos da uma série especial produzida pela revista médica inglesa The Lancet sobre a saúde no Brasil, (The Lancet | British medical jornal), pois quem vive nessas situações costumam não ter tempo para si ou para seus amigos e entes queridos, raramente possui uma forma de lazer, passam metade do tempo trabalhando ou em busca de uma forma de melhora para a atual situação, assim causando a exaustão física e psicológica. 
 
 A desigualdade social é um dos problemas que permeia, quase inteiramente e de forma muito parecida, à maioria das sociedades ao redor do mundo. Com a vinda da pandemia, aumentou o desemprego e assim piorando a renda de muitos. O sentimento de insuficiência e insignificância é o que mais atordoa essas pessoas, pois com todo crescimento econômico e o monopólio, observamos como um reflexo dessa circunstância gera a exclusão social que aumenta a cada dia, chegando a ser quase um caso irreversível.
 
As políticas públicas constituem a forma como o Estado intervém em questões sociais, a partir das desigualdades produzidas pelas contradições existentes no modo de produção capitalista. No Brasil, tais intervenções, principalmente no campo social e da saúde, têm sido cada vez mais pautadas pelo conceito de território cunhado pela Geografia Crítica, a partir da concepção materialista histórica. Essa vertente da Geografia traz para o centro das discussões do conceito de território e espaço questões como a pobreza, a miséria, o desemprego e as desigualdades sociais (Costa & Rocha, 2010).
Atender necessidades, acudir direitos sociais, proteger a sociedade contra os riscos incapacitantes ao trabalho, preservar a vida humana, proteger o ecossistema, realizar o desenvolvimento humano etc., são todos princípios de uma economia em favor da vida, que, contudo, são externos à ética utilitária da economia de mercado. Haverá certamente campo de interseção entre a ética utilitária e a ética protetora da vida em sociedade, como de resto nos revelam a história do capitalismo e a emergência da democracia de massas em determinadas experiências nacionais do Ocidente. (Scielo.com.br- desigualdades sociais face ao desenvolvimento cientifico e tecnologia :antinomia ou problema histórico?)
Outros fatores que afetam a ansiedade nos jovens, é a sensação de incapacidade, o medo constante do futuro, também a falta de oportunidade e comparação com alguém que obteve sucesso na vida logo cedo, esse fator é o que aumenta mais o sentimento de medo, pois a maioria tem medo de não ser alguém na vida e essa incerteza os deixam inquietos. A pressão social tem forte correlação com os sentimentos de insuficiência, fracasso e imperfeição, afinal todos almejam o sucesso, riqueza, fama, beleza, o que acaba parecendo ser um ou um fator para felicidade. 
Além dos problemas financeiros enfrentados pelos jovens, a alta exposição a violência também pode causar transtornos mentais nos adolescentes que vivem no meio de constantes confrontos, tráfico de drogas e forte repressão policial, vivenciando o medo constante de estar no meio disso tudo. A periferia está exposta a uma vulnerabilidade social, quem é da periferia encontra dificuldade até para arranjar um trabalho formal, muitas das vezes não são contratados por conta do bairro, pois relacionam o indivíduo ao alto índice de criminalidade na região aonde vive e quando os contratam, o contratante as vezes mantém proveito da atual situação de precisão do empregado, colocando horários de trabalho altos e de baixa remuneração.
Na dimensão psicossocial, o adolescente se depara com situações diferentes, relacionadas à formação da identidade, por exemplo (Papalia, Olds, & Feldman, 2010). No início da adolescência, variações de humor são comuns, mas tendem a estabilizar. Durante este processo de busca pela identidade, tornam-se frequentes os conflitos e desentendimentos familiares, podendo ser um momento de bastante dificuldade para o adolescente (Resende, Santos, Santos, & Ferrão, 2013; Rozemberg, Avanci, Schenker, & Pires, 2014).
Em referência à adolescência, Aragão,Coutinho, Araújo e Castanha (2009) explicam que este período pode ser identificado como turbulento, uma vez que o jovem atravessa uma série de mudanças físicas e sociais que repercutem também no âmbito psicoafetivo. Por isso, os profissionais da saúde mental devem avaliar a presença de sintomas psicopatológicos e aspectos comórbidos, para intervir com adolescentes de forma efetiva (Thapar et al., 2012). 
A instabilidade emocional, característica da adolescência, também pode manifestar-se em outras etapas do desenvolvimento humano que demandam o enfrentamento de eventos estressores. No entanto, apesar de existir um momento de crise normal e esperada, encarar o comportamento adolescente como instável e exagerado pode ser inconveniente, dificultando o possível diagnóstico e tratamento de transtornos mentais (Oliveira-Monteiro et al., 2012). (pepsic.bvsalud.org/ sintomas depressivos e de ansiedade em jovens do ensino médio.)
 
O fato dos adolescentes se sentirem na obrigação de conquistar tudo logo cedo gera a pressão psicológica de ser “alguém” na vida e logo sair da atual situação financeira, muitos almejam passar em uma faculdade pública ou em um concurso público. A falta de dinheiro também afeta muito os jovens da periferia, pois ninguém gosta de ver seus familiares ou amigos passando necessidade e não poder ajudar. Isso causa uma pressão gigantesca na cabeça dos jovens, causando ansiedade, ataques de pânico e até depressão. Para Sartre um filósofo, escritor e crítico francês, conhecido como representante do existencialismo, o homem, ao se deparar com liberdade, fica angustiado, pois cabe a ele decidir suas escolhas através das possibilidades de ser no mundo. 
 
Diante esse relato percebemos a presença da baixa autoestima que é algo que também afeta a maioria dos jovens, pois a maioria quer conquistar tudo logo cedo e sair o mais rápido possível da situação que vivência, ainda mais com a falta de oportunidade e a constante cobrança dentro de casa vinda dos pais e familiares.
 
· 2 JUSTIFICATIVA
 Justificamos que esse projeto tem como objetivo deste artigo discutir a problemática da depressão na adolescência realizar novas buscas e pesquisas, estabelecendo à importância ou à significância do estudo de acordo com a atual situação que vivenciamos em nosso país diante a pandemia, com o aumento da pobreza, e de relatos de aumentos de problemas psicológicos durante a quarentena como ansiedade e depressão e também o atual aumento da pobreza, fome e desistência estudantil, procurando saber os possíveis impactos que isso causa diante quem vivência desta situação. Relevando esse projeto também pela falta de pesquisas recentes diante o tema, Demonstrando também a importância de um apoio psicológico para o enfrentamento de seus devidos problemas no dia a dia, direcionando o público a procura de tratamentos.
· 3 PROBLEMA
Quais são os maiores problema que afeta psicologicamente os jovens de baixa renda na sociedade ?
· 4 OBJETIVOS
Relacionar os problemas que afetam os jovens pobres e a causa do aumento na procura por atendimento psicológico nas periferias durante a pandemia e também, demonstrar a falta de estudos e dados recentes relacionados ao tema abordado, justamente com o aumento da pobreza e problemas psicológicos direcionado ao público abordado na pesquisa.
· 5 REVISÃO DA LITERATURA
 Alguns fatores e pesquisas indicam os problemas psicológicos enfrentados por jovens de baixa renda, também está relacionado ao sistema de saúde, há indicativos de que negros tenham acesso mais restrito a tratamentos médicos e a planos de saúde privados, o que força a maioria a recorrer ao sistema público.
A psiquiatra Laura Helena Andrade, coordenadora do Núcleo de Epidemiologia Psiquiátrica, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, foi uma das responsáveis pela São Paulo Megacity Mental Health Survey, uma ampla pesquisa sobre saúde mental realizada na Grande São Paulo e divulgada em 2012.
Andrade explica que uma pesquisa dessas (realizada entre 2005 e 2007), com mais de 5 mil entrevistados em sessões ao vivo, com até quatro horas de entrevista, é complexa e leva muito tempo para ser realizada, tabulada e ter seus resultados divulgados. Esse seria um dos motivos da falta de dados mais recentes sobre o tema.
Andrade vê com ressalvas as conclusões da pesquisa do Ibope de que a pobreza seria determinante para uma maior tendência à depressão e aponta que casos de transtornos mentais são encontrados em todas as classes sociais.
Mesmo assim, dados levantados pela São Paulo Megacity apontaram alguns efeitos da pobreza na saúde mental do paulistano, como uma maior incidência de transtornos de ansiedade em pessoas com baixa escolaridade e de transtornos psiquiátricos relacionados ao abuso de drogas (incluindo álcool) em pessoas que moram em vizinhanças com maior nível de privação social. (Da Agência Enóis para a BBC News Brasil)
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada em 2015 e abrangendo os setores público e privados, 74,8% dos brancos tinham consultado um médico nos últimos 12 meses, contra 69,5% dos pretos e 67,8% dos pardos. Só 21,6% dos pretos e 18,7% dos pardos tinham plano de saúde, contra 37,9% dos brancos. Resta à imensa maioria o atendimento gratuito do SUS. 
Segundo Ribeiro, Nascimento e Coutinho (2010), todos os indivíduos são suscetíveis de experimentar emoções desagradáveis e momentos de inquietações, favorecendo a presença de flutuações do humor e mudanças expressivas de conduta. Alguns podem desenvolver quadros depressivos transitórios, com sentimentos de descontentamento, solidão, incompreensão e atitudes de rebeldia. Assim, a adolescência é um período vulnerável à instalação de sintomas depressivos e de ansiedade, por ser uma fase de reorganização emocional (Garber, & Weersing, 2010; Davim et al., 2012; Thapar et al., 2012). (pepsic.bvsalud.org/ sintomas depressivos e de ansiedade em jovens do ensino médio.)
 Alguns outros fatores também afetam muito como a falta de diálogo entre os jovens e familiares, que muitas vezes não percebem uma mudança no
comportamento, até mesmo pelo pouco tempo em casa, em busca de dar a condição de vida necessária para o filho, e acabam se afastando e olhando de fora como se fosse apenas " drama ", levando o jovem a se abster de procurar ajuda ou ter insegurança de pedir qualquer tipo de apoio emocional, piorando os casos de depressão e solidão, as vezes levando alguns jovens com depressão a abrir espaço para dependência química, pois muitos recorrem ao álcool, drogas ilícitas e etc. como forma de fuga dos seus problemas emocionais, financeiros, familiares e etc. uma forma de se afastar um pouco de sua realidade atual. 
Os custos dos transtornos depressivos advêm de sua alta prevalência, excesso de mortalidade, perda de produtividade, a que se somam as externalidades provocadas em vários setores da sociedade. Os benefícios do tratamento traduzem-se na melhora do estado clínico e da funcionalidade do indivíduo, em sua qualidade de vida e produtividade no trabalho, e na diminuição das externalidades. O tratamento dos transtornos mentais beneficia terceiros: por exemplo, a assistência à saúde mental de uma mãe com depressão puerperal impacta positivamente o desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo da criança. Embora não exista uma cura definitiva para os transtornos mentais, o tratamento das depressões é eficaz, de baixo custo e custo-efetivo. (scielo.iec.gov.br/ Por que o Brasil deveria priorizar o tratamento da depressão na alocação dos recursos da Saúde?)
Relacionamos também situações em que a grande maioria dos jovens de periferia que engravidam cedo são de baixa renda e com escolaridade incompleta ou irregular. Muitos desses casos são vistos em lares em que não há uma conversação ou um ambiente seguro que possam adentrar no assunto de forma simples e confortável. Os jovens evitam ter diálogos sobre relações sexuais ou afetivas com os pais, responsáveis ou até mesmo, profissionais. Isso acaba gerando umafalsa sensação de busca por compensação ou necessidade de agir, buscando uma idealização de postura social ou até mesmo para sentir-se maduro e/ou responsável. 
A gravidez antecipada surge a partir desse histórico, onde na tentativa de realização, o jovem acabe movendo-se de forma não segura, correndo o risco de engravidar ou até mesmo, contrair doenças sexualmente transmissíveis. 
sugere-se que a gravidez durante a adolescência tende a emergir em contextos marcados pela vulnerabilidade social e a falta de oportunidades (Aquino et al., 2003; Duncan, 2007). Nesse sentido, recorreu-se ao conceito formulado por Daly e Wilson (2005) de "descontos no futuro" (devaluing future) como uma possível explicação para o aparecimento da gravidez adolescente. Na pesquisa feita, sugere que a gravidez na adolescência se associa a utilização da pílula, a falta de acompanhamento familiar ou profissional, e várias variáveis que deixam o adolescente vulnerável. A idade da primeira relação sexual é outro fator associado à gravidez na adolescência. Verifica-se que, de forma geral, as adolescentes que engravidam são aquelas que iniciaram mais cedo a sua vida sexual (Aquino et al., 2003; Ministério da Saúde, 2006). Contudo, estes achados podem ser discutíveis. No Brasil, a pesquisa realizada por Dias e Aquino (2006) em três cidades brasileiras (Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre) revelou que Porto Alegre é a cidade em que mais cedo se inicia a vida sexual. No entanto, é também, a cidade em que ocorrem menos gravidezes, em oposição a Salvador, onde as adolescentes iniciam a vida sexual mais tarde, mas apresentam uma maior ocorrência de gravidezes. Esses dados revelariam que a idade de iniciação sexual não seria, necessariamente, um indicador de risco para a ocorrência de gravidez (Scaramella et al., 1998). Alguns estudos indicam que a idade da iniciação sexual se associa a outras características psicossociais, como: qualidade das relações sociais (Belsky, Steinberg, & Draper, 1991; Simpson & Belsky, 2008), ambições acadêmicas (Meade et al., 2008; Moore & Brooks-Gunn, 2002) e presença de indicadores de risco, como comportamentos sexuais desprotegidos, consumo de cigarro, álcool e outras drogas (Boyce, Gallupe, & Fergus, 2008; Imamura et al., 2007).
 Partindo para a questão psicossocial, é notório o desgaste emocional e psicológico entre os pais jovens. Alguns deles sendo abandonados por seus pais, se vendo sozinhos pelo mundo e tentando cuidar e educar uma criança sem ao menos ter uma base para que possam se autoanalisar. Ao invés de sentirem-se realizados, sentem-se incapazes e insuficientes. 
 As jovens mães passam a adentrar na depressão pós-parto em alguns casos, por estarem e/ou sentir isolamento familiar e social, alguns casos também são possíveis acrescentar o abandono paterno da criança que está sendo gerada
· 6 METODO
O artigo é uma pesquisa explicativa, para elaborar a análise sobre o direito da saúde mental para todos, incluindo adolescentes de baixa renda e será realizada uma pesquisa bibliográfica acerca do tema, com pesquisas virtuais entre o público alvo da pesquisa.
6.1 Delineamento
Trata – se de um estudo de caso aonde avaliaremos os aumentos de transtornos psicológicos entre os adolescentes e suas causas. 
6.2 Participantes
O público alvo dessa pesquisa serão adolescentes de baixa renda que moram nas periferias da cidade de Salvador, com idade entre 15 à 18 anos.
6.3 Procedimentos de coleta de dados
Será feito uma Entrevista semiestruturada de forma informal, para que os adolescentes não se sintam acuados, mas registrando todos os principais tópicos que desejamos abordar. Chegaremos aos mesmos através de mídias digitais.
Em casos de adolescentes com idade inferior à 18 anos, haverá uma conversação entre os responsáveis dos mesmos para que aja autorização por escrito e aceitação do jovem sabendo desta informação. Serão entrevistados 10 jovens.
Não há critérios de exclusão, todos os jovens entre essas idades encontram-se adequados à participar caso seja sua vontade. 
6.4 Instrumentos
Como foi dito anteriormente, é uma pesquisa de campo, com base semiestruturada informalmente, tendo o objetivo de manter os entrevistados confortáveis e que se sintam seguros, mantendo o registro de todos os assuntos que pretendemos tratar.
Será feito perguntas como, por exemplo, “O que você sente ao se deparar com este cenário que está inserido?” , “Qual o seu maior sonho hoje?”, “quando você passou a enxergar essa nova realidade que te trás esses sentimentos de ansiedade?”. 
6.5 Procedimentos de análise de dados
Utilizando uma análise de dados descritivas
A análise descritiva tem como foco resumir e explorar o comportamento de dados. Pode ser feita por meio de tabelas ou gráfico. 
As pesquisas incluem a coleta de uma grande quantia de dados que são responsáveis por descrever e interpretar fenômenos sem que haja interferência nas variáveis que já existem. Nesse método, é feito perguntas, após há a análise e descrição das respostas. 
6.6 Considerações Éticas
Este projeto foi subjugado ao sistema CEP/CONEP pela Plataforma Brasil, seguindo as diretrizes e normas das Resoluções n.º 466/12 e 510/16 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Os direitos dos participantes de pesquisa descritos no TCLE, é sigiloso e anônimo, contendo o consentimento, sem nenhum ônus para si ou para terceiros, sem faltar com a análise ética do TCLE, cujo a coleta de dados só venha ser iniciada quando houver aprovação. Mantendo informações sobre beneficências das informações com bases científicas, sem conter riscos e tendo o apoio necessário aos envolvidos da pesquisa.
· 7 CRONOGRAMA
	
	Contato com a instituição
	Recrutamento de participantes
	Realização das entrevistas
	Análise e discussão dos dados
	Finalização do artigo
	Inserir mês estimado de início da coleta
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· 8 REFERENCIAS
- ROSA, Karina Rodrigues Matavelli; SILVA, Carlos Roberto de Castro e. Afetividade e a politização da dor em territórios de vulnerabilidade social: micropolítica e a produção do cuidado. Pesqui. prát. psicossociais, São João del-Rei ,  v. 15, n. 1, p. 1-14, mar.  2020 .   
Link: HYPERLINK ":%20http:/pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000100004&lng=pt&nrm=iso%3e."http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext HYPERLINK ":%20http:/pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000100004&lng=pt&nrm=iso%3e."& HYPERLINK ":%20http:/pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000100004&lng=pt&nrm=iso%3e."pid=S1809-89082020000100004 HYPERLINK ":%20http:/pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000100004&lng=pt&nrm=iso%3e."& HYPERLINK ":%20http:/pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000100004&lng=pt&nrm=iso%3e."lng=pt HYPERLINK ":%20http:/pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000100004&lng=pt&nrm=iso%3e."& HYPERLINK ":%20http:/pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000100004&lng=pt&nrm=iso%3e."nrm=iso HYPERLINK ":%20http:/pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000100004&lng=pt&nrm=iso%3e."> HYPERLINK ":%20http:/pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000100004&lng=pt&nrm=iso%3e.". 
- Sawaia, B. B. (2003). O sentido ético-político da saúde na era do triunfo da tecnobiologia e do relativismo. Parte II - Cultura e Subjetividade: os sentidos da saúde. In P. Goldenberg, R. M. G. Marsiglia & M. H. A. Gomes. O clássico e o novo: tendências, objetos e abordagens em Ciências Sociais e Saúde(pp. 83-94). Rio de Janeiro: Editora Fiocruz. 
Link:https://www.scielo.br/j/psoc/a/SNXmnP85p4XsKmsrWgbgtpr/?lang=pt HYPERLINK "https://www.scielo.br/j/psoc/a/SNXmnP85p4XsKmsrWgbgtpr/?lang=pt&format=pdf"& HYPERLINK "https://www.scielo.br/j/psoc/a/SNXmnP85p4XsKmsrWgbgtpr/?lang=pt&format=pdf"format=pdf
- Sawaia, B. B. (2009). Psicologia e desigualdade social: uma reflexão sobre liberdade e transformação social. Psicologia & Sociedade, 21(3), 364-372.
Link: http://www.scielo.br/pdf/psoc/v21n3/a10v21n3.pdf.
- Guilherme Costa Delgado (2017) desigualdades sociais face ao desenvolvimento cientifico e tecnologia :antinomia ou problema histórico? 
Link: https://www.scielo.br/j/csc/a/znbbksFzL4hNJwXsGZm574t/?lang=pt
ROSA, Karina Rodrigues Matavelli; SILVA, Carlos Roberto de Castro e. Afetividade e a politização da dor em territórios de vulnerabilidade social: micropolítica e a produção do cuidado. Pesqui. prát. psicossociais, São João del-Rei, v. 15, n. 1, p. 1-14, mar.  2020 . 
 Link: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext HYPERLINK "http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000100004&lng=pt&nrm=iso"& HYPERLINK "http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000100004&lng=pt&nrm=iso"pid=S1809-89082020000100004 HYPERLINK "http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000100004&lng=pt&nrm=iso"& HYPERLINK "http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000100004&lng=pt&nrm=iso"lng=pt HYPERLINK "http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000100004&lng=pt&nrm=iso"& HYPERLINK "http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000100004&lng=pt&nrm=iso"nrm=iso
- GROLLI, Verônica; WAGNER, Marcia Fortes; DALBOSCO, Simone Nenê Portela. Sintomas Depressivos e de Ansiedade em Adolescentes do Ensino Médio. Rev. Psicol. IMED,  Passo Fundo ,  v. 9, n. 1, p. 87-103, jun.  2017.   
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